A longitudinal multiethnic study of biomarkers in systemic lupus erythematosus: Launching the GLADEL 2.0 Study Group.

Introduction: After more than 20 years of sustained work, the Latin American Group for the Study of Lupus (GLADEL) has made a significant number of contributions to the field of lupus, not only in the differential role that race/ethnicity plays in its course and outcome but also in several other studies including the beneficial effects of using antimalarials in lupus patients and the development of consensus guidelines for the treatment of lupus in our region. Methods: A new generation of "Lupus Investigators" in more than 40 centers throughout Latin America has been constituted in order to continue the legacy of the investigators of the original cohort and to launch a novel study of serum and urinary biomarkers in patients with systemic lupus erythematosus. Results: So far, we have recruited 807 patients and 631 controls from 42 Latin-American centers including 339 patients with SLE without renal involvement, 202 patients with SLE with prevalent but inactive renal disease, 176 patients with prevalent and active renal disease and 90 patients with incident lupus nephritis. Conclusions: The different methodological aspects of the GLADEL 2.0 cohort are discussed in this manuscript, including the challenges and difficulties of conducting such an ambitious project.

Anti-malarials exert a protective effect while Mestizo patients are at increased risk of developing SLE renal disease: data from a Latin-American cohort.

OBJECTIVE: To examine the role of ethnicity and the use of anti-malarials (protective) on lupus renal disease. METHODS: A nested case-control study (1:2 proportion, n = 265 and 530) within GLADEL's (Grupo Latino Americano De Estudio de Lupus) longitudinal inception cohort was carried out. The end-point was ACR renal criterion development after diagnosis. Cases and controls were matched for follow-up time (end-point or a comparable time, respectively). Renal disease predictors were examined by univariable and multivariable analyses. Additional analyses were done to determine if the protective effect of anti-malarials persisted after adjusting for intake-associated confounders. RESULTS: Of the cases, 233 (87.9%) were women; their mean (s.d.) age at diagnosis was 28.0 (11.9) years and their median (Q3-Q1 interquartile range) follow-up time for cases and controls was 8.3 months (Q3-Q1: 23.5); 56.6% of the cases and 74.3% of the controls were anti-malarial users. Mestizo ethnicity [odds ratio (OR) 1.72, 95% CI 1.19, 2.48] and hypertension (OR 2.26, 95% CI 1.38, 3.70) were independently associated with a higher risk of renal disease, whereas anti-malarial use (OR 0.39, 95% CI 0.26, 0.58), older age at disease onset (OR 0.98, 95% CI 0.96, 0.99) and female gender (OR 0.56, 95% CI 0.32, 0.99) were negatively associated with such occurrence. After adjusting for variables associated with their intake, the protective effect of anti-malarials on renal disease occurrence persisted (OR 0.38, 95% CI 0.25, 0.58). CONCLUSION: Mestizo patients are at increased risk of developing renal disease, whereas anti-malarial use protects patients from such an occurrence.

Doenca de Castleman mimetizando doenca de Still do adulto / Castleman's disease mimicking adult-onset Still's disease

A doenca de Castleman (DC) é uma doenca linfoproliferativa não neoplásica rara, de etiologia desconhecida, que se caracteriza clinicamente por adenomegalias isoladas ou múltiplas, podendo ou não estar associada a sintomas sistêmicos, como febre e perda de peso. Estes sintomas podem levar a um diagnóstico equivocado de doenca auto-imune e o diagnóstico diferencial deve ser feito através de exame anatomopatológico do linfonodo acometido, que caracteristicamente, na DC, mostra um padrão de células plasmáticas com infiltrado hialino. Os autores relatam o caso de uma paciente de 24 anos de idade, com apresentacão inicial de febre, poliartrite e "rash", sugerindo doenca de Still do adulto cujo achado anatomopatológico confirmou o diagnóstico de DC.

Qualidade de vida em pacientes obesos em uma unidade terciária de saúde em Pernambuco / Quality of life in obese patients in a tertiary health unity in Pernambuco, Brazil

Analisou-se o impacto que a obesidade pode ocasionar na qualidade de vida. Os objetivos primários foram avaliar a existência de possível associaçäo entre obesidade com a qualidade de vida ligada a saúde (QVLS), diferenciando os obesos, que têm boa qualidade de vida dos que näo a têm e mensurar o quanto a qualidade de vida está alterada, comparando com a populaçäo geral. E, secundariamente demonstrar o valor da utilizaçäo do questionario de QVLS no manuseio dos obesos. A qualidade de vida ligada a saúde é um fator importante na mensuraçäo do impacto causado pela doença no bem estar do paciente, em especial, nas doenças crônicas. o questionário Medical Outcomes study 36-Item Short-Form Health survey (MOS SF-36), foi aplicado na versäo validada ao português. O MOS SF-36 é composto de 8 domínios, que se referem as áreas de comportamento que sofre com a percepçäo da doença : morbidade, depressäo, ansiedade e cuidado consigo mesmo. A obesidade foi quantificada pelo Indice de Massa Corporal (IMC), obtida pelo resultado da divisäo do peso corporal, em quilogramas, pela altura, em metros quadrados (kg/m²). näo existiu uma discriminaçäo dos domínios, nos obesos, entre o IMC e a QVLS. Observou-se associaçäo negativa no domínio dos aspectos sociais. Entretanto, comparado com a populaçäo normal, a avaliaçäo da QVLS dos obesos apresentou uma baixa qualidade de vida em todos os domínios do MOS SF-36, e esta diferença foi estatisticamente significante

Estudo piloto da penetraçäo da fenotipagem HLA-lócus DR nos pacientes com artrite reumatóide em Recife, Pernambuco / Pilot study of the penetration of HLA-\"locus\" DR phenotyping in patients with rheumatoid arthritis in Recife, Pernambuco

Onze pacientes portadores de artrite reumatóide clássica ou definida foram incluídos neste estudo, para avaliaçäo de presença do lócus DR do sistema HLA. A populaçäo normal em Recife näo possui dados sobre a distribuiçäo do locús DR; entretanto, usamos os doadores para transplante renal, nos quais encontramos o HLA DR7 e w52 mais freqüentemente