RESUMO
Foram estudados 67 pacientes (134 olhos), encaminhados aleatoriamente do ambulatório de hanseníase da Faculdade de Medicina de Jundiaí. Näo tínhamos conhecimento prévio da forma clínica, para näo interferir no exame ocular. Do total, 86 olhos (64,2 por cento) tinha envolvimento ocular, sendo a forma Virchoviana a mais frequente (69,2 por cento), seguida da Dimorfa (18,6 por cento), indeterminada (7 por cento) e tuberculóide (4,7 por cento). Dos anexos oculares, a madarose parcial de supercílios e cílios foi a mais frequente 45 por cento e 40 por cento respectivamente. no globo ocular, a sensibilidade corneana esteve diminuída em 15,1 por cento e atrofia estromal de íris, foi a alteraçäo iriana mais encontrada , 8,3 por cento. Sessenta e quatro porcento dos pacientes seguidos ambulatorialmente para controle da habnseníase tinham alteraçöes oculares. A forma Virchowiana foi a mais frequente com 69,7 por cento dos casos de envolvimento ocular. A madarose e clios e supercílios, assim como a alteraçäo de sensibilidade corneana säo achados importantes nos indivíduos com hanseníase.