RESUMO
A Hipertensão Arterial (HA) é um problema grave de saú- de pública no Brasil e no mundo, sendo a mais frequente das doenças cardiovasculares. As modificações no estilo de vida são consideradas fundamentais para prevenção e controle da HA. Destarte, este estudo tem como objetivo descrever o perfil sociossanitário de portadores de HA cadastrados na Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Divinésia. Trata-se de um estudo descritivo realizado com 61 portadores de HA cadastrados na ESF. Observou-se predominância do sexo feminino, 73,80%; e de idosos, 54,10%. A média de IMC do grupo foi 28,30+4,19 kg/m2 . Mais de 80% dos indivíduos eram aposentados e, em rela- ção à prática de exercícios físicos, 59,02% não realizavam e 37,70% faziam caminhada. Quanto ao conhecimento da doença, 78,69% afirmaram não saber informar o que é a HA, 21,31% responderam mesmo que com algum grau de imprecisão. Cerca de 70% dos entrevistados mostrou habilidade para identificar algum tipo de tratamento para a HA. Observou-se que grande parte destes desconhecia aspectos importantes de sua morbidade. Os resultados mostram a importância de se introduzir práticas educativas no âmbito da ESF que promovam o empoderamento desses indivíduos.
Arterial Hypertension (AH) is a serious public health problem in Brazil and worldwide, being the most common cardiovascular disease. Changes in lifestyle are considered essential to prevent and control AH. Thus, this study aims to describe the health and social profile of AH patients registered at the Family Health Strategy (FHS) in Divinésia, MG. It is a descriptive study conducted with 61 AH patients enrolled in the FHS. There was a predominance of females, 73.80%; and of the elderly, 54.10%. The mean BMI was 28.30+4.19 kg/m2 . More than 80% were retired and, in relation to physical activity, 59.02% did no activity and 37.70% did walking. Regarding their knowledge about the disease, 78.69% were not able to answer "what is hypertension?", only 21.31% answered the question, though with some inaccuracy. Roughly 70% of the respondents displayed an ability to identify some type of treatment for AH. It was observed that most of them were unaware of important aspects of their morbidity. The results show the importance of introducing educational practices in the FHS context that promote the empowerment of these individuals.
