RESUMO
Multiple sclerosis (MS) is a chronic, neurological, immune-mediated disease that can worsen in the postpartum period. There is no consensus on the use of immunoglobulin for prevention of disease relapses after delivery. We have shown that the controversial beneficial effect of immunoglobulin given immediately after birth could not be observed in patients with MS.
Assuntos
Imunoglobulinas Intravenosas/uso terapêutico , Mães , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/prevenção & controle , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Período Pós-Parto/efeitos dos fármacos , Adulto , Estudos de Casos e Controles , Feminino , Humanos , Imunoglobulinas Intravenosas/farmacologia , Esclerose Múltipla/complicações , Esclerose Múltipla/fisiopatologia , Gravidez , Complicações na Gravidez/tratamento farmacológico , Complicações na Gravidez/imunologia , Resultado da Gravidez , Transtornos Puerperais/prevenção & controle , Recidiva , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Fatores de Risco , Resultado do TratamentoRESUMO
INTRODUCTION: Multiple sclerosis (MS) mainly affects women of fertile age. To date, the only recommendation for women with MS intending to become pregnant is to stop all treatment. This recommendation reflects the concerns about the effects of disease-modifying drugs (DMDs) on the offspring. The objective of the present study was to assess the potential long-term effects of maternal exposure to DMDs on the offspring. METHOD: This was a retrospective study revising medical data on the offspring of women with MS. These women now have children aged at least 1 year and include a group of patients that were not exposed to any DMDs for at least 3 months prior to pregnancy and during the whole gestation (control group). Another group of patients had at least 2 weeks of exposure to DMDs, mainly to interferon beta or glatiramer acetate RESULTS: The women with MS participating in this study have children currently aged, on average, 6.6 years (range 1-39 years). There was no pattern of drug-related adverse events or complications in the children whose mothers were exposed to DMDs. No specific long-term adverse events were observed in the offspring of women with MS who were exposed to drugs during pregnancy. The profile of relevant diagnoses in their children was similar to that of children whose mothers had not been exposed to DMDs. CONCLUSIONS: The present retrospective study did not show a specific profile of long-term deleterious drug effects on children born from mothers who were exposed to drugs for MS treatment.
Assuntos
Fatores Imunológicos/efeitos adversos , Interferon beta/efeitos adversos , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Peptídeos/efeitos adversos , Complicações na Gravidez/tratamento farmacológico , Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal , Adolescente , Adulto , Brasil , Criança , Pré-Escolar , Bases de Dados Factuais , Feminino , Acetato de Glatiramer , Humanos , Fatores Imunológicos/administração & dosagem , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Lactente , Interferon beta/administração & dosagem , Interferon beta/uso terapêutico , Peptídeos/administração & dosagem , Peptídeos/uso terapêutico , Gravidez , Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal/induzido quimicamente , Estudos Retrospectivos , Adulto JovemRESUMO
Onze pacientes do sexo masculino com epilepsia e queixa de alteração foram submetidos a avaliação multidisciplinar. A média de idade foi 27 anos (20-34), a duração média da epilepsia foi 19 anos (0,5-32) e a frequência média das crises foi duas por semana (0-7). Dez pacientes apresentavam crises parciais e um, mioclônicas. Dez pacientes recebiam drogas antiepilépticas (difenil-hidantoína - 1, carbamazepina - 8, clonazepam -3, clobazam -2, valproato -3, vigabatrina -1). Segundo os critérios do DSM III - R, as queixas foram disfunção erétil (9), redução da libido (4), froteurismo (4), inibição do orgasmo (3), ejaculação precoce (3), fetichismo (2), voyeurismo (2), exibicionismo (2), pedofilia (1) e aversão sexual (1). A avaliação endocrinológica mostrou hipogonadismo hipogonadotrófico em dois pacientes. A avaliação urológica revelou disfunção erétil orgânica em outros dois. Em um paciente a alteração sexual foi considerada psicogênica. Em seis pacientes não foi possível estabelecer diagnóstico etiológico definitivo. Este estudo mostra que a alteração da sexualidade na epilepsia é multifatorial e necessita de abordagem multidisciplinar.