Psicofarmacologia de antidepressivos / Psychopharmacology of antidepressants
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.)
; Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.);21(supl.1): SI24-SI40, maio 1999. tab
Article
in Pt
| LILACS
| ID: lil-253679
Responsible library:
BR396.3
RESUMO
O advento de medicamentos antidepressivos tornou a depressão um problema médico, passível de tratamento. Nas últimas cinco décadas, a psicofarmacologia da depressão evoluiu muito e rapidamente. Os primeiros antidepressivos - os antidepressivos tricíclicos (ADTs) e os inibidores da monaminooxidase (IMAOs) - foram descobertos através da observação clínica. Os ADTs apresentavam boa eficácia devido à sua ação, aumentando a disponibilidade de norepinefrina e serotonina. Seu uso foi limitado em função do bloqueio de receptores de histamina, colinérgicos e alfa-adrenérgicos que acarretavam efeitos colaterais levando à baixa tolerabilidade e risco de toxicidade. Da mesma forma, o uso dos IMAOs ficava comprometido em função do risco da interação com tiramina e o risco de crises hipertensivas potencialmente fatais. A nova geração de antidepressivos é constituída por medicamentos que agem em um único neurotransmissor (como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina ou de noradrenalina), ou em múltiplos neurotransmissores/receptores, como venlafaxina, bupropion, trazodona, nefazodona e mirtazapina, sem ter como alvo outros sítios receptores cerebrais não relacionados com a depressão (tais como histamina e acetilcolina). Este artigo revisa a farmacologia dos antidepressivos, particularmente quanto ao mecanismo de ação, farmacocinética, efeitos colaterais e interações farmacológicas
Full text:
1
Index:
LILACS
Main subject:
Psychopharmacology
/
Pharmacokinetics
/
Drug Interactions
/
Antidepressive Agents
Language:
Pt
Journal:
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.)
Journal subject:
PSIQUIATRIA
Year:
1999
Type:
Article