A formaçäo da atitude clínica no estagiário de psicologia / Development of a clinical attitude in undergraduate clinical Practice

Neste artigo visamos destacar aspectos que consideramos fundamentais para o processo de ensino / aprendizagem em Psicologia Clínica, baseados na nossa experiência como supervisores da disciplina de psicodiagnóstico para estagiários da graduaçäo em Psicologia. Delineamos nossa sistemática de trabalho na disciplina, que segue um referencial psicanalítico e enfocamos particularmente a questäo da formaçäo da atitude clínica do estagiário em relaçäo ao cliente. Procuramos mostrar as inter-relaçöes da mesma com o enquadramento de trabalho e com o processo de formaçäo da identidade profissional do psicólogo, enfatizando o papel da supervisäo. Apontamos a necessidade de novos estudos e pesquisas, bem como de discussöes entre supervisores, psicólogos e estudantes, sobre assuntos tais como o processo de ensino/aprendizagem clínicos e a habilitaçäo de psicólogos para o exercício clínico

A formação da atitude clínica no estagiário de psicologia / Development of clinical attitude in undergraduate clinical practice

Neste artigo visamos destacar aspectos que consideramos fundamentais para o processo de ensino / aprendizagem em Psicologia Clínica, baseados na nossa experiência como supervisores da disciplina de psicodiagnóstico para estagiários da graduação em Psicologia. Delineamos nossa sistemática de trabalho na disciplina, que segue um referencial psicanalítico e enfocamos particularmente a questão da formação da atitude clínica do estagiário em relação ao cliente. Procuramos mostrar as inter-relações da mesma com o enquadramento de trabalho e com o processo de formação da identidade profissional do psicólogo, enfatizando o papel da supervisão. Apontamos a necessidade de novos estudos e pesquisas, bem como de discussões entre supervisores, psicólogos e estudantes, sobre assuntos tais como o processo de ensino/aprendizagem clínicos e a habilitação de psicólogos para o exercício clínico (AU)

Reflexões sobre psicodiagnóstico: análise crítica de estudos de caso tendo em vista a organização posterior de modelos abreviados de psicodiagnóstico / Reflections on psychodiagnosis: a critical analysis of case studies reports with the aim of organizing condensed brief models of comprehensive psychodiagnosis

Demonstra a possibilidade de organizar modelos reduzidos de exames psicológicos que forneçam os elementos críticos indispensáveis para o estabelecimento de psicodiagnósticos de tipo compreensivo. A pesquisa, de caráter qualitativo, permite analisar os conteúdos de relatórios de exames psicológicos de 99 crianças do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com idades cronológicas variando entre 6,1 a 7,11 anos de idade, atendidas em uma clínica-escola. Processa a análise dos exames psicológicos em 2 etapas: focaliza as entrevistas com os pais das crianças, que resultaram nas anamneses e examina as técnicas psicológicas utilizadas para o exame de cada criança. Submete a análise de conteúdo às anamneses e as interpretações de cada técnica/teste e estabelece uma comparação entre o conteúdo da síntese final e os relatos das interpretações de cada técnica/teste. A avaliação crítica do conjunto de dados obtidos, categorizados e transformados em porcentagens, permite afirmar que e possível organizar modelos reduzidos de psicodiagnósticos sem diminuir a qualidade, fidedignidade e segurança do seu resultado final (AU)

O problema dos repetentes da 1ª série primária nos grupos escolares de São / Paulo

Avalia o nível mental e perceptivo-motor dos alunos da 1ª série com dificuldades na aprendizagem de leitura e escrita. Aplica os testes Terman-Merrill (forma M), Goodenough e Gestáltico Viso-Motor de Bender (revisão Santucci) em alunos indicados pelas professoras como prováveis repetentes. A amostra consta de 2.371 sujeitos, cobrindo 47 escolas distribuídas pelas várias Delegacias de Ensino da cidade de São Paulo. Os resultados mostram que o critério pedagógico de seleção indica 16 por cento da amostra como prováveis repetentes. Deste total, 41 por cento dos alunos apresenta, nos testes, QI menor que 76; 47 por cento QI entre 76 e 90 e 12 por cento QI maior que 90. O teste de Bender evidencia nos alunos com QI menor que 75, a presença de deficiência perceptivo-motora. Conclui ser o aluno de 1ª série portador de problemas centrados na aprendizagem, com nível mental inferior à média, e/ou apresentando deficiência na capacidade de organização perceptivo-motora (AU)