RESUMO
[RESUMEN]. Objetivo. Evaluar la factibilidad de monitorear la calidad de la utilización de medicamentos en instituciones sanitarias de países de la Región de las Américas mediante indicadores de prescripción racional. Métodos. Se realizó un estudio cuantitativo de utilización de medicamentos durante el período 2016-2018. Se desarrollaron y seleccionaron indicadores de prescripción racional de acuerdo a referencias internacionales y a la mejor evidencia disponible para: 1) antiinflamatorios: porcentaje de prescripción de ibuprofeno y/o naproxeno sobre prescripción total de antinflamatorios no esteroideos; 2) antidiabéticos orales: metformina como porcentaje de todos los antidiabéticos prescritos, metformina y/o sulfonilureas como porcentaje de todos los antidiabéticos prescritos; 3) insulinas: insulina cristalina y NPH como porcentaje del total de insulinas prescritas y 4) medicamentos antihipertensivos: porcentaje de inhibidores de la enzima convertidora de la angiotensina (IECA), antagonistas de los receptores de la angiotensina II (ARA-II) y diuréticos tiazídicos sobre el total de antihipertensivos prescritos. Se empleó la dosis diaria definida (DDD) por 1 000 habitantes y día (DHD) como medida del consumo por institución. Resultados. La prescripción de metformina con relación a todos los antidiabéticos fue menor al valor del indicador de referencia (27,9%-67,6% vs. 88%), mientras que la prescripción de metformina y/o una sulfonilurea fue comparable con dicho valor (80,9%-97,5% vs. 88%). Los valores de insulina NPH, cristalina y NPH/ cristalina con relación a las insulinas prescritas fueron variables frente al valor del indicador de referencia (37,1%-100% vs. 75%). La prescripción de ibuprofeno y naproxeno estuvo por debajo del valor del indicador (20%-50% vs. 80%). El porcentaje de IECA, ARA-II y tiazidas respecto a todos los antihipertensivos osciló entre 65,2%-77,2% vs 65%, acorde al valor del indicador propuesto. Conclusiones. Se demostró la factibilidad de aplicar los indicadores de prescripción racional seleccionados y construidos, que proporcionan información útil para analizar la calidad de la prescripción en las instituciones sanitarias de países de la Región y representan una herramienta útil para su monitoreo periódico.
[ABSTRACT]. Objective. Evaluate the feasibility of monitoring the quality of use of medicines in health institutions in countries of the Region of the Americas by means of rational prescription indicators. Methodology. A quantitative study of the use of medicines was conducted during the period 2016-2018. Rational prescription indicators were developed and selected in accordance with international reference values and the best available evidence for: 1) anti-inflammatory drugs: prescription of ibuprofen and/or naproxen as a percentage of all prescribed non-steroidal anti-inflammatory drugs; 2) oral antidiabetics: metformin as a percentage of all prescribed antidiabetics, and metformin and/or sulfonylureas as a percentage of all prescribed antidiabetics; 3) insulins: crystalline insulin and NPH as a percentage of total prescribed insulins; and 4) antihypertensive drugs: angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors, angiotensin II receptor blockers (ARBs-II), and thiazide diuretics as a percentage of all prescribed antihypertensives. The defined daily dose (DDD) per 1 000 inhabitants was used as a measure of consumption per institution. Results. Prescription of metformin as a percentage of all antidiabetics was lower than the value of the reference indicator (27.9%-67.6% vs. 88%), while the prescription of metformin and/or a sulfonylurea was comparable with that value (80.9%-97.5% vs. 88%). The values of NPH, crystalline, and NPH/crystalline insulin in relation to all prescribed insulins were variable with respect to the reference indicator (37.1%-100% vs. 75%). Prescription of ibuprofen and naproxen was below the value of the indicator (20%-50% vs. 80%). The percentage of ACE inhibitors, ARBs, and thiazides with respect to all antihypertensives ranged from 65.2%-77.2% to 65%, consistent with the value of the proposed indicator. Conclusions. The feasibility of applying the selected and constructed indicators of rational prescription was demonstrated. These indicators provide useful information for analyzing the quality of prescription in health institutions in countries in the Region and are a useful tool for periodically monitoring it.
[RESUMO]. Objetivo. Avaliar a viabilidade de monitorar a qualidade do uso de medicamentos em instituições de saúde em países da Região das Américas por meio de indicadores de prescrição racional. Métodos. Foi realizado um estudo quantitativo do uso de medicamentos durante o período 2016-2018. Indicadores de prescrição racional foram desenvolvidos e selecionados de acordo com referências internacionais e as melhores evidências disponíveis para: 1) anti-inflamatórios: prescrições de ibuprofeno e/ou naproxeno como porcentagem da prescrição total de anti-inflamatórios não esteroidais; 2) antidiabéticos orais: prescrições de metformina como porcentagem de todos os antidiabéticos prescritos, metformina e/ou sulfonilureias como porcentagem de todos os antidiabéticos prescritos; 3) insulinas: insulina cristalina e NPH como porcentagem do total de insulinas prescritas; e 4) anti-hipertensivos: porcentagem de inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), antagonistas do receptor da angiotensina II (BRA) e diuréticos tiazídicos sobre o total de anti-hipertensivos prescritos. A dose diária definida (DDD) por 1 000 habitantes por dia (DHD) foi usada como medida de consumo por instituição. Resultados. A prescrição de metformina em relação a todos os antidiabéticos foi inferior ao valor do indicador de referência (27,9%-67,6% x 88%), enquanto a prescrição de metformina e/ou uma sulfonilureia foi comparável ao valor de referência (80,9%-97,5% x 88%). As porcentagens de prescrição de insulina NPH, cristalina e NPH/cristalina em relação a todas as insulinas prescritas foram variáveis em relação ao valor de referência (37,1%-100% x 75%). A prescrição de ibuprofeno e naproxeno foi inferior ao valor de referência (20%-50% x 80%). A porcentagem de IECA, BRA e tiazídicos em relação a todos os anti-hipertensivos variou entre 65,2% e 77,2%, compatível com o valor do indicador proposto (65%). Conclusões. Demonstrou-se a viabilidade de aplicação dos indicadores de prescrição racional aqui selecionados e construídos, os quais fornecem informações úteis para analisar a qualidade da prescrição nas instituições de saúde dos países da Região e representam uma ferramenta útil para seu monitoramento periódico.
Assuntos
Prescrições de Medicamentos , Indicadores (Estatística) , Uso de Medicamentos , Qualidade da Assistência à Saúde , América , Prescrições de Medicamentos , Indicadores (Estatística) , Uso de Medicamentos , Qualidade da Assistência à Saúde , América , Prescrições de Medicamentos , Indicadores (Estatística) , Uso de Medicamentos , Qualidade da Assistência à Saúde , AméricaRESUMO
OBJECTIVE: Evaluate the feasibility of monitoring the quality of use of medicines in health institutions in countries of the Region of the Americas by means of rational prescription indicators. METHODOLOGY: A quantitative study of the use of medicines was conducted during the period 2016-2018. Rational prescription indicators were developed and selected in accordance with international reference values and the best available evidence for: 1) anti-inflammatory drugs: prescription of ibuprofen and/or naproxen as a percentage of all prescribed non-steroidal anti-inflammatory drugs; 2) oral antidiabetics: metformin as a percentage of all prescribed antidiabetics, and metformin and/or sulfonylureas as a percentage of all prescribed antidiabetics; 3) insulins: crystalline insulin and NPH as a percentage of total prescribed insulins; and 4) antihypertensive drugs: angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors, angiotensin II receptor blockers (ARBs-II), and thiazide diuretics as a percentage of all prescribed antihypertensives. The defined daily dose (DDD) per 1 000 inhabitants was used as a measure of consumption per institution. RESULTS: Prescription of metformin as a percentage of all antidiabetics was lower than the value of the reference indicator (27.9%-67.6% vs. 88%), while the prescription of metformin and/or a sulfonylurea was comparable with that value (80.9%-97.5% vs. 88%). The values of NPH, crystalline, and NPH/crystalline insulin in relation to all prescribed insulins were variable with respect to the reference indicator (37.1%-100% vs. 75%). Prescription of ibuprofen and naproxen was below the value of the indicator (20%-50% vs. 80%). The percentage of ACE inhibitors, ARBs, and thiazides with respect to all antihypertensives ranged from 65.2%-77.2% to 65%, consistent with the value of the proposed indicator. CONCLUSIONS: The feasibility of applying the selected and constructed indicators of rational prescription was demonstrated. These indicators provide useful information for analyzing the quality of prescription in health institutions in countries in the Region and are a useful tool for periodically monitoring it.
OBJETIVO: Avaliar a viabilidade de monitorar a qualidade do uso de medicamentos em instituições de saúde em países da Região das Américas por meio de indicadores de prescrição racional. MÉTODOS: Foi realizado um estudo quantitativo do uso de medicamentos durante o período 2016-2018. Indicadores de prescrição racional foram desenvolvidos e selecionados de acordo com referências internacionais e as melhores evidências disponíveis para: 1) anti-inflamatórios: prescrições de ibuprofeno e/ou naproxeno como porcentagem da prescrição total de anti-inflamatórios não esteroidais; 2) antidiabéticos orais: prescrições de metformina como porcentagem de todos os antidiabéticos prescritos, metformina e/ou sulfonilureias como porcentagem de todos os antidiabéticos prescritos; 3) insulinas: insulina cristalina e NPH como porcentagem do total de insulinas prescritas; e 4) anti-hipertensivos: porcentagem de inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), antagonistas do receptor da angiotensina II (BRA) e diuréticos tiazídicos sobre o total de anti-hipertensivos prescritos. A dose diária definida (DDD) por 1 000 habitantes por dia (DHD) foi usada como medida de consumo por instituição. RESULTADOS: A prescrição de metformina em relação a todos os antidiabéticos foi inferior ao valor do indicador de referência (27,9%-67,6% x 88%), enquanto a prescrição de metformina e/ou uma sulfonilureia foi comparável ao valor de referência (80,9%-97,5% x 88%). As porcentagens de prescrição de insulina NPH, cristalina e NPH/cristalina em relação a todas as insulinas prescritas foram variáveis em relação ao valor de referência (37,1%-100% x 75%). A prescrição de ibuprofeno e naproxeno foi inferior ao valor de referência (20%-50% x 80%). A porcentagem de IECA, BRA e tiazídicos em relação a todos os anti-hipertensivos variou entre 65,2% e 77,2%, compatível com o valor do indicador proposto (65%). CONCLUSÕES: Demonstrou-se a viabilidade de aplicação dos indicadores de prescrição racional aqui selecionados e construídos, os quais fornecem informações úteis para analisar a qualidade da prescrição nas instituições de saúde dos países da Região e representam uma ferramenta útil para seu monitoramento periódico.
RESUMO
Non-steroidal anti-inflammatories (NSAIDs) are among the most commonly used drugs in clinical practice. They block cyclooxygenases (COX) enzymes, but the degree of inhibition of COX-1 and COX-2 varies between them. In general, NSAIDs are classified in selective COX-2 or coxibs and non-selective or traditional NSAIDs. Both the analgesic and antiinflammatory effects, as well as the cardiovascular adverse effects, depend on the COX-2 inhibition. This paper reviews the available evidence of the increased risk of thrombotic events for both coxibs and traditional NSAID. The prothrombotic effect could be due to the inhibition of endothelial COX-2, with a decrease in production of prostacyclin and a relative increase in platelet thromboxane levels. Coxibs and diclofenac 150 mg/day seem to increase the risk of major vascular events by more than a third. Ibuprofen 2400 mg/day could slightly increase the risk of coronary events. Naproxen 1000 mg/day apparently does not increase the risk of vascular events. Besides ibuprofen and naproxen have the potential to decrease the cardioprotective effect of low doses of aspirin. Naproxen (= 1000 mg/day) and low doses of ibuprofen (= 1200 mg/day) are considered to have the most favorable thrombotic cardiovascular safety profiles of all NSAIDs. Therapeutic decisions should be based on an assessment of a person's individual risk factors, using the safest NSAIDs, at the lowest effective doses, for the shortest duration necessary to control symptoms, restricting their use in patients with increased cardiovascular risk.
Assuntos
Anti-Inflamatórios não Esteroides/efeitos adversos , Doenças Cardiovasculares/induzido quimicamente , Aspirina/efeitos adversos , Celecoxib/efeitos adversos , Interações Medicamentosas , Humanos , Ibuprofeno/efeitos adversos , Naproxeno/efeitos adversos , Fatores de RiscoRESUMO
Los antiinflamatorios no esteroideos (AINEs) se encuentran entre los fármacos más utilizados en la práctica clínica. Actúan mediante el bloqueo de las enzimas ciclooxigenasas (COX), pero el grado de inhibición de COX-1 y COX-2 varía entre ellos. Se ha generalizado la clasificación entre COX-2 selectivos o coxibs, y los no selectivos o AINEs tradicionales. Tanto los efectos analgésico y antiinflamatorio como los efectos adversos cardiovasculares dependen de la inhibición de COX-2. Este trabajo revisa las evidencias disponibles del aumento del riesgo de eventos trombóticos tanto para los coxibs como para los AINEs tradicionales. El efecto protrombótico podría deberse a la inhibición de la COX-2 endotelial, con disminución de la prostaciclina y un incremento relativo de los niveles del tromboxano plaquetario. Los coxibs y el diclofenac, 150 mg/día, aumentarían el riesgo de eventos vasculares mayores en más de un tercio. El ibuprofeno 2400 mg/día aumentaría levemente el riesgo de eventos coronarios. El naproxeno 1000 mg/día no incrementaría el riesgo de eventos vasculares. Además, el ibuprofeno y el naproxeno tienen el potencial del disminuir el efecto cardioprotector de bajas dosis de aspirina. El naproxeno (≤ 1000 mg/día) y el ibuprofeno a bajas dosis (≤ 1200 mg/día) deberían considerarse los AINEs con el mejor perfil de seguridad cardiovascular. Las decisiones terapéuticas deben basarse en una adecuada evaluación del riesgo del paciente, utilizando los AINEs más seguros, a las menores dosis efectivas, por el menor tiempo posible que permita el control de los síntomas, restringiendo su utilización en enfermos con aumento del riesgo cardiovascular.
Non-steroidal anti-inflammatories (NSAIDs) are among the most commonly used drugs in clinical practice. They block cyclooxygenases (COX) enzymes, but the degree of inhibition of COX-1 and COX-2 varies between them. In general, NSAIDs are classified in selective COX-2 or coxibs and non-selective or traditional NSAIDs. Both the analgesic and anti-inflammatory effects, as well as the cardiovascular adverse effects, depend on the COX-2 inhibition. This paper reviews the available evidence of the increased risk of thrombotic events for both coxibs and traditional NSAID. The prothrombotic effect could be due to the inhibition of endothelial COX-2, with a decrease in production of prostacyclin and a relative increase in platelet thromboxane levels. Coxibs and diclofenac 150 mg/day seem to increase the risk of major vascular events by more than a third. Ibuprofen 2400 mg/day could slightly increase the risk of coronary events. Naproxen 1000 mg/day apparently does not increase the risk of vascular events. Besides ibuprofen and naproxen have the potential to decrease the cardioprotective effect of low doses of aspirin. Naproxen (≤ 1000 mg/day) and low doses of ibuprofen (≤ 1200 mg/day) are considered to have the most favorable thrombotic cardiovascular safety profiles of all NSAIDs. Therapeutic decisions should be based on an assessment of a person´s individual risk factors, using the safest NSAIDs, at the lowest effective doses, for the shortest duration necessary to control symptoms, restricting their use in patients with increased cardiovascular risk.