Low-power laser in the prevention of induced oral mucositis in bone marrow transplantation patients: a randomized trial.

We investigated the clinical effects of low-power laser therapy (LPLT) on prevention and reduction of severity of conditioning-induced oral mucositis (OM) for hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). We randomized 38 patients who underwent autologous (AT) or allogeneic (AL) HSCT. A diode InGaAlP was used, emitting light at 660 nm, 50 mW, and 4 J/cm2, measured at the fiberoptic end with 0.196 cm2 of section area. The evaluation of OM was done using the Oral Mucositis Assessment Scale (OMAS) and the World Health Organization (WHO) scale. In the LPLT group, 94.7% of patients had an OM grade (WHO) lower than or equal to grade 2, including 63.2% with grade 0 and 1, whereas in the controls group, 31.5% of patients had an OM grade lower than or equal to grade 2 (P < .001). Remarkably, the hazard ratio (HR) for grades 2, 3, and 4 OM was 0.41 (range, 0.22-0.75; P = .002) and for grades 3 and 4 it was 0.07 (range, 0.11-0.53; P < .001). Using OMAS by the calculation of ulcerous area, 5.3% of the laser group presented with ulcers of 9.1 cm2 to 18 cm2, whereas 73.6% of the control group presented with ulcers from 9.1 cm2 to 18 cm2 (P = .003). Our results indicate that the use of upfront LPLT in patients who have undergone HSCT is a powerful instrument in reducing the incidence of OM and is now standard in our center.

A reinserção do cliente transplantado de medula óssea no contexto do trabalho: contribuições de enfermagem / Professional reinsertion of bone marrow transplanted patients: nursing contributions

As dificuldades observadas pelo enfermeiro do setor de transplante de medula óssea na reinserção profissional dos clientes transplantados após alta indicou a necessidade de investigar os motivos que levam a esta limitação, a partir da percepção dos clientes envolvidos. O estudo objetivou: (1) identificar as características pessoais e profissionais dos clientes transplantados de medula óssea alogênica; (2) descrever as dificuldades dos clientes transplantados de medula óssea alogênica no seu retorno às atividades laborais; (3) discutir as dificuldades do cliente submetido ao TMO alogênico, em relação à sua volta ao contexto do trabalho, com a contribuição da Enfermagem, tendo como fundamento a teoria de Imogene King (in George,1993). Esta teoria estabelece que a enfermagem é um processo de interação entre cliente e enfermeiro, no qual ocorrem as transações, e os objetivos são alcançados. Trata-se de um estudo qualitativo descritivo, utilizando a metodologia de análise de conteúdo. Foram realizadas 10 entrevistas no período de janeiro a dezembro de 2000, com clientes após alta selecionados no setor de transplante de medula, em um hospital do Rio de Janeiro. Os resultados foram analisados a partir das seguintes categorias: dificuldades específicas ao tratamento; dificuldades impeditivas à atividade exercida anteriormente e dificuldades relativas ao mercado de trabalho. Os clientes são 08 homens na faixa etária de 20 a 40 anos, estando 02 empregados, 02 desempregados e 04 licenciados pelo INSS; 02 mulheres na faixa etária de 30 a 50 anos, sendo 01 empregada e 01 licenciada pelo INSS. As dificuldades apresentadas foram: medo, ansiedade, baixa auto-estima, depressão, limitações físicas, dificuldades financeiras e preconceito por parte dos empregadores. Os resultados mostram que os clientes transplantados de medula óssea, têm no seu cotidiano a percepção de sua realidade e a consciência de que suas dificuldades influenciam no seu convívio social e na sua reinserção