RESUMEN
BACKGROUND: The resilience construct is of increasing interest in clinical and health psychology. The Resilience Scale for Adults (RSA) is a measure of protective factors. The evidence supporting its construct validity is good, however evidence of cross-cultural validity is modest. The present study explored the factorial invariance of the RSA across a Brazilian and a Norwegian sample, as well as the construct validity in the Brazilian sample. METHODS: The Brazilian sample (N = 222) completed the Hopkins Symptom Check List-25 (HSCL-25), the Sense of Coherence (SOC), and the RSA. The Norwegian sample (N = 314) was included in order to examine the factorial invariance. RESULTS: The results indicated that the latent constructs of the RSA (its primary factors) are the same in the Brazilian sample as in the Norwegian sample. The correlations between the subscales of the RSA were significant. In the Brazilian sample, the correlations with HSCL-25 and SOC were negative and positive, respectively, thus supporting its construct validity. CONCLUSION: The results indicate that the original factor structure of the RSA based on Norwegian samples remains stable in a Brazilian sample.
RESUMEN
Students from a collectivistic (Brazilian, n= 401) and an individualistic (Norwegian, n= 418) culture rated their ability to display and conceal anger, sadness, and anxiety in relation to immediate family, partner, friends, and "other persons." Norwegians showed higher display ratings for anger and sadness, and higher concealment ratings for anger and anxiety. Display ratings were much higher, and concealment ratings much lower in relation to close persons than in relation to "other persons." A culture x relationship interaction was that Brazilians' ratings suggested more emotional openness to friends than to family and partner, whereas Norwegians showed the inverse patterns. Gender differences supported previous research by showing higher display and lower concealment ratings, and less differentiation between relationships by females.(AU)
Estudantes de uma cultura coletivista (brasileiros, n= 401) e uma individualista (noruegueses, n= 418) pontuam suas habilidades em demonstrar e esconder raiva, tristeza e ansiedade em relação à família, companheiro, amigos e "outras pessoas". Noruegueses mostram pontuações mais altas na manifestação da raiva e tristeza, e menores pontuações para encobrir raiva e ansiedade. As pontuações de expor foram muito mais altas, e o ocultar muito mais baixas em relação a pessoas mais íntimas do que em relação a "outras pessoas". Uma interação entre cultura x relacionamento apresenta que os escores dos brasileiros sugerem maior abertura emocional para amigos do que para familiares e companheiros, enquanto os noruegueses denotam um o padrão inverso. Diferenças de gêneros apóiam pesquisas anteriores evidenciando que o sexo feminino tem escores mais elevado em expressar emoções e menores escores em esconder; também demonstram menos diferenciação entre os relacionamentos.(AU)
RESUMEN
Investigações preliminares haviam estabelecido que inferências lógico-sentenciais são realizadas facilmente durante o processamento de texto. Três estudos investigaram as inferências lógico-predicativas em processamento de texto. Os Experimentos 1 e 2 apresentaram histórias nas quais foram embutidas premissas para uma única inferência lógico-predicativa. O Experimento 3 apresentou histórias contendo premissas para inferências lógico-predicativas múltiplas. Os participantes não cometeram quase nenhum erro na hora de julgar se uma sentença final para cada história era apresentada, demonstrando que as inferências lógico-predicativas foram feitas durante a leitura. Os participantes entenderam essas inferências como sendo semelhantes a paráfrases, demonstrando que eles não acreditaram que qualquer inferência havia sido feita. Assim, embora a lógica predicativa necessite de representações complexas da estrutura interna de proposições que estão ausentes na lógica sentencial, os atuais resultados demonstram que sua aplicação durante a leitura é igualmente realizada sem qualquer esforço. As implicações teóricas dos resultados para a literatura de compreensão textual e para a literatura do raciocínio lógico são discutidas.
Previous investigations had established that sentential-logic inferences are made effortlessly during text processing. Three experiments extended this investigation to predicate-logic inferences in text comprehension. Experiments 1 and 2 presented stories in which premises for a single predicate-logic inference were embedded; Experiment 3 presented stories containing premises for multiple predicate-logic inferences. Participants made almost no errors in judging whether a final sentence to each story was sensible, showing that the predicate-logic inferences were made during reading. Further, participants judged that these inferences as being similar to paraphrases, showing that they did not think that any inference had been made. Thus, although predicate-logic requires complex representations of the internal structure of propositions that is lacking in sentential logic, the present results show that their application during reading is equally effortless. The theoretical implications of the results both for the text comprehension literature and for the logical reasoning literature are discussed.
RESUMEN
Investigações preliminares haviam estabelecido que inferências lógico-sentenciais são realizadas facilmente durante o processamento de texto. Três estudos investigaram as inferências lógico-predicativas em processamento de texto. Os Experimentos 1 e 2 apresentaram histórias nas quais foram embutidas premissas para uma única inferência lógico-predicativa. O Experimento 3 apresentou histórias contendo premissas para inferências lógico-predicativas múltiplas. Os participantes não cometeram quase nenhum erro na hora de julgar se uma sentença final para cada história era apresentada, demonstrando que as inferências lógico-predicativas foram feitas durante a leitura. Os participantes entenderam essas inferências como sendo semelhantes a paráfrases, demonstrando que eles não acreditaram que qualquer inferência havia sido feita. Assim, embora a lógica predicativa necessite de representações complexas da estrutura interna de proposições que estão ausentes na lógica sentencial, os atuais resultados demonstram que sua aplicação durante a leitura é igualmente realizada sem qualquer esforço. As implicações teóricas dos resultados para a literatura de compreensão textual e para a literatura do raciocínio lógico são discutidas.(AU)
Previous investigations had established that sentential-logic inferences are made effortlessly during text processing. Three experiments extended this investigation to predicate-logic inferences in text comprehension. Experiments 1 and 2 presented stories in which premises for a single predicate-logic inference were embedded; Experiment 3 presented stories containing premises for multiple predicate-logic inferences. Participants made almost no errors in judging whether a final sentence to each story was sensible, showing that the predicate-logic inferences were made during reading. Further, participants judged that these inferences as being similar to paraphrases, showing that they did not think that any inference had been made. Thus, although predicate-logic requires complex representations of the internal structure of propositions that is lacking in sentential logic, the present results show that their application during reading is equally effortless. The theoretical implications of the results both for the text comprehension literature and for the logical reasoning literature are discussed.(AU)
RESUMEN
Existe uma controvérsia na literatura relativa ao desenvolvimento da representação da desigualdade econômica. A questão levantada por estas investigações é: Os atributos do conhecimento desta noção de desigualdade econômica são coletivos ou individuais? Uma investigação foi planejada com uma amostra de 85 participantes de origem sócio-econômica diferenciada: 30 adolescentes oriundos de famílias de NSE médio e 55 adolescentes oriundos de famílias de NSE baixo (30 morando com os pais e 25 morando na rua). Foram utilizados desenhos de pessoas representando ocupações que os participantes deviam ordenar em função de remuneração, atribuir salário e avaliar a satisfação. Os resultados apontam para a existência de uma relação entre pertencer a um determinado grupo sócio-cultural e aspectos cognitivos da forma de representação das desigualdades econômicas em nossa sociedade. De fato, as recompensas de salários associados com ocupações em diferentes posições na estratificação, são representadas diferentemente em função do nível sócio-econômico e experiência sociocultural do participante. Assim, é possível considerar que a estrutura do sistema de atividades sobre-individuais na qual a criança está inserida desempenha um papel crucial no desenvolvimento de formas específicas de representação da desigualdade social. Estes resultados e suas implicações para a compreensão do processo de socialização são discutidos.
There is a controversy in the literature concerning the development of children's representations of economic inequality. The issue is whether the attributes of children's concept of economic inequality are fundamentally collective or individual? An investigation was planned with a sample of 85 subject of different social economical status (SES): 30 adolescents from high SES families and 55 from low SES families (30 living with their parents and 25 living in the street). Pictures of people representing different professions were used, which participants had to put in order according to remuneration, attributing wages and evaluating satisfaction. The results point out the existence of a relationship between belonging to a certain social-cultural group and cognitive aspects of how economic inequalities are represented in our society. In fact, remunerations associated with different types of occupations were represented differently depending of social economical status and cultural experience of the participant. Thus, it's possible to consider that the structure of the system of super-individual activities in which the child is inserted plays a crucial part in the development of specific forms of social inequality representation. These results and its implications for an understanding of the socialization process are discussed.
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Ocupaciones , Clase Social , Factores Socioeconómicos , Percepción Social , Factores Socioeconómicos , Psicología del Adolescente , Psicología InfantilRESUMEN
Existe uma controvérsia na literatura relativa ao desenvolvimento da representação da desigualdade econômica. A questão levantada por estas investigações é: Os atributos do conhecimento desta noção de desigualdade econômica são coletivos ou individuais? Uma investigação foi planejada com uma amostra de 85 participantes de origem sócio-econômica diferenciada: 30 adolescentes oriundos de famílias de NSE médio e 55 adolescentes oriundos de famílias de NSE baixo (30 morando com os pais e 25 morando na rua). Foram utilizados desenhos de pessoas representando ocupações que os participantes deviam ordenar em função de remuneração, atribuir salário e avaliar a satisfação. Os resultados apontam para a existência de uma relação entre pertencer a um determinado grupo sócio-cultural e aspectos cognitivos da forma de representação das desigualdades econômicas em nossa sociedade. De fato, as recompensas de salários associados com ocupações em diferentes posições na estratificação, são representadas diferentemente em função do nível sócio-econômico e experiência sociocultural do participante. Assim, é possível considerar que a estrutura do sistema de atividades sobre-individuais na qual a criança está inserida desempenha um papel crucial no desenvolvimento de formas específicas de representação da desigualdade social. Estes resultados e suas implicações para a compreensão do processo de socialização são discutidos.(AU)
There is a controversy in the literature concerning the development of children's representations of economic inequality. The issue is whether the attributes of children's concept of economic inequality are fundamentally collective or individual? An investigation was planned with a sample of 85 subject of different social economical status (SES): 30 adolescents from high SES families and 55 from low SES families (30 living with their parents and 25 living in the street). Pictures of people representing different professions were used, which participants had to put in order according to remuneration, attributing wages and evaluating satisfaction. The results point out the existence of a relationship between belonging to a certain social-cultural group and cognitive aspects of how economic inequalities are represented in our society. In fact, remunerations associated with different types of occupations were represented differently depending of social economical status and cultural experience of the participant. Thus, it's possible to consider that the structure of the system of super-individual activities in which the child is inserted plays a crucial part in the development of specific forms of social inequality representation. These results and its implications for an understanding of the socialization process are discussed.(AU)
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Factores Socioeconómicos , Factores Socioeconómicos , Percepción Social , Clase Social , Ocupaciones , Psicología Infantil , Psicología del AdolescenteRESUMEN
O presente artigo aborda a leitura como uma atividade de construção de sentidos que implica a relação dinâmica entre leitor e texto. Primeiramente, apresenta-se a idéia de que a leitura varia de acordo com o leitor e seus objetivos, concebendo-a como uma atividade afetivo-cognitiva e como prática social. Posteriormente, discutem-se os conceitos de texto, contexto e gênero textual, enfatizando-se a idéia de que o sentido se constitui na relação dialética entre autor/texto/leitor/contexto, sendo esta relação a que favorece uma multiplicidade de sentidos e que, ao mesmo tempo, delimita as possibilidades desta variação, determinando o jogo do implícito e do explícito
Asunto(s)
Comprensión , LecturaRESUMEN
O presente artigo aborda a leitura como uma atividade de construção de sentidos que implica a relação dinâmica entre leitor e texto. Primeiramente, apresenta-se a idéia de que a leitura varia de acordo com o leitor e seus objetivos, concebendo-a como uma atividade afetivo-cognitiva e como prática social. Posteriormente, discutem-se os conceitos de texto, contexto e gênero textual, enfatizando-se a idéia de que o sentido se constitui na relação dialética entre autor/texto/leitor/contexto, sendo esta relação a que favorece uma multiplicidade de sentidos e que, ao mesmo tempo, delimita as possibilidades desta variação, determinando o jogo do implícito e do explícito(AU)
Asunto(s)
Lectura , ComprensiónRESUMEN
Gigerenzer e Hoffrage (1995) e Cosmides e Tooby (1996) propuseram uma hipótese freqüentista a qual afirma que, embora as pessoas raramente façam julgamentos sobre probabilidades condicionais que estejam de acordo com padrões normativos do teorema de Bayes, tais julgamentos podem ser feitos mais comumente quando um problema é apresentado em termos de freqüências do que em probabilidades. Esses dois artigos apresentam 10 experimentos com 89 versões de problemas que apóiam sua afirmação, com sujeitos resolvendo, mais freqüentemente, de forma consistente, problemas no formato freqüentista do que no formato probabilista. Os resultados de dois experimentos relatados no presente estudo mostram, contudo, que os achados destes autores podem ser explicados como resultantes de dois problemas metodológicos que têm relação com a presença versus ausência de um formato de resposta e com o uso de números inteiros versus frações decimais. No Experimento 1, encontrou-se que os problemas freqüentistas eram resolvidos apenas quando apresentados com um formato de resposta que pode estimular suposições precisas e, no Experimento 2, que problemas de formato freqüentista e probabilista eram resolvidos na mesma freqüência quando apresentados com formato de resposta e com números inteiros. Os resultados são discutidos em termos das suas implicações contra a hipótese freqüentista.
Asunto(s)
Teorema de Bayes , Ciencia Cognitiva , ProbabilidadRESUMEN
Gigerenzer e Hoffrage (1995) e Cosmides e Tooby (1996) propuseram uma hipótese freqüentista a qual afirma que, embora as pessoas raramente façam julgamentos sobre probabilidades condicionais que estejam de acordo com padrões normativos do teorema de Bayes, tais julgamentos podem ser feitos mais comumente quando um problema é apresentado em termos de freqüências do que em probabilidades. Esses dois artigos apresentam 10 experimentos com 89 versões de problemas que apóiam sua afirmação, com sujeitos resolvendo, mais freqüentemente, de forma consistente, problemas no formato freqüentista do que no formato probabilista. Os resultados de dois experimentos relatados no presente estudo mostram, contudo, que os achados destes autores podem ser explicados como resultantes de dois problemas metodológicos que têm relação com a presença versus ausência de um formato de resposta e com o uso de números inteiros versus frações decimais. No Experimento 1, encontrou-se que os problemas freqüentistas eram resolvidos apenas quando apresentados com um formato de resposta que pode estimular suposições precisas e, no Experimento 2, que problemas de formato freqüentista e probabilista eram resolvidos na mesma freqüência quando apresentados com formato de resposta e com números inteiros. Os resultados são discutidos em termos das suas implicações contra a hipótese freqüentista. (AU)
Asunto(s)
Teorema de Bayes , Probabilidad , Ciencia CognitivaRESUMEN
Nos últimos anos, tem havido muito debate acerca da existência ou não de uma lógica mental. Essa idéia tem sofrido inúmeros ataques, tanto por estudiosos que acreditam que todo raciocínio decorre de modelos mentais (e.g., Johnson-Laird & Byrne, 1993), como por aqueles que defendem que o raciocínio humano é dependente do conteúdo (Holyoak & Cheng, 1995). Essa controvérsia invadiu revistas internacionais como Psychological Review, Behavioral and Brain Sciences. No entanto, os proponentes da Teoria da Lógica Mental TLM crêem que poucos cientistas cognitivos realmente compreendem esta teoria (OBrien, 1998a). Diante desse quadro, o presente artigo se propõe a trazer essa discussão para o cenário nacional. Serão apresentadas sumariamente algumas teorias sobre o raciocínio dedutivo. A seguir, as principais críticas à existência de uma lógica mental; e a defesa dos que proclamam a existência desse tipo de lógica. Por fim, a TLM será discutida mais detalhadamente.
Asunto(s)
Lógica , PensamientoRESUMEN
Nos últimos anos, tem havido muito debate acerca da existência ou não de uma lógica mental. Essa idéia tem sofrido inúmeros ataques, tanto por estudiosos que acreditam que todo raciocínio decorre de modelos mentais (e.g., Johnson-Laird & Byrne, 1993), como por aqueles que defendem que o raciocínio humano é dependente do conteúdo (Holyoak & Cheng, 1995). Essa controvérsia invadiu revistas internacionais como Psychological Review, Behavioral and Brain Sciences. No entanto, os proponentes da Teoria da Lógica Mental TLM crêem que poucos cientistas cognitivos realmente compreendem esta teoria (OBrien, 1998a). Diante desse quadro, o presente artigo se propõe a trazer essa discussão para o cenário nacional. Serão apresentadas sumariamente algumas teorias sobre o raciocínio dedutivo. A seguir, as principais críticas à existência de uma lógica mental; e a defesa dos que proclamam a existência desse tipo de lógica. Por fim, a TLM será discutida mais detalhadamente(AU)
Asunto(s)
Lógica , PensamientoRESUMEN
O estudo procurou verificar se recursos lúdicos modificam as estratégias utilizadas por crianças hospitalizadas em lidar com as emoçöes de raiva e tristeza. Foram avaliadas 36 crianças de 6 e 10 anos de idade divididas em dois grupos controles (dentro e fora de hospitais) e um grupo experimental (dentro do hospital). Todas foram submetidas a pré e pós testes que avaliaram como as crianças justificavam maneiras de cessar raiva e tristeza em situaçäo de hospitalizaçäo. Somente em um dos grupos foi desenvolvida atividade lúdica com sugestöes para estratégias mais elaboradas. Os resultados mostram que as estratégias de regulaçäo da emoçäo (RE) modificavam em funçäo da atividade lúdica; que näo houve mudanças em funçäo da idade e do gênero; que a própria testagem por ser considerada uma atividade lúdica, pode possivelmente propiciar mudanças em crianças hospitalizadas.
Asunto(s)
Niño , Humanos , Adaptación Psicológica , Niño Hospitalizado/psicología , Emoción Expresada , Juego e Implementos de Juego/psicologíaRESUMEN
Um debate entre Kahneman e colaboradores por um lado, e Gigerenzer e colaboradores e Cosmides e colaboradores por outro, tem ocorrido na área de raciocínio sobre probabilidades condicionais. Kahneman e Tversky propuseram que as pessoas tipicamente representam informaçöes em termos de exemplos individuais, e, entäo, elas fazem julgamentos usando processos de raciocínio que se baseiam em tais exemplos. Cosmides e colaboradores, entretanto, propuseram que as pessoas tipicamente representam informaçöes sobre freqüências populacionais. Uma série de problemas metodológicos nas comparaçöes entre problemas freqüentistas e probabilistas levantadas por Gingerenzer e Hoffrage e por Cosmides e Tooby é discutida. Finalmente, discutimos uma possível estratégia, denominada por O'Brien, Roazzi e Dias de teoria Sorte de Tolo. Este artigo assegura que os problemas de formato freqüentista permitem a existência de uma estratégia de adivinhaçäo que näo existe nos problemas de formato probabilista, e levanta a possibilidade de que toda a literatura nesta área tem falsamente assumido que as respostas corretas se originam de apropriadas linhas de raciocínio, enquanto que respostas incorretas näo, o que indica, de certa forma, que nem respostas corretas nem incorretas têm se originado de linhas de raciocínio Bayesiano
Asunto(s)
Probabilidad , Solución de Problemas , Teorema de BayesRESUMEN
O estudo procurou verificar se recursos lúdicos modificam as estratégias utilizadas por crianças hospitalizadas em lidar com as emoções de raiva e tristeza. Foram avaliadas 36 crianças de 6 e 10 anos de idade divididas em dois grupos controles (dentro e fora de hospitais) e um grupo experimental (dentro do hospital). Todas foram submetidas a pré e pós testes que avaliaram como as crianças justificavam maneiras de cessar raiva e tristeza em situação de hospitalização. Somente em um dos grupos foi desenvolvida atividade lúdica com sugestões para estratégias mais elaboradas. Os resultados mostram que as estratégias de regulação da emoção (RE) modificavam em função da atividade lúdica; que não houve mudanças em função da idade e do gênero; que a própria testagem por ser considerada uma atividade lúdica, pode possivelmente propiciar mudanças em crianças hospitalizadas (AU)
Asunto(s)
Humanos , Niño , Niño Hospitalizado/psicología , Juego e Implementos de Juego/psicología , Emoción Expresada , Adaptación PsicológicaRESUMEN
Dois estudos foram realizados visando melhor compreender as divergências parciais entre o estudo de Miller e MacCann (1979), sobre as reações de crianças a transgressores e a vítimas de injustiça, e uma réplica do mesmo realizado por Alencar e cols.(1984). No primeiro estudo, realizado com 24 crianças de escola pública de Iª e 4ª séries, depois de ouvirem duas histórias, as crianças eram questionadas quanto ao grau de maldade do transgressor e da recompensa a ser dada à vítima. O segundo estudo, utilizando o mesmo procedimento, foi realizado com uma amostra similar de escola particular. Os resultados mostraram que os atos intencionais de transgressão eram julgados com maior severidade que os de condição acidental em ambas as amostras. Contudo, segundo as crianças de escola pública, ao contrário das de escola particular, as vítimas mereciam maior compensação na condição intencional. Observou-se, também, entre as crianças mais velhas de escola particular, julgamentos mais severos para o transgressor. Enfim, os pontos de convergência e de divergência entre os três estudos são discutidos.(AU)
Two studies aimed at better understanding the partial divergences between Miller and MacCann's study (1979) about children's reactions to transgressors and injustice victims, and a replication of the same study carried out by Alencar et al. (1984). The first study has been performed with 24 children studying in the 1st and 4th grades of a state school. Immediately after two stories having been read, the children were asked about the degree of the transgressor's wickedness and the reward to be given to the victim. The second study, using the same procedure, were accomplished with a similar sample from a private school. The results have shown that intentional transgression acts have been judged with larger severity than accidental ones in both samples. However, according to the children from the state school, in contrast to the ones from the private school, the victims from the intentional condition would deserve larger compensation. It has also been observed more severe judgement on the transgressor, among the oldest children from the private school. Finally, convergence and divergence points among the three studies have been discussed.(AU)
RESUMEN
Estudos foram realizados a fim de verificar se crianças escolhiam entre cumprir uma promessa ou dizer a verdade em três dilemas hipotéticos. As escolhas iniciais das crianças eram contra argumentadas pelos entrevistadores adultos a fim de verificar a sugestionabilidade das mesmas. Os resultados dos estudos conduzidos em Recife e Nova Iorque (EUA), mostram que as crianças de 6 a 8 anos foram mais sugestionáveis em alguns dilemas do que as de 10 a 12 anos. As mudanças das escolhas foram mais freqüentes de promessa para verdade do que de verdade para promessa. Foi evidenciada sugestionabilidade significativamente maior nas crianças estadunidenses do que nas brasileiras, particularmente em dois dos dilemas. Estudos repetidos nos EUA e Brasil confirmam esta diferença, que pode ser explicada, em parte, pelas diferentes relaçöes de autoridade observadas nas escolas nas duas culturas. Os dados säo discutidos em termos de heteronomia, das características significantes dos dilemas, e das relaçöes de autoridade dentro da cultura
Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Preescolar , Niño , Relaciones Interpersonales , Moral , Valores Sociales , SugestiónRESUMEN
Estudos foram realizados a fim de verificar se criancas escolhiam entre cumprir uma promessa ou dizer a verdade em tres dilemas hipoteticos. As escolhas iniciais das criancas eram contra argumentadas pelos entrevistadores adultos a fim de verificar a sugestionabilidade das mesmas. Os resultados dos estudos conduzidos em Recife e Nova Iorque (EUA), mostram que as criancas de 6 a 8 anos foram mais sugestionaveis em alguns dilemas do que as de 10 a 12 anos. As mudancas das escolhas foram mais frequentes de promessa para verdade do que de verdade para promessa. Foi evidenciada sugestionabilidade significativamente maior nas criancas estadunidenses do que nas brasileiras, particularmente em dois dos dilemas. Estudos repetidos nos EUA e Brasil confirmam esta diferenca, que pode ser explicada, em parte, pelas diferentes relacoes de autoridade observadas nas escolas nas duas culturas. Os dados sao discutidos em termos de heteronomia, das caracteristicas significantes dos dilemas, e das relacoes de autoridade dentro da cultura.
Asunto(s)
Niño , Moral , Niño , MoralRESUMEN
Verifica os conceitos das crianças sobre as estratégias para o controle das emoçöes de felicidade, raiva, medo/ansiedade e tristeza. Aplica a metodologia do Deseign e instrumento, na qual a variável dependente é a estratégia de controle para lidar com as emoçöes, medida por escores atribuídos às respostas das questöes do controle. As variáveis independentes säo idade, sexo, nível socioeconômico (NSE), cultura e tarefa de controle (produzir e parar emoçöes). Utiliza a entrevista individual com 11 questöes sobre cada uma das quatro emoçöes. Os sujeitos säo 315 crianças norueguesas de NSE médio e 102 crianças brasileiras de 12 anos, sendo 52 de NSE médio e 50 de NSE baixo, da cidade do Recife. Analisa os dados através do teste Qui-Quadrado. Os resultados indicam diferenças entre países, denotando que as norueguesas usam mais as categorias que enfocam o comportamento da pessoa em relaçäo a si própria (especialmente na produçäo de emoçöes), enquanto as brasileiras enfocam mais a brincadeira e a interaçäo social. Observa que as categorias cognitivas säo utilizadas nas mesmas freqüências para ambas as amostras, porém as brasileiras enfocam mais a própria emoçäo, enquanto a norueguesas, as técnicas cognitivas. O estudo mostra que é possível diferenciar entre as várias categorias de respostas às questöes sobre o controle da emoçäo, e que crianças de 8 a 12 anos de idade podem conceber uma variedade de estratégias para produzir e parar emoçöes
Asunto(s)
Niño , Humanos , Masculino , Femenino , Cognición , Emociones , Brasil , NoruegaRESUMEN
A abordagem deste estudo foi baseada na definição de Weisz (1986) do controle como causando um evento intencional. Foi operacionalizado em termos de perguntas sobre como as crianças poderiam (obter) terminar (parar de sentir) cada uma das emoções de felicidade, raiva, medo/ansiedade e tristeza. A variável dependente foi a estratégia de controle para lidar com as emoções medida pelos escores atribuídos às respostas às questões do controle. As variáveis independentes foram idade, sexo, nível socioeconômico (NSE), cultura e tarefa de controle (produzir ou parar as emoções). O instrumento foi uma entrevista individual com 11 questões sobre cada uma das quatro emoções. A amostra norueguesa envolveu 315 crianças de NSE médio de 10 a 12 anos de idade e a brasileira envolveu 102 crianças de 12 anos, sendo 52 de NSE médio e 50 de NSE baixo, da cidade do Recife. A análise dos dados mostra não haver grandes diferenças de sexo, idade e NSE. No entanto, existem diferenças entre países, denotando que as norueguesas parecem usar mais as categorias que enfocam o comportamento da pessoa em relação a si própria (especialmente na produção das emoções), enquanto as brasileiras enfocam mais a brincadeira e a interação social. As categorias cognitivas são utilizadas nas mesmas freqüências por ambas as amostras, porém as brasileiras eufocam mais a própria emoção, enquanto as norueguesas, as técnicas cognitivas. O estudo mostra que é possível diferenciar entre várias categorias de respostas às questões sobre o controle da emoção, e que crianças de 8 a 12 anos de idade podem conceber uma variedade de estratégias para produzir e parar emoções (AU)