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1.
Psicol. USP ; 35: e210051, 2024.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1575442

RESUMO

Resumo: Este artigo faz uma análise genealógica da inclusão da "agressividade infantil" e suas variações no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) ao longo das suas edições. Começamos por avaliar a relevância da inclusão deste signo clínico nos critérios de diagnóstico, sobretudo a partir de 1980. Em seguida, analisamos as implicações clínicas e políticas desta inclusão, em particular no que concerne à construção de uma psicopatologia da infância e à definição social de normas de conduta. Por fim, analisamos como a ênfase colocada na normatização da agressividade infantil através de discursos normativos, em consonância com as exigências neoliberais de desempenho, contribui para o aumento da expressão da agressividade como forma de lidar com o mal-estar e com o sofrimento subjetivo.


Abstract: This article provides a genealogical analysis of the inclusion of "child aggressiveness" and its variations in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) throughout its editions. We begin by assessing the relevance of the inclusion of this clinical sign in the diagnostic criteria, especially since 1980. We then analyze the clinical and political implications of this inclusion, particularly regarding the construction of a psychopathology of childhood and the social definition of norms of conduct. Finally, we analyse how the emphasis placed on the normalization of child aggression through normative discourses, in line with neoliberal demands for performance, contributes to an increase in the expression of aggression as a way of dealing with malaise and subjective suffering.


Résumé : Cet article propose une analyse généalogique de l'inclusion de l'« agressivité infantile ¼ et de ses variations dans le Manuel diagnostique et statistique des troubles mentaux (DSM) au fil de ses éditions. Nous commençons par évaluer la pertinence de l'inclusion de ce signe clinique dans les critères diagnostiques, en particulier depuis 1980. Nous analysons ensuite les implications cliniques et politiques de cette inclusion, notamment en ce qui concerne la construction d'une psychopathologie de l'enfance et la définition sociale de normes comportementales. Enfin, nous analysons comment l'accent mis sur la normalisation de l'agressivité de l'enfant par les discours normatifs, en accord avec les exigences de performance néolibérales, contribue à l'augmentation de l'expression de l'agressivité comme moyen de faire face au malaise et à la souffrance subjective.


Resumen: Este artículo realiza un análisis genealógico de la inclusión de la "agresividad infantil" y sus variaciones en el Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM) a lo largo de sus ediciones. Comenzamos evaluando la relevancia de la inclusión de este signo clínico en los criterios diagnósticos, especialmente desde 1980. A continuación, analizamos las implicaciones clínicas y políticas de esta inclusión, sobre todo en lo que respecta a la construcción de una psicopatología de la infancia y a la definición social de las normas de comportamiento. Por último, analizamos cómo el énfasis puesto en la normalización de la agresividad infantil a través de discursos normativos, en consonancia con las exigencias neoliberales de rendimiento, contribuye a un aumento de la expresión de la agresividad como forma de afrontar el malestar y el sufrimiento subjetivo.

2.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1530208

RESUMO

Neste artigo analisamos a forma pela qual a "agressividade infantil" foi incluída nos sistemas de classificação do DSM ao longo de suas sucessivas edições. Primeiramente, identificamos as transformações significativas no uso desse signo clínico. Em seguida discutimos as consequências clínicas e políticas dessas transformações, tanto na formulação de uma psicopatologia própria à infância quanto na definição social dos quadros de normalidade e de desvio em relação à conduta. Observamos, por fim, que a pretensa regulação da infância pela produção de discursos normativos a respeito da agressividade foi acompanhada pelo incremento das vias agressivas como forma privilegiada de expressão do mal-estar e de subjetivação do sofrimento. Nossa hipótese é que tal produção é reforçada pelas exigências neoliberais de performance, ignorando assim as demandas sociais e subjetivas de reconhecimento.


In this article, we analyze how "child aggressiveness" was included in the classification systems of the DSM throughout its successive editions. First, we identified the significant transformations in the use of this clinical sign. Then, we discuss the clinical and political consequences of its transformations, both in the formulation of a psychopathology specific to childhood and regarding the social definition of normality and conduct deviations. Finally, we observed that the alleged regulation of childhood by the production of normative discourses about aggressiveness was followed by the increase of aggressive expressions of discontent and subjectivation of suffering. Our hypothesis is that such production is reinforced by neoliberal demands of performance, thus ignoring social and subjective demands for recognition.


Dans cet article, nous analysons la manière dont "l'agressivité infantile" a été intégrée dans les systèmes de classification du DSM tout au long de ses éditions successives. Tout d'abord, les transformations significatives dans l'usage de ce signe clinique. Ensuite, nous discutons les conséquences cliniques et politiques de ces transformations, à la fois dans la formulation d'une psychopathologie propre à l'enfance et dans la définition sociale des cadres de normalité et déviation de la conduite. Nous observons enfin que la prétendue régulation de l'enfance par la production de discours normatifs sur l'agressivité s'est accompagnée de l'accroissement des voies d'agressivité comme formes d'expression du malaise et de subjectivation de la souffrance. Notre hypothèse est qu'une telle production est renforcée par des exigences de performance néolibérales, ignorant ainsi les exigences sociales et subjectives de reconnaissance.


En este artículo analizamos la forma en que la "agresividad infantil" fue incluida en los sistemas de clasificación del DSM a lo largo de sus sucesivas ediciones. Primeramente, identificamos los cambios significativos en el uso de ese signo clínico. Luego discutimos las consecuencias clínicas y políticas de estos cambios, tanto en la formulación de una psicopatología propia a la infancia como en la definición social de los cuadros de normalidad y de desviación de la conducta. Observamos, por fin, que la pretendida regulación de la infancia por la producción de discursos normativos respecto a la agresividad estuvo acompañada del aumento de formas agresivas como forma privilegiada de expresión del malestar y de subjetivación del sufrimiento. Nuestra hipótesis es que dicha producción se ve reforzada por las demandas neoliberales de performance, ignoran así las demandas sociales y subjetivas de reconocimiento.

3.
Estilos clín ; 25(2): 313-321, maio-ago. 2020.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1286389

RESUMO

Este artigo é uma leitura da obra da psicanalista francesa Françoise Dolto. Nosso objetivo é resgatar a atualidade de sua teoria e de sua prática clínica, particularmente no que tange à noção de "sujeito desejante". Primeiramente, apresentamos um breve histórico dessa autora e de suas contribuições para a psicanálise e a sociedade. Em seguida, discutimos como Dolto compreendeu as primeiras experiências do bebê a partir do conceito de "imagem inconsciente do corpo". E por fim, demonstramos como a aposta de que o sujeito se manifestaria precocemente por desejos através de seu corpo abriu a possibilidade de se realizar um trabalho efetivo com a primeira infância e fez dessa psicanalista uma referência.


Este artículo es una lectura de la obra de la psicoanalista francesa Françoise Dolto. Nuestro objetivo es rescatar la actualidad de su teoría y de su practica clínica, particularmente en lo que se refiere la noción del "sujeto deseante". Primeramente, presentamos un breve recorrido histórico de esta autora y de sus contribuciones para el psicoanálisis y la sociedad. En seguida, discutimos cómo Dolto comprendió las primeras experiencias de lo bebé a partir del concepto del "imagen inconsciente del cuerpo". Y por fin, demostramos cómo la apuesta de que el sujeto se manifestaría tempranamente por deseos a través de su cuerpo abrió la posibilidad de realizar un trabajo efectivo con la primera infancia, lo cual ha hecho de Françoise Dolto una psicoanalista de referencia.


This paper is an interpretation of the French psychoanalyst Françoise Dolto's work. Our aim is to recover her theory and clinical practice's actuality, especially concerning the notion of "desiring subject". Firstly, we present the author's brief biography and her contributions to psychoanalysis and to the society of her time. Following, we address how Dolto understood the baby's first experiences using the concept of "unconscious image of the body". Finally, we demonstrate how the guess that the baby bodily expresses desires prematurely has opened the possibility to develop an effective work with early childhood. This has transformed Dolto into a reference author.


Cet article est une étude de l'œuvre de la psychanalyste française Françoise Dolto. Notre but est de récupérer l'actualité de sa théorie et de sa pratique clinique, particulièrement en ce qui concerne la notion de « sujet désirant ¼. Premièrement, nous présentons un bref historique de cette auteure et de ses contributions pour la psychanalyse et pour la société. Ensuite, nous abordons comment Dolto a compris les premières expériences du bébé à partir du concept de « l'image inconsciente du corps ¼. Finalement, nous démontrons comment le pari que le sujet se manifesterait précocement par des désirs au travers de son corps a ouvert la possibilité d'un travail effectif avec la petite enfance et a fait de cette psychanalyste une référence.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Psicanálise/história , Inconsciente Psicológico , Defesa da Criança e do Adolescente
4.
Tempo psicanál ; 52(1): 328-334, jan.-jun. 2020.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1150215
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