Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 339
Filtrar
1.
Rev. Ciênc. Plur ; 10 (1) 2024;10(1): 31817, 2024 abr. 30. ilus
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1553544

RESUMO

Introdução: A deficiência de vitamina D durante a gestação e a lactação pode repercutir negativamente no desenvolvimento fetal e infantil, devido seu papel fundamental nos sistemas imunológico, cardíaco, ósseo, muscular e neural. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura para integrar estudos que evidenciam a deficiência de vitamina D em gestantes e lactantes, e os fatores de risco associados a essa carência. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico entre agosto e outubro de 2021, com atualização entre outubro e novembro de 2022 através de pesquisas às bases Pubmed e Scielo, bem como às listas de referências dos artigos selecionados. Foram empregados os descritores consumo alimentar, vitamina D, deficiência de vitamina D, gestantes e lactantes, usando-se o operador booleano AND para a associação entre eles. Como critérios de inclusão foram adotados o tipo de estudo (epidemiológicos, ensaios clínicos e revisões integrativa e sistemática), o idioma (espanhol, inglês e português) e o período de publicação (2010 a 2022). Resultados: Evidenciou-se que existem vários fatores de riscos para a inadequação do status de vitamina D em gestantes e lactantes como a baixa exposição da pele à luz solar e fatores relacionados (uso excessivo de protetor solar, menor tempo de atividades ao ar livre, clima, religião e hábitos culturais, maior escolaridade);a pigmentação mais escura da pele; o baixo consumo alimentar de vitamina D e variáveis associadas; a menor idade materna; o primeiro trimestre gestacional; a primiparidade e o excesso de tecido adiposo. Conclusões: Em gestantes e lactantes, a carência de vitamina D associa-se a distintos fatores, com destaque principalmente para a baixa exposição à luz solar, a pigmentação mais escura da pele e o excesso de tecido adiposo, sendo de extrema importância que sejam abordados com cautela, visando ações voltadas a variáveis modificáveis, de modo a auxiliar na redução da hipovitaminose D nestes grupos (AU).


Introduction: Vitamin D deficiency during pregnancy and breastfeeding can have a negative impact on fetal and infant development due to its fundamental role in the immune, cardiac, bone, muscular and neural systems. Objective: To conduct a literature review to integrate studies which show the Vitamin D deficiency in pregnant andlactating women, and the risk factors associated with this deficiency. Methodology: A bibliographic survey was carried out between August and October 2021, with an update between October and November 2022 through searches in the Pubmed and Scielo databases, as well as the reference lists of the selected articles. The descriptors food consumption, vitamin D, vitamin D deficiency, pregnant and lactating women were used, using the Boolean operator AND for the association between them. The type of study (epidemiological, clinical trials and integrative and systematic reviews), language (Spanish, English and Portuguese) and publication period (2010 to 2022) was adopted as inclusion criteria.Results:It was shown that there are several risk factors for inadequate vitamin D status in pregnant and lactating women, such as low skin exposure to sunlight and related factors (excessive use of sunscreen, less time spent outdoors, climate, religion and cultural habits, higher education); darker skin pigmentation; low dietary intake of vitamin D and associated variables; the lowest maternal age; the first gestational trimester; primiparity and excess adipose tissue.Conclusions: Vitamin D deficiency in pregnant and lactating women is associated with different factors, witha main emphasis on low exposure to sunlight, darker skin pigmentation and excess adipose tissue. Furthermore, it is extremely important that these factors are approached with caution, implementing actions aimed at modifiable variables in order to help reduce hypovitaminosis D in these groups (AU).


Introducción: La deficiencia de vitamina D durante el embarazo y la lactancia puede tener un impacto negativo en el desarrollo fetal e infantil, por su papel fundamental en los sistemas inmunológico, cardíaco, óseo, muscular y neural. Objetivo: Realizar una revisión bibliográfica para integrar estudios que evidencien la deficiencia de vitamina D en mujeres embarazadas y lactantes, y los factores de riesgo asociados. Metodología:Se realizó un levantamiento bibliográfico entre agosto y octubre de 2021, con actualizaciones entre octubre y noviembre de 2022 mediante búsquedas en las bases de datos Pubmed y Scielo, así como en las listas de referencias de los artículos seleccionados. Se utilizaron los descriptores consumo de alimentos, vitamina D, deficiencia de vitamina D, gestantes y lactantes, utilizándose el operador booleano AND para la asociación entre ellos. Se adoptaron como criterios de inclusión el tipo de estudio (epidemiológicos, clínicos, revisiones integradoras y sistemáticas), idioma (español, inglés y portugués) y período de publicación (2010 a 2022).Resultados: Existen varios factores de riesgo para un estado inadecuado de vitamina D en mujeres embarazadas y lactantes, como la baja exposición de la piel a la luz solar y factores relacionados (uso excesivo de protector solar, menor tiempo al aire libre, clima, religión y hábitos culturales, educación más alta); pigmentación de la piel más oscura; baja ingesta dietética de vitamina D y variables asociadas; la edad materna más baja; el primer trimestre gestacional; Primiparidad y exceso de tejido adiposo. Conclusiones:En mujeres embarazadas y lactantes, el déficit de vitamina D se asocia a diferentes factores, especialmente la baja exposición solar, la pigmentación de la piel más oscura y el exceso de tejido adiposo, y es de suma importancia abordarlos con precaución, apuntando a acciones dirigidas a variables modificables, con el fin de ayudar a reducir la hipovitaminosis D en estos grupos (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Deficiência de Vitamina D , Fatores de Risco , Colecalciferol/farmacologia , Deficiências Nutricionais , Nutrição Materna , Gestantes , Mulheres Lactantes , Lactente
2.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(3): 32667, 26 dez. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1524302

RESUMO

Introdução:Os pais exercem um importante papel no estabelecimento dos hábitos saudáveis durante a infância.Aoprestarem cuidados bucais necessários às suas crianças, observa-se um significativo resultado na prevenção dos agravos.Objetivo:Identificaroconhecimento materno sobre os cuidados bucais das crianças na primeira infância. Metodologia:Trata-se de um estudo de natureza quantitativa do tipo exploratório e observacional. A coleta ocorreu através da aplicação de um questionário semiestruturado, com questões sobre o conhecimento materno em relação à higiene bucal, hábitos alimentares, acometimento de cárie e perfil socioeconômico. Realizou-se uma análise descritiva dos dados, seguida de análise bivariada pelo teste do Qui-quadrado de Pearson, considerando-se um nível de significância de 5%. Resultados:Sobre o conhecimento dos cuidados bucais dos filhos, o mesmo encontrou-se insatisfatório em relação à idade em que as crianças devem começar a escovar seus dentes sozinhas,quanto ao uso de escova e docreme dental fluoretado como método de higiene após a erupção do primeiro dente e quanto à inexistência do dente decíduo antes do nascimento dos molares permanentes. Observou-se conhecimento satisfatório em relação à importância de se realizar restauraçãoem dente decíduo acometido por cárie,à idade em que a criança troca os dentes decíduos pelos permanentes e, à realização de algum cuidado bucal (fralda e gaze) antes do nascimento do primeiro dente.Conclusões:Há uma lacuna quanto às orientações de saúde bucal providas pelos dentistasdirecionadas às mães. As mães/gestantes têm o conhecimento adequado sobre os cuidados bucais do bebê, porém, quanto aos cuidados após o nascimento do primeiro dente, os resultados foram desfavoráveis. Faz-se necessário a maior participação do cirurgião-dentista nas consultas de pré-natal e de crescimento e desenvolvimento praticando educaçãoem saúde (AU).


Introduction:Parents play an important role in establishing healthy habits during childhood. Providing necessary oral care to their children significantly contributes to preventing oral health issues.Objective: To verify maternal knowledge about children's oral care in early childhood.Methodology:Thisis a quantitative, exploratoryandobservationalstudy. Data werecollectedthroughtheapplicationof a semistructuredquestionnaire, withquestionsabout maternal knowledgeregarding oral hygiene, eatinghabits, caries involvementandsocioeconomic profile. A descriptivedata analysiswasperformed, followedby a bivariate analysis, usingPearson's chi-square test, considering a 5% significance level. Results:Regardingmothers' knowledge about their children's oral care, it was unsatisfactory in relation to the age at which children should start brushing their teeth by themselves; regarding the use of a toothbrush and fluoride toothpaste as hygiene methods, after the first tooth's eruption, and regarding the absence of the deciduous tooth before the permanent molars eruption. Satisfactory knowledge was observed regarding the importance of carrying out restoration in decayed deciduous teeth; the age at which children begin to change deciduous teeth for permanent ones and, carrying out some oral care (fabric and gauze) before the first tooth's eruption. Conclusions:There is a gap in the oral health guidelines provided by dentists, aimed to mothers. The mothers/pregnant women have sufficient knowledge about their baby's oral care, but considering the oral care after the first tooth eruption, the results were critical. It is necessary a greater participation of the dentist in prenatal and growth and development consultations, practicing Health Education (AU).


Introducción: Los padres ejercen un papel importante en el establecimiento de hábitos saludables durante la infancia. Al proporcionar el cuidado bucal necesario a sus hijos, se obtienen resultados importantes en la prevención de enfermedades. Objetivo: Identificar el conocimiento materno sobre el cuidado bucal de los niños en la primera infancia. Metodología:Se trata de un estudio cuantitativo de carácter exploratorio yobservacional. La colecta ocurrió mediante la aplicación de un cuestionario semiestructurado, con preguntas sobre conocimientos maternos sobre higiene bucal, hábitos alimentarios, caries y perfil socioeconómico. Se realizó un análisis descriptivo de los datos, seguido de un análisis bivariado mediante la prueba Chi-cuadrado de Pearson, considerando un nivel de significancia del 5%. Resultados:En cuanto al conocimiento sobre el cuidado bucal de los niños, se encontró insatisfactorio en relación a la edad en la que los niños deben comenzar a cepillarse los dientes solos, en cuanto al uso de cepillos dentales y pasta dental fluorada como método de higiene después de la erupción del primer diente y la ausencia de un diente temporal antes del nacimiento de los molares permanentes. Se observó conocimiento satisfactorio sobre la importancia de restaurar un diente temporal afectado por caries, la edad en que el niño cambia los dientes temporales por permanentes y la provisión de algunos cuidados bucales (pañal y gasa) antes del nacimiento del primer diente. Conclusiones:Existe un vacío en la orientación sobre salud bucal proporcionada por los odontólogos dirigida a las madres. Las madres/gestantes tienen conocimientos adecuados sobre el cuidado bucal de su bebé, sin embargo, en relación a los cuidados después del nacimiento del primer diente los resultados fueron desfavorables. Es necesaria una mayor participación del odontólogo en las consultas prenatales y de crecimiento y desarrollo, practicando la educación para la salud (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Criança , Higiene Bucal/educação , Cuidado da Criança/psicologia , Saúde Bucal/educação , Comportamento Materno/psicologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Inquéritos e Questionários , Razão de Prevalências
3.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(3): 31317, 26 dez. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1524304

RESUMO

Introdução:O Pré Natal Odontológico é um programa de acompanhamento à gestante com um enfoque na saúde bucal que oferece tratamento personalizado trazendo mais confiança e segurança para as gestantes. Porém, ainda há muitas barreiras para o acesso a esses serviços na atenção básica. Objetivo:Avaliar a percepção das gestantes que se encontram em acompanhamento do Pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde no município de Vilhena, Rondônia, sobre a importância do pré-natal odontológico bem como sobre sua saúde bucal. Metodologia:Um questionário com 20perguntas objetivas foi aplicado para 53 gestantes, nas dependências de trêsUnidades Básicas de Saúde do município de Vilhena. Os resultados foram inseridos e tabulados em um banco de dados no programa Microsoft Excel® 2016, na qual os resultados foram expressos em forma de gráficos e tabelas.Resultados:A maioria das gestantes entrevistadas (71,2%) consideraram sua saúde bucal em boas condições, enquanto 28,8% não estavam satisfeitas.Quando questionadas sobre as orientações de higiene bucal fornecidas pelo médico durante o pré-natal, a maioria das gestantes (76,9%) relatou não ter recebido qualquer informação. No entanto, 23,1% das gestantes receberam pelo menos a orientação de procurar um Cirurgião Dentista durante a gravidez. Grande parte das gestantes (70,2%) desconhece a existência do Pré Natal Odontológico e não recebeu esse acolhimento em gestações anteriores. Apenas 29,8% conhecem o programa, mas 66,7% delas não fazem o acompanhamento com o dentista. Apesar da baixa adesão, 92,3% das gestantes consideram importante o acompanhamento odontológico durante a gravidez. Conclusões:Portanto, as gestantes presentes neste estudo apresentam uma autopercepção positiva em relação a saúde bucal, evidenciando ummelhor interesse na escuta do profissionaldentista e consequentemente uma melhora no cuidado da saúde bucal (AU).


Introduction:Prenatal Dental Care is a monitoring program for pregnant women with a focus on oral health that offers personalized treatment, bringing more confidence and security to pregnant women. However, there are still many barriers to accessing these services in primary care. Objective:To evaluate the perception of pregnant women undergoing prenatal care in Basic Health Units in the municipality of Vilhena, Rondônia, about the importance of Prenatal Dental Care as well as their oral health. Methodology:A questionnaire with 20 objective questions was applied to 53 pregnant women, on the premises of three Basic Health Units in the municipality of Vilhena. The results were entered and tabulated in a database in the Microsoft Excel® 2016 program, in which the results were expressed in the form of graphs and tables. Results:The majority of pregnant women interviewed (71.2%) considered their oral health to be in good condition, while 28.8% were not satisfied. When asked about the oral hygiene guidelines provided by the doctor during prenatal care, the majority of pregnant women (76.9%) reported not having received any information. However, 23.1% of pregnant women were at least advised to seek a dentist during pregnancy. Most pregnant women (70.2%) are unaware of the existence of Prenatal Dental Care and have not received this support in previous pregnancies. Only 29.8% are aware of the program, but 66.7% of them do not follow up with the dentist. Despite low adherence, 92.3% of pregnant women consider dental care during pregnancy important. Conclusions:Therefore, the pregnant women present in this study have a positive self-perception regarding oral health, showing a better interest in listening to the dentist and consequently an improvement in oral health care (AU).


Introducción: La Atención Prenatal Odontológica es un programa de seguimiento para mujeres embarazadas con enfoque en la salud bucal que ofrece un tratamiento personalizado, brindando más confianza y seguridad a las mujeres embarazadas. Sin embargo, todavía existen muchas barreras para acceder a estos servicios en atención primaria. Objetivo: Evaluar la percepción de las gestantes que reciben atención prenatal en las Unidades Básicas de Salud del municipio de Vilhena, Rondônia, sobrela importancia de la atención prenatal odontológica, así como sobre su salud bucal. Metodología: Se aplicó un cuestionario con 20 preguntas objetivas a 53 gestantes en las dependencias de tres Unidades Básicas de Salud del municipio de Vilhena. Los resultados fueron ingresados y tabulados en una base de datos Microsoft Excel® 2016, en la cual los resultados se expresaron en forma de gráficos y tablas. Resultados: La mayoría de las gestantes entrevistadas (71,2%) consideró que su salud bucal estaba en buen estado, mientras que el 28,8% no estaba satisfecha. Cuando se les preguntó sobre las pautas de higiene bucal proporcionadas por el médico durante la atención prenatal, la mayoría de las embarazadas (76,9%) relató no haber recibido ninguna información. Sin embargo, el 23,1% de las gestantes recibieron al menos la orientación para buscar un Cirujano Dentista durante el embarazo. La mayoría de las gestantes (70,2%) desconocía la existencia de la Atención Prenatal Odontológica y no recibió ese cuidado en embarazos anteriores. Solo el 29,8% conoce el programa, pero el 66,7% de ellas no hace seguimiento con el dentista. A pesar de la baja adhesión, el 92,3% de las gestantes considera importante el seguimiento odontológico durante el embarazo. Conclusiones: Por lo tanto, las gestantes presentes en este estudio tienen una autopercepción positiva en relación a la salud bucal, mostrando un mayor interés en escuchar al profesional odontológico y, en consecuencia, una mejora en el cuidado de la salud bucal (AU).


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adulto , Cuidado Pré-Natal , Saúde Bucal , Inquéritos e Questionários , Gestantes , Equipe de Saúde Bucal
4.
Rev. Ciênc. Plur ; 9(2): 29306, 31 ago. 2023. graf
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1509303

RESUMO

Considerando o ciclo das Políticas públicas, o planejamento e a avaliação são elementos cruciais, favorecendo organização e julgamento de valor a respeito de uma intervenção ou sobre qualquer um dos seus componentes, envolvendo tanto quem faz uso dos serviços como quem produz os mesmos. Na perspectiva da melhoria da assistência prestada à mulher e ao recém-nascido na porta de entrada dos serviços de atenção materno-infantis, é realizado o Acolhimento com Classificação de Risco Obstétrico que cursa como uma ferramenta de apoio à tomada de decisão clínica que tem como intuito a identificação da paciente crítica ou mais grave, permitindo um atendimento de maneira rápida e segura de acordo com o potencial de risco, com base nas evidências científicas existentes. Objetivo: Realizar uma reflexão teórica acerca dos avanços e limitações relacionados aoplanejamento e avaliação dos serviços deAcolhimento com Classificação de RiscoObstétrico.Metodologia:Trata-se de um estudo de caráter descritivo, em formato de artigo de reflexão, em que foram definidas duas dimensões categóricas que retratam o contexto do planejamento e avaliação dos serviços de Acolhimento com Classificação de RiscoObstétrico.Resultados:Percebemos que ainda é possível identificar muitas arestas no planejamento e na qualidade da prestação deste tipo de serviço, principalmente no que diz respeito à garantia da integralidade e do cuidado de acordo com as necessidades da mulher.Conclusões:Para que uma articulação entre os diferentes atores seja alcançada são necessárias estratégias de planejamento que tornem viável buscar a qualidade assistencial e que deem condições de avaliar essa assistência prestada (AU).


Considering the cycle of Public Policies, planning and evaluation are crucial elements, favoring organization and judgment of valuesregarding an intervention or any of its components, involving both those who use the services and those who produce them. With a view toimproving the care provided to women and newborns at the entranceto maternal and child care services, the Reception with Obstetric Risk Classification iscarried out as a tool to support clinical decision-making which aims to identify critical or more severe patients, allowing a quick and safe care according to the risk potential, based on existing scientific evidence.Objective:To carry out a theoretical reflection on the advances and limitations related to the planning and evaluation of Reception serviceswith Obstetric Risk Classification.Methodology:This is a descriptive study, in the form of a reflection article, in which two categorical dimensions were defined and that portray the context of planning and evaluation of Reception serviceswith Obstetric Risk Classification.Results:We realized that it is still possible to identify many edges in the planning and quality of the provision of this type of service, especially with regard to ensuring comprehensiveness and care according to the needs of women.Conclusions:In order to achieved thearticulation between the different actors, it is necessary to plan strategies that make it feasible to seek care quality and that provide conditions for evaluating this assistance provided (AU).


Considerando el ciclo de las Políticas Públicas, la planificación y la evaluación son elementos cruciales, favoreciendo la organización y el juicio de valor sobre una intervención o cualquiera de sus componentes, involucrando tanto a quienes utilizan los servicios como a quienes los producen. Con el objetivode mejorar la asistenciabrindadaa lasmujeresy recién nacidosen elingresoa los servicios de atención materno-infantil, se realiza laAcogidacon Clasificación de Riesgo Obstétrico como una herramienta de apoyo a la toma de decisiones clínicas que tiene como objetivo identificar las pacientes más graves, permitiendo una atención rápida y segura de acuerdo al potencial de riesgo, segúnla evidencia científica existente.Objetivo: Realizar una reflexión teórica sobre los avances y limitaciones relacionados con la planificación y evaluación de los servicios de Acogida con Clasificación de Riesgo Obstétrico.Metodología:Se trata de un estudio descriptivo, en forma de artículo de reflexión, en el que se definieron dos dimensiones categóricas que retratan el contexto de planificación y evaluación de los servicios de Acogida con Clasificación de Riesgo Obstétrico. Resultados: Percibimos que aún es posible identificar muchas asperezasen la planificación y calidad de la prestación de este tipo de servicio, especialmente en lo que se respectaa garantizar la integralidad y la atención acorde a las necesidades de las mujeres. Conclusiones: Para que se logre una articulación entre los diferentes actores, son necesarias estrategias de planificación que viabilicen la búsqueda de la calidad de la atención y que proporcionen condiciones para evaluar esta asistencia brindada (AU).


Assuntos
Qualidade da Assistência à Saúde , Gravidez , Avaliação de Processos em Cuidados de Saúde , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Planejamento em Saúde/métodos , Epidemiologia Descritiva , Acolhimento , Avaliação de Resultados da Assistência ao Paciente
5.
RFO UPF ; 28(1): 104-114, 20230808. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1509417

RESUMO

Objetivo: avaliar se a condição bucal favoreceu a presença de desfechos adversos da gestação (DAG) em mulheres internadas e acompanhadas em um hospital escola. Métodos: um estudo de coorte retrospectiva com mulheres grávidas que foram internadas entre setembro de 2019 e início de março de 2020 e que continuaram o acompanhamento obstétrico. Resultados: Das 65 gestantes que seguiram acompanhamento, 27 (41,5%) dos bebês nasceram pré-termo e 20 (30,8%) com baixo peso, sendo que as duas condições estavam presentes em 15 crianças (23,1%), sendo significantemente relacionadas com a menor semana gestacional na internação. Ao relacionar diferentes fatores com o desfecho pré-termo, houve diferença significante em gestantes com a ocupação "do lar" e com o tempo de internação igual ou maior que 10 dias e com a presença de baixo peso ao nascer. Não foi observada relação dos dados avaliados da condição bucal das gestantes na internação com o parto pré-termo. Conclusões: Gestantes que necessitam de internação hospitalar durante a gravidez, independente da condição bucal, aumentam a possibilidade de apresentarem DAG, sendo fundamental a realização do correto acompanhamento pré-natal.(AU)


Objective: to assess whether the oral condition favored the presence of adverse effects during pregnancy in pregnant women hospitalized and followed up at a teaching hospital. Methods: a retrospective cohort study with mothers who were hospitalized during pregnancy between September 2019 and early March 2020 and who continued obstetric follow-up. Results: 83 pregnant women were interviewed and 65 were followed up Of the 65 pregnant women who followed up, 27 (41.5%) of the babies were born preterm and 20 (30.8%) with low birth weight, and both conditions were present in 15 children (23.1%), being significantly related to the shortest gestational week at admission. When relating different factors with the preterm outcome, there was a significant difference in pregnant women with the occupation "housewife" and with the length of hospital stay equal to or greater than 10 days and with the presence of low birth weight. There was no relationship between the evaluated data on the oral condition of pregnant women during hospitalization and preterm delivery. Conclusions: Pregnant women who require hospitalization during pregnancy, regardless of oral condition, increase the possibility of having negative pregnancy outcomes, and correct prenatal care is essential. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Idade Gestacional , Tempo de Internação
6.
RFO UPF ; 27(1): 118-133, 08 ago. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1509389

RESUMO

Objetivo: Avaliar se a hospitalização na gestação pode influenciar na condição bucal do filho no terceiro ano de vida. Métodos: Estudo longitudinal com bebês de gestantes internadas e acompanhadas no setor da Obstetrícia de um Hospital Escola em Pelotas, RS, Brasil. Os dados referentes a hospitalização e ao parto foram coletados do prontuário hospitalar e no terceiro de vida do filho (a) de um questionário aplicado a mãe e do exame bucal da criança. Cada agravo bucal foi avaliado com critérios específicos, por uma examinadora calibrada e analisado no programa IBM SPSS Statistics com 5% de nível de significância. Resultados: Participaram 20 díades mãe-filho (a). Alterações da oclusão acometeram 95% das crianças, sendo a mordida aberta anterior (MAA) a principal. Ainda, 25% das crianças apresentaram opacidades demarcas e/ou hipoplasia do esmalte, sendo significativamente maior em filhos de mães mais jovens e 20% tinham cárie da primeira infância (CPI), estando relacionada à ausência de creme dental fluoretado e à qualidade da higiene bucal. Conclusão: O reflexo mais evidente da hospitalização na gestação na saúde bucal no terceiro ano de vida do filho (a) foi a oclusão alterada, especialmente a MAA.(AU)


Objective: To assess whether hospitalization during pregnancy can influence the child's oral condition in the third year of life. Methods: Longitudinal study with babies of pregnant women hospitalized and followed up in the Obstetrics sector of a Teaching Hospital in Pelotas, RS, Brazil. Data referring to hospitalization and childbirth were collected from the hospital records and in the child's third of life through a questionnaire applied to the mother and the child's oral examination. Each oral condition was evaluated with specific criteria, by a calibrated examiner and analyzed in the IBM SPSS Statistics program with a 5% minimum significance level. Results: 20 mother-child participated. Occlusion alterations affected 95% of the children, with anterior open bite (AOB) being the main. Still, 25% of the children had opacities and/or enamel hypoplasia, which was significantly higher in children of younger mothers, and 20% had early childhood caries, which is related to the absence of fluoride toothpaste and the quality of oral hygiene. Conclusion: The clearest reflection of hospitalization during pregnancy on oral health in the third year of the child's life was altered occlusion, especially the AOB.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Pré-Escolar , Adulto , Doenças Estomatognáticas/epidemiologia , Saúde Bucal/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Higiene Bucal , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Doenças Estomatognáticas/etiologia , Inquéritos e Questionários , Estudos Retrospectivos , Estudos Longitudinais , Idade Gestacional , Diagnóstico Bucal
7.
Rio de Janeiro; s.n; 2023. 107 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1530703

RESUMO

A presente dissertação consiste em dois estudos e dois produtos técnicos. O estudo 1 é uma revisão com mineração de dados de artigos provenientes de uma busca sistemática em 6 bases de dados para analisar o conhecimento de gestantes e profissionais da saúde sobre saúde bucal (SB) na gestação. Dados bibliométricos (ano de publicação e país) e do estudo (população, desenho, instrumento utilizado para avaliação e nível de conhecimento avaliado) foram coletados e analisados por meio dos softwares VantagePoint® e Microsoft Office Excel 2010®. De 5.216 artigos, 85 foram incluídos (publicados de 1964 a 2023). O Brasil é o país com maior número de publicações (n=24; 27,9%). Dentre os participantes, a maioria foi de gestantes (n=42; 49,4%), seguidas por dentistas (n=19; 22,3%), ginecologistas/obstetras (n=14; 16,4%) e enfermeiros obstetras (n=13; 15,2%). Estudos transversais foram os mais frequentes (n=80; 94,1%), com questionários como instrumentos mais utilizados (n=69; 80,2%). Em 29 (69%) estudos, o conhecimento das gestantes foi considerado ruim e, entre os profissionais de saúde, os dentistas apresentaram o maior nível de conhecimento (n=6; 31,6%). O estudo 2 desenvolveu, validou um instrumento e avaliou a influência de fatores socioeconômicos, culturais, demográficos e gestacionais sobre o nível de conhecimento, práticas e atitude de gestantes acompanhadas na Maternidade Escola da UFRJ frente a questões de SB materno-infantil (SBMI). Os dados foram obtidos por meio de um questionário, em que variáveis como renda familiar, dados sociodemográficos, escolaridade, histórico da gestação, conhecimento sobre SBMI, práticas de higiene, de consumo de açúcar, de frequência de ida ao dentista e a influência do medo a esse profissional foram analisadas. Pontuações foram atribuídas para as questões (n=7) de conhecimento (0-7) e para as de práticas/atitude (n=5) (0-5), classificados como baixo (SBMI ≤3) ou alto (SBMI >4) e negativas (pontuações <4) ou positivas (pontuações ≥4), respectivamente. Regressões lineares múltiplas foram conduzidas. Para validação estrutural e de estabilidade, foi realizada uma análise fatorial exploratória (AFE) e o índice de correlação intraclasse (ICC). AFE demonstrou validação de dois constructos de conhecimento (n=7 questões) e um de práticas/atitude (n=5 questões); e o ICC variou de 0,669 a 0,780 para o conhecimento e de 0,770 a 0,921 para práticas/atitude. Das 245 gestantes (29,6±6,8 anos), a maioria era multípara (n=153; 62,4%), com ganho de 1 a 2 salários-mínimos (n=118; 48,2%), e cursaram até o ensino médio (n=142; 58%). O baixo conhecimento para SBMI foi mais frequente (n=148; 60,4%) e foi associado às multíparas (p=0,02) e àquelas com menor nível de escolaridade (p<0,05). Das participantes, 156 (63,7%) escovavam os dentes no mínimo 3×/dia, 95 (38,8%) ainda não tinham ido ao dentista na gestação, cujo medo foi relatado (72; 29,4%). Gestantes que foram ao dentista tiveram práticas/atitude mais positivas (p=0,000) em SB e maior escolaridade (p<0,05). Os produtos 1 e 2 foram desenvolvidos como ferramentas de orientação em SB para gestantes/cuidadores e profissionais de saúde, através da criação de uma página no Instagram® (@clibin.ufrj) e um capítulo de e-book (disponível no Repositório Institucional da UFRJ), respectivamente. Em outubro/2023, a página no Instagram apresentava 672 seguidores e o e-book 449 downloads. Conclui-se que nos últimos anos, um baixo conhecimento de gestantes e profissionais da saúde sobre SB é reportado na literatura mundial; o que não foi diferente em relação ao conhecimento sobre SBMI das gestantes avaliadas no estudo 2, por meio de um questionário que demonstrou ser válido e confiável, onde se observou influência direta da multiparidade e do baixo nível de escolaridade. Em acréscimo, a ida ao dentista na gestação e maior nível escolar foram preditores de práticas/atitude positivas dessas participantes, enfatizando ainda mais a importância das novas tecnologias de orientação criadas, para promoção de SB de gestantes. (AU)


The present dissertation consists of two studies and two technical products. The Study 1 is a data mining review of articles obtained from a systematic search across 6 databases to analyze the knowledge of pregnant women and healthcare professionals regarding oral health (OH) during pregnancy. Bibliometric data (year and country of publication) and study data (population, design, assessment instrument used, and level of knowledge assessed) were collected and analyzed using Vantage Point® and Microsoft Office Excel 2010® software. Out of 5,216 articles, 85 were included (published from 1964 to 2023). Brazil had the highest number of publications (n=24; 27.9%). Among the participants, the majority were pregnant women (n=42; 49.4%), followed by dentists (n=19; 22.3%), gynecologists/obstetricians (n=14; 16.4%), and obstetric nurses (n=13; 15.2%). Cross-sectional studies were the most frequent (n=80; 94.1%), with questionnaires being the most used instrument (n=69; 80.2%). In 29 (69%) studies, pregnant women's knowledge was considered poor, and among healthcare professionals, dentists exhibited the highest level of knowledge (n=6; 31.6%). The Study 2 developed, validated an instrument, and evaluated the influence of socioeconomic, cultural, demographic, and gestational factors on the level of knowledge, practice, and attitude of pregnant women receiving care at the Maternidade Escola da UFRJ regarding maternal and child oral health (MCOH) issues. Data were obtained through a questionnaire, in which variables such as family income, sociodemographic data, education, pregnancy history, knowledge about MCOH, hygiene practices, sugar consumption, dental visit frequency, and fear of dental professionals were analyzed. Scores were assigned for questions (n=7) of knowledge (0-7) and of practice/attitude (n=5) (0-5), classified as low (MCOH ≤3) or high (MCOH >4) and negative (scores <4) or positive (scores ≥4), respectively. Multiple linear regressions were conducted. For structural and stability validation, an exploratory factor analysis (EFA) and the intraclass correlation index (ICC) were performed. EFA demonstrated validation of two knowledge constructs (n=7 questions) and one practices/attitude construct (n=5 questions); and the ICC ranged from 0.669 to 0.780 for knowledge and from 0.770 to 0.921 for practices/attitude. Out of 245 pregnant women (29.6±6.8 years old), the majority were multiparous (n=153; 62.4%), earned 1 to 2 minimum wages (n=118; 48.2%), and had completed high school (n=142; 58%). Low knowledge about MCOH was more frequent (n=148; 60.4%) and was associated with multiparity (p=0.02) and lower educational levels (p<0.05). Among the participants, 156 (63.7%) brushed their teeth at least 3 times/day, 95 (38.8%) had not visited the dentist during pregnancy yet, and 72 (29.4%) reported fear. Pregnant women who visited the dentist had more positive practices/attitude (p=0.000) of OH and higher education (p<0.05). The Products 1 and 2 were developed as guidance tools for pregnant women/caregivers and healthcare professionals regarding OH through the creation of an Instagram® page (@clibin.ufrj) and an e-book chapter (available in the UFRJ Institutional Repository), respectively. In October of 2023, the Instagram page had 672 followers, and the e-book had 449 downloads. In conclusion, in recent years, low knowledge about OH among pregnant women and healthcare professionals has been reported in the global literature, which was not different regarding knowledge about MCOH among the pregnant women evaluated in the Study 2, which was no different in relation to the knowledge about SBMI of the pregnant women evaluated through a questionnaire that demonstrated to be valid and reliable in study 2, where it was observed the influence of multiparity and low education level. Additionally, visiting the dentist during pregnancy and a higher education were predictors of positive practices/attitude for these participants, further emphasizing the importance of the newly created guidance technologies for promoting pregnant women's OH. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Saúde Materno-Infantil , Pessoal de Saúde/educação , Gestantes/educação , Inquéritos de Saúde Bucal , Educação em Saúde Bucal
8.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 103 p. ilus.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1562080

RESUMO

A realização do pré-natal odontológico (PNO) é importante para promoção de saúde bucal da gestante e evita prejuízos de doenças bucais na gestação, além da adoção de comportamentos saudáveis para o cuidado de saúde bucal da mãe e do bebê. Este trabalho objetivou identificar os fatores responsáveis pela baixa proporção de gestantes no PNO realizado neste município e propor a implementação de protocolo para a mudança desta realidade. Foi realizado um estudo quanti-qualitativo com aplicação de questionário e grupo focal com os profissionais de saúde envolvidos com o PNO de três Unidades Básicas de Saúde (UBS). Foi realizado um estudo piloto com população semelhante para calibração do pesquisador e ajuste do questionário e roteiro. Os profissionais de saúde foram convidados, e os que aceitaram participar, assinaram antes o termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Neste momento, eles preencheram a escala de avaliação da disponibilidade da Colaboração Interprofissional com dados demográficos e relacionados ao trabalho. Após, foi realizado um grupo focal com roteiro que abordou questões sobre percepção da importância e fatores que interferem no PNO, trabalho em equipe e fluxo de atenção. Os dados quantitativos foram digitados no programa Excel e analisados pelo software SPSS com análise estatística descritiva. Em relação aos dados qualitativos, foi realizada a análise temática de conteúdo. Os preceitos éticos foram respeitados (CAAE: 64538622.7.0000.5149). Em 2021, quando o estudo foi proposto, o indicador de proporção de gestante com atendimento odontológico no município era de 4% e em 2023 no primeiro quadrimestre foi de 67% e no segundo 71%. Da população de profissionais de saúde envolvidos com PNO, 37,5%, participaram do estudo (n=18): agente comunitário de saúde, médico, dentista, auxiliar de saúde bucal, enfermeiro, técnico de enfermagem. A idade média foi de 42,9 (±10,4) anos, sendo maioria mulheres (80%), não efetivos (70%) e com mais de 10 anos na Atenção Primária à Saúde (50%). Foi constatado que há fluxo definido para execução do PNO, com identificação inicial das gestantes pelas agentes de saúde e/ou consulta com enfermeira/médico e encaminhamento para consulta odontológica. O trabalho colaborativo foi essencial para o PNO, com a divisão de responsabilidade para cada profissional. Foram apontados motivos para PNO ser importante, além de evidenciadas barreiras como mitos, desconhecimento das gestantes e falta de capacitação dos profissionais. O Programa Previne Brasil foi identificado como facilitador para aumento do acesso e captação de recursos. Os resultados sugerem que o PNO é um assunto complexo, com interferência de muitos fatores e que o Previne Brasil é um facilitador para seu funcionamento. Por meio destas análises, foi proposto um protocolo para a melhoria da proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado.


Prenatal dental care (PNO) is important for promoting the oral health of pregnant women and preventing the spread of oral diseases during pregnancy, as well as the adoption of healthy behaviors for the oral health care of mother and baby. The aim of this study was to identify the factors responsible for the low proportion of pregnant women attending the PNO in this municipality and to propose the implementation of a protocol to change this situation. A quantitative and qualitative study was carried out using a questionnaire and focus groups with health professionals involved in the PNO at three Basic Health Units (BHU). A pilot study was carried out with a similar population to calibrate the researcher and adjust the questionnaire and script. The health professionals were invited and those who agreed to take part signed an informed consent form. At this point, they filled in the Interprofessional Collaboration readiness assessment scale with demographic and work-related data. Afterwards, a focus group was held with a script that addressed questions about the perception of the importance of and factors that interfere with PNO, teamwork and the flow of care. The quantitative data was entered into the Excel program and analyzed using the SPSS software with descriptive statistical analysis. The qualitative data was analyzed using thematic content analysis. Ethical precepts were respected (CAAE: 64538622.7.0000.5149). In 2021, when the study was proposed, the indicator for the proportion of pregnant women with dental care in the municipality was 4% and in 2023 in the first four months it was 67% and in the second 71%. Of the population of health professionals involved with PNO, 37.5% participated in the study (n=18): community health agent, doctor, dentist, oral health assistant, nurse, nursing technician. The average age was 42.9 (±10.4) years, the majority were women (80%), not permanent employees (70%) and had been working in Primary Health Care for more than 10 years (50%). It was found that there is a defined flow for carrying out the PNO, with initial identification of pregnant women by the health agents and/or consultation with the nurse/doctor and referral for dental consultation. Collaborative work was essential for the PNO, with a division of responsibility for each professional. Reasons were given as to why PNO is important, as well as barriers such as myths, lack of knowledge among pregnant women and lack of training among professionals. The Previne Brasil Program was identified as a facilitator for increasing access and raising funds. The results suggest that the PNO is a complex issue, with many factors interfering, and that Previne Brasil is a facilitator for its operation. Based on these analyses, a protocol was proposed for improving the proportion of pregnant women with dental care.


Assuntos
Cuidado Pré-Natal , Gravidez , Assistência Odontológica , Odontologia
9.
Braz. dent. sci ; 26(2): 1-10, 2023. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1435254

RESUMO

Objective: the aim of this study was to investigate the relationship between periodontal health condition and the weight of fetuses in Iraqi pregnant women in order to magnify the importance of periodontal health maintenance during pregnancy. Material and Methods: fetus weight was determined using ultrasound scanning for 222 pregnant women, accordingly they were divided into two groups: group A: normal fetus weight and group B: below normal fetal weight. Their periodontal condition was examined by means of Plaque index (PI), Gingival index (GI), Bleeding on probing (BOP) and Clinical Attachment loss (CAL) using WHO CPITN periodontal probe. WHO charts of normal fetal weight for each week were considered to determine the normality of fetus weight. Results: significant value p=0.00 was obtained when comparing the examined periodontal parameters between groups A and B, mean of periodontal parameters of PI, GI and BOP were higher in group B (1.1964: 1.4541), (1.1877: 1.4925), (0.3553: 1.3748) respectively. Q2 and IQR of PI, BOP and GI in group A were (1.190:0.3), (0.30:0.5), (1.160:0.3) respectively. And (1.460:0.24) (1.50:0.7) (1.460:0.26) in Group B. There were 4 cases of CAL in group A as opposed to 88 cases in group B, Q2 of CAL in group A=0.00, Q2 in group B=1.00. IQR=0.00 in both groups. Non-significant value p=0. 503(p>0.05) was seen when comparing the incidence of low fetal weight between the three trimesters. Conclusion: it is important to maintain a good periodontal condition and oral Hygiene status in pregnant women for healthier fetal weight and healthier pregnancy with less complications. (AU)


Objetivo: o objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a condição de saúde periodontal e a peso dos fetos em gestantes iraquianas para ampliar a importância da manutenção da saúde periodontal durante a gravidez. Material e Métodos: o peso do feto foi determinado por ultrassonografia 222 As gestantes, consequentemente, foram divididas em dois grupos: grupo A: peso normal do feto e grupo B: abaixo do peso fetal normal. Sua condição periodontal foi examinada por meio de índice de placa (IP), gengival índice (GI), Sangramento na sondagem (BOP) e Perda de Inserção Clínica (CAL) usando a sonda periodontal CPITN da OMS. Os gráficos da OMS de peso fetal normal para cada semana foram considerados para determinar a normalidade do peso feto. Resultados: obteve-se valor significativo p=0,00 quando comparados os parâmetros periodontais examinados entre nos grupos A e B, as médias dos parâmetros periodontais do IP, GI e BOP foram maiores no grupo B (1,1964: 1,4541), (1,1877: 1,4925), (0,3553: 1,3748), respectivamente. Q2 e IQR do PI, BOP e GI no grupo A foram (1,190:0,3), (0.30:0.5), (1.160:0.3) respectivamente.E (1.460:0.24) (1.50:0.7) (1.460:0.26) no Grupo B. Houve 4 casos de CAL no grupo A em oposição a 88 casos no grupo B, Q2 de CAL no grupo A=0,00, Q2 no grupo B=1,00. IQR=0,00 em ambos os grupos. Valor não significativo p=0. 503(p>0,05) foi observado quando comparada a incidência de baixo nível fetal peso entre os três trimestres. Conclusão:é importante manter uma boa condição periodontal e Estado de higiene bucal em gestantes para maior peso fetal e gravidez mais saudável com menos complicações. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Higiene Bucal , Doenças Periodontais , Gravidez , Fatores de Risco , Peso Fetal
10.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1529125

RESUMO

ABSTRACT Objective: To determine the prevalence and analyze the variables associated with the use of pacifiers and/or bottles by infants up to 6 months of age. Material and Methods: Data on sociodemographic characteristics, intention to offer pacifier and bottle-feeding, pregnancy and breastfeeding (BF) variables were collected at baseline by interviews and a self-administered questionnaire among pregnant women in the 3rd trimester. After delivery, mother-baby binomials were followed by phone calls at the 1st, 3rd, and 6th months of the baby's life (n=467) to gather information on the type of delivery, baby's gender, BF in the first hour of the newborn's life, baby's weight, mother's return to work, and oral habits. Association analyses were performed using logistic regression models with a 5% significance level with the pacifier/bottle-feeding use as the outcome. Results: Most mothers (52.5%) reported their babies used bottle-feeding, 48.2% used pacifiers and 33.4% used both of them throughout the 6 months. Intention to offer pacifier and bottle-feeding was reported by 45.0% and 54.8% of the mothers at the 3rd trimester of the pregnancy, respectively. Not living in one's own residence (OR=1.53; 95%CI: 1.05-2.24) and having the prenatal intention of offering a pacifier (OR=2.50; 95%CI: 1.63-3.83) to the baby were significantly associated with pacifier use. Variables significantly associated with bottle-feeding were mother's return to work (OR=2.48; 95%CI: 1.54-3.97), baby's lower birth weight (OR=1.58; IC95%: 1.07-2.33), and prenatal intention to offer bottle-feeding (OR=2.51; 95%CI 1.56-4.04). Conclusion: About half of the babies used pacifiers or were bottle-fed, which were associated with the mother's prenatal intention to offer them to their babies and socioeconomic factors.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Alimentação com Mamadeira , Aleitamento Materno , Gravidez , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Chupetas , Estudos Transversais/métodos , Estudos Prospectivos , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes
11.
Natal; s.n; 2023. 133 p. tab, graf, maps, ilus.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1442970

RESUMO

Introdução: A sífilis tornou-se um problema de saúde pública em várias regiões no mundo. Objetivo: Analisar a tendência temporal e distribuição espacial da sífilis gestacional e congênita no Brasil, no período de 2008 a 2018. Método: Trata-se de um estudo de diferentes métodos. 1) Estudo de série temporal da taxa de detecção da sífilis gestacional e correlação entre variáveis socioeconômicas e de serviços de saúde. Os dados foram extraídos de bancos de dados nacionais de acesso público. Utilizou-se o software Joinpoint Regression e o coeficiente de correlação de Pearson. 2) Estudo ecológico de análise espacial da taxa de detecção da sífilis gestacional e correlação espacial entre variáveis socioeconômicas e de serviços de saúde. Extraídos dados secundários, agregados em 482 Regiões Imediatas de Articulação Urbana. Utilizou-se o software GeoDa. 3) Estudo ecológico de tendência temporal e distribuição espacial da taxa de incidência da sífilis congênita e correlação espacial entre variáveis socioeconômicas e de serviços de saúde. Extraídos dados secundários. 4) Protocolo para uma revisão de escopo com o objetivo de identificar e mapear o uso da Análise Espacial como ferramenta em pesquisas sobre sífilis na área da saúde. Baseou-se no manual do Joanna Briggs Institute e no guia PRISMA-ScR. Resultados: A região Sul apresentou a maior tendência; enquanto a Centro-Oeste, menor. Detectada correlação com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, taxa de analfabetismo, percentual de cobertura da atenção primária à saúde e proporção de médicos, enfermeiros e unidades básicas de saúde por habitante. A taxa de detecção de sífilis gestacional distribuiu-se desigualmente e mostrou correlação espacial com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, percentual de cobertura da atenção básica e proporção de médicos por habitantes. A taxa de incidência de sífilis congênita mostrou tendência ascendente e distribuíção desigual. Apresentou correlação espacial com o percentual de indivíduos com abastecimento de água e saneamento inadequados e percentual de nascidos vivos com 1 a 3 consultas de pré-natal. O protocolo para a revisão de escopo explicitou a questão de pesquisa, as bases de dados para buscas, critérios de inclusão e exclusão, planilha de extração de dados e o tipo de análise dos dados. Considerações finais: Investimentos em políticas de saúde e sociais são necessárias para mitigar as vulnerabilidades sociais e fortalecer a atenção primária à saúde para o controle da sífilis (AU).


Introduction: Syphilis has become a public health problem in several regions of the world. Objective: To analyze the temporal trend and spatial distribution of gestational and congenital syphilis in Brazil, from 2008 to 2018. Method: It is a study of different methods. 1) Time series study of the detection rate of gestational syphilis and correlation between socioeconomic and health service variables. Data were extracted from publicly accessible national databases. The Joinpoint Regression software and Pearson's correlation coefficient were used. 2) Ecological study of spatial analysis of the detection rate of gestational syphilis and spatial correlation between socioeconomic variables and health services. Extracted secondary data, aggregated in 482 Immediate Urban Articulation Regions. GeoDa software was used. 3) Ecological study of temporal trends and spatial distribution of the incidence rate of congenital syphilis and spatial correlation between socioeconomic variables and health services. Secondary data extracted. 4) Protocol for a scoping review with the objective of proposing a protocol to identify and map the use of Spatial Analysis as a tool in research on syphilis in the health area. It was based on the Joanna Briggs Institute manual and guided by PRISMA-ScR. Results: The South region showed the greatest trend; while the Midwest, smaller. Correlation detected with the Municipal Human Development Index, illiteracy rate, percentage of primary health care coverage and proportion of doctors, nurses and basic health units per inhabitant. The detection rate of gestational syphilis was unevenly distributed and showed a spatial correlation with the Municipal Human Development Index, percentage of primary care coverage and proportion of physicians per population. The incidence rate of congenital syphilis showed an upward trend and uneven distribution. It showed a spatial correlation with the percentage of individuals with inadequate water supply and sanitation and the percentage of live births with 1 to 3 prenatal consultations. The protocol for the scope review explained the research question, the databases for searches, inclusion and exclusion criteria, data extraction worksheet and the type of data analysis. Final considerations: Investments in health and social policies are necessary to mitigate social vulnerabilities and strengthen primary health care for syphilis control (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Cuidado Pré-Natal , Sífilis Congênita/diagnóstico , Sífilis/patologia , Análise Espacial , Política de Saúde , Atenção Primária à Saúde , Brasil/epidemiologia , Sífilis , Estudos de Séries Temporais , Estudos Ecológicos
12.
Rev. Ciênc. Plur ; 8(3): 27675, out. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1398981

RESUMO

Introdução:A atenção à mulher nociclo gravídico-puerperal resulta na redução dos níveis de morbimortalidade materna e infantil e traduz a qualidade de vida de uma sociedade, devendo ser prioridade das políticas de saúde.Objetivo:Descrever o perfil sociodemográfico e obstétrico de gestantes admitidas para o parto em maternidade de alto risco, para identificar fatores de risco associados.Metodologia:Pesquisa descritiva, quantitativa, transversal, com dados secundários de 2016 a 2018. Análise descritiva ajustada pelo teste qui-quadrado,considerando p < 0,05.Resultados:Foram analisadas 11.704 mulheres. O perfil majoritário das pacientes foi: idades extremas (22,6%); baixa escolaridade (41,1%); 74,3% casadas/em união estável; provenientes do interior (53,4%); maioria do lar; primíparas.Percebeu-se: gestações prematuras (31,1%); 42,1% realizaram no máximo 6 consultas de pré-natal; e 62% de parto cesariano. Idade menor de 18 anos predominou em mulheres oriundas do interior. Houve associação entre baixa escolaridade com maior número de consultas de pré-natal, multiparidade e parto vaginal.Conclusões:Trata-se de um estudo pioneiro acerca do perfil epidemiológico deste serviço, contribuindo para o cuidado materno-infantil (AU).


Introduction:care for women in the gravidic-puerperal cycle results in the reduction of maternal and infant morbimortality levels and translates into quality of life in a society, and should be a priority in health policies.Objective:to describe the sociodemographic and obstetric profile of pregnant women admitted for childbirth in a high-risk maternity hospital, in order to identify associated risk factors.Methodology:descriptive, quantitative, cross-sectional research, with secondary data from 2016 to 2018. Descriptive analysis adjusted by the chi-square test, considering p < 0,05.Results:11.704 women were analyzed. The majority profile of patients was: extreme ages (22,6%); low education (41,1%); 74,3%married/living in cohabitation; from the countryside (53,4%); majority of them are housewife; primiparae. It was noticed: premature pregnancies (31,1%); 42,1% had a maximun of 6 prenatal consultations; and 62% of cesarean delivery. Age under 18 years was predominant in women from the countryside. There was an association between low education and a higher number of prenatal consultations, multiparity and vaginal delivery.Conclusions:this is a pioneer study on the epidemiological profile of this servisse,contributing to maternal and child care (AU).


Introducción: la atención a la mujer en el ciclo gravídico-puerperal resulta en la reducción de las tasas de morbimortalidad materna e infantil y traduce la calidad de vida de una sociedad, debiendo ser la prioridad de las políticas de salud.Objetivo: describir el perfil sociodemográfico y obstétrico de gestantes ingresadas por parto en una maternidad de alto riesgo, con el fin de identificar los factores de riesgo associados.Metodología: investigación descriptiva, cuantitativa, transversal, con datos secundários de 2016 a 2018. Análisis descriptivo ajustado por la prueba de chi-cuadrado, considerando p < 0,05.Resultados: se analizaron 11,704 mujeres. El perfil mayoritario de los pacientes fue: edades extremas (22,6%); baja escolaridade (41,1%); 74,3% casados/pareja de hecho; del interior (53,4%); la mayoría son amas de casa; primíparas. Se notó: embarazos prematuros (31,1%); 42,1% tuvo um máximo de 6 consultas prenatales; y el 62% de los partos por cesárea. La edad menor de 18 ãnos fue predominante em las mujeres del interior. Hubo associación entre baja escolaridade y maior número de consultas prenatales, multiparidad y parto vaginal.Conclusiones: se trata de un estudio pionero sobre el perfil epidemiológico de este servicio, contribuyendo a la atención materno-infantil (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Saúde Materno-Infantil , Gestantes , Política de Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Maternidades , Perfil de Saúde , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Indicadores de Morbimortalidade
13.
Rev. Rede cuid. saúde ; 16(1)15/07/2022.
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1396229

RESUMO

O artigo possui o objetivo de problematizar a abordagem multiprofissional no CAPS ADIII da Cidade de Vitória da Conquista, para gestantes usuárias de drogas dessa unidade. Isso porque, as drogas são substâncias que alteram as funções cerebrais e mudam a percepção, humor e comportamentos. Tal elemento utilizado na gestação ocasiona ao feto, morbidades e/ou aborto. Para evitar essas consequências, médicos ou enfermeiros da UBS devem-se, nas primeiras consultas de pré-natal, rastrear as gestantes dependentes das psicotrópicas, objetivando encaminhá-las ao CAPS ADIII. O estudo foi de caráter descritivo, exploratório, qualitativo de corte transversal. A coleta de dados foi por meio da aplicação de uma entrevista, utilizando a TALP. A pesquisa resultou em uma contribuição da compreensão de como é a abordagem e papel da equipe multiprofissional do CAPS ADIII, apontando às dificuldades e desafios enfrentados pela equipe na prática de suas atividades, na tentativa de incorporar não somente os cuidados físicos, mas também à abordagem psicológica e social. Considera-se a construção de uma diretriz específica para o tratamento das gestantes usuárias de drogas, uma vez que isso visa proporcionar uma melhor e eficaz articulação entre os CAPS ADIII e as UBS.


The article aims to problematic the multi-professional approach in CAPS ADIII of the city of Victory of Conquest, for pregnant women who use drugs from this unit. That's because, drugs are substances that alter brain functions and change perception, mood and behaviors. This element used in pregnancy causes the fetus, morbidity is and/or abortion. To avoid these consequences, UBS doctors or nurses should, at first consultations, examine pregnant women dependent on psychotropic women, with the aim of referring them to CAPS ADIII. The study was descriptive, exploratory, qualitative transverse. The data collection was through the application of an interview, using TALP. The research resulted in a contribution of understanding how is the approach and role of the multidisciplinary team of CAPS ADIII, pointing to the difficulties and challenges faced by the team in the practice of their activities, in an attempt to incorporate not only physical care, but also the psychological and social approach. It is considered the construction of a specific guideline for the treatment of pregnant drug users, since this aims to provide a better and effective articulation between caps ADIII and ubs.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Equipe de Assistência ao Paciente , Preparações Farmacêuticas
14.
Rev. Ciênc. Plur ; 8(2): e27191, mar. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1368170

RESUMO

Introdução: Por muitos anos a saúde bucal esteve à margem das políticas públicas de saúde no Brasil. Em 2004, com a criação da Política Nacional de Saúde Bucal, houve uma proposta de reorganização do cuidado em todos os níveis de atenção no âmbito do Sistema Único de Saúde. Quando avalia-se a qualidade da atenção em populações específicas, a análise dos indicadores torna-se cada vez mais escassa, o que impacta diretamente no financiamento das equipes da atenção básica, já que com a ascensão do novo modelo de financiamento, o Previne Brasil (Portaria n° 2.979/2019), alteram-se algumas formas de repasse para os municípios. Objetivo:Investigar o cuidado odontológico durante a gravidez sob a ótica dos resultados do Previne Brasil, com recorte temporal dos três últimos quadrimestres do ano de 2020, no município de Belém, no Pará. Metodologia:Estudo de natureza descritiva baseado nos dados disponíveis para domínio público provenientes do Sistema de Informação da Atenção Básica. Estes dados foram tabulados no software Microsoft Excel®. A análise dos dados se deu com base no referencial teórico disponível na Scientific Electronic Library Onlinee de documentos oficiais do Ministério da Saúde. Resultados:Belém possui 23,94% de cobertura de saúde bucal, com uma população que ultrapassou um milhão de habitantes. Quando se analisa a proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado, Belém apresentou 4%, 3% e 5% respectivamente, em cada quadrimestre de 2020. Conclusões:Os dados revelam que para alcançar um nível satisfatório no acesso e oferta de serviços odontológicos no município amazônico, deve haver um fortalecimento e expansão das políticas públicas de saúde bucal, não excluindo a atenção às linhas de cuidado presentes na Política Nacional de Saúde Bucal, como as gestantes (AU).


Introduction:For several years, oral health had been on the fringe of public policies in Brazil. In 2004, with the establishment of the National Policy for Oral Health, there had been a proposal for reorganization of care in every assistance level in the scope of the Brazilian National Health System. When the quality of assistance to specific populations is availed, the analysis of the indexes becomes increasingly scarce, what directly affects the funding of primary care teams, as with the ascension of the new model of funding, the Previne Brasil (Directive nº 2.979/2019), some forms of transfer to municipalities are changed.Objective:Investigate the dental care during pregnancy under the perspective of the results of Previne Brasil, using the time frame of the three latter four-month periods of 2020, in the city of Belém, in Pará. Methodology: Descriptive study based on the data available for public domain from the Basic Care Information System. These data were tabulated on the Microsoft Excel® software. The data analysis had been done based on the theoretical framework available at the Scientific Electronic Library Online and on official documents from the Ministry of Health. Results: Belém has 23,94% of oral health coverage, with a population that has surpassed 1 million inhabitants. When the proportion of pregnant women with dental assistance is analyzed, Belém presented 4%, 3%, and 5% respectively, in each four-month period of 2020. Conclusions:The data revealed that to reach a satisfactory level of access and supply of dental health services in the Amazonian city, there must be strengthening and expansion of oral health public policies, without excluding the attention to the care lines contained on the National Policy for Oral Health, such as the pregnant women (AU).


Introducción:Durante muchos años, la salud bucal estuvo al margen de las políticas de salud pública en Brasil. En 2004, con la creación de la Política Nacional de Salud Bucal, se propuso reorganizar el cuidado en todos los niveles de atención dentro del Sistema Único de Salud. Al evaluar la calidad de la atención en poblaciones específicas, el análisis de indicadores se vuelve cada vez más escaso, lo que impacta directamente en el financiamiento de los equipos de atención primaria, ya que con el surgimiento del nuevo modelo de financiamiento, Previne Brasil (Ordenanza No. 2979/2019), algunos Se modifican las formas de transferencia a los municipios.Objetivo:Investigar la atención odontológica duranteel embarazo desde la perspectiva de los resultados de Previne Brasil, con un marco temporal de los últimos tres trimestres del año 2020, en la ciudad de Belém, en el estado de Pará. Metodología:Estudio descriptivo basado en datos disponibles para el dominio público del Sistema de Información de Atención Primaria. Estos datos se tabularon en el software Microsoft Excel®. El análisis de los datos se basó en el marco teórico disponible en la Biblioteca Científica Electrónica en Línea y documentos oficiales del Ministerio de Salud. Resultados:Belém posee el 23,94% de cobertura de salud bucodental, con una población que supera un millón de habitantes. Al analizar la proporción de embarazadas con atención odontológica, Belém presentó 4%, 3% y 5%, respectivamente, en cada cuatrimestre de 2020. Conclusiones:Los datos muestran que para alcanzar un nivel satisfactorio de acceso y oferta de servicios odontológicos en el municipio amazónico, se debe fortalecer y ampliar las políticas públicas de salud bucal, sin excluir la atención a las líneas de cuidado presentes en la Política Nacional de Salud Bucal, como las mujeres embarazadas (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Atenção Primária à Saúde , Brasil/epidemiologia , Saúde Bucal/educação , Assistência Odontológica/instrumentação , Gestantes , Qualidade da Assistência à Saúde , Epidemiologia Descritiva , Política de Saúde
15.
Rev. ABENO ; 22(2): 1741, jan. 2022. tab
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia | ID: biblio-1396725

RESUMO

The aim this study was to evaluate the association between the use of dental services and the sociodemographic characteristics and perceptions of oral health of pregnant women living in amunicipality of southern Brazil. The instrument used in this cross-sectional study was a questionnaire composed of questions about sociodemographic characteristics, perceptions of oral health and access to dental services, administered to 102 pregnant women during prenatal care. Descriptive analyses of the variables were performed, along with multivariate analyses for the estimation in a logistic regression model. The mean age of the women was 29±6.2 years. The area of residence, first pregnancy, and the perception that pregnancy impairs oral health and causes weakening of teeth remained significant predictors of dental consultation. The chances of not having had a dental appointment were significantly higher for pregnant women who lived in the countryside, by more than three times; those who believed that pregnancy damages teeth, more than five times; and those teeth were weakened during this period, more than eight times. Furthermore, not being the first pregnancy was a protective factor for not having dental appointment.Women who are pregnant for the first time, living in rural areas and with misperceptions about dental conditions during pregnancy, did not consult during pregnancy (AU).


O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre a utilização de serviços odontológicos e as características sociodemográficas e percepções sobre saúde bucal de gestantes residentes em um município do Sul do Brasil. O instrumento utilizado no estudo transversal foi um questionário composto por questões sobre características sociodemográficas, percepções de saúde bucal e acesso a serviços odontológicos, aplicado a 102 gestantes durante o pré-natal. Foram realizadas análises descritivas multivariadas das variáveis em modelo de regressão logística. A média de idade das mulheres foi de 29±6,2 anos. A zona de residência, a primeira gravidez e a percepção de que a gravidez prejudica a saúde bucal e causa enfraquecimento dos dentes permaneceram como preditores significativos da consulta odontológica. As chances de não ter feito consulta odontológica foram significativamente maiores para as gestantes residentes na zona rural em mais de três vezes; as que acreditavam que a gravidez danifica os dentes em mais de cinco vezes; e que os dentes enfraqueceram nesse período mais de oito vezes. Além disso, não ser a primeira gravidez foi fator de proteção para a consulta odontológica. Mulheres grávidas pela primeira vez, residentes na zona rural e com percepções equivocadas sobre as condições odontológicas durante a gestação, não utilizaram o serviço odontológico durante a gestação (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cuidado Pré-Natal , Saúde Bucal , Assistência Odontológica , Gestantes , Percepção Social , Modelos Logísticos , Zona Rural , Estudos Transversais/métodos , Análise Multivariada , Inquéritos e Questionários
16.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 75 p. ilus, tab.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1425338

RESUMO

Durante a gestação, a privação do sono pode influenciar diretamente na saúde da mulher e do feto e, neste período, mulheres estão mais susceptíveis ao desenvolvimento de distúrbios do sono. O processo de odontogênese se inicia na vida intrauterina (VIU) e distúrbios nesse período tendem a influenciar no conteúdo mineral dentário, tendo como consequência defeitos de esmalte do tipo hipomineralizações. A Hipomineralização de Segundos Molares Decíduos (HSMD) é um defeito associado a alterações durante o último trimestre gestacional até o primeiro ano de vida da criança. O objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre ocorrência de distúrbios do sono (DS) em mulheres gestantes e/ou no primeiro ano de vida dos filhos com a presença de HSMD em crianças de 3 a 7 anos de idade. Foi realizado um estudo transversal com pacientes odontopediátricos atendidos em Faculdades de Odontologia de Belo Horizonte. Uma pesquisadora, previamente calibrada para a detecção da HSMD, avaliou clinicamente 106 crianças. Foram aplicadas as versões brasileiras do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) e Escala de Distúrbio do Sono para Crianças (EDSC) para investigar distúrbios do sono das mães gestantes e crianças, respectivamente. Foi aplicado um questionário avaliando o sono, relato materno sobre possível bruxismo do sono e em vigília (PBS/PBV) do filho(a), saúde materna durante a gestação, e condição socioeconômica. Análises descritivas e bivariadas foram realizadas por meio dos testes de Qui-Quadrado de Pearson e Exato de Fisher assim como regressão logística multivariada (p<0,05). A amostra foi composta por crianças de ambos os sexos, sendo 56,6% do sexo feminino e suas mães biológicas. A idade média das crianças foi de 5 anos de idade. Observou-se DS em 60,4% das crianças e 78,3% das mães. A prevalência da HSMD e PBS/PBV foi de 17% e 50,9%, respectivamente. Na análise bivariada não houve associação entre os DS de mães (p=0,76) e crianças (p=0,55) com HSMD. Por outro lado, a faixa etária infantil, PBS/PBV, e alterações na saúde materna durante a gestação associaram-se a HSMD. A regressão logística ajustada demonstrou que crianças com a idade entre 5 e 7 anos apresentaram 5,39 vezes mais chances de apresentarem o defeito (IC95%=1,46­15,8), assim como aquelas crianças com PBS/PBV (Razão das Chances [RC]=3,26; Intervalo de Confiança [IC] 95%=1,01-10,5), e cujas mães apresentaram alterações de saúde durante a gestação (RC=4,92; IC95%=1,39-17,4). Portanto, nota-se a relação da HSMD com variáveis significativas como idade da criança, saúde materna e possível bruxismo, e, embora o presente estudo não tenha encontrado associações entre DS e HSMD, seus resultados levantam um alerta importante quanto a relação do sono com a saúde bucal.


During pregnancy, sleep deprivation can directly influence the health of the woman and the fetus, and, during this period, women are more susceptible to the development of sleep disorders. The process of odontogenesis begins in intrauterine life and disorders in this period tend to influence the dental mineral content, resulting in hypomineralization-type enamel defects. Hypomineralized Second Primary Molars (HSPM) is a defect associated with changes during the last gestational trimester to the first year of the child's life. The aim of this study was to evaluate the association between the occurrence of sleep disorders (SD) in pregnant women and/or in the first year of their children's lives with the presence of HSPM in children aged 3 to 7 years. A cross-sectional study was carried out with pediatric dentistry patients treated at Faculties of Dentistry in Belo Horizonte. One researcher, previously calibrated for the detection of HSPM, clinically evaluated 106 children. The Brazilian versions of the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and the Children's Sleep Disorder Scale (SDSC) were applied to investigate sleep disorders in pregnant mothers and children, respectively. A questionnaire was applied evaluating sleep, maternal report on possible sleep and awake bruxism (PSB/PAB) of the child, maternal health during pregnancy, and socioeconomic status. Descriptive and bivariate analyzes were performed using Pearson's Chi-Square and Fisher's Exact tests, as well as multivariate logistic regression (p<0.05). The sample consisted of children of both sexes, 56.6% of which were female and their biological mothers. The average age of children was 5 years old. SD was observed in 60.4% of the children and 78.3% of the mothers. The prevalence of HSPM and PSB/PAB was 17% and 50.9%, respectively. In the bivariate analysis, there was no association between the SD of mothers (p=0.76) and children (p=0.55) with HSPM. On the other hand, infant age, PSB/PAB, and changes in maternal health during pregnancy were associated with HSPM. Adjusted logistic regression showed that children aged between 5 and 7 years were 5.39 times more likely to have the defect (95%CI=1.46­15.8), as were those children with PSB/PAB (Ratio of Odds [OR]=3.26; Confidence Interval [CI] 95%=1.01-10.5), and whose mothers had health changes during pregnancy (OR=4.92; 95%CI=1.39 -17.4). Therefore, there is a relationship between HSPM and significant variables such as child age, maternal health and possible bruxism, and, although the present study did not find associations between SD and HSPM, its results raise an important alert regarding the relationship between sleep and sleep. oral health.


Assuntos
Transtornos do Sono-Vigília , Dente Decíduo , Bruxismo , Gravidez , Desmineralização do Dente
17.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1377231

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To identify and analyze the prevalence, trend, and factors associated with episiotomy in Rio Grande, in the state of Rio Grande do Sul, Southern Brazil. METHODS A single, standardized questionnaire was applied to all pregnant women, residents in the municipality of Rio Grande, who had children in local hospitals between January 1 and December 12 of the years 2007, 2010, 2013, 2016 e 2019. Demographic and socioeconomic characteristics were investigated, as well as the assistance received during pregnancy and delivery. Chi-square test was used to compare proportions and Poisson regression with robust variance adjustment was used for multivariable analysis. Prevalence ratio (PR) was used as effect measure. RESULTS Among the 12,645 births that occurred in the five years, 5,714 (45.2%) were vaginal delivery. Of these mothers, 2,930 (51.3%; 95%CI: 50.0%-52.6%) underwent episiotomy. Over this period, the episiotomy rate decreased from 70.9% (68.4-73.5) in 2007 to 19.4% (17.1-21.7) in 2019. Adjusted analysis showed a high PR of episiotomy occurrence among women who were young (PR = 2.23; 95%CI: 1.89-2.63), had higher education (PR = 1.21; 95%Cl: 1.03-1.42), had a higher family income (PR = 1.25; 95%CI: 1.10-1.41), were primiparous (PR = 3.41; 95%CI: 2.95-3.95), had prenatal care in the private sector (PR = 1.25; 95%CI: 1.07-1.46), had oxytocin-induced labor (PR = 1.18; 95%CI:1.09-1.27), underwent forceps (PR = 1.32; 95%CI: 1.16-1.50), and whose newborn weighed 4,000 g or more (PR = 1.43; 95%CI: 1.14-1.80). CONCLUSION Although the prevalence of episiotomy fell sharply within the studied period, its occurrence is more likely among women at lower risk of birth complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Cuidado Pré-Natal , Episiotomia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-11, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1377239

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVES To describe the trend of physical activity (PhA) in four domains performed by pregnant women living in Brazilian capitals and the Federal District (FD) and to verify the association between sociodemographic factors and the practice of leisure-time physical activity between 2007 and 2017. METHODS Time trend study carried out with data from the Surveillance System of Risk Factors for chronic diseases by telephone survey (Vigitel). A total of 3,730 pregnant women were interviewed in the period, considering sociodemographic variables (age, macro-region, work, marital status, schooling, skin color) and physical activity in the four domains (leisure-time, work, commuting, domestic - yes/no). For pregnant women who performed leisure-time physical activity, its duration was inquired, expressed in the variable PhA ≥ 150 minutes/week (yes/no). The time trend was evaluated by variance-weighted linear regression (average annual variation was expressed in percentage points - pp) and the association of sociodemographic factors with leisure-time physical activity by Poisson regression, with prevalence ratio (PR) estimation. RESULTS The prevalence of pregnant women with 12 years of schooling or more increased in the analyzed period (+1.37 pp/year), as well as the prevalence of pregnant women with more than 35 years of age (+1.11 pp/year) and those who work (+0.75 pp/year). The prevalence of leisure-time physical activity by pregnant women increased from 29.3% in 2007 to 37.6% in 2017 (+1.37 pp/year), and of PhA ≥ 150min/week from 2.3% to 20.6% (+2.33 pp/year), respectively, and there was a reduction in domestic physical activities from 63.9% to 38.9% (-1.65 pp/year). The prevalence of leisure-time physical activity was higher among pregnant women with more than 12 years of schooling (PR = 2.22; 95%CI: 1.73-2.84) as compared to those with less than 8 years of age, and lower among black/brown/indigenous pregnant women, compared to white/yellow ones (PR = 0.87; 95%CI: 0.78-0.97). The prevalence of PhA ≥ 150min/week increased according to years of schooling and age. CONCLUSIONS The prevalence of leisure-time physical activity and its performance for ≥ 150 minutes/week increased in the analyzed period, and both were directly associated with greater schooling.


RESUMO OBJETIVOS Descrever a tendência da atividade física (AF) em quatro domínios realizada por gestantes residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal (DF) e verificar a associação entre fatores sociodemográficos e a prática de atividade física de lazer entre 2007 e 2017. MÉTODOS Estudo de tendência temporal realizado com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel). Foram estudadas 3.730 gestantes no período, considerando as variáveis sociodemográficas (idade, macrorregião, trabalho, estado civil, escolaridade, cor) e de atividade física nos quatro domínios (lazer, trabalho, deslocamento, doméstico - sim/não). Para as gestantes que realizavam atividade física de lazer, foi questionada a duração, expressa na variável AF ≥ 150 minutos/semana (sim/não). A tendência temporal foi avaliada por regressão linear ponderada pela variância (variação anual média foi expressa em pontos percentuais - p.p.) e a associação de fatores sociodemográficos com a atividade física de lazer por regressão de Poisson, com estimativa da razão de prevalência (RP). RESULTADOS A prevalência de gestantes com 12 anos ou mais de estudo aumentou no período analisado (+1,37 p.p./ano), assim como a prevalência de gestantes com mais de 35 anos (+1,11 p.p./ano) e aquelas que trabalham (+0,75 p.p./ano). A prevalência de atividade física de lazer pelas gestantes aumentou de 29,3%, em 2007, para 37,6%, em 2017 (+1,37 p.p./ano), e de AF ≥ 150min/semana de 2,3% para 20,6% (+2,33 p.p./ano), respectivamente, e houve redução de atividades físicas domésticas de 63,9% para 38,9% (-1,65 p.p./ano). A prevalência da prática de atividade física de lazer foi superior entre as gestantes com mais de 12 anos de estudo (RP = 2,22; IC95% 1,73-2,84), quando comparadas àquelas com menos de 8 anos, e menor entre gestantes pretas/pardas/indígenas, comparadas às brancas/amarelas (RP = 0,87; IC95% 0,78-0,97). A prevalência da AF ≥ 150min/semana aumentou conforme os anos de escolaridade e idade. CONCLUSÕES A prevalência da prática de atividade física de lazer e sua realização por ≥ 150minutos/semana aumentou no período analisado, e ambas se associaram diretamente à maior escolaridade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Gestantes , Atividades de Lazer , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico
19.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1365237

RESUMO

Abstract Objective: To assess the knowledge of pregnant women regarding their child's oral health. Material and Methods: A questionnaire was developed and the 1st section comprised sociodemographic variables. The second section contained questions about the eruption of teeth, fluoride importance, cariogenic food, and dental visits. The questionnaire was shared electronically via a link to the receptionist of the gynaecologist at different health centres of Najran to be filled by expectant mothers. The convenient sampling method was used to collect the responses. Data were presented using descriptive statistics. Results: A total of 572 pregnant women participated in this survey. Three hundred and fifteen (55.1%) knew that 1st primary tooth erupts at the age of 6 months. The majority of the respondents (n=332) agreed that toothbrushes and toothpaste could be used to clean a child's teeth; only 5.4%, 10%, and 24.5% preferred miswak, mouthwash, and toothbrush, respectively. Participants were well familiar with cariogenic food and occasionally allowed their children to take it. They have enough knowledge about fluoride toothpaste, but they were not familiar with the benefits of fluoride varnish. Almost 50% of the respondents agreed that the child should visit the dentist within six months, and 27.4% said they should visit the dentist whenever there is a problem. Conclusion: Almost 50% of participants showed a positive attitude towards most questions. However, there is a need to improve their behaviour and knowledge about many aspects of dental care.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Arábia Saudita/epidemiologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Saúde Bucal/educação , Assistência Odontológica , Odontopediatria , Gestantes , Dente Decíduo , Erupção Dentária , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos e Questionários
20.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-13, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1365960

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE Describe and estimate the rate of recurrent preterm birth in Brazil according to the type of delivery, weighted by associated factors. METHODS We obtained data from the national hospital-based study "Birth in Brazil", conducted in 2011 and 2012, from interviews with 23,894 women. Initially, we used the chi-square test to verify the differences between newborns according to previous prematurity and type of recurrent prematurity. Sequentially, we applied the propensity score method to balance the groups according to the following covariates: maternal age, socio-economic status, smoking during pregnancy, parity, previous cesarean section, previous stillbirth or neonatal death, chronic hypertension and chronic diabetes. Finally, we performed multiple logistic regression to estimate the recorrence. RESULTS We analyzed 6,701 newborns. The rate of recurrence was 42.0%, considering all women with previous prematurity. Among the recurrent premature births, 62.2% were spontaneous and 37.8% were provider-initiated. After weighting by propensity score, we found that women with prematurity have 3.89 times the chance of having spontaneous recurrent preterm birth (ORaj = 3.89; 95%CI 3.01-5.03) and 3.47 times the chance of having provider-initiated recurrent preterm birth (ORaj = 3.47; 95%CI 2.59-4.66), compared to women who had full-term newborns. CONCLUSIONS Previous prematurity showed to be a strong predictor for its recurrence. Thus, expanding and improving the monitoring and management of pregnant women who had occurrence of prematurity strongly influence the reduction of rates and, consequently, the reduction of infant morbidity and mortality risks in the country.


RESUMO OBJETIVO Descrever e estimar a taxa de prematuridade recorrente no Brasil segundo o tipo de parto, ponderado pelos fatores associados. MÉTODOS Os dados foram obtidos do estudo nacional de base hospitalar "Nascer no Brasil", realizado em 2011 e 2012, a partir de entrevistas com 23.894 mulheres. Inicialmente foi utilizado o teste qui-quadrado para verificar as diferenças entre os recém-nascidos, segundo a prematuridade prévia e o tipo de prematuridade recorrente. Sequencialmente, aplicou-se o método de ponderação pelo escore de propensão para equilibrar os grupos de acordo com as seguintes covariáveis: idade materna, classificação socioeconômica, tabagismo durante a gravidez, paridade, cesárea anterior, natimorto ou óbito neonatal anterior, hipertensão crônica e diabetes crônica. Por último, foi realizada regressão logística múltipla para estimar a prematuridade recorrente. RESULTADOS Foram analisados 6.701 recém-nascidos. A taxa de prematuridade recorrente foi de 42,0%, considerando todas as mulheres com prematuridade prévia. Dentre os prematuros recorrentes, 62,2% foram espontâneos e 37,8% ocorreram por intervenção-obstétrica. Após a ponderação pelo escore de propensão, verificou-se que mulheres com prematuridade prévia têm 3,89 vezes a chance de terem prematuridade recorrente espontânea (ORaj = 3,89; IC95% 3,01-5,03) e 3,47 vezes a chance de terem prematuridade recorrente por intervenção obstétrica (ORaj = 3,47; IC95% 2,59-4,66), em comparação às mulheres que tiveram recém-nascidos termo completo. CONCLUSÕES A prematuridade prévia revelou-se um forte preditor para sua recorrência. Assim, ampliar e melhorar o monitoramento e manejo de gestantes com história de prematuridade impacta fortemente na redução das taxas e, consequentemente, na redução dos riscos de morbimortalidade infantil no país.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Nascimento Prematuro/epidemiologia , Paridade , Brasil/epidemiologia , Cesárea , Parto
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA