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Tratamento intralesional de malformações linfáticas com ênfase na escleroterapia com picibanil (OK-432): revisão sistemática / Intralesional treatment of lymphatic malformations with emphasis on Picibanil (OK-432) sclerotherapy: a systematic review
Patatas, Olívia Helena Gomes; Goldenberg, Dov; Gemperli, Rolf.
Affiliation
  • Patatas, Olívia Helena Gomes; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo, SP. BR
  • Goldenberg, Dov; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo, SP. BR
  • Gemperli, Rolf; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo, SP. BR
Rev. bras. cir. plást ; 31(3): 405-416, 2016. tab
Article in En, Pt | LILACS | ID: biblio-2313
Responsible library: BR32.1
Localization: BR32.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

Conduziu-se revisão sistemática retrospectiva da literatura incluindo estudos relatando o uso de picibanil para tratar malformações linfáticas (ML).

MÉTODOS:

A pesquisa foi realizada com estudos publicados no PubMed de janeiro de 1990 a 14 de abril de 2013. Na estratégia de busca, usou-se os descritores "OK-432" ou "Picibanil" e "lymphatic malformation". Os seguintes elementos foram comparados aos de outras modalidades relatadas e, então, compilados mecanismo de ação, indicações, contraindicações, eficácia, administração, efeitos colaterais, complicações, vantagens e desvantagens.

RESULTADOS:

Foram encontrados 44 estudos, 27 dos quais atenderam aos critérios de inclusão. O picibanil é uma preparação liofilizada de uma cepa de baixa virulência de Streptococcus pyogenes inativada pela penicilina G. Seu mecanismo de ação ainda não definido claramente, mas especula-se que provoque uma resposta inflamatória controlada com adesão das paredes dos cistos. O picibanil é indicado quase que unanimemente para o tratamento da ML macrocística, cuja resposta é mais efetiva do que em lesões microcísticas ou mistas. Em geral, o picibanil é administrado por meio de punção com visualização direta ou guiada por ultrassonografia, com o paciente sob anestesia geral. A preparação comumente utilizada consiste em 0,1 mg de picibanil em 10 ml de soro fisiológico. Os efeitos colaterais são, em geral, leves; sendo dor, inchaço e febre os mais frequentemente relatados.

CONCLUSÃO:

Os estudos apresentam pouca evidência científica. A revisão sistemática identificou que o picibanil é útil no tratamento da ML de qualquer tipo, mas tem resultados melhores em lesões macrocísticas. A eficácia foi comparável à de outras terapias. Não foi apresentada nenhuma contraindicação específica. Embora o mecanismo de ação ainda não tenha sido determinado, o picibanil trata-se de opção de tratamento.
ABSTRACT

INTRODUCTION:

We performed a retrospective systematic review of studies reporting the use of Picibanil for treatment of lymphatic malformations (LMs).

METHODS:

We searched the PubMed database for available studies, including those published between January 1990 and April 14, 2013. The search strategy involved the use of the keywords "OK-432" or "Picibanil" and "lymphatic malformation." Information was compiled regarding the reported mechanism of action, indications, contraindications, efficacy, administration, side effects, complications, and advantages and disadvantages compared to those of other modalities.

RESULTS:

Forty-four studies were found, of which 27 fulfilled the inclusion criteria. Picibanil is a lyophilized preparation of a low-virulence strain of Streptococcus pyogenes inactivated with penicillin G. Its mechanism of action is unclear, but it has been speculated that it causes a controlled inflammatory response with adhesion of cyst walls. Picibanil is almost unanimously indicated for the treatment of macrocystic LMs, which show a greater effectiveness response compared to that shown by microcystic or mixed LMs. Picibanil is usually administered by puncturing, either with direct visualization or guided by ultrasound, with the patient under general anesthesia. The most widely used preparation comprises 0.1 mg of Picibanil in 10 mL of saline. Side effects are mostly mild, with pain, swelling, and fever being the most frequently reported.

CONCLUSION:

The studies had low scientific evidence. A systematic review found that Picibanil is useful against any LM, with better results in macrocystic lesions. Efficacy was comparable to that of other therapies. No specific contraindication was presented. Although the mechanism of action has not been established, the inclusion of Picibanil as a treatment option is warranted.
Subject(s)
Key words

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Picibanil / Streptococcus pyogenes / Therapeutics / Sclerotherapy / Efficacy / Treatment Outcome / Infusions, Intralesional / Lymphatic Abnormalities / Systematic Review / Lymphoid Tissue Type of study: Prognostic_studies / Systematic_reviews Limits: Humans Language: En / Pt Journal: Rev. bras. cir. plást Journal subject: CIRURGIA GERAL Year: 2016 Type: Article

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Picibanil / Streptococcus pyogenes / Therapeutics / Sclerotherapy / Efficacy / Treatment Outcome / Infusions, Intralesional / Lymphatic Abnormalities / Systematic Review / Lymphoid Tissue Type of study: Prognostic_studies / Systematic_reviews Limits: Humans Language: En / Pt Journal: Rev. bras. cir. plást Journal subject: CIRURGIA GERAL Year: 2016 Type: Article