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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 132-132, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009423

RESUMO

INTRODUÇÃO: A presença de pré excitação ventricular em lactentes habitualmente está associado a taquicardias de origem supraventricular (Síndrome de Wolff Parkinson White). Muitas vezes pela maior tolerabilidade das altas frequências no período perinatal a primeira manifestação do quadro de WPW pode ser a disfunção ventricular secundaria a taquicardiomiopatia. Entretanto pacientes, principalmente lactentes, que nunca apresentaram taquicardia podem evoluir com disfunção ventricular secundária ao dissincronismo que se estabelece secundário a pré excitação em vias acessórias à direita. OBJETIVO: Descrever um caso de lactente portador de síndrome de pré excitação ventricular associado à disfunção ventricular provavelmente secundária a disssincronia interventricular. RELATO do CASO: Menina de 4 meses assintomática encaminhada ao serviço de cardiopatias congênitas por sopro sistólico classificado como inocente detectado pelo pediatra. Nunca havia apresentado taquicardia. Durante avaliação inicial observou-se a presença de pré excitação ventricular de localização médio septal direita (algoritmo de Arruda). O exame radiológico evidenciava moderada cardiomegalia e congestão pulmonar. O ecocardiograma convencional demonstrou dilatação importante do ventrículo esquerdo (volume 70 ml/m² de SC) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo pelo método de Simpson 34%. A análise de dissincronia evidenciou intervalo de abertura entre a valva aórtica e pulmonar de 51ms (dissincronia interventricular) e intervalo entre septo e parede anterior de 180ms. Índice de Yu de 49 ms. Devido à baixa idade e riscos de da terapia invasiva para tratamento de vias acessórias médio septais especialmente em lactentes, optou-se pelo tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca e supressão farmacológica da via acessória com amiodarona. A paciente segue em tratamento medicamentoso com seguimento pediátrico pondero estatural adequado. CONCLUSÃO: 1) Pacientes portadores de vias acessórias manifestas a direita podem evoluir com dissincronia e posterior disfunção ventricular apesar da ausência de eventos arrítmicos 2) O tratamento clínico é opção por diretriz em pacientes estáveis com vias de alto risco abaixo de 5 anos. (AU)


Assuntos
Humanos , Disfunção Ventricular , Lactente
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 133-133, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009434

RESUMO

INTRODUÇÃO: As taquicardias ventriculares fasciculares são facilmente confundidas com arritmias supraventriculares (TPSV). Entretanto a origem ventricular do evento e a não resposta a adenosina alimentam o evento arrítmico pelo remodelamento elétrico e pela manutenção do estresse catecolaminérgico. Apesar do padrão eletrocardiográfico clássico ainda há um grande desconhecimento quanto ao diagnóstico o que facilitaria a introdução da terapêutica farmacológica adequada como verapamil. Outro obstáculo ao tratamento das taquicardias ventriculares fasciculares em pediatria e a impossibilidade da utilização de bloqueadores de canais de cálcio não dihidropiridinicos em menores de 1 ano pelo risco de parada cardiorrespiratória em ritmo não chocável. OBJETIVO: Descrever uma série de casos em jovens portadores de taquicardia ventricular fascicular analisando os principais aspectos evolutivos no seguimento horizontal. RESULTADOS: Foram avaliados 9 pacientes (5 meninos e 4 meninas) portadores de taquicardia ventricular fascicular documentada ao eletrocardiograma. A idade média foi de 115 meses (variando entre 0 e 216 meses ­ mediana 144 meses). O seguimento clínico médio foi de 39,5meses (mediana 33 meses). Quanto ao aspecto eletrocardiográfico 88,9% possuía participação do fascículo póstero inferior esquerdo (morfologia de BRD com BDASE). O diagnóstico inicial foi de TPSV (taquicardia por reentrada AV) em 88,9% dos casos. A amiodarona foi a medicação de escolha em 66,6% dos pacientes e foi utilizada em combinação com outras medicações antiarrítmicas em 77,8% (betabloqueador) das vezes. O uso de verapamil foi a escolha terapêutica em 77,7% dos pacientes no ambulatório especializado (100% dos pacientes acima de 2 anos). A ablação foi o tratamento definitivo em 66,6% dos casos com taxa de sucesso de 83,3% (100% de sucesso acima dos 4 anos). Houve um óbito na série (11,1%) devido a múltiplas associações medicamentosas e falha ao tratamento invasivo. CONCLUSÃO: 1) A evolução clínica das TF é benigna com boa resposta ao tratamento clínico e à ablação; 2) Pacientes de menor idade (<2 anos) que não respondem ao uso de amiodarona podem ter evolução desfavorável pelos riscos da ablação e pela impossibilidade de utilizar verapamil; 3) A difusão do padrão eletrocardiográfico e treinamento de cardiologistas pediátricos e pediatras pode ser um passo fundamental para se evitar o uso desnecessário de medicações antiarrítmicas inefetivas. (AU)


Assuntos
Humanos , Taquicardia Ventricular , Adolescente
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