RESUMO
Objetivo: Identificar os fatores de risco nos pacientes nos quais foram identificados bactérias multirresistentes, internados em enfermaria e UTI peidátricas de um hospital de ensino terciário. Métodos: Revisão dos prontuários dos pacientes internados de janeiro de 1995 a junho de 1997 nos quais havia sido diagnosticada a presença de bactérias multirresistentes em infecção ou colonização. Realizado um estudo caso-controle pareado usando-se o teste de McNemar para comparação dos grupos e análise multivariada por regressão logística. Foram pesquisados os seguintes fatores de risco: internação anterior, diagnóstico de doença crônica, internação em UTI, procedimento cirúrgico, uso de sonda vesical de demora, uso de cateter venoso central, uso de respirador, uso de antibióticos e presença de solução de continuidade da pele. Resultados: Foram identificadas 66 bactérias multirresistentes (33 gram-negativas e 33 S. aureus resistentes à oxacilina) em 52 pacientes. Pela análise de regressão logística do estudo caso-controle foram significativos apenas o uso prévio de antibióticos e a presença de solução de continuidade da pele. Separadamente, para os pacientes com bactérias gram-negativas multirresistentes foi significativo apenas o resultado de solução de continuidade da pele. Conclusão: O uso de antibiótico e a presença de solução de continuidade da pele foram os fatores relalionados à aquisição de bactérias multirresistentes; além da solução de continuidade da pele, para os pacientes colonizados com S. aureus resistentes à oxacilina, a presença de cateter venoso central também foi um fator de risco. As estratégias empregadas para limitar a disserminação dessas bactérias no hospiital devem considerar esses três fatores
Assuntos
Humanos , Criança , Infecção Hospitalar , Resistência às Penicilinas , Resistência Microbiana a Medicamentos , Fatores de Risco , Staphylococcus aureus , Unidades de Terapia IntensivaRESUMO
A comparison is made between two groups of children aged 1-24 months and admitted to a teaching University Hospital due to acute diarrhea and severe dehydration. One group (n = 119) received a diluted cow's milk formula and the other (n = 109) a full-strength formula. Duration of diarrhea was similar: In the group that received full-strength milk weight gain was during diarrhea (5.03 vs. 1.80 g/kg/day, P<0.01) and during the hospital stay (5.39 vs 2.33 g/kg/day; P<0.001). Weight for height z-scores weight for height as percentage of median improved during the hospital stay only in the group that received the full-strength formula. Full-strength cow's milk seems to be an adequate routine regimen even for children with acute diarrhea that must be treated for severe dehydration. In developing contries diarrhea and dehydration are a disease of small children. As rates of exlcusive breast feeding are low, mainly in the urban setting, cow's milk is the main and sometimes the only food available. Lactose-free formulae are priced out of reach of the poor people and in Latin America there is no accepted tradition for use of fermented milk products. Our study is an indication that use of undiluted cow's milk may be effective for the routine treatment of acute diarrhea in children that must be treated as inpatients due to severe dehydration.