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1.
Belo Horizonte; s.n; 2023. 60 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1563084

RESUMO

Introdução e hipóteses: A frouxidão vaginal (FV) é uma queixa frequente e está associada ao parto vaginal, à multiparidade, a alterações na integridade do tecido vaginal e muscular, a sintomas de prolapsos urinários e sexuais e à pior função sexual. Apesar de frequente, a FV é pouco investigada e subnotificada. Objetivo: Verificar a prevalência de FV em primíparas submetidas ao parto vaginal ou ao parto cesariana; e sua associação com fatores clínicos, obstétricos, miccionais, defecatórios e sexuais associados a esta ocorrência. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, desenvolvido no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG) no período de julho de 2021 e janeiro de 2023. Os critérios de inclusão foram: primíparas que tiveram parto vaginal ou cesariana no período do estudo, sem queixa de FV durante a gestação e que assinaram o TCLE. Foram coletados dados clínicos e obstétricos, e todas as participantes responderam aos questionários sobre impacto da incontinência urinária, sintomas vaginais e da angústia sexual (ICIQ-SF, ICIQ-VS e FSDS-R) no recrutamento e seis meses após o parto. Na análise estatística, para a associação entre as variáveis preditoras e os desfechos de interesse, foram utilizados o teste Qui-Quadrado para variáveis categóricas; o teste Mann Whitney para variáveis contínuas. Foi realizada regressão logística univariada e multivariada, considerando como desfecho a frouxidão vaginal. Para todos os cálculos estatísticos o nível de significância foi de 0,05. Resultados: Cem participantes foram incluídos para análise dos dados. A prevalência de FV em primíparas foi de 8%. Na análise univariada, as incontinências urinárias de esforço e por urgência (IUU), incontinência coital e constipação intestinal apresentaram associação com sintoma de FV. No entanto, somente a IUU e incontinência coital permaneceram associados à FV, na análise multivariada. Os escores do ICIQ-VS e do ICIQ-SF mostraram associação significativa com sintomas de FV (p=0,015 e p=0,028, respectivamente). Os escores ICIQ-VS, FSDS-R e ICIQ-SF aumentaram em uma vez o risco de FV nos participantes na análise univariada. Apenas o ICIQ-VS (sintomas vaginais) e o ICIQ-SF permaneceram associados à FV na análise multivariada (OR 1,32 e OR 1,25, respectivamente). Conclusão: A prevalência de FV em primíparas foi inferior à relatada em outros estudos e mostrou associação com a ocorrência de sintomas vaginais, de incontinência urinária de urgência e incontinência coital, seis meses pós-parto.


Introduction and hypotheses: Vaginal laxity (VL) is a common complaint and is associated with vaginal birth, multiparity, changes in the integrity of vaginal and muscular tissue, symptoms of urinary and prolapse and worse sexual function. Despite being common, the pathophysiology of VL is poorly investigated and underreported. Objective: To verify the prevalence of VL in primiparous undergoing vaginal birth or c- section; and its association with clinical, obstetric, urinary, intestinal and sexual factors associated for its occurrence. Methods: This is a cross-sectional observational study, developed at the Hospital das Clínicas of the Federal University of Minas Gerais (HC-UFMG) between July 2021 and January 2023. The inclusion criteria were: primiparous women who had a vaginal or cesarean section during the study period, who had no complaints of VL during pregnancy and who signed the informed consent form. Clinical and obstetric data were collected, and all participants responded to questionnaires on the impact of urinary incontinence, vaginal symptoms and sexual distress (ICIQ-SF, ICIQ-VS and FSDS-R) at recruitment and six months after birth. In the statistical analysis, for the association between the predictor variables and the outcomes of interest, the Chi-Square test was used for categorical variables; and the Mann-Whitney test for continuous variables. Univariate and multivariate logistic regression was performed, considering vaginal laxity as the outcome. In all statistical calculations, the significance level was 0.05. Results: One hundred participants were included for data analysis. The prevalence of VL in primiparous women was 8%. In the univariate analysis, stress and urgency urinary incontinence (UUI), coital incontinence and intestinal constipation were associated with VL symptoms. However, only UUI and coital incontinence were related to VL, in the multivariate analysis. The ICIQ-VS and ICIQ-SF scores showed a significant association with VL symptoms (p=0.015 and p=0.028, respectively). The ICIQ-VS, FSDS-R and ICIQ-SF scores increased the risk of VL by one-fold in participants in the univariate analysis. Only ICIQ-VS (vaginal symptoms) and ICIQ-SF remained associated with VL in the multivariate analysis (OR 1.32 and OR 1.25, respectively). Conclusion: The prevalence of VL in primiparous women was lower than that reported in other studies and showed an association with the occurrence of vaginal symptoms, urgency urinary incontinence and coital incontinence, six months postpartum.


Assuntos
Vagina , Dissertação Acadêmica , Estudo Observacional
2.
Fisioter. mov ; 26(2): 437-452, abr.-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679297

RESUMO

INTRODUÇÃO: O Teste do esfigmomanômetro modificado (TEM) tem potencial de ampla aplicação clínica para mensuração da força muscular. OBJETIVO: Realizar uma ampla revisão da literatura para descrever como o TEM vem sendo utilizado para avaliação da força muscular, bem como suas propriedades de medida. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/LILACS/SciELO/PEDro com combinação de termos específicos, sem restrições quanto ao idioma e publicados até novembro/2011, seguida de busca manual ativa. Todos os estudos encontrados foram analisados por dois examinadores independentes. RESULTADOS: Dos 24 estudos incluídos, 11 investigaram alguma propriedade psicométrica (validade de critério concorrente e confiabilidade) e reportaram resultados adequados. O TEM já foi utilizado para avaliação da força muscular de crianças, adultos e idosos, saudáveis ou acometidos por alguma condição de saúde; doenças reumáticas e dor lombar foram as mais comuns. Já foi utilizado para avaliação dos músculos do tronco e membros; os membros superiores foram os mais avaliados (79,16%), principalmente os preensores palmares. Todos realizaram adaptação no esfigmomanômetro, a maioria utilizou contração muscular por 5 segundos, pré-insuflação do equipamento de 20 mmHg e não foi reportado o tempo de repouso nem o número de repetições. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de apresentar adequadas propriedades de medida e ampla aplicabilidade clínica, o TEM ainda é pouco utilizado para avaliação da força muscular e não foi empregado em estudos com indivíduos em que este desfecho é comumente avaliado. A falta de padronização e/ou descrição dos procedimentos adotados dificulta a replicação dos métodos para utilização do TEM na prática clínica.


INTRODUCTION: The Modified Sphygmomanometer Test (MST) has potential for wide clinical applications for the assessment of muscular strength. OBJECTIVE: To perform a literature review to describe how the MST has been employed for the evaluation of strength and its psychometric properties. MATERIALS AND METHODS: An extensive search was performed with the MEDLINE, SciELO, LILACS, and PEDro databases, by combining specific keywords, without language restrictions, and published until November/2011, followed by active manual search. RESULTS: Out of the 24 included studies, 11 investigated criterion-related validity and reliability with adequate results. The MST has been applied for the evaluation of strength in different populations, such as children, adults, and elderly, healthy or with some health conditions, been the rheumatic diseases and low back pain the most common. It has been applied for the assessment of trunk and limb muscles, mainly for the upper limb muscles (76.19%), principally handgrip. All of the studies performed some adaptations in the equipment and the majority used 5s of contraction, equipment pre-inflation of 20 mmHg. None reported the resting time neither the number of trials. FINAL CONSIDERATIONS: Despite the clinical applicability of the MST and the adequate psychometric properties, this test is still little used for the evaluation of strength and was not applied in subjects with important strength impairments. The lack of standardization and/or description of the adopted procedures hinder the MST replication in clinical contexts.


Assuntos
Humanos , Força Muscular , Esfigmomanômetros , Especialidade de Fisioterapia
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