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Hipertrofia ventricular esquerda do atleta: resposta adaptativa fisiológica do coração / Left ventricular hypertrophy of athletes: adaptative physiologic response of the heart
Ghorayeb, Nabil; Batlouni, Michel; Pinto, Ibraim M. F; Dioguardi, Giuseppe S.
  • Ghorayeb, Nabil; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Batlouni, Michel; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Pinto, Ibraim M. F; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Dioguardi, Giuseppe S; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
Arq. bras. cardiol ; 85(3): 191-197, set. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-414347
RESUMO

OBJETIVO:

Verificar se a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) de atletas competitivos de resistência (maratonistas) representa processo adaptativo, puramente fisiológico, ou se pode envolver aspectos patológicos em suas características anatômicas e funcionais.

MÉTODOS:

De novembro de 1999 a dezembro de 2000, foram separados consecutivamente de 30 maratonistas em atividade esportiva plena, idade inferior a 50 anos, com HVE, previamente documentada, e sem cardiopatia subjacente. Foram submetidos aos exames clínico, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, e teste ergométrico (TE). Quinze foram sorteados para realizar, também, teste ergoespirométrico e ressonância magnética (RM) do coração.

RESULTADOS:

Nos TE, todos apresentavam boa capacidade física cardiopulmonar, sem evidências de resposta isquêmica ao exercício, sintomas ou arritmias. No ecodopplercardiograma, os valores do diâmetro e espessura diastólica da parede posterior do ventrículo esquerdo (VE), do septo interventricular, massa do VE e diâmetro do átrio esquerdo, foram significativamente maiores que os do grupo de não atletas, com idades e medidas antropométricas semelhantes. A média da massa do VE dos atletas indexada à superfície corpórea (126 g/m2) foi significativamente maior que a do grupo controle (70 g/m2) (p<0,001). A RM mostrou que não havia prejuízo da força contrátil ou da performance ventricular esquerda e valores de volume diastólico final, volume sistólico final e fração de ejeção dentro dos limites da normalidade. Por outro lado, a massa do VE média, 162,93±17,90 g, e a espessura parietal ventricular, 13,67±2,13 mm, ao final da diástole no grupo atleta, diferiu significativamente do controle 110±14,2 g (p=0,0001) e 8±0,9 mm, respectivamente (p=0,0001). O mesmo ocorreu na média da espessura ao final da sístole, que foi 18,87±3,40 mm (controle 10± 1,80 mm, p=0,0001).

CONCLUSAO:

Os resultados permitiram concluir que a HVE de maratonistas em período de atividade esportiva plena, avaliada por métodos não invasivos, representa resposta adaptativa ao treinamento físico intensivo e prolongado, com características fisiológicas.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Hypertrophy, Left Ventricular Type of study: Diagnostic study / Observational study Limits: Adult / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Arq. bras. cardiol Year: 2005 Type: Article Institution/Affiliation country: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR

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