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1.
Rev. bras. med. esporte ; 25(3): 245-251, May-June 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1013635

RESUMO

ABSTRACT Although muscle strength, lean mass and bone mineral content/density (BMC/BMD) are consistently reported as major outcomes of resistance training (RT), there is still no agreement on the RT regimen that is capable of achieving this result in men and women of different ages. This study describes the effects of RT on muscle strength, lean mass and bone mineralization, highlighting the relationships between them and analyzing the effectiveness of the RT protocol. Information searches were conducted in open access online academic libraries, using the BMC/BMD indices combined with muscle strength, body composition, and resistance exercises. The results showed changes in BMC/BMD in 72% of the studies published in the last decade. Among these, 77% recommended loads ≥ 80% 1-RM, 61% involved older individuals (> 60 years) and 61% had planning protocols of between 3 and 5 months (~12-20 weeks). The results also highlight muscle strength as a promising index of variations in BMC/BMD, with a moderate to high level of association (r2>0.5), which are specific for men and women in relation to the body region with best responsiveness. Among the studies published in last decade, about 61% had protocols involving only RT, and of these, 82% observed combined changes in BMC/BMD, body composition and muscle strength. This review therefore concludes that RT is important for improving muscle strength, increasing lean mass (whole-body and regional) and preventing risk factors that could impair the mineral integrity of the bone tissue, in individuals of all ages and sexes. Level of Evidence I; Systematic review of Level I RCTs (and study results were homogenous).


RESUMO Apesar de a força muscular, a massa magra e o conteúdo/densidade mineral óssea (BMC/BMD) serem sistematicamente relatados como os principais resultados do treinamento resistido (TR), ainda não há acordo sobre o protocolo de TR capaz de promover esse resultado em homens e mulheres de diferentes faixas etárias. O presente estudo descreve os efeitos do TR sobre força, massa magra e mineralização óssea, destacando as relações entre eles e analisando a eficiência do protocolo de TR. As pesquisas das informações foram feitas em bancos de dados acadêmicos de acesso aberto, usando os indexadores "BMC/BMD" combinados com força muscular, composição corporal e exercícios resistidos. Os resultados mostraram mudanças no BMC/BMD em 72% dos estudos publicados no último decênio. Entre estes, 77% recomendaram cargas ≥ 80% DE 1 RM, 61% envolveram idosos (> 60 anos) e 61% tiveram protocolos de planejamento entre 3 e 5 meses (~12 a 20 semanas). Os resultados também destacam a força muscular como um índice promissor de variações de BMC/BMD, com nível moderado a alto de associação (r2>0,5), que são específicos para homens e mulheres em relação à região corporal com melhor responsividade. Entre os estudos publicados no último decênio, cerca de 61% tinham protocolo que envolveu apenas TR e deles, 82% observaram alterações conjuntas de BMC/BMD, composição corporal e força muscular. Portanto, esta revisão conclui que o TR é importante para melhorar a força muscular, aumentar a massa magra (regional e corporal) e prevenir fatores de risco que podem comprometer a integridade mineral do tecido ósseo, em qualquer faixa etária e de ambos os sexos. Nível de Evidência I; Revisão sistemática de ECRC (Estudos clínicos randomizados e controlados).


RESUMEN A pesar de que la fuerza muscular, la masa magra y el contenido/densidad mineral ósea (CMO/DMO) se informan sistemáticamente como los principales resultados del entrenamiento resistido (ER), todavía no hay acuerdo sobre el protocolo de ER capaz de promover ese resultado en hombres y mujeres de diferentes grupos de edad. El presente estudio describe los efectos del ER sobre la fuerza muscular, masa magra y mineralización ósea, destacando las relaciones entre ellos y la eficiencia del protocolo de ER. La investigación de las informaciones fue hecha en bases de datos académicas de acceso abierto, usando los indexadores "BMC/BMD" combinados con fuerza muscular, composición corporal y ejercicios resistidos. Los resultados mostraron cambios en el CMO/DMO en 72% de los estudios publicados en el último decenio. Entre estos, 77% recomendaron cargas ≥ 80% 1 RM, 61% involucraron a persona mayores (>60 años) y 61% tenían protocololos de planificación de entre 3 y 5 meses (~12-20 semanas). Los resultados también destacan la fuerza como un índice prometedor de variaciones de CMO/DMO, con nivel moderado a alto de asociación (r2>0,5), que son específicos para hombres y mujeres en relación a región corporal con mejor respuesta. Entre los estudios publicados en el último decenio, alrededor de 61% tenían protocolo que involucra sólo ER y de ellos, el 82% observaron alteraciones conjuntas de CMO/DMO, composición corporal y fuerza muscular. Por lo tanto, esta revisión concluye que el ER es importante para mejorar la fuerza muscular, aumentar la masa magra (regional y corporal) y prevenir factores de riesgo que pueden comprometer la integridad mineral del tejido óseo, en cualquier grupo de edad y de ambos sexos. Nivel de Evidencia I; Revisión sistemática de ECRC (Estudios clínicos randomizados y controlados).

2.
Rev. bras. med. esporte ; 24(5): 366-371, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-977827

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The increase, or maintenance, of lean body mass and muscle strength are major determinants of functional independence in the elderly, since they are associated with bone remodeling, and therefore with a reduced risk of falls and fractures. However, the regional relationship between lean body mass/strength and bone mineral content (BMC) has not sufficient theoretical support. Objective: To analyze whether regional body composition and muscle strength are factors potentially related to BMC. Methods: Ten older men (63.3±6.4 years, 169.4±6.8 cm and 79.3±10.5 kg) underwent body composition assessments using dual energy X-ray absorptiometry (DXA) to obtain regional and whole-body lean mass and BMC measures. The subjects also underwent the one-repetition maximum (1RM) test involving flat bench press, 45° leg press, arm curl and knee extension. Regional/whole-body composition and 1RM values were correlated to BMC using Pearson's coefficient (r). The level of significance for the correlations was p ≤0.05, the confidence interval was 95% (Z1-a/2=1.96), and the sample power was 80% (1-b). Results: The flat bench press 1RM was related to BMC in the left (r=0.764) and right (r=0.748) arms, while the 45° leg press 1RM was associated with BMC in the left (r=0.677) and right (r=0.714) legs and trunk (r=0.810), with sample power of 77.7%, 66.8%, 12.7%, 40.4% and 97.0%, respectively. Whole-body BMC was related to abdominal skinfold (r=0.819), lean mass of left arm (r=0.834), left (r=0.845) and right (r=0.868) legs, and whole-body lean mass (r=0.787), with sample power of 98.4%, 99.6%, 99.9%, 100.0% and 90.1%, respectively. Conclusion: The results supported regional lean body mass as a parameter related to BMC, with potential similar to that consistently reported for whole-body lean mass. Results also suggested that muscle strength plays an important role in improving or maintaining regional and whole-body BMC. Level of Evidence II; Development of diagnostic criteria in consecutive patients (with "gold" benchmark standard applied).


RESUMO Introdução: O aumento ou a manutenção, da massa magra e da força muscular são importantes fatores que determinam a independência funcional em idosos, uma vez que se associam ao remodelamento ósseo e, assim, à redução dos riscos de quedas e fraturas. Todavia, a relação regional da massa magra e da força muscular com o conteúdo mineral ósseo (BMC) não apresenta suficiente apoio teórico. Objetivo: Analisar se a composição regional e a força muscular são fatores possivelmente relacionados à BMC. Métodos: Dez homens idosos (63,3 ± 6,4 anos; 169,4 ± 6,8 cm e 79,3 ± 10,5 kg) submeteram-se às avaliações de composição por meio de absorciometria por feixe duplo de raio-X (DEXA) para obter a massa magra e BMC regionais e corporais. Os participantes também foram submetidos ao teste de uma repetição máxima (1RM) com supino horizontal, leg press 45°, rosca direta e extensão de joelho. Os valores de composição regional e corporal e de 1RM foram relacionados ao BMC pelo coeficiente de Pearson (r). O nível de significância para as correlações foi p ≤ 0,05, o intervalo de confiança foi 95% (Z1-α/2=1,96) e o poder da amostra foi 80% (1-b). Resultados: A 1RM no supino horizontal relacionou-se ao BMC do braço esquerdo (r = 0,764) e direito (r = 0,748), assim como 1RM no leg press 45° associou-se ao BMC da perna esquerda (r = 0,677), direita (r = 0,714) e do tronco (r = 0,810), com poder de amostra de 77,7%, 66,8%, 12,7%, 40,4% e 97,0%, respectivamente. O BMC corporal relacionou-se a prega cutânea abdominal (r = 0,819), massa magra do braço esquerdo (r = 0,834), perna esquerda (r = 0,845) e direita (r = 0,868) e massa magra corporal (r = 0,787), com poder de amostra de 98,4%, 99,6%, 99,9%, 100,0% e 90,1%, respectivamente. Conclusão: Os resultados confirmaram a massa magra regional como parâmetro relacionado ao BMC, com potencial similar ao da massa magra corporal e também sugerem que a força muscular tem papel importante no aumento ou manutenção do BMC regional e corporal. Nível de Evidência II; Desenvolvimento de critérios diagnósticos em pacientes consecutivos (com aplicação do padrão de referência).


RESUMEN Introducción: El aumento o mantenimiento de la masa delgada y fuerza son determinantes de independencia funcional de adultos mayores, debido a asociaciones con la modulación ósea y, de la misma forma, con la reducción de riesgos de fracturas y caídas. Sin embargo, las relaciones regionales de masa delgada y fuerza con el contenido mineral óseo (CMO) no tienen suficiente apoyo teórico. Objetivo: Analizar si la composición regional y la fuerza están potencialmente relacionadas con CMO. Métodos: Diez adultos mayores (63,3±6,4 años, 169,4±6,8cm y 79,3±10,5kg) se sometieron a las evaluaciones de composición corporal por absorciometría de doble rayos-X (DXA) que proveyó la masa delgada para y CMO regional y corporal, así como el test de repetición máxima (1RM) en supino horizontal, leg press 45°, flexión de brazo y extensión rodilla. Los valores de la composición regional, corporal y de 1RM se relacionaron con CMO por el coeficiente de Pearson (r). El nivel de significancia fue p≤0,05 para las correlaciones, y el índice de seguridad de 95% (Z1-α/2=1,96) y potencia de muestra de 80% (1-β) para evaluar el poder de la muestra. Resultados: El 1RM en supino horizontal se relacionó con CMO del brazo izquierdo (r=0,764) y derecho (r=0,748), así como el 1RM en leg press 45° se relacionó al CMO de la pierna izquierda (r=0,677), derecha (r=0,714), y tronco (r=0,810), con poder de muestra, respectivamente, de 77,7%, 66,8%, 12,7%, 40,4% y 97,0%. El parámetro CMO corporal se relacionó con el pliegue cutáneo abdominal (r=0,819), masa delgada del brazo izquierdo (r=0,834), pierna izquierda (r=0,845), derecha (r=0,868) y masa delgada corporal (r = 0,787), con poder de muestra, respectivamente, de 98,4%, 99,6%, 99,9%, 100,0% y 90,1%. Conclusión: Los resultados confirman haber relación entre masa delgada regional e CMO, con potencial similar a la masa delgada corporal, sugiriendo también que la fuerza muscular ejerce un papel promisor en el aumento, o manutención, del CMO regional y corporal. Nivel de Evidencia II; Desarrollo de criterios diagnósticos en pacientes consecutivos (con estándar de referencia "oro" aplicado).

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