Efeito do treino isocinético excêntrico sobre a razão I/Q do torque e EMGs em sujeitos saudáveis / Effect of isokinetic eccentric training on H/Q torque ratio and SEMG in healthy subjects / Efecto del entrenamiento isocinético excéntrico sobre el índice I/C de torque y EMGs en sujetos sanos
Rev. bras. med. esporte
; Rev. bras. med. esporte;20(3): 227-232, May-Jun/2014. tab
Article
in Pt
| LILACS
| ID: lil-718409
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BR1.1
RESUMO
OBJETIVO:
Avaliar os efeitos do treino isocinético excêntrico dos extensores do joelho sobre a razão Isquiotibiais/Quadríceps (I/Q) do torque e do eletromiograma de superfície (EMGs), em sujeitos saudáveis.MÉTODOS:
Vinte homens ativos e saudáveis com idade média 22,5±2,1 anos; massa corporal 67,8±9,5 kg; estatura 1,72±0,10 m; e índice de massa corporal (IMC) de 22,5±2,0 kg/m2 foram avaliados quanto ao torque (isométrico e excêntrico a 30 e 120o/s) e EMGs dos extensores e flexores do joelho, antes e após 6 semanas de treino isocinético excêntrico (30o/s) dos extensores do joelho.RESULTADOS:
O torque extensor do joelho aumentou em todos os modos e velocidades avaliados (P<0,01); a razão I/Q do torque declinou em todas as medidas realizadas (P<0,01), porém a razão I/Q do EMGs manteve-se nos valores pré-treino (P>0,05). As correlações torque/EMGs mostraram-se fracas (r<0.3; P>0,05) para todos os modos de contração, no pré- e pós-treino, porém, houve diferença (P>0,01) na comparação entre o modo excêntrico (30º e 120º/s) e isométrico, pré e pós-treino.CONCLUSÕES:
O treino isocinético excêntrico dos extensores do joelho aumentou a diferença na razão I/Q do torque, porém, não alterou a razão I/Q do EMGs, sugerindo que a adaptação pelo aumento do torque associado ao treino excêntrico não alterou o recrutamento das unidades motoras avaliadas pelo EMGs. .ABSTRACT
OBJECTIVE:
To evaluate the effects of isokinetic eccentric training of the knee extensors on Hamstring/Quadriceps (H/Q) torque and surface electromyogram (SEMG) ratio in healthy subjects.METHODS:
Twenty active, healthy men, with an average age of 22.5±2.1 years; body mass of 67.8±9.5 kg; height of 1.72±0.10 m; and body mass index (BMI) of 22.5±2.0 kg/m2, were evaluated for torque (isometric and eccentric 30o/s and 120o/s) and SEMG of the knee extensors and flexors, before and after 6 weeks of isokinetic eccentric training (30o/s) of the knee extensors.RESULTS:
Knee extensor torque increased in all modes and speeds evaluated (P<0.01), the H/Q torque ratio declined in all measurements (P<0.01), but the H/Q SEMG ratio remained at pre-training values (P>0.05). The torque/SEMG correlation was weak (r<0.3; P>0.05) for all modes of contraction, pre-and post-training. However, there were significant differences (P>0.01) in the comparison between the eccentric (30o/s and 120o/s) and isometric modes, pre-and post-training.CONCLUSIONS:
Isokinetic eccentric training of the knee extensors increased the difference in torque H/Q ratio, but did not alter the SEMG H/Q ratio. This suggests that adaptation by increasing the torque, associated with eccentric training, did not alter the recruitment of motor units assessed by SEMG. .RESUMEN
OBJETIVO:
Evaluar los efectos del entrenamiento isocinético excéntrico de los extensores de la rodilla sobre el índice isquiotibiales/cuadriceps (I/C) del torque y de la electromiografía de superficie (EMGs), en sujetos sanos.MÉTODOS:
Veinte hombres sanos y activos con edad promedio de 22,5±2,1 años, masa corporal 67,8±9,5 kg, altura 1,72 ± 0,10 m e índice de masa corporal (IMC) de 22,5 ± 2,0 kg/m2 fueron evaluados para el torque (isométrico y excéntrico 30º y 120º/s) y electromiografía de superficie de los extensores y de los flexores de la rodilla antes y después de 6 semanas de entrenamiento isocinético excéntrico (30º/s) de los extensores de la rodilla.RESULTADOS:
El torque extensor de la rodilla aumentó en todos los modos y velocidades evaluados (P<0,01); el índice I/C de torque se redujo en todas las mediciones (P<0,01), no obstante, el índice I/C de la EMG se mantuvo en los valores del pre-entrenamiento (P>0,05). Las correlaciones torque/EMG se presentaron débiles (r<0,3, P>0,05) para todos los modos de contracción en las condiciones pre y post-entrenamiento, sin embargo, hubo diferencias significativas (P>0,01) entre los modos excéntrico (30º y 120º/s) e isométrico en el pre y post-entrenamiento.CONCLUSIONES:
El entrenamiento isocinético excéntrico de los extensores de la rodilla aumentó la diferencia en la relación torque/IC, sin embargo, no alteró el índice I/C de la EMGs, lo que sugiere que la adaptación al aumentar el torque motor asociado con el entrenamiento excéntrico no afectó a la contratación de unidades motoras evaluadas por EMGs. .
Full text:
1
Index:
LILACS
Language:
Pt
Journal:
Rev. bras. med. esporte
/
Rev. bras. med. esporte (Online)
/
Revista brasileira de medicina do esporte (Impresso)
Journal subject:
MEDICINA ESPORTIVA
Year:
2014
Type:
Article