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1.
Braz. arch. biol. technol ; 48(3): 367-378, May 2005.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-415301

RESUMO

Este experimento teve como objetivos avaliar a polinização realizada por abelhas Apis mellifera, estudar a biologia floral e observar o comportamento de coleta nas flores de soja (Glycine max L. Merril), variedade BRS-133 plantadas na região de Maringá-PR. Os tratamentos constituíram de áreas demarcadas de livre visitação por insetos, áreas cobertas por gaiolas, com uma colônia de abelhas (A. mellifera) no seu interior e plantas também cobertas por gaiola que impedia a visitação por insetos. Todas as áreas possuíam 24 m2 (4 m x 6 m). As flores de soja permaneceram abertas por um tempo maior (82,82 mais ou menos 3,48 horas) no tratamento coberto sem abelhas. O estigma das flores também se mostrou mais receptivo (P=0,0021) no tratamento coberto sem abelhas (87,3 mais ou menos 33 por cento) e, às 10h42min, foi o horário de maior receptividade. O pólen se manteve viável em todos tratamentos, a média foi de 99,60 mais ou menos 0,02 por cento, não apresentado diferenças entre tratamentos. O teste de fidelidade demonstrou que as abelhas A. mellifera foram 100 por cento fiéis às flores de soja. A porcentagem de aborto das flores foi de 82,91 por cento no tratamento sem abelhas e este resultado foi superior (P=0,0002) aos 52,66 por cento e 53,95 por cento dos tratamentos livre e coberto com abelhas, respectivamente. As quantidades médias de açúcar total e de glicose medidas no néctar das flores foram, respectivamente, de 14,33 mais ou menos 0,96 µg/flor e de 3,61 mais ou menos 0,36 µg/flor, não apresentando diferenças (P>0,05) entre os tratamentos. Os sólidos totais, medidos através do refratômetro manual foram de 21,33 mais ou menos 0,22 por cento no tratamento livre e de 22,33 mais ou menos 0,38 por cento no tratamento coberto com abelhas e estes resultados diferiram entre si (P=0,0001). A quantidade de néctar nas flores foram similares entre os tratamentos, sendo que o volume médio de néctar/flor foi 0,072 mais ou menos 0,04 µL/flor. As abelhas A. mellifera foram os insetos mais freqüentes (95,18 por cento). Outros insetos observados foram os lepidópteros (3,51 por cento) e outras abelhas (1,32 por cento), no tratamento livre. Neste tratamento, o tempo de coleta para néctar foi de 2,55 mais ou menos 0,07 segundos que foi menor (P=0,0039) que o tempo de 2,87 mais ou menos 0,08 segundos, observado no tratamento coberto com abelhas...

2.
Braz. arch. biol. technol ; 48(1): 31-36, Jan. 2005. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-398308

RESUMO

Este experimento teve como objetivo avaliar a polinização realizada pelas abelhas na produção e qualidade das sementes da soja (Glycine max L. Merril) na região de Maringá-PR. Os tratamentos constituíram de áreas demarcadas de livre visitação por insetos, áreas cobertas por gaiolas com uma colônia de abelhas (Apis mellifera) e plantas também cobertas por gaiolas que impediam a visitação por insetos. Todas as áreas possuíam 24 m2 (4 m x 6 m), com cinco repetições cada. A produção de sementes foi maior (P=0,0001) nas áreas cobertas com abelhas e de livre visitação com um incremento na produtividade de 50,64% e 57,73%, respectivamente, em relação à área coberta sem abelhas. Pode-se considerar que as abelhas A. mellifera foram responsáveis por 95,5% da polinização realizada pelos insetos no tratamento livre. O número de vagens no tratamento coberto com abelhas foi 61,38% maior (P=0,0002) do que no coberto sem abelhas. Onde as abelhas A. mellifera foram responsáveis pela polinização cruzada, houve um aumento de 58,86% no número de sementes em relação ao tratamento onde não foi permitida a polinização realizada por insetos. Entretanto, o peso médio de 100 sementes foi maior (P=0,0001) na área coberta sem abelhas, atingiu um peso médio de 17,80 g, mostrando que plantas com menor produção formaram sementes maiores. No tratamento livre, o peso médio de 100 sementes foi de 15,26 g e no coberto com abelhas foi de 15,37 g. O teor médio de proteína bruta no grão foi de 36,69% e a média do teor de óleo foi de 20,24%. O teste de germinação não mostrou diferenças entre as sementes nos diferentes tratamentos. Pode-se concluir que as abelhas A. mellifera foram eficientes no trabalho de polinização na soja, proporcionando um aumento considerável na produção de grãos e estes resultados reforçam a necessidade do uso das abelhas A. mellifera para elevar a produtividade da soja.

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