Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 194-194, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117254

RESUMO

INTRODUÇÃO: O escore de Selvester é um escore eletrocardiográfico que estima e localiza a carga de fibrose miocárdica. Existem poucos dados sobre o impacto clínico da predição de fibrose em pacientes submetidos a troca transcateter de valva aórtica (TAVR). Este estudo avaliou o poder preditivo do escore de Selvester na sobrevida em pacientes com estenose aórtica (EA) submetidos a TAVR. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com estenose aórtica importante que realizaram eletrocardiograma pré-procedimento. Follow-up clínico foi obtido retrospectivamente. O desfecho primário foi morte por todas as causas e os secundários foram morte cardiovascular e MACE. RESULTADOS: 228 pacientes foram incluídos (idade média 81,5 ± 7,4 anos; 58,3% mulheres). Pacientes que morreram apresentaram escore de Selvester mais elevado (4,6 ± 3,2 vs. 1,4 ± 1,3; p < 0,001). Em um follow-up médio de 36,2 ± 21,2 meses, o escore de Selvester foi associado independentemente com mortalidade por todas as causas (HR, 1,65; 95% CI, 1,48-1,84; p < 0,001), mortalidade cardiovascular (HR, 1,59; 95% CI, 1,38-1,74; p < 0,001) e MACE (HR, 1,55; 95% CI, 1,30-1,68; p < 0,001). Após 5 anos, o risco de mortalidade foi diretamente correlacionado ao escore e o envolvimento da parede inferior do ventrículo esquerdo apresentou menor risco de mortalidade (HR, 0,42; 95% CI, 0,18-0,98; p = 0,046). Para o valor do escore de Selvester de 3, a área sobre a curva ROC foi de 0,92, 0,94 e 0,86 (p < 0,001) para 1, 2 e 3 anos, respectivamente. CONCLUSÃO: Valores elevados do escore de Selvester aumentam o risco de desfechos negativos em pacientes com EA submetidos a TAVR. O envolvimento das paredes anterior e lateral apresentam pior prognóstico.


Assuntos
Estenose da Valva Aórtica , Fibrose , Eletrocardiografia , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Sobrevida , Previsões
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 195-195, abr-jun., 2020. graf.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117274

RESUMO

INTRODUÇÃO: Valvotomia mitral percutânea (VMP) é o tratamento de escolha em pacientes com estenose mitral reumática. Em pacientes jovens, o implante de uma prótese pode trazer diversas complicações no curto e longo prazo como durabilidade bastante reduzida. O OBJETIVO desse trabalho é descrever os resultados imediatos e acompanhar o follow-up desse grupo de pacientes. MÉTODOS: Foram selecionados, em uma coorte retrospectiva, pacientes que se submeteram a VMP com idade menor do que 18 anos devido a estenose mitral reumática. Os procedimentos e a ecocardiografia foram realizados em centro único. RESULTADOS: 58 pacientes (15,41±2,42 anos, 69% mulheres) foram submetidos a 66 procedimentos. A área valvar prévia foi de 0,87±1,94 cm2 e após o procedimento passou a ser 2,00±0,46cm2, com 74% de insuficiência mitral graduada como menor do que discreta, 98,5% tinham ritmo sinusal e o procedimento foi considerado sucesso em 89,4%, sucesso parcial em 6,1% e insucesso 4,5%. No acompanhamento de curto prazo, 19,7% evoluíram para necessidade de cirurgia, sendo 3% emergencial. 22 casos evoluíram para necessidade de redilatação, sendo 12 casos ainda com menos de 18 anos e os demais acima dessa idade. CONCLUSÃO: A VMP é o método de escolha para o tratamento da estenose mitral reumática em pacientes abaixo de 18 anos, de mostrando segurança e bons resultados. Nessa faixa etária a prevalência em homens foram significativamente superior.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Valvuloplastia com Balão , Estenose da Valva Mitral
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 196-196, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117321

RESUMO

INTRODUÇÃO: A insuficiência tricúspide (IT), na maioria dos casos, é secundária à doença da valva mitral associada à hipertensão arterial pulmonar (HP) e à fibrilação atrial (FA). Em geral, a IT regride com a correção da valva mitral. Porém, em alguns casos, mesmo corrigindo a mitral, a IT persiste ou evolui. Por esta razão, é controverso quando se deve realizar uma cirurgia combinada de correção da mitral e plástica tricúspide. OBJETIVO: Avaliar a evolução da IT em 10 anos após correção cirúrgica valvar mitral, com ou sem intervenção na tricúspide. MÉTODOS: Um trabalho prospectivo em pacientes (pts) submetidos a cirurgia para correção valvar mitral entre 2008 e 2009. A avaliação dos pts foi feita pela consulta clínica e Doppler-ecocardiograma Transtorácico até o ano de 2019. Os pts foram distribuídos em dois grupos, de acordo com o grau de IT no pré-operatório (pré-op): G1 (IT ausente/discreta) e G2 (IT moderada/grave). RESULTADOS: Foram incluídos 75 pts submetidos a correção mitral isolada ou combinada a plastia tricúspide. O G1 foi composto de 38 pts (51%) e o G2 de 37 pts (49%). No G1 foi realizada cirurgia combinada em 4 pts (10,5%) e todos permaneceram com IT discreta na evolução tardia; nos outros 34 foi feita cirurgia isolada; destes, 5 pts (14,7%) evoluíram para IT moderada/grave. No G2 a cirurgia combinada foi feita em 17 pts (45,9%). Na evolução tardia, 13 pts (77%) ficaram com IT mínima/discreta e 4 pts (23%) permaneceram com IT moderada/ grave. Dos 20 pts (54,1%) do G2 que fizeram cirurgia isolada, 13 (65%) tiveram involução da IT e em 7 (35%) a IT permaneceu moderada/grave. A evolução tardia dos 75 pts operados mostrou que o número de pts com IT discreta/moderada subiu de 38 para 59 e o número de pts com IT moderada /grave caiu de 37 para 16. Quando comparados, os pts que ficaram com IT moderada/grave eram mais velhos (46 x 49 anos) e tinham mais FA (35 x 38%); a média da HP (60 x 58mmHg) e da fração de ejeção foi semelhante nos dois grupos (61%). O número de cirurgia combinada foi 28,8% nos pts com IT discreta e 25% naqueles com IT moderada/grave. CONCLUSÃO: A correção da valva mitral não garante que a IT estabilize ou regrida, uma vez que em 14,7% dos pts com IT ausente/discreta no pré-op a IT evoluiu para moderada/grave e em 35% dos pts com IT moderada/grave a IT não regrediu. Houve falha da plástica tricúspide em 23% dos pts, que continuaram com IT moderada/grave no pós-operatório. A indicação de cirurgia combinada e o tipo de plástica realizada necessitam ser revistas nos pacientes portadores de doença mitral associada a IT.


Assuntos
Valva Mitral/cirurgia , Insuficiência da Valva Mitral
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 196-196, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1117323

RESUMO

INTRODUÇÃO: Troca transcateter de valva aórtica (TAVR) é cada vez mais utilizada no tratamento da estenose aórtica (EA) senil. EA é comumente associada a hipertensão pulmonar (HP) e insuficiência tricúspide (IT). Nosso OBJETIVO foi avaliar o impacto tardio no curso da HP e IT. MÉTODOS: Pacientes submetidos a TAVR foram acompanhados quanto aos dados ecocardiográficos da HP e da IT por 24 meses. Todos os ecocardiogramas foram realizados em centro único. Foram divididos em grupos de acordo com IT e HP após 24 meses (pressão sistólica da artéria pulmonar = or < 45 mmHg) com follow-up de até 96 meses. Resultados clínicos e mortalidade foram comparados. RESULTADOS: 156 e 151 pacientes foram selecionados para acompanhamento da HP e da IT respectivamente. Média de follow-up foi de 42,23±17,53 meses e 42,60±17,67 meses para grupos de HP e IT. HP se reduziu após o TAVR (32,7% pre-TAVR vs. 20,5% pos-TAVR, p<0,001), mas não foi encontrada mudança significativa na IT (11,9% pre-TAVR vs. 10,6% pos-TAVR). Aumento de átrio esquerdo (AE) foi associado a manutenção de HP (p=0,002). Além disso, o aumento do diâmetro do AE (p=0,015) e EuroSCORE II elevado (p=0,041) foram correlacionados ao surgimento de nova HP. Na análise multivariada, surgimento de nova HP (HR 6,17, 95% CI 1,71­22,29,p=0,005), disfunção diastólica tipo II ou III (HR 1,06, 95% CI 1,06-1,11, p=0,036) e diâmetro de AE (HR 1,11, 95% CI 1,02­1,21, p=0,02) foram preditores independentes de mortalidade. CONCLUSÃO: TAVR foi capaz de reduzir a gravidade da HP, mas não da IT. Além disso, a sobrevida a longo prazo foi afetada pela HP, disfunção diastólica e tamanho do AE.


Assuntos
Insuficiência da Valva Tricúspide , Substituição da Valva Aórtica Transcateter , Hipertensão Pulmonar
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...