Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. saúde pública Mato Grosso Sul ; 4(1/2): 23-29, 2010. ilus, graf
Artigo em Português | CONASS, Coleciona SUS, SES-MS | ID: biblio-1129406

RESUMO

Objetivos: este estudo objetiva contribuir ao conhecimento da distribuição da hanseníase em Campo Grande, bem como da dinâmica da sua transmissibilidade, visualizando aspectos epidemiológicos dos pacientes atendidos no período de 2009. Foram entrevistados 36 pacientes de hanseníase, atendidos no ambulatório de Dermatologia no Hospital Universitário Maria Pedrossian e no Centro de Especialidades Médicas (CEM). Materiais e Métodos: participaram do estudo os pacientes que fazem acompanhamento nestes centros e que compareceram no período de março a outubro de 2009. O questionário abordou pontos relevantes como: faixa etária, sexo, escolaridade, ocupação e recebimento de explicações sobre a hanseníase, precedido de um termo de consentimento para participar da pesquisa. A partir dos dados desse questionário, foi analisado o perfil epidemiológico dos pacientes de hanseníase em Campo Grande atendidos em demanda espontânea nos serviços de saúde acima citados. Resultados: do total de entrevistados, 91,7% residiam no município de Campo Grande; 52,8% eram do sexo masculino, 97,2% eram maiores de 15 anos. O grau de escolaridade dos pacientes também foi avaliado, havendo uma predominância de pacientes com ensino fundamental incompleto e indivíduos semi analfabetos. Dos 36 pacientes, seis (16,7%) encontram-se desempregados, sendo que cinco destes referiram a doença como causa do seu desemprego. Quando indagados sobre o recebimento de explicações sobre a doença, 94,5% dos pacientes informaram ter recebido explicações sobre a hanseníase antes ou depois do diagnóstico médico, sendo esta última situação a mais predominante com 91,2% das referências. Conclusões: a partir dos resultados, verificou­se que a faixa etária predominante entre os entrevistados foi a de indivíduos com mais de 15 anos. Notou­se, ainda, maior predomínio do sexo masculino e dos indivíduos com baixo nível de escolaridade, primeiro grau e semi analfabetos. Há de se ressaltar a importância de programas para um maior conhecimento da hanseníase haja vista a presença de indivíduos desempregados pela doença devido a seu aspecto estigmatizante persistente até os dias de hoje.


Objectives: this study objective to contribute to knowledge of the distribution of leprosy in Campo Grande, as well as the dynamics of its transmissibility, viewing epidemiological aspects of patients attended during 2009. Methods: we interviewed 36 patients of leprosy attending the outpatient clinic of Dermatology at Maria Pedrossian University Hospital and in the Center ot Medical Specialties (CEM). The study included patients who make up these centers, which appeared in the period trom March to October 2009. The questionnaire addressed relevant issues such as: age, sex, education, occupation and receiving explanations about the disease, preceded by a consent to participate. From the data of this questionnaire, we analyzed the epidemiological profile of leprosy patients in Campo Grande attended in spontaneous demand on health services mentioned above. Results: ot the respondents, 917% lived in the Campo Grande's Municipality, 52.8% were male, 97.2% were older than 15 years. The educational level of patients was also evaluated, with a predominance of patients With incomplete: primary education and semi­literate individuals Of the 36 patients, six (16,7%) are unemployed, and five ot these reported the disease as a cause of unemployment. When asked about receivmg explanations about the disease, 94.5 /o ot patients reported having received explanations about leprosy, before or after the medical diagnosis, and this last Situation is most predominant with 91 .2% of the references. Conelusion: from these results, it was found that the predominant age group among respondents was that of individuals over 15 years. It was noted, though the greater prevalence of males, and individuals with low education levels, primary and seml-literate. We should emphasize the importance of programs to a better understanding of leprosy in View of the presence of unemployed individuals with the disease due to persistent stigmatizing appearance until the present day.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Brasil/epidemiologia , Hanseníase/epidemiologia , Perfil de Saúde , Escolaridade
2.
Campo Grande; s.n; 2007. 93 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, HANSEN, Hanseníase, SESSP-ILSLACERVO, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1241842

RESUMO

Este estudo objetiva contribuir ao conhecimento da dinâmica da transmissão da hanseniase em campo grande, visualizando os aspectos clinicos e epidemiologicas os pacientes atendisos no periodo de janeiro de 1994 a julho de 2005, no Ambulatorio do Hopital Universitário, e tamabem dos casos-índice e dos comunicantes de hanseniase atendidos em uma Unidade básica de Saúde em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no periodo 2002-2003. Entre 192 novos pacientes atendidos no Ambulatorio do Hospital Universitário no periodo de janeiro de 1994 a julho 2005, observou-se a predominância de casos no sexo masculino(62%), de formas multibacilar(67,2%)e de forma clinica dimorfa(35,9%). Constatou-se que setenta e tres (73%) por cento dos casos foram avaliados em relação a incapacidade ao inicio do tratamento, encontrando-se 66,7% desses casos sem nenhum problema com mãos, pés ou olhos e 33% com incapacidade ou deformidade. Do total de 90 pessoas (17 casos-indice e 73 comunicantes) cadastradas no Centro de Saúde São Francisco, foram encontrados 7 comunicantes positivos, o que corresponde a uma taxa de detecção de 9,6%, resultado expressivo quando comparado a outros estudos. Pelos resultados, entende-se que o fraco controle dos comunicantes pode colaborar para a manutenção da constante taxa de detecção em Campo Grande nos últimos seis anos (1998 a 2003), a despeito da redução da taxa de prevalência em função do tratamento efetivo dos doentes. Nesse sentido, as ações de saúde desenvolvidas para o controle da hanseniase precisam ser direcionadas para quebrar a cadeia de transmissão familiar, seja através de campanhas de concientização, diagnóstico precoce e tratamento dos casos, seja, principalmente, de atenção com a evasão dos contatos familiares do programa de controle da hanseniase. Os achados deste trabalho reforçam a necessidade da realização de estudos regionais para conhecer melhor a distribuição local da doença, levantando aspectos que podem contribuir para ações de prevenção, doagnosticos e tratamento precoce, evitando as incapacidades e deformidade da hanseniase, Esses estudos devem possibilitar a construação de indicadores epidemiologicos seguros da real dimensão a da tendencias da hanseniase em Campo Grande e no estado de Mato Grosso do sul, contribuindo para um efetivo controle da doença


Assuntos
Humanos , Hanseníase/diagnóstico , Hanseníase/epidemiologia , Hanseníase/terapia , Saúde Pública/instrumentação , Saúde Pública/métodos , Saúde Pública/tendências , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/complicações
3.
Hansen. int ; 31(1): 9-14, 2006. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, HANSEN, Hanseníase | ID: lil-487077

RESUMO

Estudo descritivo, realizado a partir da coleta de dados de 192 fichas de notificação e controle da hanseníase, do total de pacientes atendidos no período de janeiro de 1994 a julho de 2005, no Ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico da hanseníase no grupo de pacientes estudados e gerar subsídios à política de controle da hanseníase. As variáveis estudadas constam da ficha de notificação e controle da hanseníase. Observou-se a predominância de casos no sexo masculino (62,5%); na faixa etária de 40 a 59 anos (45,8%); multibacilares (67,2%); da forma clinica dimorfa (35,9%) e virchowiana (27,6%). Setenta e três (73%) por cento dos casos foram avaliados em relação à incapacidade ao inicio do tratamento, encontrando-se 66,7% desses casos sem nenhum problema com as mãos, pés ou olhos e 33,3% com incapacidade ou deformidade ao início do tratamento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Hanseníase Dimorfa/classificação , Hanseníase Dimorfa/epidemiologia , Hanseníase Dimorfa/fisiopatologia , Hanseníase Virchowiana/classificação , Hanseníase Virchowiana/fisiopatologia , Hanseníase Virchowiana/imunologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA