RESUMO
BACKGROUND AND PURPOSE: The role of atrial fibrillation in cryptogenic stroke (CS) is well known. However, the usefulness of left atrial (LA) electrical and morphological abnormalities to identify more disabling strokes in sinus rhythm patients is less studied. We evaluated the association between electrocardiographic P-wave abnormalities and echocardiographic LA measures with neurological disability in patients with cryptogenic stroke. METHODS: In a retrospective cohort, we included all consecutive hospitalized patients with cryptogenic stroke. Patients were classified according to modified Rankin scale at hospital discharge and at 3 months. LA abnormalities were identified by electrocardiographic (ECG) P-wave, axis and LA enlargement criteria, and by bidimensional echocardiograph through left atrial diameter and volume index. RESULTS: Among the 143 patients with CS (63.4 ± 14.2 years, 53% women), 70 patients were classified as non-disabling stroke (Rankin score < 2) and 73 patients as disabling stroke (Rankin score ≥ 2) at hospital discharge. On echocardiogram, more patients with disabling stroke presented with enlarged LA volume index (48% vs. 25%; p = 0.01). This difference remained significant after adjustment for age, gender, CHA2DS2-VASc and NIHSS scores (p = 0.02) and even when the LA volume index was analyzed as a continuous variable (p = 0.055). Also, enlarged LA volume index was more prevalent (52% vs. 25%; p = 0.03) among those with disabling stroke at 3 months after hospital discharge. Among ECG criteria, only the LA enlargement assessed by downward deflection was more prevalent in disabling stroke. CONCLUSION: Our study demonstrated an association between left atrial enlargement, assessed by downward deflection from ECG and volume index from echocardiogram, and more disabling cryptogenic strokes. This information could help to identify patients with poorer prognosis, or a subgroup where atrial cardiopathy may play a role in cardioembolic pathway.
Assuntos
Fibrilação Atrial/diagnóstico , Função do Átrio Esquerdo , Remodelamento Atrial , Ecocardiografia , Eletrocardiografia , Átrios do Coração/diagnóstico por imagem , Acidente Vascular Cerebral/diagnóstico , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Fibrilação Atrial/complicações , Fibrilação Atrial/fisiopatologia , Bases de Dados Factuais , Avaliação da Deficiência , Feminino , Átrios do Coração/fisiopatologia , Frequência Cardíaca , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Valor Preditivo dos Testes , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Acidente Vascular Cerebral/fisiopatologiaRESUMO
Objetivo: O estudo tem como objetivo principal avaliar o grau de adesão ao protocolo para manejo de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) vigente na emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Visamos também, buscar características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais que possam contribuir para um desfecho mais grave nestes pacientes. Métodos: De forma prospectiva e observacional, selecionamos pacientes com diagnóstico clínico e radiológico de pneumonia, através de busca ativa na emergência do HCPA, durante o período de agosto a novembro de 2005. O já consagrado escore PORT (Pneumonia Patient outcomes Research Team) de gravidade foi utilizado para estratificação dos pacientes, os quais foram reavaliados no quinto dia. Resultados: Foram obtidos dados de 77 pacientes, com taxa geral de adesão de 65,8 por cento. Esta caiu para apenas 8,7 por cento quando analisados pacientes com PORT 1 e 2, subindo para 91,8 por cento quando considerados os pacientes com escores PORT maiores. Conclusões: Antibioticoterapia não recomendada, exames laboratoriais e internação desnecessários foram os pontos mais discordantes das recomendações do protocolo. Os dados demonstram a necessidade de uma maior adesão ao protocolo, com vistas à redução de gastos desnecessários e melhoria na qualidade do atendimento
