RESUMO
Três pacientes com cardite reumática grave, em franca insuficiência cardíaca, foram tratados seriamente com esquema de pulsoterapia (1g metilprednisolona I.V.). Foram acompanhados por exame clínico, eletrocardiograma, radiografia de tórax, provas reumáticas e ecocardiograma. A melhora da insuficiência cardíaca ocoreu em dias, nos três casos. Esta forma de terapêutica tornou possível o controle da miocardite intersticial difusa imunológica, responsável pela insuficiência cardíaca na febre reumática ativa com cardite grave, em curto período de tamapo, e sem efeito adversos
Assuntos
Cardiopatia Reumática/tratamento farmacológico , Metilprednisolona/uso terapêutico , Miocardite , Injeções IntravenosasRESUMO
Em estudo retrospectivo de381 cinecoronariografias consecutivas realizadas no ano de 1981, foram encontrados 18 casos (4,7%) de ponte miocárdica localizada na artéria descendente anterior, em sua porçäo média, exceto em dois casos na porçäo distal. Associaçäo com lesäo aterosclerótica fixa em cinco casos. A extensäo do estreitamento artterial variou de 4 ñ 2 cam e a constricçäo sistólica de grau II ocorreu em cinco casos, e de grau III (obstruçäo acima de 75%) em oito casos. Havia uma exagerada contraçäo ventricular em quatro casos, com HVE e contraçäo ventricular normal em 10 casos. o sexo foi predominatemente masculino *72%), e a sintomatologia se iniciou na idade adulta de 30 a 59 anos, embora esta anomalia seja congênita. Dor precordial esteve presente em todos os casos, desde dor atípica até síndrome coronariana aguda. Alguns pioravam com nitrto. A ponte miocárdiaca determina insufuciência coronária obstrutiva näo-fixa, que, agravada, pela taquicardia, pode apresentarmodificaçäo no ECG e alteraçöes metabólicad detectáveis no sangue o seio coronário. Na maioria dos casos o teste de esforço teve resposta isquêmica positiva, e o betabloqueador foi a medicaçäo de escolha, e em nenhum paciente foi indicada a cirurgia. Os autores enfatizam a necessidade de maior investigaçäo e pesquisa à insuficiência coronária obstrutiva näo-fixa, objetivando maior atençäo à P.M
Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Cineangiografia , Doença das Coronárias/etiologia , Anomalias dos Vasos Coronários/complicações , Estudos RetrospectivosRESUMO
Os autores relatam um caso de reoclusäo de artéria coronária logo após trombólise por infusäo seletiva de estreptoquinase, em paciente com infarto agudo do miocárdio. Discutem os benefícios possíveis com o procedimento e assinalam que a causa da retrombose seja, possivelmente, a quantidade da enzima. (2000 U.I/min) utilizada e a distância do cateter ao trombo. O aumento da dose de estreptoquinase (4000 U.I./min) e um cateter especial atualmente em uso podem evitar esta ocorrência
Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Infarto do Miocárdio/terapia , Estreptoquinase/efeitos adversos , Estreptoquinase/uso terapêuticoRESUMO
Os autores apresentam o caso de um paciente de 35 anos portador de hipertensäo arterial maligna, decorrente de estenose severa da artéria renal esquerda. Houve cura completa com a cirurgia de revascularizaçäo (ponte de safena). Tecem consieraçöes a respeito de conduta, controvérsias e diagnóstico diferencial desta enfermidade
Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Hipertensão Maligna/cirurgiaRESUMO
Os autores relatam o caso de um paciente com síndrome de Marfan típica, apresentando insuficiência aórtica e dissecçiao aórtica proximal, com evoluçäo pós-cirurgica para o óbito. O estudo anatomopatológico revelou comprometimento miocárdico grave como o que ocorre em miocariopatia primária. Tal envolvimento foi subclínico, ou seja, näo revelado pela propedêutica clíncia. Chamam atençäo para o papel que a miocariopatia poderia representar no agravamento da evoluçäo da síndrome de Marfan, diferentemente das formas já descritas
Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Cardiomiopatias/complicações , Síndrome de Marfan/complicaçõesRESUMO
Onze pacientes con edocardite infecciosa foram revistos a partir da experiência dos autores nos dois últimos anos. A idade variou de 16 a 44 anos, näo havendo nítida prevalência quanto ao sexo ou à raça. A amior pare das hemoculturas era negativa. Os pacientes tinham prognóstico reservado, apresentando pelo menos duas ou três das indicaçöes cirúrgicas maiores estabelecidads na literatura. Apesar de o risco operatório ser alto, a mortalidade per-operatória foi de 0% e a pós-operatória de 18%. Em vista destes resultados, e da alta morbidade com o tratamento clínico isolado, recomendam uma conduta agressiva com a intervençäo cirurgica precoce, o que seguramente melhora em muito a sobrevida desses enfermos. Enfatizamos que o ecocardiograma é muito importante na decisäo a ser tomada, e que no ato operatório deve ser feito inventário de todas as válvulas cardíacas, fontes possíveis de sepsis pós-operatória