RESUMO
Os autores efetuaram durante 4 anos a avaliaçäo clínica das alteraçöes gengivais em crianças a fazer medicaçäo anti-epiléptica. Foram seguidas 300 crianças de risco médico acrescido, de ambos os sexos, até os 12 anos de idade; tomaram como grupo testemunha igual número de crianças saudáveis, da mesma faixa etária. Analisaram a distribuiçäo das crianças consoante com o sexo e a idade, em ambos os grupos. Verificaram o número de casos de crianças com epilepsia e a data do diagnóstico, início da terapêutica e ainda o fármaco utilizado. Determinaram a prevalência de hiperplasia gengival nos diferentes grupos e a sua correlaçäo com a medicaçäo, a higiene oral e o tipo de dieta. Fizeram propostas terapêuticas com base na experiência que obtiveram. Concluíram que a hiperplasia gengival se encontra predominantemente associada à Fenitoína e à Primidona; apresenta também uma íntima relaçäo com a deficiente higiene oral e com a dieta mole