Malformations in the offspring of women with thyroid cancer treated with radioiodine for the ablation of thyroid remnants / Malformações na prole de mulheres com câncer de tireóide tratadas com radioiodo para ablação de remanescentes tireoideanos
Arq. bras. endocrinol. metab
; Arq. bras. endocrinol. metab;50(5): 930-933, out. 2006. tab
Article
in En, Pt
| LILACS
| ID: lil-439077
Responsible library:
BR1.1
ABSTRACT
RATIONALE Since ovarian function is only temporarily compromised by radioiodine therapy, many women with thyroid cancer treated with radioiodine can become pregnant. The present study evaluated the evolution of these pregnancies and the consequences for the offspring. PATIENTS AND METHODS:
We retrospectively analyzed 78 pregnancies of 66 women submitted to total thyroidectomy, followed by radioiodine therapy (3.75.5 GBq 131I, mean 4.64 GBq). In all patients, conception occurred one year after ablative therapy (mean of 30 months). Age ranged form 19 to 36 years (mean of 30.6 years) at the time of radioiodine treatment and from 23 to 39 years (mean of 32.8 years) at the time of conception.RESULTS:
Four (5.1 percent) of the 78 pregnancies resulted in spontaneous abortions. Three (4 percent) of the 74 deliveries were preterm and there was no case of stillbirth. The birthweight was > 2500 g in 94.6 percent of the children (mean ± SD 3350 ± 450 g) and only one infant (1.3 percent) presented an apparent malformation at birth (intraventricular communication). No difference in the age at the time of radioiodine therapy or conception or in radioiodine dose was observed between pregnancies with an unfavorable outcome and those with a favorable outcome.CONCLUSION:
We conclude that pregnancies that occur 12 months after ablative therapy are safe.RESUMO
ARRAZOADO Uma vez que a função ovariana está apenas temporariamente comprometida pela terapia com radioiodo, muitas mulheres com câncer de tireóide tratadas com radioiodo podem engravidar. O presente estudo avaliou a evolução dessas gravidezes e suas conseqüências para a prole. PACIENTES E MÉTODOS:
Analisamos retrospectivamente 78 gravidezes de 66 mulheres submetidas a tiroidectomia total seguida de radioiodoterapia (3,75,5 GBq 131I, média 4,64 GBq). Em todas, a concepção ocorreu um ano após a terapia ablativa (média de 30 meses). A idade variou de 19 a 36 anos (media de 30,6) à época do tratamento com radioiodo e de 23 a 39 anos (média de 32,8) na época da concepção.RESULTADOS:
Quatro (5,1 por cento) das 78 gravidezes resultaram em abortamento espontâneo. Três (4 por cento) dos 74 partos foram pré-termo, mas não houve nenhum natimorto. O peso ao nascer foi >2.500 g em 94,6 por cento das crianças (média ± DP 3.350 ± 450 g) e somente uma delas (1,3 por cento) apresentou uma malformação aparente ao nascimento (comunicação intraventricular). Nenhuma diferença quanto à idade na época da radioiodoterapia ou na concepção ou na dose de radioiodo foi observada entre as gravidezes com ou sem um desfecho favorável.CONCLUSÃO:
Gravidezes que ocorrem 12 meses após terapia ablativa com radioiodo são seguras.Key words
Full text:
1
Index:
LILACS
Main subject:
Pregnancy Complications, Neoplastic
/
Abnormalities, Drug-Induced
/
Thyroid Neoplasms
/
Pregnancy Outcome
/
Carcinoma
/
Iodine Radioisotopes
Type of study:
Observational_studies
Limits:
Female
/
Humans
/
Newborn
/
Pregnancy
Language:
En
/
Pt
Journal:
Arq. bras. endocrinol. metab
Journal subject:
ENDOCRINOLOGIA
/
METABOLISMO
Year:
2006
Type:
Article