RESUMEN
OBJECTIVE: To evaluate prevalence of mental distress and health-related quality of life (HRQoL) in climacteric women. METHODS: A total of 191 women (45 to 65 years of age) were included in this cross-sectional study. A questionnaire about personal information, habits/health, and demographic data was administered in association with the two validated instruments to measure HRQoL, SF-36, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey and to estimate prevalence of common mental distress (20-item SRQ, Self Reporting Questionnaire). RESULTS: By using the 20-item SRQ for assessing mental distress, and establishing a cut-off level of at least 8 items, 39.8% of the women were categorized as having mental distress. A higher prevalence of mental distress and lower SF-36 scores were found in women in the perimenopause, particularly those with poor education and low family income who did not work outside the home. All SF-36 domains were significantly lower in women with mental distress than those in women without mental distress. CONCLUSION: Prevalence of mental distress is high in this sample of climacteric women and is associated with negative repercussions on the quality of life. This shows that psychosocial factors are significantly involved and psychological support strategies should be instituted in the form of health policies for climacteric women.
Asunto(s)
Climaterio/psicología , Trastornos Mentales/epidemiología , Calidad de Vida , Salud de la Mujer , Distribución por Edad , Anciano , Brasil/epidemiología , Métodos Epidemiológicos , Ejercicio Físico , Femenino , Encuestas Epidemiológicas , Humanos , Menopausia/psicología , Salud Mental , Persona de Mediana Edad , Factores SocioeconómicosRESUMEN
OBJECTIVE: To comprehend the perception of health professionals regarding physical violence against women by an intimate partner. METHODOLOGICAL PROCEDURES: This is a qualitative study performed in 2006 on 30 health professionals from three National Health System units in the city of Natal, Northeastern Brazil. Semi-structured interviews were conducted on three thematic topics: ideas associated to physical violence suffered by women; action of the health professional; and the role of health services. The series of interviews included questions on the perception of professionals about gender relations, physical violence, action as a health professional, and the role of health services. Categories were formed from these topics using the thematic content analysis. RESULTS: Health professionals pointed several factors that influence domestic violence situations, among which are machismo, poor economic conditions, alcoholism, and previous experiences of violence in the family environment. The study group reported they did not feel qualified to discuss the subject with the population and stressed the need that health services promote educational activities with this aim. CONCLUSIONS: The results suggest the need for systematized and effective actions aimed at humanizing health care for the battered woman.
Asunto(s)
Actitud del Personal de Salud , Personal de Salud/estadística & datos numéricos , Maltrato Conyugal , Adulto , Mujeres Maltratadas , Brasil , Femenino , Personal de Salud/psicología , Humanos , Entrevistas como Asunto , Masculino , Investigación CualitativaRESUMEN
OBJETIVO: Compreender a percepção de profissionais de saúde sobre a violência física cometida contra a mulher por parceiro íntimo. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Trata-se de estudo qualitativo com 30 profissionais de três unidades de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde no município de Natal (RN), realizado em 2006. Foram conduzidas entrevistas semi-estruturadas em três núcleos temáticos: idéias associadas à violência física sofrida pela mulher, atuação dos profissionais de saúde e papel dos serviços de saúde. O roteiro das entrevistas incluiu questões referentes à percepção dos profissionais sobre relações de gênero, violência física, atuação como profissional de saúde e papel dos serviços de saúde. Foram extraídas categorias desses núcleos pela técnica de análise de conteúdo temática categorial. RESULTADOS: Os profissionais de saúde indicaram vários fatores que influenciam situações de violência doméstica, dentre os quais machismo, baixas condições econômicas, alcoolismo e experiências anteriores de violência no âmbito familiar. Foram relatadas falta de capacitação para discutir a temática com a população e a necessidade de os serviços de saúde desenvolverem atividades educativas com essa finalidade. CONCLUSÕES: Os resultados indicam a necessidade de sistematização e efetivação de ações voltadas para humanização da assistência às mulheres em situação de violência.
Asunto(s)
Femenino , Humanos , Conocimientos, Actitudes y Práctica en Salud , Mujeres Maltratadas , Percepción Social , Fuerza Laboral en Salud , Violencia Doméstica , Investigación CualitativaRESUMEN
OBJETIVO: Avaliar a prevalência de transtornos mentais comuns e a qualidade de vida (QV) relacionados à saúde em mulheres no climatério. MÉTODOS: Foram incluídas 191 mulheres (entre 45 e 65 anos) em estudo analítico transversal. Um questionário, contendo informações pessoais, hábitos/saúde e dados demográficos, foi administrado em associação a instrumentos validados para medir qualidade de vida (SF-36, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey) e estimar a prevalência de transtornos mentais comuns (SRQ-20, Self Reporting Questionnaire). RESULTADOS: Com a utilização do SRQ-20 e empregando ponto de corte de oito ou mais respostas afirmativas, 39,8 por cento das mulheres foram classificadas como apresentando transtornos mentais comuns. Evidenciou-se maior prevalência de transtornos mentais comuns e piores escores de QV nas mulheres com pouca escolaridade, baixa renda familiar e que não exerciam atividades profissionais fora do domicílio. Os escores médios para todos os domínios do SF-36 foram significativamente mais baixos nas mulheres categorizadas por apresentarem transtornos mentais comuns. CONCLUSÃO: A prevalência de transtornos mentais comuns é elevada na amostra de mulheres no climatério e está associada com repercussões negativas sobre sua qualidade de vida. Fatores psicossociais exercem significativa influência, e estratégias de suporte psicológico deveriam ser instituídas no contexto das políticas de saúde voltadas para mulheres no climatério.
OBJECTIVE: To evaluate prevalence of mental distress and health-related quality of life (HRQoL) in climacteric women. METHODS: A total of 191 women (45 to 65 years of age) were included in this cross-sectional study. A questionnaire about personal information, habits/health, and demographic data was administered in association with the two validated instruments to measure HRQoL, SF-36, Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey and to estimate prevalence of common mental distress (20-item SRQ, Self Reporting Questionnaire). RESULTS: By using the 20-item SRQ for assessing mental distress, and establishing a cut-off level of at least 8 items, 39.8 percent of the women were categorized as having mental distress. A higher prevalence of mental distress and lower SF-36 scores were found in women in the perimenopause, particularly those with poor education and low family income who did not work outside the home. All SF-36 domains were significantly lower in women with mental distress than those in women without mental distress. CONCLUSION: Prevalence of mental distress is high in this sample of climacteric women and is associated with negative repercussions on the quality of life. This shows that psychosocial factors are significantly involved and psychological support strategies should be instituted in the form of health policies for climacteric women.
Asunto(s)
Anciano , Femenino , Humanos , Persona de Mediana Edad , Climaterio/psicología , Trastornos Mentales/epidemiología , Calidad de Vida , Salud de la Mujer , Distribución por Edad , Brasil/epidemiología , Métodos Epidemiológicos , Ejercicio Físico , Encuestas Epidemiológicas , Menopausia/psicología , Salud Mental , Factores SocioeconómicosRESUMEN
O pad-test é considerado um método de medida simples, não invasivo e eficaz para avaliar a incontinência urinária, inclusive aquelas que não são facilmente detectadas no exame clínico ou na avaliação urodinâmica. Há várias versões desse teste, com variação de duração de 1 minuto a 72 horas e com diferentes formas de aplicação, sendo o de 1 hora e o de 24 horas os mais utilizados. A partir da medida da perda de urina em absorvente íntimo padronizado, é possível classificar a incontinência urinária em leve, moderada e grave. Este trabalho objetiva examinar as publicações mais recentes relacionadas a formas de aplicação e medida da incontinência urinária com o pad-test. Foi realizada uma busca eletrônica em dois bancos de dados (Pubmed e Scielo), examinando-se as publicações que abordassem a utilização do pad-test como forma de medida da incontinência urinária. O emprego desse teste parece ser uma forma de medida simples, prática e rápida para quantificação da perda de urina. Entretanto, é necessário que haja padronização quanto às formas de aplicação, principalmente na avaliação da confiabilidade e reprodutibilidade do exame. O pad-test de uma hora pode ser uma opção de baixo custo, rápida e controlada.