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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(12 supl.1): 25-25, dez. 2023. graf.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1519045

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A diminuição do retorno venoso é o mecanismo pivotal para o desencadeamento do reflexo vasovagal em pacientes com síncope reflexa. Programas de condicionamento físico (PCF) têm se mostrado promissores para diminuição da recorrência de eventos, possivelmente, pela melhoria do retorno venoso. Entretanto, PCF são caros e pouco acessíveis. O uso do mat Pilates por telemedicina (MPT) pode facilitar a disponibilidade desse tratamento. OBJETIVOS: Avaliar a recorrência de síncope/ pré-síncope em pacientes com síncope vasovagal (SVV) submetidos a MPT; avaliar a segurança do MPT no tratamento da SVV. METODOLOGIA: Foram inclusos pacientes de 18 a 65 anos, com diagnóstico de SVV e pelo menos 1 episódio de síncope ou 2 de pré-síncope nos últimos 3 meses, do ambulatório de síncope da UNIFESP e da seção de eletrofisiologia e arritmias do IDPC, entre março de 2022 e julho de 2023. Foram excluídos pacientes com evidência de doença cardíaca estrutural (DCE), doenças crônicas (DCR) e com impossibilidade de horário. O MPT possuiu 36 sessões síncronas. Foram realizadas 3 sessões semanais, em grupos de até 3 pessoas, com 1 hora de duração. As fichas clínicas com parâmetros hemodinâmicos, eventos adversos e bemestar foram preenchidas a cada sessão. O diário de síncope foi preenchido durante 90 dias. O questionário WHOQOL foi aplicado no início e fim do estudo. Todos os pacientes assinaram o TCLE (CEP: 5.731.062). Foi considerado nível de significância <5%. RESULTADOS: Foram selecionados 229 pacientes, sendo excluídos 27% por DCR ou DCE, 55% por idade, 13% por indisponibilidade, dos quais 11 foram elegíveis e 9 concluíram o estudo. A redução na recorrência de síncope/pré-síncope foi observada após 45 dias de MPT quando comparado com o primeiro período (5,78±2,54 versus 4,00±3,57, p=0,035), gráfico 1. A média do bem-estar foi maior ao término de cada sessão quando comparado ao inicial, entretanto não modificou ao longo do MPT. O WHOQOL não apresentou diferença significativa. A assiduidade foi de 86%. Nenhum evento adverso foi observado durante o protocolo. CONCLUSÃO: O MPT reduziu o número de recorrências de SVV. O uso do MPT foi seguro para o tratamento dos pacientes na amostra estudada.


Asunto(s)
Técnicas de Ejercicio con Movimientos
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 103-103, abr. 2023.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437776

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Estudos clínicos demonstram que a fibrilação atrial (FA) de pós-operatório de revascularização miocárdica (FAPO) está associada a mau prognóstico a longo prazo, sendo um marcador de risco futuro para morte cardíaca. O mecanismo envolvido nessa condição ainda não parece claro. Estudo recente demonstrou que pacientes (P) com FA ambulatorial têm pior prognóstico quando o índice triangular (modelo geométrico que avalia o tônus autonômico por meio da variabilidade da frequência cardíaca) está rebaixado (≤14). Nesse índice a presença de ectopias ventriculares é descartada, fornecendo assim, informações mais fidedignas quanto as influências autonômicas sobre o intervalo RR. OBJETIVO: Avaliar o índice triangular de P com FAPO e comparar com o de P com FA ambulatorial sem história de cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Num período de 24 meses 110 P consecutivos, que foram submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica e realizaram Holter por um período de 5 dias após a cirurgia. Dessa população 21 P (19%; 12 ♂, 9♀; média de idade 62±13 anos [variando entre 36 e 64 a]) tiveram FAPO. O grupo FA ambulatorial compreendia 12 P (7 ♂, 5♀; média de idade 58±10 anos [variando entre 38 e 64a]. Foi realizada análise da variabilidade da frequência cardíaca utilizando-se o índice triangular. Para essa determinação dividiu-se o total de intervalos RR consecutivos pelo número de intervalos RR agrupados com diferença máxima de 8 ms entre si durante períodos de FA em ambos os grupos. RESULTADOS: O índice triangular esteve abaixo de 14 em 13/21P (62%; mediana = 13) dos P com FAPO enquanto no grupo de FA ambulatorial esteve abaixo em apenas 1/12 P (8%; mediana = 33) (X2 = 6,913; p=0,009). O valor do índice triangular dos P com FAPO foi de 14,3±6,3 e do grupo FA ambulatorial de 33,6±10 (p<0,0001). CONCLUSÕES: a) o índice triangular foi significativamente menor em P com FAPO em comparação com os P com FA ambulatorial; b) esses achados indicam que a menor variabilidade dos intervalos RR pode ser uma explicação para evolução mais desfavorável dessa população; c) estudos clínicos com seguimento ambulatorial de longo prazo podem confirmar esses achados.


Asunto(s)
Periodo Posoperatorio , Revascularización Miocárdica
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(2B): 199-199, abr. 2023. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438199

RESUMEN

INTRODUÇÃO: As arritmias ventriculares habitualmente são mais graves que as arritmias supraventriculares e tem menor penetrância quanto a aquisição de conhecimento junto as equipes pediátricas devido a sua maior raridade. Isto propicia equívocos diagnósticos e terapêuticos em casos específicos como nas taquicardias fasciculares (TF), de complexos QRS relativamente estreitos, o que em muitas vezes prejudica o paciente interferindo diretamente em sua qualidade de vida. As TF se manifestam em sua quase totalidade como arritmias de coração estruturalmente normal, desencadeada pelo esforço e com morfologia eletrocardiográfica bem definida com positividade em V1, eixo desviado para esquerda e em alguns casos presença de ondas p dissociadas. OBJETIVO: Descrever aspectos clínicos um caso de escolar de 8 anos com quadro de taquicardia induzida pelo esforço com padrão TF inicialmente abordada como taquicardia supraventricular. DESCRIÇÃO DO CASO: Menina de 8 anos portadora de taquicardia desencadeada pelo esforço com idas previas ao PS pediátrico e diagnostico de taquicardia supraventricular. Inicialmente recebeu amiodarona para o tratamento, entretanto houve manutenção do quadro de taquicardia com auto limitação da menor na tentativa de controle dos episódios de taquicardia. Solicitado teste ergométrico com fácil desencadeamento de taquicardia de complexos QRS relativamente estreito (110 ms) e morfologia positiva em V1 e com desvio do eixo para esquerda. A análise do D2 longo observa-se a presença de dissociação AV e fusão, confirmando o diagnóstico de TF. Optado por internação da menor e redução da dose de amiodarona e introdução de verapamil com progressão até 4,3 mg kg dia com melhora dos episódios de taquicardia. Realizado teste ergométrico de controle havendo indução de taquicardia apenas com FC superior a 170 bpm em ritmo sinusal. Paciente referiu também melhora importante dos sintomas em curto prazo de avaliação (2 semanas). Está em programação para ablação por radiofrequência com abordagem combinada retro aórtica e transeptal. CONCLUSÃO: 1) o diagnóstico de TF é baseado no conhecimento do padrão eletrocardiográfico típico 2) o tratamento especifico com Verapamil (arritmia verapamil-sensível) permite a melhora da qualidade de vida enquanto se aguarda o tratamento definitivo com ablação 3) O teste ergométrico pode servir de guia para terapêutica e orientação da FC máxima a ser atingida pela paciente antes de se desencadear a crise de TF.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Prueba de Esfuerzo
4.
PLoS One ; 18(3): e0282565, 2023.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-36920994

RESUMEN

INTRODUCTION: Postoperative myocardial revascularization atrial fibrillation (POAF) is a clinical complication that affects about 30% of patients and its mechanisms of origin are still poorly understood. This fact makes it difficult to identify the patient at greatest risk for this arrhythmia. This mission seems evident due to the complications it entails, including longer hospital stays, risk of stroke, heart failure, and death. There are reports of preoperative clinical aspects inherent to the patient's condition, such as gender and age, and discontinuation of beta-blockers as risk factors. In addition, additional information obtained by electrocardiogram, echocardiogram, and blood count data, for example, present only modest predictive results. The analysis of heart rate and heart rate variability obtained by the Stroke Risk Analysis System (SRA) is a technique used to predict ambulatory atrial fibrillation (AF), using recordings of only one hour showing good accuracy. This system, however, has not yet been used to predict the emergence of POAF. The rationale for its use is based on the suspicion that the emergence of POAF is strongly related to sympatho-vagal imbalance and the increase in atrial ectopia, that is, changes in heart rhythm, the main variables analyzed by the SRA algorithm. OBJECTIVE: To assess the accuracy of the SRA to identify patients at risk of having POAF after coronary artery bypass graft surgery (CABG). METHOD: 114 consecutive patients with coronary artery disease underwent coronary artery bypass grafting between the years 2015 and 2018. Between the first and fifth postoperative days, they underwent continuous electrocardiographic monitoring using the Holter system for cardiac rhythm analysis. Patients were divided into two groups: Group I was formed of those with POAF and Group II included patients without POAF. The tracings obtained by Holter were reanalyzed using the CardioManager®/Cardios program, converted and divided into one-hour sections using the SRA®/Cardios and Geratherm Converter program and submitted to the SRA-Apoplex medical/Geratherm® analysis algorithm. The SRA identifies three possibilities for classifying patient risk: a) Risk 0: patient in sinus rhythm; b) Risk 1: patient at increased risk for paroxysmal AF; c) Risk 2: patient with AF already present. For Group I, SRA were considered positive when Risks 1 and 2 were identified. For Group II, those identified as Risk 0 were considered negative SRA. RESULTS: POAF occurred in 33/114 patients (28%). The sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value of the SRA to identify patients with POAF were 69%, 84%, 69%, and 82%, respectively; the positive and negative likelihood ratios, in addition to the accuracy of the SRA were, respectively, 4.3%, 0.36%, and 79%. A subanalysis of the results of the day on which AF occurred was performed on the records obtained in the first three hours of recording and up to three hours before the appearance of POAF. In the first period, the SRA was able to predict POAF in 57% of cases, while in the second period, the system identified the arrhythmia in 83% of cases. CONCLUSIONS: a) The SRA presents good accuracy to predict POAF; b) its accuracy is moderate in the first three hours of recording; c) the accuracy increases significantly near the beginning of POAF; d) these findings indicate that electrophysiological changes that precede POAF are acute, occurring a few hours before the event and are identified by the SRA algorithm.


Asunto(s)
Fibrilación Atrial , Accidente Cerebrovascular , Humanos , Fibrilación Atrial/diagnóstico , Fibrilación Atrial/etiología , Complicaciones Posoperatorias/diagnóstico , Complicaciones Posoperatorias/etiología , Puente de Arteria Coronaria/efectos adversos , Factores de Riesgo , Accidente Cerebrovascular/diagnóstico , Accidente Cerebrovascular/epidemiología , Accidente Cerebrovascular/etiología , Periodo Posoperatorio , Medición de Riesgo
5.
PLos ONE ; 18(3): 0282565, Mar. 2023. graf, tab
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1425980

RESUMEN

INTRODUCTION: Postoperative myocardial revascularization atrial fibrillation (POAF) is a clinical complication that affects about 30% of patients and its mechanisms of origin are still poorly understood. This fact makes it difficult to identify the patient at greatest risk for this arrhythmia. This mission seems evident due to the complications it entails, including longer hospital stays, risk of stroke, heart failure, and death. There are reports of preoperative clinical aspects inherent to the patient's condition, such as gender and age, and discontinuation of beta-blockers as risk factors. In addition, additional information obtained by electrocardiogram, echocardiogram, and blood count data, for example, present only modest predictive results. The analysis of heart rate and heart rate variability obtained by the Stroke Risk Analysis System (SRA) is a technique used to predict ambulatory atrial fibrillation (AF), using recordings of only one hour showing good accuracy. This system, however, has not yet been used to predict the emergence of POAF. The rationale for its use is based on the suspicion that the emergence of POAF is strongly related to sympatho-vagal imbalance and the increase in atrial ectopia, that is, changes in heart rhythm, the main variables analyzed by the SRA algorithm. OBJECTIVE: To assess the accuracy of the SRA to identify patients at risk of having POAF after coronary artery bypass graft surgery (CABG). METHOD: 114 consecutive patients with coronary artery disease underwent coronary artery bypass grafting between the years 2015 and 2018. Between the first and fifth postoperative days, they underwent continuous electrocardiographic monitoring using the Holter system for cardiac rhythm analysis. Patients were divided into two groups: Group I was formed with POAF and Group II included patients without POAF. The tracings obtained by Holter were reanalyzed using the Cardio Manager/Cardios program, converted and divided into one-hour sections using the SRA/Cardios and Geratherm Converter program and submit ted to the SRA-Apoplex medical/Geratherm analysis algorithm. The SRA identifies three possibilities for classifying patient risk: a) Risk 0: patient in sinus rhythm; b) Risk 1: patient at increased risk for paroxysmal AF; c) Risk 2: patient with AF already present. For Group I, SRA were considered positive when Risks 1 and 2 were identified. For Group II, those identified as Risk 0 were considered negative SRA. RESULTS: POAF occurred in 33/114 patients (28%). The sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value of the SRA to identify patients with POAF were 69%, 84%, 69%, and 82%, respectively; the positive and negative likelihood ratios, in addition to the accuracy of the SRA were, respectively, 4.3%, 0.36%, and 79%. A sub analysis of the RESULTS: of the day on which AF occurred was performed on the records obtained in the first three hours of recording and up to three hours before the appearance of POAF. In the first period, the SRA was able to predict POAF in 57% of cases, while in the second period, the system identified the arrhythmia in 83% of cases. CONCLUSIONS: a) The SRA presents good accuracy to predict POAF; b) its accuracy is moderate in the first three hours of recording; c) the accuracy increases significantly near the beginning of POAF; d) these findings indicate that electrophysiological changes that precede POAF are acute, occurring a few hours before the event and are identified by the SRA algorithm.


Asunto(s)
Humanos , Fibrilación Atrial/diagnóstico , Fibrilación Atrial/etiología , Accidente Cerebrovascular/diagnóstico , Complicaciones Posoperatorias , Periodo Posoperatorio , Puente de Arteria Coronaria/efectos adversos , Factores de Riesgo , Medición de Riesgo
6.
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1531139

RESUMEN

Atrial fibrillation is a multifactorial disease. The incidence of atrial fibrillation in cardiomyopathy is underestimated, and clinical and interventional treatment is faced with expectations of high recurrence rates. According to the new treatment guidelines for atrial fibrillation, the control of comorbidities must go hand in hand with symptom control and prevention of embolic events. Although surgical treatment of septal reduction (myectomy)has not reduced the incidence of atrial fibrillation, we do not yet know how new gradient reduction approaches may impact AF burden. Here, we have the first case report of atrial remodeling following radiofrequency septal ablation, reducing the burden of atrial fibrillation. CASE REPORT: Woman, 64 years old, with hypertrophic obstructive cardiomyopathy and paroxysmal atrial fibrillation, three symptomatic crises in the last year using amiodarone 400 mg per day and metoprolol 100 mg. Ejection Fraction 70%m septum 18 mm, LA 42mm, gradient 77 mmHg and presence of systolic anterior movement (SAM) with moderate mitral reflux. Ablation of the interventricular septum via transseptal and retro aortic routes was performed according to the protocol with gradient reduction and septal hyperrefringence. During the manipulation of the catheter in the left atrium, a new moderate pericardial effusion was observed, and it was decided not to perform concomitant pulmonary vein isolation (initial planning). Pericardial drainage and heparinization reversal were performed, with discharge from the ICU in 3 days. There was an improvement in symptoms over the first three months­and a progressive reduction of mitral insufficiency and SAM. Amiodarone was withdrawn after the third month, and there were no new arrhythmic events one year after septum ablation. At the end of one year, the echocardiogram showed no evidence of SAM or ventricular gradient, ejection fraction of 58%, septum of 12 mm and LA 36 mm. Thus, radiofrequency septal ablation allowed atrial remodeling and reduced AF burden. The long-term effects of this therapy can be beneficial when there is no symptom control with usual strategies.


Asunto(s)
Ablación por Catéter
7.
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1531243

RESUMEN

INTRODUCTION: Patients with right atrial isomerism present duplicity of intracardiac structures, such as atrioventricular nodes. They thus present tachycardia of supraventricular reentry and responsive to adenosine therapy. In the postoperative period of palliative surgeries, the presence of tachycardia in these patients is not always related to junctional ectopic foci. OBJECTIVE: To describe a case of a patient with right atrial isomerism associated with complex heart disease with tachycardia maintained by AV reentry due to probable accessory AVN. Case report: 6-year-old girl with right atrial isomerism, total AV septal defect with vessels in transposition and anomalous intracardiac pulmonary vein drainage corrected at six months of age. She underwent central shunt replacement at 6 years of age. She has pulmonary hypertension, which requires palliative surgical support. After replacing the central shunt in the immediate postoperative period, she presented tachycardia with narrow QRS complexes and PR greater than RP with QRS onset at the beginning of the P wave of 120 ms and HR 188bpm. She had a BP of 65x40 mmHg and a capillary refill time of 5 seconds. Following ECG analysis and the 2020 PALS algorithm, adenosine was performed with immediate reversion to sinus rhythm and recovery of hemodynamic patterns. CONCLUSION: 1) Although tachycardias due to AV reentry are rarer in patients with right atrial isomerism due to Node to Node reentry, they should always be considered; 2) The use of adenosine in hemodynamically unstable supraventricular tachycardias should be the first choice when available; 3) electrocardiographic recording of the crisis allows for a more assertive diagnosis and more effective short- and long-term treatment.


Asunto(s)
Cuidados Paliativos
8.
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1531143

RESUMEN

INTRODUCTION: Syncope usually begins in adolescence. Approximately 20% of the population experiences their first episode of fainting between the ages of 10 and 20. Although extremely distressing, these are not always investigated. Only 25 to 50% of patients are evaluated in health services. However, some cases deserve treatment due to the risk of events and require specialized monitoring, including monitoring the indication of pacemaker devices (PM) in case of refractoriness to clinical treatment. This occurs in some cases of syncope with a neuromediated pattern of the cardioinhibitory type with pause (cardioinhibitory syncope 2b in the Tilt Test). OBJECTIVE: To describe the case of a post-pubertal patient with Down Syndrome and recent onset recurrent Syncope with a positive tilt test (TT) (2b response). CASE DESCRIPTION:13-year-old female patient with Down Syndrome with a total AV Septal defect in the post-operative phase of total correction with good surgical results. Recurrent syncope with prodromes (abdominal pain and pallor). She has Holter monitoring without arrhythmic changes and an echocardiogram with RVEF at the lower limit of normality. ECG analysis shows signs of the right anterior superior divisional block. She was submitted for evaluation by TT. She had performed a passive tilt protocol at 70 degrees without sensitization. After 5 minutes of rest, she was titled and remained stable for 7 minutes. In the eighth minute of tilting, she presented abdominal pain, followed by syncope with cardioinhibitory response 2b and a 48-second pause despite returning to the Trendelenburg position (-30 degrees). There was a return of the heartbeat with immediate recovery of the level of consciousness. Clinical treatment began with guidance on increasing water intake, suspending triggering factors (prolonged orthostasis, hot environments, for example) and maintaining strict monitoring to assess refractoriness and the need for PM indication. CONCLUSION: 1) Neuromediated syncope is particularly common during adolescence, especially after the growth spurt; 2) cardioinhibitory responses can appear suddenly and have significant repercussions. Despite this fact, clinical treatment must always be prioritized; 3) The patient must be monitored for recurrences and refractoriness to clinical therapy for the precise indication of PM in patients with cardioinhibitory syncope 2b with long pauses refractory to general measures.


Asunto(s)
Defectos de los Tabiques Cardíacos , Síncope
9.
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1531259

RESUMEN

INTRODUCTION: Ventricular arrhythmias are usually more severe than supraventricular arrhythmias and are less penetrant in acquiring knowledge among pediatric teams due to their greater rarity. This leads to diagnostic and therapeutic errors in specific cases, such as fascicular tachycardia (FT), with relatively narrow QRS complexes, which often harms the patient, directly interfering with their quality of life. FT manifests almost entirely as arrhythmias of a structurally normal heart triggered by effort and with well-defined electrocardiographic morphology with positivity in V1, axis deviated to the left, and, in some cases, the presence of dissociated P waves. OBJECTIVE: To describe the clinical aspects of a case of an 8-year-old schoolgirl with effort-induced tachycardia with FT pattern initially treated as supraventricular tachycardia. Case description: 8-year-old girl with tachycardia triggered by exertion with previous visits to the pediatric ER and diagnosed with supraventricular tachycardia. Initially, he received amiodarone for treatment. However, the tachycardia condition continued with minor self-limitation in an attempt to control the tachycardia episodes. An exercise test was requested, with easy onset of tachycardia with relatively narrow QRS complexes (110 ms) and positive morphology in V1 and axis deviation to the left. Analysis of long D2 shows the presence of AV dissociation and fusion, confirming the diagnosis of FT. It was decided to hospitalize the minor and reduce the dose of amiodarone, and introduce verapamil with progression up to 4.3 mg/kg/day with improvement in tachycardia episodes. A control exercise test was performed, and tachycardia was induced only with an HR greater than 170 bpm in sinus rhythm. The patient also reported significant symptom improvement within a short evaluation period (2 weeks). Radiofrequency ablation is being scheduled with a combined retro-aortic and transseptal approach. CONCLUSION: 1) The diagnosis of FT is based on knowledge of the typical electrocardiographic pattern; 2) Specific treatment with Verapamil (verapamil-sensitive arrhythmia)allows for an improvement in quality of life while awaiting definitive treatment with ablation; 3) The exercise test can serve as a therapeutic guide and guide the maximum HR to be reached by the patient before triggering FT crisis.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Taquicardia Ventricular , Prueba de Esfuerzo
10.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 8-8, nov, 2022. ilus
Artículo en Inglés | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1399326

RESUMEN

INTRODUCTION: Sudden Cardiac Death (SCD) and Malignant Ventricular Arrhythmias (MVA) in patients with Hypertrophic Cardiomyopathy (HCM) occurs in up to 0.9%/ year. Identifying risk predictors for such an event is of paramount importance, considering the indication of Implantable Cardiodefibrillator (ICD) in patients at higher risk. The Intrinsecoid Deflection (ID) measured on the electrocardiogram showed a correlation with cardiovascular outcomes in some studies, but the literature is scarce in the analysis of this parameter in patients with HCM. OBJECTIVES and METHODS: This was a retrospective cohort study, which included patients with HCM and ICD followed in a tertiary hospital. Clinical, therapeutic and echocardiographic parameters were analyzed, in addition to the measurement of ID on the 12-lead ECG. RESULTS: 180 patients were included in the analysis, divided into 2 groups: group I (N=55) ­ in secondary prevention or who had MVA (with or without ICD therapy) and group II (N=125) ­ patients in primary prevention, who did not undergo ICD therapy. Group I showed higher values of: HCM-Risk SCD (13.5 ± 3.92 vs 6.47 ± 2.76 - p<0.001). septum thickness (25.5 ± 4.63 mm vs 22.4 ± 4.70 mm - p<0.001), EDDLV (46,8 ± 7,47 vs 43,6 ± 6,76 mm ­ p=0,008), ID in v1 (78.9 ± 16 vs 38.5 ± 11.7 - p<0.001) and ID in V5 or V6 (77.1 ± 15.4 vs 40.5 ± 10.8 - p<0.001) - Figure 1. In the multivariate analysis, the ID measurement and the occurrence of NSVT on the 24-hour Holter were the factors that best correlated with the occurrence of MVA. The analysis of the ROC curve showed a cutoff value with better sensitivity and specificity of 58 ms for the ID both in V1 and in V5 or V6 - Figure 2. CONCLUSION: In this study, the increase in ID constituted an independent predictor factor for the occurrence of MVA and, therefore, for a higher risk of SCD, in patients with HCM. The inclusion of this parameter in the risk stratification may help to better indicate an ICD to patients at higher risk.


Asunto(s)
Cardiomiopatía Hipertrófica , Muerte Súbita Cardíaca , Arritmias Cardíacas , Prevención Primaria , Prevención Secundaria
11.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 29-29, nov, 2022. ilus
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1399449

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Eventos súbitos na adolescência são sempre dramáticos e causam impacto na família e na sociedade. Histórias recorrentes são subdiagnosticadas e tragédias familiares ficam sem explicação devido à falta de compreensão do generalista sobre as causas de morte súbita sem cardiopatia estrutural. O diagnóstico de canalopatias muitas vezes depende da análise do ECG em suas diversas modalidades e na maioria dos casos medidas clínicas podem ser o suficiente para salvar vidas. OBJETIVO: Descrever 2 casos de taquicardia ventricular catecolaminérgica (TVPC) em adolescentes primos em primeiro grau com vasto histórico de morte súbita familiar. DESCRIÇÃO DOS CASOS: Caso 1 - Paciente, 14 anos, sexo feminino, coração estruturalmente normal com síncope durante dança. Histórico familiar de morte súbita antes dos 40 anos (irmã, avô e 3 primos de primeiro grau). Todos os eventos relacionados a estresse físico/emocional. Apresentava Holter e ECG de repouso normais. Teste ergométrico com episódios de taquicardia ventricular não sustentada polimórfica, no pico do esforço. Submetida a estudo genético, com mutação no gene RYR2. Introduzido nadolol, mantendo-se sem novos episódios de síncope e com TE sem taquicardia ventricular. Segue assintomática em acompanhamento regular (hoje com 22 anos) e suspensa das atividades esportivas. Caso 2 - Paciente 18 anos, sexo feminino com síncope após estresse emocional. Possui história familiar de morte súbita (avó aos 30 anos, primo aos 14 anos e outro primo aos 17 anos). Possui prima com diagnóstico de TVPC com teste genético positivo para mutação no gene RYR2 com troca do nucleotídeo c.7433T>C. Teste ergométrico com EV frequentes polimórficas ao esforço. Recebe nadolol e evolui estável sem novos episódios de síncope. Teste ergométrico de controle não evidencia taquicardia ventricular. CONCLUSÃO: 1) O diagnóstico de TVPC depende da anamnese, histórico familiar e da avaliação do ECG de esforço; 2) O uso de Nadolol ou Propranolol permite uma redução significativa do número de eventos quando associado à suspensão da atividade física; 3) Apesar da síncope ser um evento de prenúncio de morte sua não repetição após o tratamento promove maior segurança para terapia farmacológica isolada.


Asunto(s)
Terapéutica , Ejercicio Físico , Taquicardia Ventricular , Muerte Súbita , Quimioterapia , Genética
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 98-98, abr.-jun. 2022.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377480

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial de pós-operatório de cirurgia cardíaca (FAPO) é uma entidade clínica que acomete cerca de 30% dos pacientes submetidos a revascularização miocárdica. Seus mecanismos de origem ainda são poucos compreendidos. Estudos clínicos indicam que instabilidades na atividade elétrica atrial (incremento de ectopias e taquicardias atriais) precedem gradualmente o surgimento dessa arritmia. O SRA (Stroke Risk Analysis) é uma ferramenta utilizada para identificar pacientes com risco de fibrilação atrial (FA) ambulatorial. No seu algoritmo são consideradas a presença de ectopias atriais, assim como a variabilidade de RR pelo sistema Poincaré. O uso dessa ferramenta para identificação de FAPO ainda não foi testada em nosso meio. OBJETIVO: Avaliar a utilização do SRA para caracterização do risco de FAPO bem como o mecanismo de origem dessa arritmia. MÉTODOS: 114 pacientes foram submetidos ao Holter de sete dias a partir do dia um de pós operatório, cujas gravações foram desmembradas em trechos de uma hora e submetidos ao algoritmo do SRA. Foram considerados positivos aqueles com risco maior de FA segundo o software do equipamento. RESULTADOS: A incidência de FA foi de 28%, com pico de detecção no segundo dia (56%). A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo e razão de verossimilhança positiva do SRA em identificar FAPO foram respectivamente 69%, 84%, 69%, 82%, 4,3. A acurácia do sistema foi de 79%. Os resultados positivos do SRA referente as primeiras 3 horas iniciais da gravação do dia que aconteceu o evento foi de 57%. Quando se analisaram às três horas que antecederam a FAPO, o número de resultados positivos SRA foi de 82% (p< 0,000). Houve um incremento da probabilidade pós teste para detecção de FA de 26%. Esse incremento na detecção da FAPO 3 horas antes de sua ocorrência indica que o circuito arritmogênico se instabiliza agudamente, ao contrário da FA ambulatorial. CONCLUSÃO: De maneira diferente da FA ambulatorial, o SRA tem capacidade modesta para identificar FAPO quando analisado mais de 3 horas antes do evento. B) Os achados do SRA 3h antes da FAPO apresenta elevada acurácia para detecção dessa arritmia, confirmando que FA é resultado de uma instabilidade aguda da atividade elétrica atrial. C) O mecanismo da FAPO difere daqueles FA paroxística não relacionada a cirurgia.


Asunto(s)
Arritmias Cardíacas , Fibrilación Atrial , Valor Predictivo de las Pruebas , Revascularización Miocárdica
13.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 14-14, dez., 2021. tab., graf.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348397

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A morte súbita cardíaca é uma das complicações mais temidas em portadores de Miocardiopatia Hipertrófica (MCH) e geralmente decorre de eventos arrítmicos ventriculares. Acomete principalmente jovens e atletas e pode ser a primeira manifestação clínica da doença, justificando a importância da avaliação dos fatores de risco que possam estratificar e identificar os pacientes que mais se beneficiam do Cardiodesfibrilador Implantável (CDI). OBJETIVOS: Avaliar em uma amostra de pacientes em centro terciário de referência cardiológica os fatores clínicos ou de exames complementares associados à ocorrência de evento arrítmico grave em pacientes portadores de CHM e CDI. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte retrospectiva cuja amostra foi dividida em dois grupos: Grupo I - Pacientes que receberam choque apropriado ou Terapia Antitaquicardia (ATP) pelo CDI + pacientes cuja indicação do CDI se deu por prevenção secundária e Grupo II ­ Pacientes que não apresentaram terapia pelo CDI. Além de variáveis clínicas e ecocardiográficas, foi também calculado o HCM-Risk-SCD (escore de risco proposto pela diretriz europeia). RESULTADOS: 180 pacientes (idade 51,3±12,9 anos, N=55 no grupo I e N=125 no grupo II) foram avaliados. Diferença estatisticamente significativa foi observada entre os grupos em relação aos seguintes fatores de risco: espessura do septo (p < 0,001), HCM_Risk_SCD (p < 0,001) e DDFVE (p = 0,008) ­ tabela 1 e figura 1. Na análise univariada, PCR prévia (p < 0,001), sincope (p = 0,001), história familiar de MS < 40 anos (p = 0,005), TVNS (p = 0,001) e prevenção secundaria (p < 0,001) associaram-se a maior ocorrência de eventos arrítmicos (p = 0,019). Na análise multivariada, sincope, história familiar de MS < 40 anos e TVNS constituíram fatores preditores independentes de eventos arrítmicos ­ tabela 2. CONCLUSÕES: Sincope, história familiar de morte súbita em idade precoce e TVNS foram preditores independentes de eventos arrítmicos ventriculares na população estudada. Maiores estudos são necessários para confirmar.


Asunto(s)
Arritmias Cardíacas , Cardiomiopatía Hipertrófica , Muerte Súbita Cardíaca , Choque
14.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 23-23, dez., 2021. ilus.
Artículo en Portugués | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348515

RESUMEN

RESUMO: Ablação epicárdica pode ser dificultada pelo acesso difícil. Propomos descrever uma técnica alternativa utilizada em um paciente obeso mórbido. Relato de caso: homem 39 anos, portador de miocardiopatia dilatada idiopática e feve de 28%, foi internado em tempestade elétrica para ablação de TV. O mapeamento endocárdico evidenciou baixa voltagem em regiões ínfero-basal e apical endocárdicas do VE. Foram induzidas três morfologias de TV e após insucesso na ablação endocárdica, optado por mapeamento epicárdico. A primeira tentativa de acesso via subxifóide por punção com agulha Tuohy de 5 polegadas e, em sequência, por visão direta (janela cirúrgica) não resultaram em sucesso, devido à extensão do tecido adiposo. Realizado então punção entre 4° e 5° espaço intercostal esquerdo com acesso satisfatório ao epicárdio e mapeamento com cateter Livewire 2-2-2. Observada presença de áreas de baixa voltagem em região apical. Realizadas aplicações de radiofrequência (30w, 43°c) com cateter irrigado em áreas de interesse. Ao término da ablação, realizada nova estimulação sem indução de taquicardias sustentadas. Evoluiu satisfatoriamente do ponto de vista hemodinâmico, com desmame progressivo de drogas vasoativas e extubação no 2° po. porém intercorreu com infecção por covid-19 e pneumonia bacteriana associada no 5° po, retornando à ventilação mecânica, instabilidade hemodinâmica e posteriormente novos episódios de TV sustentada, evoluindo a óbito no 11° dia pós ablação. Discussão: o acesso epicárdico subxifóide anterior ou inferior é a via de escolha para ablação de arritmias ventriculares com circuito de reentrada epicárdico. Não foi encontrada na literatura descrição de acesso epicárdico através do espaço intercostal, como descrito neste caso, o que tornou viável a ablação da taquicardia ventricular. Esta abordagem surge como mais uma técnica para o manejo de cenários em que o acesso epicárdico por via subxifóide não é possível. REFERÊNCIAS: J Cardiovasc Electrophysiol,Vol 20, pp. 710-713, June 2009/Europace (2007) 9, 212­215/ UPtoDate ­ Overview of catheter ablation of cardiac arrhythmias/Europace (2012) 14, ii13­ii18/ Circulation. Volume 110, Issue 10, 7 September 2004; Pages 1197-1201.


Asunto(s)
Cardiomiopatía Dilatada , Ablación por Catéter , Punción Espinal , Obesidad Mórbida
15.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 101-101, abr-jun., 2021.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284005

RESUMEN

INTRODUÇÃO: Na fibrilação atrial (FA) a irregularidade dos intervalos RR é uma característica determinada pela frequência atrial e pelo nódulo AV sob influência autonômica. Maior irregularidade indica maior atividade vagal. A menor irregularidade da resposta ventricular (IRV), associa-se a pior prognóstico em pacientes (P) ambulatoriais com FA e insuficiência cardíaca. Estudos clínicos demonstram que a FA de pós-operatório de cirurgia cardíaca (FAPO) é um marcador de risco futuro para morte cardíaca. Se a intensidade da IRV nessa população caracteriza P de risco ainda não é conhecida. OBJETIVO: Avaliar a intensidade da IRV em P com FAPO e comparar com dados similares obtidos de FA em P ambulatoriais. MÉTODOS: Num período de 24 meses 112 P consecutivos, que foram submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica, realizaram Holter por um período de cinco dias após a cirurgia (68 ♂, 44♀; média de idade 62±13 anos [variando entre 56 e 86 a]). Dessa população 32 P (28,5%) tiveram FAPO. Foi realizada análise da intensidade da IRV pela determinação da entropia aproximada dos intervalos RR consecutivos dos trechos de FAPO e comparada com trechos de FA paroxística de P ambulatoriais (10P). A entropia quantifica a probabilidade de repetição de intervalos RR similares. Na prática, menores valores de entropia indicam menor intensidade de IRV (maior repetição de intervalos com durações semelhantes). A análise da variabilidade da frequência cardíaca nos domínios do tempo ou de frequência, pouco se aplica a P com FA. RESULTADOS: Para a determinação da entropia são necessários pelo menos 1000 intervalos RR, ou seja é necessária uma duração mínima dessa arritmia durante a gravação. Dos 32 P com FAPO 12 preencheram esses critérios enquanto o mesmo aconteceu em 7 P com FA ambulatorial. A entropia dos P com FAPO foi de 1,53±0,30 e a dos P ambulatoriais foi de 1,94±0,11 , essa diferença foi estatisticamente significativa (p<0,0036). CONCLUSÕES: a) a intensidade da IRV em P com FAPO é significativamente menor do que da FA de P ambulatoriais; b) esses achados indicam que a menor variação da IRV pode ser um marcador de risco para evolução desfavorável dessa população a longo prazo; c) estudos clínicos com maior tempo de seguimento ambulatorial são necessários para se confirmar esses achados.


Asunto(s)
Pacientes Ambulatorios , Arritmias Cardíacas , Fibrilación Atrial , Revascularización Miocárdica
16.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 104-104, abr-jun., 2021.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284009

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O intervalo PR longo associa-se à baixa voltagem da atividade elétrica atrial em pacientes (P) com fibrilação atrial (FA). A amplitude da onda "f" relaciona-se também com a voltagem atrial e está associada ao maior tempo de duração da FA e maior diâmetro atrial. A história de bloqueio AV de primeiro grau e a baixa amplitude das ondas "f" indicam maior remodelamento atrial e maior chance de recorrência de FA após ablação de vv. pulmonares. Ainda não foi investigado se a duração do intervalo PR guarda alguma relação com a amplitude das ondas "f" em P com FA paroxística. Tal associação poderia ser uma prova de conceito de maior dano à atividade elétrica atrial mesmo em P com FA paroxística. OBJETIVO: Avaliar se o bloqueio atrioventricular do primeiro grau associa-se ao registro de ondas "f" de baixa amplitude em P com FA. Essa é uma análise eletrocardiográfica exploratória inicial que avalia essa condição em P ambulatoriais. MÉTODOS: Foram revisados exames de Holter de 24 horas de 660 P consecutivos com FA paroxística e selecionados aqueles com intervalo PR >200 ms (Grupo 1, G1) e estabelecida sua associação com a amplitude das ondas "f". Esses resultados foram comparados ao Holter de P com FA paroxística com intervalo PR normal (intervalo PR ≤ 200 ms; Grupo 2, G2). RESULTADOS: Dos 660 P, 36 (6%; 25♂, 11♀ com média de idade 72±8anos, variando entre 34 e 92 anos) eram do G1 e 34 P eram do G2 (17♂, 17♀ com média de idade 64±10 anos, variando entre 41 e 82 anos; p=0,027 para idades de G1 e G2). A duração do intervalo PR foi significativamente maior nos P do G1 do que do G2 (262±35 ms vs. 156±20 ms para G1 e G2 respectivamente; p=0,002). A média da amplitude das ondas "f" nos P do G1 foi significativamente menor em relação ao dos P do G2 (0,12±0,07mV vs. 0,20±0,05mv; p<0,001), indicando provável maior grau de remodelamento atrial em P com FA paroxística, de maneira similar à forma crônica. A análise de regressão logística mostrou que o aumento do intervalo PR associou-se à redução significativa da amplitude das ondas "f" (r=0,62; p<0,001). CONCLUSÕES: a) O intervalo PR longo associa-se à ondas "f" de baixa amplitude em P com FA paroxística; b) essas variáveis devem ter causas comuns e indicam maior remodelamento elétrico e histológico atriais; c) esse conceito deve ser considerado quando da indicação da terapêutica para obtenção do ritmo sinusal (fármacos ou ablação vv. pulmonares); d) esses achados devem ser correlacionados com outras informações clínicas para serem confirmados.


Asunto(s)
Fibrilación Atrial , Bloqueo Atrioventricular
17.
Arq. bras. cardiol ; 115(5 supl.1): 19-19, nov. 2020.
Artículo en Portugués | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1128989

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O aneurisma de VE (ANEUVE) é uma complicação pós IAM e da doença de Chagas. É causa de arritmias, ICC e tromboembolismo. O CDI está indicado para prevenção da morte súbita arrítmica na ausência de causas removíveis. O ANEUVE pode ser ressecado cirurgicamente e, quando, aplica-se outras abordagens (endoaneurismorrafia, reconstrução do VE, revascularização miocárdica e ablação do foco arritmogênico) pode abolir o circuito da arritmia, melhorar a função ventricular e com isso o prognóstico dos pacientes (P). Objetivo: Apresentar a experiência da fase hospitalar da aneurismectomia de VE com TV instável. Métodos: Revisaram-se os prontuários de 14 P com ANEUVE e TVS hemodinamicamente instável (10P com ICo, 4P DCh; média de idade 60±5,6a, variando entre 52 e 70 a; média da FEVE 35±10%). Após a aneurismotomia, procedeu-se a indução da TV com estimulação ventricular programada (EVP) seguida de mapeamento endocárdico. Após a localização da área alvo realizou-se a ablação com cateter com RF (Cardioablate®). Nova EVP era realizada e, em caso de não indução da TV a cirurgia era complementada com a endoaneurismorrafia e reconstrução do VE com retalho de pericárdio. A revascularização miocárdica era a etapa final caso indicada. Antes da alta hospitalar, os P eram submetidos à EVP. Sendo negativa recebiam alta, em tratamento clínico, em caso positivo submetiam-se ao implante do CDI. Resultados: O ANEUVE localizou-se predominantemente na região anterior. A trombose ventricular foi observada em 3/14P (21%). A TV foi induzida e ablacionada com RF em 14/14 casos (100%). Em apenas 1P (7%) a TV foi reinduzida após a aneurismectomia. Houve tendência de melhora da FE no PO em 12/14P (35±9,8 vs. 39±7,7%; p=0,156). Em 13/14P (93%) a TV não mais foi induzida. Um P (7%) morreu por choque séptico, ainda internado. Um P implantou CDI devido a reindução de TV. Os outros P receberam alta estáveis. Conclusões: a) a aneurismectomia com abordagens para TVS é conduta eficaz em P com risco de MS; b) a comprovação do sucesso terapêutico pode ser demonstrada ainda na cirurgia e confirmada antes da alta com a EVP; c) a conduta utilizada evitou o implante de CDI na maioria dos casos.


Asunto(s)
Taquicardia , Ventrículos Cardíacos , Aneurisma
18.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 111-111, abr-jun., 2020.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116565

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O aneurisma do ventrículo esquerdo (VE) é uma complicação do infarto do miocárdio e da doença de Chagas. O CDI é um prótese indicada para prevenção da MS, está indicado quando não há causas removíveis. O aneurisma de VE é uma condição que pode ser tratada cirurgicamente e quando associada a outras abordagens, como a endoaneurismorrafia e a reconstução geométrica do VE, além da ablação com radiofrequência do foco arritmogênico e revascularização miocárdica, pode abolir o circuito da arritmia, melhorar a função ventricular e com isso o prognóstico dos P acometido OBJETIVO: Apresentar a experiência da fase hospitalar da ressecção cirúrgica de aneurisma de VE associado à TV instável. MÉTODOS: Foram analizados, restrospectivamente, os prontuários de 14 P com aneurisma de VE e TVS hemodinamicamente instável (10P com ICo, 4P D. Chagas; média de idade 59±5,2a, variando entre 52 e 70 anos; fração de ejeção média de VE 36±11%). Após a aneurismotomia, procedeu-se a indução da TV com estimulação ventricular programada (EVP) seguida de mapeamento endocárdico. Após a localização da área alvo foi realizada a ablação local com RF utilizando-se o Cardioablate. Nova EVP para reindução da TV era realizada, em caso de não reindução a cirurgia era complementada com a endoaneurismorrafia seguida de reconstrução do VE com retalho de pericárdio. A revascularização miocárdica era a etapa final caso indicada. Após a cirurgia, antes da alta os P eram submetidos a nova EVP. Sendo negativa recebiam alta, com tratamento clínico, em caso positivo submetiam-se ao implante do CDI. RESULTADOS: a TV foi induzida e mapeada com o coração aberto em 8/14 casos permitindo sua localização e ablação. Nos outros casos era realizada ablação de áreas responsáveis pela TVS baseado na morfologia da TV ao ECG. Com essa abordagem em apenas um paciente a TV foi reinduzida após a resseção da área acometida. Em 13 P a TV não mais foi induzida inclusive na alta. Apenas um paciente morreu devido a choque séptico, ainda internado. Um paciente apenas recebeu o CDI. CONCLUSÕES: a) a aneurismectomia de VE com abordagens para arritmia, reconstrução do VE e revascularização miocárdica é conduta eficaz em P com risco de MS; b) a comprovação do sucesso terapêutico quanto à TV pode ser demonstrada ainda na cirurgia e confirmada antes da alta com a EVP; c) a conduta utilizada evitou o implante de CDI na maioria dos casos.


Asunto(s)
Arritmias Cardíacas , Función Ventricular , Taquicardia Ventricular , Aneurisma
19.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 112-112, abr-jun., 2020.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116584

RESUMEN

INTRODUÇÃO: A repolarização precoce (RP), definida como elevação do ponto J > 1 mm em duas derivações eletrocardiográficas contíguas, tem relação com arritmias complexas, como a fibrilação ventricular idiopática, além de ser marcador de risco maior para morte súbita em cardiopatias elétricas primárias. É um achado que, por estar relacionado com a hiperatividade vagal, pode também ter alguma influência em quadros sincopais secundários à reflexos neuromediados. OBJETIVO: avaliar se P com RP têm maior risco de síncope ao teste da mesa inclinada (TMI). MÉTODOS: Os resultados do TMI foram reavaliados em 96 P consecutivos (51., 45., média de idade de 41±24 anos, variando entre 8 e 81anos) que se submeteram ao procedimento padrão (inclinação a 70 graus por 30 min, com sensibilização quando indicada) para esclarecimento diagnóstico de síncope. Foram comparados os resultados dos P com e sem RP. RESULTADOS: Todos os P tinham história compatível com síncope neuromediada e não eram portadores de cardiopatia. O padrão de RP esteve presente em 68 P (70%), seja em região inferior, lateral ou em ambas. O TMI foi positivo em 23/96 P (sensibilidade de 24%). A positividade do TMI foi maior nos P com RP (20/23, 86%) em relação àqueles sem RP (3/23, 13%). Entretanto, quando se considerou a população como um todo, a presença de RP não discriminou P com TMI positivo ou negativo (X2= 2,84; p=0,09). Quando a análise foi feita por regiões, a RP em região lateral apresentou resultado similar (X2=3,16; p=0,075). Entretanto, o TMI foi alterado em proporção maior de P com RP em região inferior em comparação com aqueles com ST normal (X2= 4,921; p=0,027). A elevação do ponto J foi maior em região inferior (1,04±0,46 mm) em relação a parede lateral (0,75±0,42 mm; p<0,002). Quando se analisou a curva ROC para determinar a acurácia da RP em identificar P com maior risco de síncope ao TMI, a área sob a curva foi de 0,618 (IC 95% variando entre 0,545 e 0,687; p=0,007), com sensibilidade de 74% e especificidade de apenas 52%. Apesar desses resultados ficou claro que a baixa especificidade do resultado torna a RP pouco relevante na identificação de P para sincope ao TMI. CONCLUSÕES: a) a reprodução da síncope ao TMI em P com RP é elevada; b) a RP em região inferior identifica maior proporção de P com risco de síncope ao TMI; c) apesar desses achados, a acurácia da RP para predição de sincope ao TMI é apenas marginal.


Asunto(s)
Síncope , Pruebas de Mesa Inclinada
20.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 114-114, abr-jun., 2020.
Artículo en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116647

RESUMEN

INTRODUÇÃO: O intervalo PR longo associa-se à baixa voltagem da atividade elétrica atrial em pacientes (P) com fibrilação atrial (FA). A amplitude da onda "f" relaciona--se também com a voltagem atrial, à maior duração da FA e maior diâmetro atrial. A história de bloqueio AV de primeiro grau e a baixa amplitude das ondas "f" indicam maior remodelamento atrial e maior chance de recorrência de FA após ablação de vv. pulmonares. Ainda não foi investigado se a duração do intervalo PR guarda alguma relação com a amplitude das ondas "f" em P com FA paroxística. Tal associação poderia ser uma prova de conceito de maior dano à atividade elétrica atrial mesmo em P com FA paroxística. OBJETIVO: Avaliar se o bloqueio atrioventricular do primeiro grau associa-se ao registro de ondas "f" de baixa amplitude em P com FA. Essa é uma análise eletrocardiográfica exploratória inicial que avalia essa condição em P ambulatoriais. MÉTODOS: Foram revisados exames de Holter de 24 horas de 660 P consecutivos com FA paroxística e selecionados aqueles com intervalo PR >200 ms (Grupo 1, G1) e estabelecida sua associação com a amplitude das ondas "f". Esses resultados foram comparados ao Holter de P com FA paroxística com intervalo PR normal (intervalo PR = 200 ms; Grupo 2, G2). RESULTADOS: Dos 660 P, 36 (6%; 25., 11. com média de idade 72±8anos, variando entre 34 e 92 anos) eram do G1 e 34 P eram do G2 (17., 17. com média de idade 64±10 anos, variando entre 41 e 82 anos; p=0,027 para idades de G1 e G2). A duração do intervalo PR foi significativamente maior nos P do G1 do que do G2 (262±35 ms vs. 156±20 ms para G1 e G2 respectivamente; p=0,002). A média da amplitude das ondas "f" nos P do G1 foi significativamente menor em relação ao dos P do G2 (0,12±0,07mV vs. 0,20±0,05mv; p<0,001), indicando provável maior grau de remodelamento atrial em P com FA paroxística, de maneira similar à forma crônica. A análise de regressão logística mostrou que o aumento do intervalo PR associou-se à redução significativa da amplitude das ondas "f" (r=0,62; p<0,001). CONCLUSÕES: a) O intervalo PR longo associa-se à ondas "f" de baixa amplitude em P com FA paroxística; b) essas variáveis devem ter causas comuns e indicam maior remodelamento elétrico e histológico atriais; c) esse conceito deve ser considerado quando da indicação da terapêutica para obtenção do ritmo sinusal (fármacos ou ablação vv. pulmonares); d) esses achados devem ser correlacionados com outras informações clínicas para serem confirmados.


Asunto(s)
Fibrilación Atrial , Sístole , Bloqueo Atrioventricular
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