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Resultados tardios da plastia mitral em pacientes reumáticos / Late outcomes of mitral repair in rheumatic patients
Severino, Elaine Soraya Barbosa de Oliveira; Petrucci, Orlando; Vilarinho, Karlos Alexandre de Souza; Lavagnoli, Carlos Fernando Ramos; Silveira Filho, Lindemberg da Mota; Oliveira, Pedro Paulo Martins de; Vieira, Reinaldo Wilson; Braile, Domingo Marcolino.
Affiliation
  • Severino, Elaine Soraya Barbosa de Oliveira; Universidade Estadual de Campinas. Campinas. BR
  • Petrucci, Orlando; Unicamp. FCM. Campinas. BR
  • Vilarinho, Karlos Alexandre de Souza; Universidade Estadual de Campinas. Campinas. BR
  • Lavagnoli, Carlos Fernando Ramos; Universidade Estadual de Campinas. Campinas. BR
  • Silveira Filho, Lindemberg da Mota; Universidade Estadual de Campinas. Campinas. BR
  • Oliveira, Pedro Paulo Martins de; Unicamp. FCM. Campinas. BR
  • Vieira, Reinaldo Wilson; Universidade Estadual de Campinas. Campinas. BR
  • Braile, Domingo Marcolino; Universidade Estadual de Campinas. Campinas. BR
Rev. bras. cir. cardiovasc ; Rev. bras. cir. cardiovasc;26(4): 559-564, out.-dez. 2011. ilus, tab
Article in Pt | LILACS | ID: lil-614747
Responsible library: BR1.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

Os resultados tardios da plastia mitral em pacientes reumáticos são controversos na literatura.

OBJETIVO:

Estudo observacional e prospectivo que avalia os resultados tardios e identifica os fatores associados à reoperação e à mortalidade em pacientes reumáticos submetidos à plastia da valva mitral.

MÉTODOS:

Incluídos somente os pacientes com valvopatia mitral reumática submetidos a plastia, com insuficiência tricúspide associada ou não. Excluídos os pacientes com outros procedimentos associados. Um total de 104 pacientes foi estudado. Sobrevida e reoperação foram avaliadas pela analise de Kaplan-Meier e regressão logística de Cox.

RESULTADOS:

O tempo de seguimento foi de 63 ± 39 meses (IC 95 por cento 36 a 74 meses). A classe funcional III e IV estava presente em 65,4 por cento dos pacientes no pré-operatório. Foram realizadas 33 plastias do anel posterior, 21 comissurotomias, 50 comissurotomias e plastias do anel posterior. Não houve mortalidade operatória e a tardia foi de três (2,8 por cento) pacientes. A reoperação tardia esteve associada à insuficiência mitral residual no pós-operatório (P<0,001), presença de hipertensão pulmonar no pré-operatório (P< 0,01), idade (P<0,04) e classe funcional no pós-operatório (P<0,001). No seguimento, a probabilidade de estar livre de reoperação com 5 e 10 anos foi de 91,2 ± 3,4 por cento e 71,1 ± 9,2 por cento, respectivamente.

CONCLUSÃO:

Os resultados tardios do reparo da valva mitral em pacientes reumáticos têm fatores associados à reoperação. O reparo da valva mitral reumática é seguro e com ótima sobrevida a longo prazo.
ABSTRACT
INTRODUCTION AND

AIMS:

The long-term results after surgical repair of rheumatic mitral valve remain controversial in literature. Our aim was to determine the predictive factors which impact the long-term results after isolated rheumatic mitral valve repair and to evaluate the effect of those factors on reoperation and late mortality.

METHODS:

One hundred and four patients with rheumatic valve disease who had undergone mitral valve repair with or without tricuspid valve annuloplasty were included. All patients with associated procedures were excluded. The predictive variables for reoperation were assessed with Cox regression and Kaplan Meier survival curves.

RESULTS:

The mean follow-up time was 63 ± 39 months (CI 95 percent 36 to 74 months). The functional class III and IV was observed in 65.4 percent of all patients. The posterior ring annuloplasty was performed in 33 cases, comissutoromy in 21 cases, and comissurotomy with posterior ring annuloplasty in 50 patients. There was no operative mortality. The late mortality was 2.8 percent (three patients). The late reoperation was associated with residual mitral valve regurgitation after surgery (P<0.001), pulmonary hypertension at the pre-operative time (P<0.001), age (P<0.04) and functional class at the post-operative time (P<0.001). We observed freedom from reoperation rates at 5 and 10 years of 91.2 ± 3.4 percent and 71.1 ± 9.2 percent, respectively.

CONCLUSION:

Repair of mitral valve in rheumatic valve disease is feasible with good long-term outcomes. Preoperative pulmonary hypertension, residual mitral valve regurgitation after surgery, age and functional class are predictors of late reoperation.
Subject(s)
Key words

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Rheumatic Heart Disease / Heart Valve Prosthesis Implantation / Heart Valve Diseases / Hypertension, Pulmonary / Mitral Valve / Mitral Valve Insufficiency Type of study: Etiology_studies / Observational_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies Limits: Female / Humans / Male Language: Pt Journal: Rev. bras. cir. cardiovasc Journal subject: CARDIOLOGIA / CIRURGIA GERAL Year: 2011 Type: Article

Full text: 1 Index: LILACS Main subject: Rheumatic Heart Disease / Heart Valve Prosthesis Implantation / Heart Valve Diseases / Hypertension, Pulmonary / Mitral Valve / Mitral Valve Insufficiency Type of study: Etiology_studies / Observational_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies Limits: Female / Humans / Male Language: Pt Journal: Rev. bras. cir. cardiovasc Journal subject: CARDIOLOGIA / CIRURGIA GERAL Year: 2011 Type: Article