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Intervalo de ano de publicação
1.
Florestan ; (3): 134-145, jun. 2015.
Artigo em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-2218

RESUMO

O reconhecimento dos vínculos entre o pensamento latino-americano e a tradição ocidental foi uma tarefa que diversos autores empreenderam na Periferia. Entre a identificação das sequências teóricas da América Latina com o Ocidente e as elaborações realmente autóctones, cada intelectual se moveu entre as representações da sua própria realidade e os grandes esquemas filosóficos por eles analisados e identificados na região. Na epígrafe inicial Alberdi (1810-1884), em meados do século XIX, enfatizava o problema da peculiaridade analítica de cada intelectual interessado nos problemas de seu território e do seu tempo. Lidar com uma realidade na qual o intelectual está imerso é um problema caro a qualquer pensador, que se utiliza das representações localizadas em contextos específicos e, assim, interpreta o seu mundo vivido. Porém, o pensamento na América Latina ganha o status de ser algo ainda “por fazer”, já que as escassas tradições filosóficas, até o início do século XX, dificultam identificar teorias autóctones desta região.(AU)


Assuntos
Pensamento , Civilização , América Latina , Ocidente
2.
CEPAL ; (581): 5-29, mar. 2014.
Artigo em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-1739

RESUMO

O trabalho procura comparar o entrelaçamento dos temas planejamento, desenvolvimento e democracia na produção intelectual de Furtado e Echavarría no período dos anos 1950/1960 ˗ período áureo da temática do subdesenvolvimento. Partimos da constatação que a explic ação do subdesenvolvimento, a compreensão da relação entre economia e instituições políticas assumiu arranjos diversos na obra dos dois autores, como também os temas do desenvolvimento econômico, desenvolvimento político, planejamento e democracia. Nossa hipótese é que a filiação ao campo cepalino aproximava Furtado e Echavarría em termos de agenda temática e no reconhecimento da situação tardo-capitalista e periférica da América Latina, mas com interpretações distintas, dada a escolha da vertente teórica-chave: o viés da economia política em Furtado e o viés da cultura e do ethos em Echavarría. Nossa questão é apontar semelhanças e diferenças nas duas teses, e compreender como, por vias distintas, os autores chegaram a uma defesa estratégica da democracia.(AU)


Assuntos
Economia , Política , Democracia , América Latina
3.
Cad. Campo ; (12)2009.
Artigo em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-1757

RESUMO

O pensamento social brasileiro é marcado na década de 1950 pelodesenvolvimentismo: a indústria, a urbanização e a imigração associada ao êxodo rural re-configuram as ações do Estado no plano político e econômico. O fim de uma vocação agrária ligada à crise da economia cafeeira, delineando um cenário de industrialização pujante, foi fundamental para a consolidação da noção de subdesenvolvimento. Ao campo fora reservado um lugar na teoria de Furtado, presente na noção de dualidade estrutural: o atraso social e econômico do país é em razão da sobrevivência de uma estrutura pré-capitalista no campo, que, co-existindo em antagonismo com o urbanoindustrial, caracteriza o que é um país subdesenvolvido. A partir do trabalho de Francisco de Oliveira, Crítica a razão dualista (2003), este trabalho tem por objeto elaborar uma reflexão do papel da economia agrária e do mundo rural presentes na noção furtadianade dualidade estrutural. O objetivo é analisar a obra de Furtado entre 1950-1964, e confrontá-la com o “balanço crítico” de Oliveira. A sobrevivência de uma “estrutura pré-capitalista” ligado a “economia de subsistência” obstrui o crescimento industrial, é um resquício colonial, e é condição que deve ser superada para Furtado. Oliveira traçaum caminho cujo agrário é um lugar fundamental que contribuí para a acumulação urbano-industrial.(AU)


The brazilian social thought is marked in the 1950s by developmentalism:industry, urbanization and immigration associated with the rural exodus re-shape the actions of the State in political and economic. The end of a agrarian vocation linked to the crisis of the coffee economy, outlining a scene of strong industrialization was vital forthe consolidation of the concept of underdevelopment. To the field was booked a place in the theory of Furtado, in the concept of structural duality: the social and economic backwardness of the country is because of the survival of a pre-capitalist structure in the field, which co-exist in tension with the urban - industrial, features a country thatis underdeveloped. From the work of Francisco de Oliveira, the “Critique of dualistic reason” (2003), this work aimed at creating a reflection of the role of agrarian economy and rural furtadiana in the concept of structural duality. The objective is to analyze thework of Furtado between 1950-1964, and comparing it with the “critical balance” of Oliveira. The survival of a “pre-capitalist structure” on the economy of subsistence “obstructs the industrial growth, is a colonial remnant, and is a condition that must be overcome for Furtado. Oliveira traces a path which agriculture is a key place that contributed to urban-industrial accumulation.(AU)


Assuntos
Política , Economia , Economia Rural , Indústrias , Urbanização , Brasil
4.
São Carlos; s.n; 2012. 136 p.
Tese em Português | BVS Pensamento Social, FIOCRUZ | ID: bps-1744

RESUMO

O rural no pensamento de Celso Furtado, entre os anos de 1948 e 1964, caminhou entre dois momentos históricos de sua obra: uma teoria do subdesenvolvimento (formação histórica) e um projeto desenvolvimentista. Este trabalho delimitou o fenômeno do rural dentro de cada um destes momentos no que corresponde ao período inicial da produção furtadiana-cepalina, buscando compreender uma metamorfose de sentidos entre os dois campos (interpretação e projeto). Na teoria do subdesenvolvimento delimitou-se primeiro a noção de modelo primário-exportador que fundou o dual-estruturalismo como marca da colonização, a partir dos setores de exportação e de subsistência, fato presente em todos os sistemas (ciclos) da economia brasileira identificados por Furtado. O modelo primário-exportador atingiu determinado esgotamento diante da brecha histórica da industrialização pós a década de 1930, o que repôs a vocação agrária em novas bases, limitada frente à modernização industrial. A modernização produziu novos dualismos, a partir da relação entre a economia Nordestina e a Sulina, e a estrutura agrária em oposição ao industrialismo. A década de 1950 e 1960, de formulação do projeto desenvolvimentista furtadiano, o rural ganhou outro status, de atraso diante do desenvolvimento industrial, utilizando uma chave de rural diferente em relação àquela utilizada no modelo primário-exportador. Então se identifica no plano de ação da Sudene o diagnóstico de Furtado para o seu projeto, na qual se busca relações e distinções com a teoria do subdesenvolvimento, e foca-se no papel dos intelectuais. Busca-se os elos e as dissonâncias entre a interpretação e o projeto do autor no período considerado, com atenção aos usos dos conceitos e das representações realizados pelo autor entre os dois momentos delimitados na sua obra.(AU)


Assuntos
Política , Brasil
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