RESUMEN
A pretexto de näo ser especialista no assunto, tem o pediatra muitas vezes se furtado a obrigaçäo de estar bem informado a respeito do abuso de drogas psicoativas. Sabe-se, contudo, que os primeiros contatos com essas drogas se iniciam muitas vezes na infância e freqüentemente na adolescência. Como médicos, temos uma dupla responsabilidade. Primeiramente, porque é através do nosso receituário que grande parte dessas drogas säo adquiridas pela populaçäo em geral, e, como profissionais de saúde dententores do conhecimento científico, nos constituímos em modelos para nossos clientes - a criança, o adolescente e suas famílias. Com efeito, crianças que se desenvolvem em ambiente onde a soluçäo medicamentosa é proposta para todos os males tenderäo com maior facilidade a se utilizar deste modelo e, diante das dificuldades psicossociais próprias da adolescência, poderäo ajudar a engrossar as estatísticas dos dependentes de drogas. Em segundo lugar, é grande a responsabilidade do pediatra, porque cabe a ele, muitas vezes, estabelecer o diagnóstico precoce do abuso de drogas por crianças e adolescentes e bem orientar seus pacientes e suas famílias sobre o problema. Procuramos neste artigo proporcionar ao pediatra algumas informaçöes básicas, atualizadas e práticas sobre as drogas modificadoras do comportamento, mais usadas por crianças e adolescentes no nosso meio. Propositadamente, incluímos neste trabalho o álcool e a nicotina do tabaco, drogas lícitas e usadas com o aval da sociedade, com a finalidade maior de destacar que, apesar das inúmeras diferenças entre todas estas substâncias, um questionamento, pleno de complexidade, é comum a todas elas - qual a motivaçäo que leva um jovem a experimentar e persistir usando drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, seja o uso recreativo ou compulsivo
Asunto(s)
Niño , Adolescente , Humanos , Drogas Ilícitas , Trastornos Relacionados con Sustancias , BrasilRESUMEN
Os autores descrevem, em homem de 25 anos, um caso de sarcoma alveolar de partes moles (SAPM), localizado na coxa direita e com metástases pulmonares. Seis anos antes do aparecimento da neoplasia, o paciente sofreu grave traumatismo, na mesma sede onde se desenvolveu o tumor. Realçam a pouca freqnência da neoplasia, discutem as dificuldades do diagnóstico diferencial, os aspectos histogenéticos, a eventual relaçäo entre o traumatismo e o aparecimento do SAPM e expöem as razöes da conduta adotada.