RESUMO
Introdução: as lesões esplênicas são produzidas pela desaceleração rápida, compressão, transmissão de energia através da parede torácica póstero-lateral sobre o baço, ou pela punção proveniente de uma fratura de uma costela adjacente. A ruptura tardia de baço ocorre após trauma inicial sendo uma entidade cirúrgica que ocorre 48 horas ou mais após um trauma, sendo incomum na literatura e de difícil diagnóstico já que nem sempre os pacientes lembram do trauma. Os sinais e sintomas são diversos e por vezes incomuns, contudo espera-se na maioria dor abdominal. O diagnóstico é realizado pelo USG e Tomografia computadorizada, sendo o tratamento cirúrgico ou não. Relato de caso: homem de 36 anos, com dor abdominal há 24 horas, após náuseas e vômitos desencadeados pela ingesta de feijão enlatado. Ao exame físico possuía sinais de irritação peritoneal e hipocoloração da mucosa. Ao USG havia líquido em grande quantidade hemorrágico. Realizado esplenectomia. Conclusão: devido a alta mortalidade desta entidade cirúrgica, à evolução rápida para o choque hemorrágico por vezes e ao fato de ser incomum na literatura, devemos nos atentar aos sinais e sintomas mais comuns, lembrar que existem os incomuns, e investigar todo trauma abdominal fechado com exames de imagem adequado, tendo a ruptura esplênica tardia como um possível diagnóstico diferencial, naqueles pacientes inicialmente estáveis hemodinamicamente que degeneram quadro clínico
Assuntos
Humanos , Ruptura Esplênica , Ferimentos e LesõesRESUMO
Introdução: as lesões esplênicas são produzidas pela desaceleração rápida, compressão, transmissão de energia através da parede torácica póstero-lateral sobre o baço, ou pela punção proveniente de uma fratura de uma costela adjacente. A ruptura tardia de baço ocorre após trauma inicial sendo uma entidade cirúrgica que ocorre 48 horas ou mais após um trauma, sendo incomum na literatura e de difícil diagnóstico já que nem sempre os pacientes lembram do trauma. Os sinais e sintomas são diversos e por vezes incomuns, contudo espera-se na maioria dor abdominal. O diagnóstico é realizado pelo USG e Tomografia computadorizada, sendo o tratamento cirúrgico ou não. Relato de caso: homem de 36 anos, com dor abdominal há 24 horas, após náuseas e vômitos desencadeados pela ingesta de feijão enlatado. Ao exame físico possuía sinais de irritação peritoneal e hipocoloração da mucosa. Ao USG havia líquido em grande quantidade hemorrágico. Realizado esplenectomia. Conclusão: devido a alta mortalidade desta entidade cirúrgica, à evolução rápida para o choque hemorrágico por vezes e ao fato de ser incomum na literatura, devemos nos atentar aos sinais e sintomas mais comuns, lembrar que existem os incomuns, e investigar todo trauma abdominal fechado com exames de imagem adequado, tendo a ruptura esplênica tardia como um possível diagnóstico diferencial, naqueles pacientes inicialmente estáveis hemodinamicamente que degeneram quadro clínico