RESUMO
Patellar tendon rupture is an uncommon but disabling lesion. It usually occurs in men younger than 40 years, through direct or indirect trauma. Obtaining satisfactory results with treatment of chronic injuries and re-ruptures in which the patella retracts owing to quadriceps contraction is a challenge. This is of major concern especially in cases in which the patella cannot be positioned in its anatomic position when distal traction is performed. In these cases, V-Y stretching of the quadriceps can be performed in an attempt to perform reconstruction in 1 stage. Instead, a 2-stage procedure can be chosen, in which the first stage relies on patellar trans-skeletal traction to achieve distalization of the patella. In 1981, a technique for the treatment of chronic injuries of the patellar tendon in 2 stages was described. In that procedure, the first stage consisted of transpatellar traction and the second stage was tendon-tendon suturing with fascia lata reinforcement. We describe a surgical technique performed in 2 stages; in the first stage, trans-skeletal traction is performed, and in the second stage, the technique of Kelikian et al. with our modification is performed. This technique is used in patients with chronic rupture of the patellar tendon associated with a high patella with nonreducible quadriceps shortening.
RESUMO
Patellar fractures, which constitute approximately 1% of bone lesions, may lead to severe impairment of the extensor mechanism. When conservative or surgical treatment fails, the patella may develop pseudoarthrosis. Neglect or delayed treatment of this type of injury may lead to significant diastasis between the patellar fragments. There is no consensus regarding the best treatment for such cases. This study is aimed at describing a rare case of patellar pseudoarthrosis in a patient who underwent two-step surgical treatment comprising transskeletal patellar traction followed by osteosynthesis with a tension band. A 17-year-old male patient presented with a left patellar fracture that resulted from a fall from a standing height 8 years ago. He did not undergo any type of surgical treatment during that time, but the fracture was immobilized for only 2 weeks. The two-step surgical treatment with transskeletal patellar traction and patellar osteosynthesis was performed and provided satisfactory functional clinical results in this patient. This two-step surgical treatment can be performed in cases similar to ours with satisfactory results.
RESUMO
OBJECTIVE: Compare the maximal isokinetic muscle strength of knee extensor and flexor muscles between patients with knee osteoarthritis and patients submitted to total knee arthroplasty. METHODS: Volunteers were divided into five groups (n = 20): Control; Ahlbäck I and II; Ahlbäck IV; six months after total knee arthroplasty; 12 months after total knee arthroplasty. An isokinetic knee strength evaluation was conducted for the quadriceps and hamstrings at 60°/s. RESULTS: Significant differences in the peak torque of the quadriceps and hamstrings were found among the groups (p < 0.001). The Ahlbäck IV, six-month, and 12-month postoperative groups demonstrated lower values when compared to the Control and Ahlbäck I and II groups. When percentage values were compared to the Control group, mean differences ranged from 7% to 41%. CONCLUSION: Patients with healthy knees or early stage osteoarthritis have higher quadriceps and hamstrings strengths than those with a more advanced stage of the disease, even after knee replacement. These findings suggest that the traditional rehabilitation programs do not recover strength to levels observed in individuals without knee osteoarthritis.
OBJETIVO: Comparar a força muscular isocinética máxima dos músculos extensores e flexores do joelho entre pacientes com osteoartrite do joelho e pacientes submetidos à artroplastia total do joelho. MÉTODOS: Os voluntários foram divididos em cinco grupos (n = 20): Controle, Ahlbäck I e II; Ahlbäck IV; seis meses após artroplastia total do joelho; 12 meses após artroplastia total do joelho. O teste de força voluntária isocinética máxima foi feito para mensuração da força do quadríceps e isquiotibiais a 60/s. RESULTADOS: Foram achadas diferenças significativas entre o pico de torque do quadríceps e dos isquiotibiais (p < 0,001). Os grupos Ahlbäck IV, seis meses e 12 meses após cirurgia mostraram valores mais baixos quando comparados com os grupos controle e Ahlbäck I e II. Quando os valores percentuais foram comparados com o grupo Controle, as diferenças médias variaram de 7% a 41%. CONCLUSÃO: Os pacientes com joelhos saudáveis ou osteoartrite em estágio inicial apresentaram maior força no quadríceps e nos isquiotibiais do que pacientes em estágio mais avançado da doença, mesmo após a ATJ. Esses achados sugerem que os programas tradicionais de reabilitação não recuperam a força nos níveis observados em indivíduos sem osteoartrite do joelho.
RESUMO
ABSTRACT Objective: Compare the maximal isokinetic muscle strength of knee extensor and flexor muscles between patients with knee osteoarthritis and patients submitted to total knee arthroplasty. Methods: Volunteers were divided into five groups (n = 20): Control; Ahlbäck I and II; Ahlbäck IV; six months after total knee arthroplasty; 12 months after total knee arthroplasty. An isokinetic knee strength evaluation was conducted for the quadriceps and hamstrings at 60°/s. Results: Significant differences in the peak torque of the quadriceps and hamstrings were found among the groups (p < 0.001). The Ahlbäck IV, six-month, and 12-month postoperative groups demonstrated lower values when compared to the Control and Ahlbäck I and II groups. When percentage values were compared to the Control group, mean differences ranged from 7% to 41%. Conclusion: Patients with healthy knees or early stage osteoarthritis have higher quadriceps and hamstrings strengths than those with a more advanced stage of the disease, even after knee replacement. These findings suggest that the traditional rehabilitation programs do not recover strength to levels observed in individuals without knee osteoarthritis.
RESUMO Objetivo: Comparar a força muscular isocinética máxima dos músculos extensores e flexores do joelho entre pacientes com osteoartrite do joelho e pacientes submetidos à artroplastia total do joelho. Métodos: Os voluntários foram divididos em cinco grupos (n = 20): Controle, Ahlbäck I e II; Ahlbäck IV; seis meses após artroplastia total do joelho; 12 meses após artroplastia total do joelho. O teste de força voluntária isocinética máxima foi feito para mensuração da força do quadríceps e isquiotibiais a 60/s. Resultados: Foram achadas diferenças significativas entre o pico de torque do quadríceps e dos isquiotibiais (p < 0,001). Os grupos Ahlbäck IV, seis meses e 12 meses após cirurgia mostraram valores mais baixos quando comparados com os grupos controle e Ahlbäck I e II. Quando os valores percentuais foram comparados com o grupo Controle, as diferenças médias variaram de 7% a 41%. Conclusão: Os pacientes com joelhos saudáveis ou osteoartrite em estágio inicial apresentaram maior força no quadríceps e nos isquiotibiais do que pacientes em estágio mais avançado da doença, mesmo após a ATJ. Esses achados sugerem que os programas tradicionais de reabilitação não recuperam a força nos níveis observados em indivíduos sem osteoartrite do joelho.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Osteoartrite , Artroplastia , Artroplastia do Joelho , Força MuscularRESUMO
ABSTRACT Objective: We compared gains in range of motion in patients who underwent manipulation within 12 weeks of total knee arthroplasty (TKA) and after this period. We also evaluated maintenance of the arc obtained from knee manipulation in late follow-up, along with factors associated with poorer outcomes. Method: The study was divided into two groups according to the time after TKA; the surgeries took place between January 2008 and December 2014. Results: When comparing the range of motion between early and late manipulations, the group that underwent manipulation within 12 weeks of the TKA exhibited better outcomes, but these were not statistically significant. We observed that 14.3% of cases retained the same range attained at the time of manipulation. In late evaluation after manipulation, 47.7% of the sample had a range of less than 90 degrees. The significant risk factors for recurrence of knee stiffness in the long term are poor range of motion before TKA and before manipulation, female sex, and secondary arthritis. Conclusion: Women previously diagnosed with secondary osteoarthritis and poor range of motion before TKA or manipulation are at higher risk for late stiffness. Level of Evidence III, Retrospective Comparative Study.
RESUMO Objetivo: Comparar o ganho de arco de movimento entre os pacientes submetidos à manipulação antes de 12 semanas pós-artroplastia total do joelho (ATJ), e depois desse período. Além disso, avaliar tardiamente a manutenção do arco obtido com a manipulação do joelho e fatores relacionados com os piores resultados. Método: O estudo foi dividido em dois grupos, de acordo com o tempo pós-ATJ. Os procedimentos ocorreram entre janeiro de 2008 e dezembro de 2014. Resultados: Quando comparamos os arcos de movimento entre as manipulações precoces e tardias, o grupo submetido à manipulação em 12 semanas da ATJ apresentou melhores resultados, porém, sem significância estatística. Foi observado que 14,3% dos casos mantiveram a mesma amplitude alcançada no momento da manipulação. Na avaliação tardia, 47,7% da amostra obtiveram amplitude menor que 90 graus. Os fatores de risco significantes para recidiva tardia de rigidez são arco de movimento ruim antes da ATJ e antes da manipulação, sexo feminino e artrites secundárias. Conclusão: Mulheres com diagnóstico prévio de osteoartrite secundária e com arco ruim antes da ATJ ou da manipulação têm maior risco de rigidez tardia. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo Comparativo.
RESUMO
OBJECTIVE: To evaluate the behavior of C-reactive protein (CRP) levels in the first three weeks after total knee arthroplasty (TKA) and define the factors related to its variation. METHODS: We evaluated the CRP values in 103 patients undergoing primary TKA. Serum CRP was measured on the day before surgery, and on the third and twenty-first days after the procedure. RESULTS: PCR showed sudden increase on the third day after surgery, reaching the mean value of 111.9 mg/L, median 75.9 mg/L. Only one-third of the patients returned to normal levels in the third week. In the immediate postoperative period, CRP was not correlated with body mass index (BMI), age, gender, blood transfusion, or complications. CONCLUSION: Serum CRP remains high in the third week after TKA in most patients, and this change is primarily related to surgical trauma.
OBJETIVO: Avaliar o comportamento da proteína C-reativa (PCR) sérica nas três primeiras semanas após artroplastia total do joelho (ATJ) e definir os fatores relacionados a sua variação. MÉTODOS: Foram avaliados os valores da PCR em 103 pacientes submetidos à ATJ primária. A PCR sérica foi dosada na véspera da cirurgia, no terceiro e no 21° dia após o procedimento. RESULTADOS: A PCR apresentou elevação súbita no terceiro dia após a cirurgia, atingiu o valor médio de 111.9 mg/L, com mediana de 75,9 mg/L. Somente um terço dos pacientes apresentou normalização na terceira semana. No pós-operatório imediato, não foi encontrada correlação da PCR com índice de massa corporal (IMC), idade, gênero, hemotransfusão ou complicações dos pacientes. CONCLUSÃO: A PCR sérica permanece elevada na terceira semana após ATJ na maioria dos pacientes e essa alteração está relacionada essencialmente ao trauma cirúrgico.
RESUMO
ABSTRACT OBJECTIVE: To evaluate the behavior of C-reactive protein (CRP) levels in the first three weeks after total knee arthroplasty (TKA) and define the factors related to its variation. METHODS: We evaluated the CRP values in 103 patients undergoing primary TKA. Serum CRP was measured on the day before surgery, and on the third and twenty-first days after the procedure. RESULTS: PCR showed sudden increase on the third day after surgery, reaching the mean value of 111.9 mg/L, median 75.9 mg/L. Only one-third of the patients returned to normal levels in the third week. In the immediate postoperative period, CRP was not correlated with body mass index (BMI), age, gender, blood transfusion, or complications. CONCLUSION: Serum CRP remains high in the third week after TKA in most patients, and this change is primarily related to surgical trauma.
RESUMO OBJETIVO: Avaliar o comportamento da proteína C-reativa (PCR) sérica nas três primeiras semanas após artroplastia total do joelho (ATJ) e definir os fatores relacionados a sua variação. MÉTODOS: Foram avaliados os valores da PCR em 103 pacientes submetidos à ATJ primária. A PCR sérica foi dosada na véspera da cirurgia, no terceiro e no 21° dia após o procedimento. RESULTADOS: A PCR apresentou elevação súbita no terceiro dia após a cirurgia, atingiu o valor médio de 111,9 mg/L, com mediana de 75,9 mg/L. Somente um terço dos pacientes apresentou normalização na terceira semana. No pós-operatório imediato, não foi encontrada correlação da PCR com índice de massa corporal (IMC), idade, gênero, hemotransfusão ou complicações dos pacientes. CONCLUSÃO: A PCR sérica permanece elevada na terceira semana após ATJ na maioria dos pacientes e essa alteração está relacionada essencialmente ao trauma cirúrgico.
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Artroscopia , Manguito Rotador , SuturasRESUMO
OBJECTIVE: We compared gains in range of motion in patients who underwent manipulation within 12 weeks of total knee arthroplasty (TKA) and after this period. We also evaluated maintenance of the arc obtained from knee manipulation in late follow-up, along with factors associated with poorer outcomes. METHOD: The study was divided into two groups according to the time after TKA; the surgeries took place between January 2008 and December 2014. RESULTS: When comparing the range of motion between early and late manipulations, the group that underwent manipulation within 12 weeks of the TKA exhibited better outcomes, but these were not statistically significant. We observed that 14.3% of cases retained the same range attained at the time of manipulation. In late evaluation after manipulation, 47.7% of the sample had a range of less than 90 degrees. The significant risk factors for recurrence of knee stiffness in the long term are poor range of motion before TKA and before manipulation, female sex, and secondary arthritis. CONCLUSION: Women previously diagnosed with secondary osteoarthritis and poor range of motion before TKA or manipulation are at higher risk for late stiffness. Level of Evidence III, Retrospective Comparative Study.
OBJETIVO: Comparar o ganho de arco de movimento entre os pacientes submetidos à manipulação antes de 12 semanas pós-artroplastia total do joelho (ATJ), e depois desse período. Além disso, avaliar tardiamente a manutenção do arco obtido com a manipulação do joelho e fatores relacionados com os piores resultados. MÉTODO: O estudo foi dividido em dois grupos, de acordo com o tempo pós-ATJ. Os procedimentos ocorreram entre janeiro de 2008 e dezembro de 2014. RESULTADOS: Quando comparamos os arcos de movimento entre as manipulações precoces e tardias, o grupo submetido à manipulação em 12 semanas da ATJ apresentou melhores resultados, porém, sem significância estatística. Foi observado que 14,3% dos casos mantiveram a mesma amplitude alcançada no momento da manipulação. Na avaliação tardia, 47,7% da amostra obtiveram amplitude menor que 90 graus. Os fatores de risco significantes para recidiva tardia de rigidez são arco de movimento ruim antes da ATJ e antes da manipulação, sexo feminino e artrites secundárias. CONCLUSÃO: Mulheres com diagnóstico prévio de osteoartrite secundária e com arco ruim antes da ATJ ou da manipulação têm maior risco de rigidez tardia. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo Comparativo.