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J. bras. ginecol ; 103(4): 133-7, abr. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-174336

RESUMO

Sabe-se, já há muito tempo, que as alteraçöes funcionais devidas à atrofia pós-menopáusica da mucosa feminina podem se beneficiar com a terapia a longo prazo de substitutos do estrogênio. A administraçåo por via intravaginal pode ser prescrita sempre que se desejar evitar a açåo sistêmica do hormônio, uma vez que pequenas doses da substância eståo associadas à mesma eficácia observada com as outras vias de administraçåo. Porém, todos os estrogênios comuns såo absorvidos pela vagina e a barreira vaginal se enfraquece nas mulheres pós-menopáusica devido à involuçåo trófica da mucosa. Estudos preliminares demonstraram que o promestriene, um dieteróxido de estradiol, quando administrado por via intravaginal, é eficaz na atrofia vaginal sem penetrar na circulaçåo geral. Isso foi confirmado em mulheres na pós-menopausa em uma comparaçåo entre as atividades local e sistêmica do promestriene com as do creme de estrogênio sulfoconjugado, ambos administrados localmente na dose de 20mg/dia e 1,25mg/dia, respectivamente. A análise estatística nåo demonstrou nenhuma diferença relacionada com a açåo antiatrófica entre as duas preparaçöes de uso tópico. Entretanto, somente a preparaçåo sulfoconjugada apresentou efeitos sistêmicos, incluindo alteraçöes nos níveis plasmáticos de estradiol e de gonadotrofina hipofisária. Foi observada uma diferença estatisticamente significativa entre as duas preparaçöes de estrogênio no que diz respeito a essa atividade bioquímica, uma vez que os níveis plasmáticos das substâncias mencionadas nåo foram alteradas com promestriene. Todos os estrogênios, quando associados a um excipiente adequado e administrado através da vagina ou da vulva, apresentam um efeito trófico específico na mucosa genital atrófica de mulheres na menopausa. Seu efeito tópico é melhor neste sentido, porém sua passagem sistêmica simultânea nåo pode ser evitada, podendo até mesmo ser aumentada pela atrofia. O promestriene*, um dieteróxido de estradiol, parece ser uma exceçåo a essa regra porque, quando administrado topicamente como creme ou em cápsulas, apresenta efeitos tróficos idênticos aos dos estrogênios, mas sem penetrar na circulaçåo geral, já que nåo pode ser detectado no sangue pelo radioimunoensaio e nåo provoca alteraçöes histológicas no endométrio. Essas características específicas, resultantes de vários estudos anteriores, servem para justificar o estudo que passamos a descrever, que comparou dois cremes vaginais contendo promestriene e estrogênios sulfoconjugados**, respectivamente, sob o ponto de vista dos efeitos antiatróficos e da penetraçåo sistêmica


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Menopausa/efeitos dos fármacos , Terapia de Reposição de Estrogênios , Vagina , Administração Intravaginal , Muco do Colo Uterino , Estradiol/uso terapêutico , Gonadotropinas Hipofisárias , Doenças da Vulva
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