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1.
São Paulo; 2020. 72 p.
Tesis en Portugués | Sec. Est. Saúde SP | ID: bud-5394

RESUMEN

Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory, autoimmune and demyelinating disease of the central nervous system (CNS), which has no cure and causes sensory and motor impairments. Cells of the immune system actively participate in the pathogenesis and progression of this disease by attacking the myelin sheath and inducing neuroinflammation, generating tissue damage, demyelination and neuronal death. Among several symptoms caused by MS, pain is present in most individuals. Crotalphine (CRO), a 14-aa synthetic peptide, induces analgesic activity by endogenous opioid release mediated by type 2 cannabinoid receptors activation. Studies demonstrated that the control of neuroinflammation through activation of type 2 cannabinoid receptors contributes to the control of the disease in an animal model of MS. Our aims were to assess the effects of CRO on MOG35–55-induced experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE), an animal model of MS, evaluating the pain, progression of motor impairment and some neuroinflammatory parameters involved in this model. EAE decreased the nociceptive threshold, determined using an electronic pressure-meter test and induced clinical signs assessed through scores from 0 to 5. No changes were observed in BDNF, NGF and MBP expression in the spinal cord. CRO (50 μg/kg) was administered in a single dose (on the 5th day after immunization) or in 5 doses (starting on 12th day after immunization, one daily dose). Both protocols of treatment decreased the severity of the clinical signs when compared to saline- treated animals, reduced the expression of IL-17 and reduced the immunoreactivity of the neuronal activity, microglia/macrophages and astrocytes markers induced by EAE in spinal cord; when administered for 5 days, CRO decreased CD11b expression in spinal cord; single dose was able to caused partial reversion of EAE-induced mechanical hyperalgesia, reduced TNF-α expression and inflammatory infiltrate in spinal cord, reduced Th17 cells in the lymph nodes, and decreased myelin thickness in sciatic nerve observed in untreated group. These results may explain the improvement of the clinical signs and the attenuation of neuroinflammation induced by EAE, pointing out CRO as a promising agent for the control of MS.


A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória, autoimune e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC), que não tem cura e causa alterações sensoriais e motoras. Células do sistema imune participam ativamente na patogênese e progressão desta doença pelo ataque a bainha de mielina e neuroinflamação, acarretando dano tecidual, desmielinização e morte neuronal. Dentre diversos sintomas causados pela EM, a dor está presente em grande parte dos indivíduos. Crotalfina (CRO), um peptídeo sintético de 14 aminoácidos, induz efeito analgésico por liberação de opioide endógeno, mediado pela ativação de receptores canabinoides tipo 2. Estudos demonstraram que o controle da neuroinflamação por meio da ativação de receptores canabinoide do tipo 2 contribui para o controle da doença em modelo animal de EM. Nossos objetivos foram avaliar os efeitos da CRO na encefalomielite autoimune experimental (EAE) induzida por MOG35–55, modelo animal de EM, quanto à dor, comprometimento motor e alguns parâmetros neuroinflamatórios envolvidos nesse modelo. A EAE diminuiu o limiar nociceptivo dos animais, que foi determinado pelo teste de von Frey eletrônico e induziu sinais clínicos, avaliados por escores de 0 a 5. Não foram observadas alterações na expressão de BDNF, NGF e MBP na medula espinal. CRO (50 μg/kg) foi administrada em dose única (5o dia após a imunização) ou em 5 doses (começando no 12o dia após a imunização, uma dose por dia). Ambos os protocolos de tratamento diminuíram a intensidade dos sinais clínicos da EAE quando comparada ao grupo tratado apenas com o veículo, reduziram a expressão de IL-17 e a imunorreatividade na medula espinal dos marcadores de atividade neural, microglia/macrófagos e astrócitos induzida pela EAE. Quando administrada em 5 doses, a CRO diminuiu a expressão de CD11b na medula espinal; a dose única foi capaz de reverter parcialmente a hiperalgesia mecânica gerada pela EAE, reduzir a expressão de TNF-α e o infiltrado inflamatório na medula, reduzir células Th17 nos linfonodos e no nervo isquiático, e prevenir redução na espessura da mielina, alterações essas observadas no grupo não tratado. Esses dados elucidam a melhora observada no quadro clínico dos animais pela atenuação da neuroinflamação induzida pela EAE, apontando a CRO como um agente promissor para o controle da MS.

2.
São Paulo; 2019. 69 p.
Tesis en Portugués | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IBPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: bud-3602

RESUMEN

Pain is considered a public health problem. Estimates suggest that 20º/o of the adult worldwide population suffers from different types of pain. Particularly in relation to chronic pain, it may have inflammatory origin and I or to be due to nerve damage, altering the functionality of the sensory system (nociception) as well as the neuroimmune interface. Despite the advances of the research in this field, the treatment of pain still presents great difficulties, since even with the administration of the medicines clinically available, many patients report an incomplete reversal of the painful state and undesirable adverse effects. Crotalphine (CRO) is a synthetic peptide produced from the sequence of the natural analgesic factor isolated from the venom of the Crotalus durissus terrificus snake that induces potent and long-lasting antinociceptive effect in acute and chronic pain models. ln relation to its peripheral effect, it is known that it occurs by the release of endogenous opioids, particularly dynorphin A, and this release is dependent on the activation of cannabinoid type 2 receptors. ln the present work we demonstrate that the central analgesic effect of crotalphine involves participation of mu, kappa and delta opioid receptors as well as endogenous opioids release in addition to dynorphin A, such as met-enkephalin and beta-endorphin. ln addition, our data demonstrated the participation of CB1 and CB2 cannabinoid receptors in this effect, but there is no endocannabinoids involvement. We also verified that resident cells of the central nervous system, particularly microglia, play an important role in the central analgesic effect, and that crotalphine also reduces the release of interleukin 6 (IL-6), reinforcing its effect on the inflammatory response.


A dor é considerada um problema de saúde pública. Estimativas sugerem que 20°/o da população mundial adulta sofre de diferentes tipos de dor. Particularmente em relação à dor crônica, esta pode ter origem inflamatória e/ou decorrente de lesão nervosa, alterando o funcionamento do sistema sensorial (nocicepção) bem como a interface neuroimune. Apesar dos avanços das pesquisas, o seu tratamento ainda apresenta grandes dificuldades, pots mesmo com a administração dos medicamentos clinicamente disponíveis muitos pacientes relatam reversão incompleta do quadro doloroso e são constantes os relatos dos seus efeitos adversos indesejáveis. A crotalfina (CRO) é um peptídeo sintético produzido a partir • da sequência do fato¡ analgésico natural isolado do veneno da serpente Crotalus durissus terrificus que induz potente e prolongado efeito antinociceptivo, em modelos de dor aguda e crônica. Em relação ao seu efeito periférico, sabe-se que ele ocorre pela liberação de opioides endógenos, particularmente dinorfina A, sendo essa liberação dependente de ativação de receptores canabinoides do tipo 2. No presente trabalho demonstramos que centralmente o efeito analgésico da crotalfina envolve a participação de receptores opioides mu, kappa e delta bem como opioides endógenos além da dinorfina A, como met-encefalina e beta-endorfina. Além disso, nossos dados demonstraram a participação de receptores canabinoides CB1 e CB2 neste efeito, mas não de endocanabinoides. Verificamos ainda que células residentes do sistema nervoso central, particularmente micróglias, desempenham um papel importante no efeito analgésico central e que a crotalfina, ainda, reduz a liberação de interleucina 6 (IL-6) reforçando seu efeito sobre a resposta inflamatória.

3.
Ci. Rural ; 46(4): 694-699, Apr. 2016. tab
Artículo en Inglés | VETINDEX | ID: vti-28658

RESUMEN

Crotalphine is a novel analgesic peptide that acts on kappa opioid and delta receptors, causing powerful analgesia in rats submitted to inflammatory, neuropathic or oncologic models of pain. This study evaluated clinical, behavioral and antinociceptive effects caused by crotalphine in horses, employing 18 Arabian horses and it was divided in three phases. In Phase I, "clinical and behavioral effects", crotalphine did not change the latency to urinate and defecate; did not modify the values of cardiac or respiratory rates, intestinal motility and rectal temperature; and did not cause significant ataxia, head, eye and lip ptosis. In Phase II, "antinociceptive effect on intact skin at scapular or ischial region", crotalphine did not cause significant analgesia. In Phase III, "antinociceptive effect on incised skin at scapular or ischial region", crotalphine promoted effective antinociceptive effects for six hours and inhibited hyperalgesia state for three days in the ischial region of horses submitted to incisional model of inflammatory pain, but crotalphine did not evoke relevant analgesic effect on the scapular region. Concluding, intravenous injection of a single dose of crotalphine (3.8ngkg-1) did not cause important clinical or behavioral changes and promotes antinociceptive effect on incised ischial region for seven days in horses. Moreover, crotalphine did not evoke relevant anti nociceptive effect on the scapular region or in intact skin of horses.(AU)


A crotalfina é um novo peptídeo analgésico que atua em receptores opioides kappa e delta, causando analgesia potente em ratos submetidos a modelos de dorinflamatória, neuropática e oncológica. Este estudo avaliou os efeitos clínicos, comportamental e antinociceptivo da crotalfina em equinos, empregou 18 cavalos da raça Puro Sangue Árabe e foi dividido em três fases. Na Fase I, "efeitos clínicos e comportamentais", a crotalfina não alterou a latência para urinar e defecar; não interferiu nos valores de frequência cardíaca ou respiratória, motilidade intestinal etemperatura retal; e não causou ataxia, ptose labial, palpebral ou de cabeça significativas. Na Fase II, "efeito antinociceptivo na pele íntegra da região escapular ou isquiática", a crotalfina não gerou analgesia significativa. Na Fase III, "efeito antinociceptivo na pele incisada da região escapular ou isquiática", a crotalfina promoveu efeito antinociceptivo efetivo por seis horas e inibição da hiperalgesia por três dias na região isquiática de equinos submetidos ao modelo incisional de dor inflamatória, mas não houve analgesia relevante na região escapular. Conclui-se que uma única injeção de crotalfina (3,8ngkg-1) não causa alterações clínicas ou comportamentais importantes e promove efeito antinociceptivo na região isquiática incisionada durante sete dias em equinos. Além disso, a crotalfina não evoca efeito antinociceptivo relevante na região escapular e nem na pele intacta de cavalos.(AU)


Asunto(s)
Animales , Analgésicos , Analgesia/veterinaria , Ensayo Patogenético Homeopático
4.
Ciênc. rural ; Ciênc. rural (Online);46(4): 694-699, Apr. 2016. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-775137

RESUMEN

ABSTRACT: Crotalphine is a novel analgesic peptide that acts on kappa opioid and delta receptors, causing powerful analgesia in rats submitted to inflammatory, neuropathic or oncologic models of pain. This study evaluated clinical, behavioral and antinociceptive effects caused by crotalphine in horses, employing 18 Arabian horses and it was divided in three phases. In Phase I, "clinical and behavioral effects", crotalphine did not change the latency to urinate and defecate; did not modify the values of cardiac or respiratory rates, intestinal motility and rectal temperature; and did not cause significant ataxia, head, eye and lip ptosis. In Phase II, "antinociceptive effect on intact skin at scapular or ischial region", crotalphine did not cause significant analgesia. In Phase III, "antinociceptive effect on incised skin at scapular or ischial region", crotalphine promoted effective antinociceptive effects for six hours and inhibited hyperalgesia state for three days in the ischial region of horses submitted to incisional model of inflammatory pain, but crotalphine did not evoke relevant analgesic effect on the scapular region. Concluding, intravenous injection of a single dose of crotalphine (3.8ngkg-1) did not cause important clinical or behavioral changes and promotes antinociceptive effect on incised ischial region for seven days in horses. Moreover, crotalphine did not evoke relevant anti nociceptive effect on the scapular region or in intact skin of horses.


RESUMO: A crotalfina é um novo peptídeo analgésico que atua em receptores opioides kappa e delta, causando analgesia potente em ratos submetidos a modelos de dorinflamatória, neuropática e oncológica. Este estudo avaliou os efeitos clínicos, comportamental e antinociceptivo da crotalfina em equinos, empregou 18 cavalos da raça Puro Sangue Árabe e foi dividido em três fases. Na Fase I, "efeitos clínicos e comportamentais", a crotalfina não alterou a latência para urinar e defecar; não interferiu nos valores de frequência cardíaca ou respiratória, motilidade intestinal etemperatura retal; e não causou ataxia, ptose labial, palpebral ou de cabeça significativas. Na Fase II, "efeito antinociceptivo na pele íntegra da região escapular ou isquiática", a crotalfina não gerou analgesia significativa. Na Fase III, "efeito antinociceptivo na pele incisada da região escapular ou isquiática", a crotalfina promoveu efeito antinociceptivo efetivo por seis horas e inibição da hiperalgesia por três dias na região isquiática de equinos submetidos ao modelo incisional de dor inflamatória, mas não houve analgesia relevante na região escapular. Conclui-se que uma única injeção de crotalfina (3,8ngkg-1) não causa alterações clínicas ou comportamentais importantes e promove efeito antinociceptivo na região isquiática incisionada durante sete dias em equinos. Além disso, a crotalfina não evoca efeito antinociceptivo relevante na região escapular e nem na pele intacta de cavalos.

5.
Ciênc. rural ; Ciênc. rural (Online);43(4): 743-749, abr. 2013. tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-669375

RESUMEN

Crotalfina é um novo peptídeo analgésico que atua em receptores opioides kappa e delta promovendo potente analgesia em ratos submetidos a modelos de dor inflamatória, neuropática ou oncológica. Talvez a crotalfina possa ser utilizada para tratar a dor em outras espécies. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta nociceptiva na região escapular e isquiática de cavalos tratados com crotalfina, morfina, U50-488H ou fenilbutazona e submetidos à estimulação térmica na pele íntegra. Dezoito cavalos da raça Puro Sangue Árabe foram alocados em cinco grupos experimentais: GC (5mL NaCl 0,9%), GCRO (3,8mg.kg-1 crotalfina), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0,1mg.kg-1 morfina) e GF (4,4mg.kg-1 fenilbutazona). Os animais foram submetidos ao modelo de dor inflamatória por meio de estimulação térmica (140°C) e durante 24h avaliou-se a latência para o reflexo do frêmito cutâneo na região escapular (LRFCesc) e isquiática (LRFCisq). O U50-488H apresentou efeito antinociceptivo na região isquiática por duas horas, porém, nos demais momentos do grupo GK, bem como nos grupos GC, GCRO, GM e GF, não foi observado efeito antinociceptivo, visto que a LRFCesc e a LRFCisq na pele íntegra de cavalos não aumentaram em 24 horas de avaliação. Portanto, a crotalfina, a morfina, o U50-488H e a fenilbutazona não produziram efeito antinociceptivo relevante em equinos submetidos à estimulação térmica em pele íntegra.


Crotalphine is a novel analgesic peptide that acts on kappa and delta opioid receptors providing powerful analgesia in rats submitted to inflammatory, neuropathic or oncologic pain model. Maybe crotalphine can be used to treat pain in other species. So, the aim of this study was to evaluate nociceptive response at scapular and isquiatic region of horses treated with crotalphine, morphine, U50-488H or phenylbutazone and submitted to thermal stimulation in complete skin. Eighteen Arabian horses were allocated in five experimental groups: GC (5mL NaCl 0.9%), GCRO (3.8ng.kg-1 crotalphine), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0.1mg.kg-1 morphine) and GP (4.4mg.kg-1 phenylbutazone). Animals were submitted to inflammatory pain model by thermal stimulation (140°C) and during 24h latency to skin twitch at scapular and isquiatic region were evaluated. The U50-488H produced antinociceptive effect at isquiatic region along two hours, but, in other moments of GK and in the other groups there was not antinociceptive effect, because LRFCesc and LRFCisq in complete skin of horses did not increase during 24h evaluation. Thus, crotalphine, morphine, U50-488H and phenylbutazone did not cause relevant antinociceptive effect in horses submitted to thermal stimulation in complete skin.

6.
Artículo en Portugués | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1479364

RESUMEN

Crotalphine is a novel analgesic peptide that acts on kappa and delta opioid receptors providing powerful analgesia in rats submitted to inflammatory, neuropathic or oncologic pain model. Maybe crotalphine can be used to treat pain in other species. So, the aim of this study was to evaluate nociceptive response at scapular and isquiatic region of horses treated with crotalphine, morphine, U50-488H or phenylbutazone and submitted to thermal stimulation in complete skin. Eighteen Arabian horses were allocated in five experimental groups: GC (5mL NaCl 0.9%), GCRO (3.8ng.kg-1 crotalphine), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0.1mg.kg-1 morphine) and GP (4.4mg.kg-1 phenylbutazone). Animals were submitted to inflammatory pain model by thermal stimulation (140°C) and during 24h latency to skin twitch at scapular and isquiatic region were evaluated. The U50-488H produced antinociceptive effect at isquiatic region along two hours, but, in other moments of GK and in the other groups there was not antinociceptive effect, because LRFCesc and LRFCisq in complete skin of horses did not increase during 24h evaluation. Thus, crotalphine, morphine, U50-488H and phenylbutazone did not cause relevant antinociceptive effect in horses submitted to thermal stimulation in complete skin.


Crotalfina é um novo peptídeo analgésico que atua em receptores opioides kappa e delta promovendo potente analgesia em ratos submetidos a modelos de dor inflamatória, neuropática ou oncológica. Talvez a crotalfina possa ser utilizada para tratar a dor em outras espécies. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta nociceptiva na região escapular e isquiática de cavalos tratados com crotalfina, morfina, U50-488H ou fenilbutazona e submetidos à estimulação térmica na pele íntegra. Dezoito cavalos da raça Puro Sangue Árabe foram alocados em cinco grupos experimentais: GC (5mL NaCl 0,9%), GCRO (3,8mg.kg-1 crotalfina), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0,1mg.kg-1 morfina) e GF (4,4mg.kg-1 fenilbutazona). Os animais foram submetidos ao modelo de dor inflamatória por meio de estimulação térmica (140°C) e durante 24h avaliou-se a latência para o reflexo do frêmito cutâneo na região escapular (LRFCesc) e isquiática (LRFCisq). O U50-488H apresentou efeito antinociceptivo na região isquiática por duas horas, porém, nos demais momentos do grupo GK, bem como nos grupos GC, GCRO, GM e GF, não foi observado efeito antinociceptivo, visto que a LRFCesc e a LRFCisq na pele íntegra de cavalos não aumentaram em 24 horas de avaliação. Portanto, a crotalfina, a morfina, o U50-488H e a fenilbutazona não produziram efeito antinociceptivo relevante em equinos submetidos à estimulação térmica em pele íntegra.

7.
Ci. Rural ; 43(4)2013.
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-708573

RESUMEN

Crotalphine is a novel analgesic peptide that acts on kappa and delta opioid receptors providing powerful analgesia in rats submitted to inflammatory, neuropathic or oncologic pain model. Maybe crotalphine can be used to treat pain in other species. So, the aim of this study was to evaluate nociceptive response at scapular and isquiatic region of horses treated with crotalphine, morphine, U50-488H or phenylbutazone and submitted to thermal stimulation in complete skin. Eighteen Arabian horses were allocated in five experimental groups: GC (5mL NaCl 0.9%), GCRO (3.8ng.kg-1 crotalphine), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0.1mg.kg-1 morphine) and GP (4.4mg.kg-1 phenylbutazone). Animals were submitted to inflammatory pain model by thermal stimulation (140°C) and during 24h latency to skin twitch at scapular and isquiatic region were evaluated. The U50-488H produced antinociceptive effect at isquiatic region along two hours, but, in other moments of GK and in the other groups there was not antinociceptive effect, because LRFCesc and LRFCisq in complete skin of horses did not increase during 24h evaluation. Thus, crotalphine, morphine, U50-488H and phenylbutazone did not cause relevant antinociceptive effect in horses submitted to thermal stimulation in complete skin.


Crotalfina é um novo peptídeo analgésico que atua em receptores opioides kappa e delta promovendo potente analgesia em ratos submetidos a modelos de dor inflamatória, neuropática ou oncológica. Talvez a crotalfina possa ser utilizada para tratar a dor em outras espécies. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta nociceptiva na região escapular e isquiática de cavalos tratados com crotalfina, morfina, U50-488H ou fenilbutazona e submetidos à estimulação térmica na pele íntegra. Dezoito cavalos da raça Puro Sangue Árabe foram alocados em cinco grupos experimentais: GC (5mL NaCl 0,9%), GCRO (3,8mg.kg-1 crotalfina), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0,1mg.kg-1 morfina) e GF (4,4mg.kg-1 fenilbutazona). Os animais foram submetidos ao modelo de dor inflamatória por meio de estimulação térmica (140°C) e durante 24h avaliou-se a latência para o reflexo do frêmito cutâneo na região escapular (LRFCesc) e isquiática (LRFCisq). O U50-488H apresentou efeito antinociceptivo na região isquiática por duas horas, porém, nos demais momentos do grupo GK, bem como nos grupos GC, GCRO, GM e GF, não foi observado efeito antinociceptivo, visto que a LRFCesc e a LRFCisq na pele íntegra de cavalos não aumentaram em 24 horas de avaliação. Portanto, a crotalfina, a morfina, o U50-488H e a fenilbutazona não produziram efeito antinociceptivo relevante em equinos submetidos à estimulação térmica em pele íntegra.

8.
Ci. Rural ; 43(4)2013.
Artículo en Portugués | VETINDEX | ID: vti-708306

RESUMEN

Crotalphine is a novel analgesic peptide that acts on kappa and delta opioid receptors providing powerful analgesia in rats submitted to inflammatory, neuropathic or oncologic pain model. Maybe crotalphine can be used to treat pain in other species. So, the aim of this study was to evaluate nociceptive response at scapular and isquiatic region of horses treated with crotalphine, morphine, U50-488H or phenylbutazone and submitted to thermal stimulation in complete skin. Eighteen Arabian horses were allocated in five experimental groups: GC (5mL NaCl 0.9%), GCRO (3.8ng.kg-1 crotalphine), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0.1mg.kg-1 morphine) and GP (4.4mg.kg-1 phenylbutazone). Animals were submitted to inflammatory pain model by thermal stimulation (140°C) and during 24h latency to skin twitch at scapular and isquiatic region were evaluated. The U50-488H produced antinociceptive effect at isquiatic region along two hours, but, in other moments of GK and in the other groups there was not antinociceptive effect, because LRFCesc and LRFCisq in complete skin of horses did not increase during 24h evaluation. Thus, crotalphine, morphine, U50-488H and phenylbutazone did not cause relevant antinociceptive effect in horses submitted to thermal stimulation in complete skin.


Crotalfina é um novo peptídeo analgésico que atua em receptores opioides kappa e delta promovendo potente analgesia em ratos submetidos a modelos de dor inflamatória, neuropática ou oncológica. Talvez a crotalfina possa ser utilizada para tratar a dor em outras espécies. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a resposta nociceptiva na região escapular e isquiática de cavalos tratados com crotalfina, morfina, U50-488H ou fenilbutazona e submetidos à estimulação térmica na pele íntegra. Dezoito cavalos da raça Puro Sangue Árabe foram alocados em cinco grupos experimentais: GC (5mL NaCl 0,9%), GCRO (3,8mg.kg-1 crotalfina), GK (160 µg.kg-1 U50-488H), GM (0,1mg.kg-1 morfina) e GF (4,4mg.kg-1 fenilbutazona). Os animais foram submetidos ao modelo de dor inflamatória por meio de estimulação térmica (140°C) e durante 24h avaliou-se a latência para o reflexo do frêmito cutâneo na região escapular (LRFCesc) e isquiática (LRFCisq). O U50-488H apresentou efeito antinociceptivo na região isquiática por duas horas, porém, nos demais momentos do grupo GK, bem como nos grupos GC, GCRO, GM e GF, não foi observado efeito antinociceptivo, visto que a LRFCesc e a LRFCisq na pele íntegra de cavalos não aumentaram em 24 horas de avaliação. Portanto, a crotalfina, a morfina, o U50-488H e a fenilbutazona não produziram efeito antinociceptivo relevante em equinos submetidos à estimulação térmica em pele íntegra.

9.
São Paulo; s.n; 2011. 181 p.
Tesis en Portugués | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IBPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IBACERVO | ID: biblio-1080916

RESUMEN

Este trabalho teve como objetivo avaliar os mecanismos envolvidos no aumento da eficácia analgesia da crotalfina (CRF), um peptídeo com atividade tipo opióide, na vigência de inflamação (prostaglandina E2/PGE2) ou lesão tecidual (constrição crônica do nervo isquiático/CCI). A PGE2 (intraplantar), em ratos, aumentou a expressão gênica e protéica de receptores opióides do tipo m e k, no gânglio da raiz dorsal (DRG) e nervo da pata (NP), quando comparado a animais naive. A CCI aumentou a expressão de receptores m e d, no DRG e diminuiu os níveis de receptores k. Embora a PGE2 e CCI, per se, não ativem receptores opióides o CRF e agonistas opióides acarretam maior ativação destes receptores na vigência de sensibilização por PGE2 e CCI. Ainda, o CRF ativa a via das MAPKs (ERK1/2 e JNK), apenas na presença de PGE2, efeito mediado por receptores do tipo k e PKCz. Estes dados mostram que a expressão e ativação de receptores opióides são diferentemente regulados pela injúria aguda ou crônica.


This study aimed to evaluate the mechanisms involved in the increased analgesic efficacy of crotalphine (CRP), an opioid-like peptide, under inflammation prostaglandin E2 (PGE2) and tissue injury (chronic constriction injury/CCI). PGE2 (intraplantar) in rats, increases the genic and proteic expression of m- and k-opioid receptors in the dorsal root ganglia (DRG) and nerve paw (NP), when compared to naïve rats. CCI up-regulates the expression of m and d -opioid receptors in DRG and NP. In contrast, k-opioid receptors were down-regulated by CCI. Although PGE2 and CCI, per se, do not activate opioid receptors, CRP and opioid agonists lead to a higher activation of these receptors in NP slices under PGE2 or CCI sensitization or in DRG cells incubated with PGE2. Moreover, CRP activates ERK1/2 and JNK MAPKs pathways, k-receptor and PKCz-mediated, only when the cells were pre-incubated with PGE2. These data indicate that the expression and activation of opioid receptors are distinctly regulated by the presence of acute or chronic injury.


Asunto(s)
Animales , Ratas , Analgesia , Analgésicos Opioides/uso terapéutico , Receptores Opioides/uso terapéutico , Inflamación
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