RESUMO
BACKGROUND: the study was designed to test whether vitamin E (VE) provides oral mucosal protection in patients with irradiated cancers of the head and neck. METHODS: Fifty-four patients with cancer of the oral cavity and oropharynx were randomly assigned to rinse the oral cavity in an oil solution containing either VE or placebo before every conventional fraction of 2 Gy and again 8 to 12 hours later during the 5 to 7 weeks of radiotherapy (RT). RESULTS: Thirty-six events/167 patient-weeks (21.6%) and 54 events/161 patient-weeks (33.5%) of symptomatic mucositis were observed in VE and placebo groups, respectively (p =.038). VE reduced the risk by 36%. Subjective data at the end of the treatment revealed that VE decreased pain grades 2 to 3 during RT (3 of 28 patients vs 14 of 26 patients, p =.0001). No significant influence was detected in survival. CONCLUSION: VE decreased the incidence of symptomatic oral radio-induced mucositis in patients with cancer of the oropharynx and oral cavity.
Assuntos
Carcinoma de Células Escamosas/radioterapia , Neoplasias de Cabeça e Pescoço/radioterapia , Mucosa Bucal/efeitos da radiação , Lesões por Radiação/prevenção & controle , Protetores contra Radiação/uso terapêutico , alfa-Tocoferol/uso terapêutico , Método Duplo-Cego , Ingestão de Alimentos/efeitos da radiação , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Antissépticos Bucais , Dor/prevenção & controle , Inquéritos e Questionários , Resultado do Tratamento , Redução de PesoRESUMO
No período de janeiro de l98l a dezembro de 1985, foram analisadas 133 pacientes portadoras de adenocarcinoma de endométrio, que receberam radioterapia em alguma fase de seu tratamento. Noventa e cinco por cento das pacientes foram à resposta completa e, posteriormente, foram seguidas por tempo mediano de 40 meses. Treze por cento das pacientes falharam localmente e nove por cento falharam à distância. Vagina e pulmao foram os sítios de falha mais freqüentes, local e à distância, respectivamente. Posteriormente, as pacientes tiveram suas sobrevidas analisadas segundo os seguintes fatores prognósticos: estadiamento clínico, grau de infiltraçao miometrial e grau de díferenciaçao histológica. A sobrevída global atuarial aos 48 meses foi de 78 por cento. A sobrevida livre de doença locorregional foi de 81 por cento e a sobrevida livre absoluta foi de 74 por cento. Ainda que nao exista significância estatística nos três parâmetros prognósticos analisados, existe tendência de polarizaçao entre infiltraçao profunda em contraposiçao à infiltraçao superficial e média do miométrio. O mesmo ocorrendo com o grau I em contraposiçao aos graus II e III, como também EC-II-III em contraposiçao a EC-I.O presente estudo demonstrou a importância do agrupamento prognóstico dos vários segmentos de uma populaçao portadora de tumor de endométrio. Os autores fazem breve revisao de literatura sobre o assunto.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Endométrio/terapia , Idoso de 80 Anos ou mais , Neoplasias do Endométrio/mortalidade , Neoplasias do Endométrio/radioterapia , Estadiamento de Neoplasias , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Taxa de SobrevidaRESUMO
Säo analisados 56 casos de câncer de hipofaringe, do INCa., em um período de seis anos. Noventa e um por cento dos casos apresentaram antecedentes de tabagismo e 75 por cento de etilismo. Os estágios III e IV somados representaram quase 90 por cento dos casos e o seio piriforme foi o local mais frequentemente afetado. Vinte e sete por cento dos casos foram operados e receberam radioterapia complementar, e o restante recebeu radioterapia radical exclusiva. A sobrevida global atuarial foi de 22 por cento em 48 meses e a sobrevida livre de doença foi de 15 por cento no mesmo período. O grupo que foi operado e irradiado obteve melhor resposta e melhor controle que o grupo apenas irradiado. Conclui-se que, apesar dos maus resultados, a tentativa de somar benefícios da cirugia e da radioterapia ainda é a melhor política de tratamento para o câncer de hipofaringe. Dentro da discussäo, os autores discorrem brevemente sobre os prós e contras da radioterapia pré e pós-operatórias.
Assuntos
Humanos , Neoplasias Hipofaríngeas/radioterapia , Neoplasias Hipofaríngeas/terapiaRESUMO
Analisam-se os casos de 255 pacientes portadores de DBPOC (enfisema pulmonar e/ou bronquite crônica) que tiveram a primeira internaçäo no serviço no período 1977-1984; 219(86,0%) eram homens com média de idade de 60,7 anos. Havia 229 fumantes (89,40%) - em média 26,7 cigarros/dia, e durante 41 anos. Dos 255 pacientes, 187 (Grupo I) tiveram somente uma internaçäo no serviço, e 68 (Grupo II) hospitalizaram-se de duas a dez vezes, até o ano de 1987. A soma das primeiras internaçöes com as reinternaçöes totalizou 395 hospitalizaçöes. A causa mais comum desencadeante das internaçöes foi infecçäo respiratória (41,0%), ocorrendo especialmente durante o inverno ou início da primavera. Verificou-se o padräo "enfisematoso" da DBPOC em 32,5% dos pacientes, o "bronquítico" em 10,0% e 57,5% eram casos "mistos". Tosse, expectoraçäo e dispnéia foram os sintomas mais freqüentes (em torno de 85,0%); sibilância ocorreu em 47,5% dos pacientes, e em 12,0% cianose. Evidências de insuficiência cardíaca, esquerda associada a DBPOC foram detectadas em 50 pacientes (19,6%), e 28(11,0%) tinham "cor pulmonale". O VEF1 foi inferior a 1,2 litros em 58,0% dos pacientes, já na primeira internaçäo. Metade dos pacientes tinha PaO2 abaixo de 60 mmHg (um terço dos quais com hipercapnia). Achado radiográfico sugestivo de pneumonia esteve presente em 57,5% dos pacientes na primeira internaçäo, e em 34,0% das reinternaçöes. Oito pacientes (3,0%) tiveram pneumotórax. Pneumococo e/ou Haemophoilus influenzae foram encontrados na escarro de 88,5% dos pacientes infectados. Todos os pacientes receberam tratamento clínico, e sete também cirúrgico (drenagem de pneumotórax, em geral)...
