RESUMO
BACKGROUND: Plasminogen activator inhibitor-1 (PAI-1) has been considered as a cardiovascular risk factor, mainly because of its strong association with insulin resistance. METHODS: To detect independent predictors of circulating PAI-1 levels in obese pediatric patients, we evaluated 86 subjects (mean age 10.7 +/- 2.8 years), 42 of whom were male (49%). Subjects were divided in two groups according to body mass index (BMI): obese subjects (n=61) and healthy non-obese controls (n=25). They were also divided by pubertal status. Besides anthropometric data, levels of PAI-1, leptin and biochemical markers of metabolic syndrome were measured. RESULTS: The obese group had higher levels of PAI-1, leptin and biochemical markers of metabolic syndrome than nonobese controls (p<0.05). However, multivariate regression analysis showed that only puberty progression (p=0.005) and abdominal circumference/height index (p=0.002) remained independent predictors of PAI-1 levels. CONCLUSION: In pediatric obesity, fat mass accumulation, mainly of visceral fat, and puberty progression were related to high PAI-1 levels, which might in turn contribute to cardiovascular risk.
Assuntos
Gordura Intra-Abdominal/metabolismo , Gordura Intra-Abdominal/patologia , Obesidade/sangue , Obesidade/patologia , Inibidor 1 de Ativador de Plasminogênio/sangue , Biomarcadores/sangue , Pressão Sanguínea , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Estudos de Casos e Controles , Criança , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Insulina/sangue , Leptina/sangue , Masculino , Síndrome Metabólica/sangue , Síndrome Metabólica/complicações , Análise Multivariada , Obesidade/complicações , Obesidade/fisiopatologia , Puberdade/sangue , Fatores de Risco , Caracteres Sexuais , Triglicerídeos/sangueRESUMO
O objetivo deste trabalho foi verificar possíveis diferenças entre parâmetros nutricionais, antropométricos e bioquímicos, de crianças e adolescentes diabéticos, atendidos por equipe multidisciplinar, no Setor de Endocrinologia Pediátrica do Hospital das Clínicas da UFMG, quando comparados a um grupo de näo diabéticos e 100 näo diabéticos equivalentes quanto à idade, sexo e indicadores sociais: indíce de aglomeraçäo, renda familiar mensal e escolaridade dos pais. Nestes, foram verificamos, peso, altura, IMCe os índices antropométricos altura/idade, peso/idade e peso/altura. Foram dosados o colesterol total e fraçöes, triglicerídeos e a hemoglobina glicosilada. Os grupos näo diferiram quanto à média de peso e estatura, IMC e os índices peso/idade, peso/altura e altura/idade. Quando o índice altura/idade foi analisado no percentil 10 os diabéticos estavam mais baixos. Metades dos pacientes diabéticos apresentou um controle metabólico considerado ruim. O colesterol e as fraçöes estavam mais elevados nos diabéticos (p<0,001)e triglicerídeos e VLDL estavam próximos ao limiar de significância. No grupo diabético, näo houve correlaçäo entre o tempo de doença e a altura. Em conclusäo, o colesterol total e as fraçöes HDL e LDL estavam elevadas nos diabéticos quando comparados saos näo diabéticos. Todavia, os índices antropamétricos mostraram-se equivalentes nos dois grupos, quando a comparaçäo foi com ponto de corte no percentil 2,3 e mais baixos nos diabéticos quando no percentil 10. Embora o atendimento ao grupo de diabéticos tenha sido feito por meio de uma equipe multidisciplinar, o controle metabólico foi ruim em cerca da metade dos pacientes.