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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 53(3,pt.A): 384-9, set. 1995. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-155498

RESUMO

Foram revistos 444 traçados eletrencefalográficos realizados durante o acompanhamento de 62 mulheres do Ambulatório de Epilepsia Catamenial do Hospital das Clínicas da UNICAMP com diagnóstico de epilepsia de difícil controle, que compareceram a esse ambulatório regularmente por um período mínimo de cinco anos. Dos 350 (78,84 por cento) traçados anormais, 273 mostraram atividade epileptiforme e 77 anormalidades "näo-epileptiformes". Segundo definiçöes adotadas em relaçäo à freqüência das crises, encontramos 18 pacientes (29 por cento) que apresentavam crises freqüentes, 16 (25,8 por cento) com crises muito freqüentes, 12 (19,3 por cento) com crises esporádicas e 16 (25,8 por cento) com crises que se tornaram controladas durante o período de acompanhamento. Em relaçäo aos achados de EEG, quatro pacientes (6,5 por cento) mostraram EEGs sempre normais, 30 (48,4 por cento) tiveram EEGs normais e anormais e 28 (45,2 por cento) apenas EEGs anormais. Entre aquelas cujos EEGs sempre foram normais, duas estavam com crises controladas, uma com crises esporádicas e uma com crises freqüentes. Das 30 pacientes com EEGs normais e anormais, 10 estavam controladas, 5 tinham crises esporádicas, 9 tinham crises freqüentes e 6 tinham crises muito freqüentes. No grupo de pacientes com EEGs sempre anormais, 4 estavam controladas, 6 tinham crises esporádicas, 8 tinham crises freqüentes e 10 tinham crises muito freqüentes. Em relaçäo ao último EEG, ele foi normal em 7 (43,7 por cento) das 16 pacientes que estavam controladas, em 3 (25 por cento) das 12 pacientes com crises muito freqüentes. Os pacientes que persistem com EEGs normais parecem ter melhor evoluçäo que aqueles que persistem com EEGs anormais. Pela análise deste estudo, pode-se sugerir um papel relativo do EEG quanto ao prognóstico a longo prazo no controle das crises epilépticas, pois as pacientes que persistiram com EEGs normais aparentemente tiveram evoluçäo clínica mais favorável que aquelas que persistiram com os EEGs alterados


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Eletroencefalografia , Epilepsia/diagnóstico , Epilepsia/fisiopatologia , Seguimentos , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Fatores de Tempo
2.
J. Liga Bras. Epilepsia ; 7(2): 57-60, 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-147509

RESUMO

Esse trabalho tem, por objetivo, avaliar a frequência das crises em pacientes epilépticos com diferentes perfis e tentar apontar os fatores que podem interferir no controle de crises epilépticas. Avaliamos 157 pacientes de três ambulatórios de epilepsia: 92 do Ambulatório Geral de Epilepsias (AGE), 37 do Ambulatório de Epilepsia Catamenial (AEC) e 28 do Ambulatório de Epilepsias Recém-Diagnosticadas (ARD). 70 por cento dos pacientes do ARD, 33,7 por cento dos pacientes do AGE e 27 por cento das pacientes do AEC apresentavam-se com crises controladas. 91 por cento das pacientes do AEC apresentavam crises parciais complexas, presentes em 64,1 por cento dos pacientes do AGE e em 57,1 por cento do ARD. Näo houve diferença significante quanto à procedência rural ou urbana nas três populaçöes. Os pacientes do ARD atingiram melhores níveis de escolaridade do que os demais ambulatórios, bem como representaram as menores taxas de desemprego. A aderência ao tratamento foi de 84 por cento no ARD, 69,4 por cento no AEC e 63 por cento no AGE. A monoterapia foi praticada na maioria dos pacientes do AGE e em todos os pacientes do ARD. 83 por cento das pacientes do AEC, 58 por cento do AGE e 19,2 por cento do ARD fizeram uso de outras drogas, anteriormente ao esquema ultimamente em uso. Observamos que os ambulatórios de epilépticos crônicos mantêm a tendência de concentrar um maior número de casos graves, enquanto no ARD, o perfil prognóstico é mais favorável. Parece-nos que os fatores inerentes à própria epilepsia interferem mais na evoluçäo das mesmas, e que os fatores relacionados com o meio, em especial, grau de instruçäo e trabalho, refletem a gravidade da doença


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Epilepsia , Convulsões , Características Culturais , Escolaridade , Fenitoína
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