RESUMO
INTRODUCTION: Hypophosphatemia seems to be temporally associated with seizures, despite not being considered a trigger. We aimed to evaluate hypophosphatemia as a biomarker for seizures. METHODS: Retrospective study, including all consecutive patients admitted at our central hospital's emergency department from 01/01-31/03/2021, screened as "altered consciousness/syncope" or "seizures", with available phosphate levels. RESULTS: 277 patients included, mostly male (61.7%), mean age 64.3 years. Final diagnosis was "seizure" in 34.7% and "other diagnosis" in 65.3%. Patients with seizures were younger (p<0.001), had more frequent epilepsy (p<0.001) and alcoholism (p=0.01). Patients with other diagnosis had more often renal failure (p<0.001) and statin (p=0.02) or diuretic (p=0.003) therapy. Time to blood collection (from the event and from admission) was similar between groups. Patients with seizures had lower mean phosphate levels and more frequent hypophosphatemia (<2.4mg/dL) (p<0.001). Mean CK levels were similar in both groups (p=0.25). HyperCK (>200U/L) was more frequent in the seizure group (p=0.04). Odds ratio (OR) of hypophosphatemia for seizures was 4.330 (CI 95% 2.170-8.640, p<0.001), persisting after correction for confounders. OR of hyperCK was 1.890 (CI 95% 1.060-3.371, p=0.03), losing significance when adjusted. Sensitivity was low for both. Hypophosphatemia was more specific (91.2% vs 79.9%). CONCLUSIONS: Our findings support hypophosphatemia as a seizure biomarker. More studies are needed.
RESUMO
Introdução: a aids, ao longo do tempo, vem se sobrepondo à concepção de doença, envolvendo questões que perpassam dados epidemiológicos. Objetivo: identificar e comparar as representações sociais da aids sob a perspectiva de profissionais e pacientes que se inserem no contexto dos serviços de assitência especializada na cidade de João Pessoa, Paraíba. Para compreender melhor o tema, fez-se importante conhecer as representações sociais dos profissionais e pacientes acerca da concepção de aids, utilizando como aporte teórico a Teoria das Representações Sociais. Métodos: participaram desta pesquisa 29 profissionais que trabalham com a aids, sendo categorizados em profissionais da área das ciências da saúde (médicos e enfermeiros) e profissionais da área das ciências humanas (psicólogos e assistentes sociais), em sua maioria do sexo feminino (83 por cento) e 20 pacientes HIV positivos (54 por cento do sexo masculino e 46 por cento do sexo feminino). Os dados coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas foram tratados pela técnica de análise de conteúdo temática de Bardin. Resultados: com relação à aids, as duas categorias profissionais a objetivaram enquanto uma doença orgânica, incurável e crônica, ancorada no saber científico, demonstrando certa defensividade diante da doença, ao mesmo tempo que apontam a superação de antigas representações associadas à morte. Já para os pacientes a aids é um modo de viver, com suas particularidades e limitações, objetivada por uma concepção psicoafetiva e sociomoral, associada ao preconceito e à depressão, apontando o grande sofrimento vivenciado pelos indivíduos portadores do HIV. Conclusão: observa-se que as representações sobre a aids estão em consonância com os conhecimentos que cada grupo elabora por intermédio das relações sociais e de comunicação, deste modo, as representações sociais da aids vão estar atreladas ao universo consensual vivido pelos grupos que a representam.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Mão de Obra em Saúde , Pacientes , Infecções Sexualmente TransmissíveisRESUMO
A AIDS trouxe consigo a necessidade de reformulação da estrutura de autoridade médica, impondo a necessidade de atenção ao paciente como um todo e não apenas examinar o órgão doente. Para compreender melhor o tema exposto, objetivou-se conhecer as representações sociais dos profissionais e pacientes acerca do atendimento e tratamento de aids