RESUMO
Es común observar entre los médicos una razonable formación técnica que convive con una postura humanística deficiente, que decanta en insuficiencia ética y en falta de profesionalismo. Esta desproporción sugiere que es necesario ampliar el ámbito del humanismo médico y encontrar un nuevo punto de equilibrio, moderno, propio de los días actuales. Enseñar Bioética supone establecer fronteras y normas, pero requiere sobre todo creatividad, ir más allá de lo que está estipulado para hacer por el enfermo todo lo que es posible. ¿Cómo aliar la creatividad a la necesaria prudencia y sabiduría que requiere la formación ética? Los cuestionamientos éticos vienen con frecuencia envueltos en emociones que no pueden ser ignoradas; hay que contemplarlas y utilizarlas porque son un elemento esencial del proceso formativo. Compartir emociones, ampararlas en discusiones abiertas, abre caminos para una verdadera construcción afectiva y fomenta la empatía que aproxima al paciente. Entre los recursos pedagógicos modernos para desarrollar la educación de la afectividad se destacan la narrativa -oír, contar y compartir historias de vida-, el cine y la música -representantes de la actual cultura del espectáculo-, que los autores comentan de acuerdo con su experiencia docente. Las emociones, por sí solas, no son suficientes para educar. Es necesaria la habilidad del docente para conseguir que la emoción se transforme en vivencia, estimule la reflexión y se interiorice. Este proceso es el catalizador que, aprovechando el terreno fértil de la emoción, imprime una huella educativa: se genera la vivencia que es puerta abierta para incorporar actitudes estables y duraderas.
Among physicians, it is common to see reasonable technical training existing alongside a deficient humanistic stance, which results in ethical shortcomings and a lack of professionalism. This disparity suggests the need to broaden the scope of medical humanism and to find a new, modern balance particular to today's world. Teaching bioethics involves setting boundaries and rules but, above all, it requires creativity and going beyond what is stipulated in order to do all that is possible for the patient. The question is: How to combine creativity with the necessary prudence and wisdom required of ethics education? Ethical issues often are surrounded by emotions that cannot be ignored. Rather, they must be contemplated and used, because they are an essential element in the learning process. This involves sharing emotions, sheltering them in frank discussions, opening up paths to genuinely constructing emotions and encouraging empathy towards the patient. Among the modern educational resources that exist to develop emotional education the narrative is a particularly important one; that is, listening, telling and sharing stories of life - film and music - representatives of the current culture of entertainment, which the authors mention on in light of their teaching experience. Emotions, in and of themselves, are not enough to educate. Skill is required of the teacher to create a situation where emotion is transformed into experience, encourages reflection and is internalized. This process is the catalyst. Taking advantage of the fertile ground of emotion, it leaves an educational footprint by producing the experience that is the gateway to adopting stable and lasting attitudes.
É comum observar entre os médicos uma razoável formação técnica que convive com uma postura humanística deficiente, que decanta em insuficiência ética e em falta de profissionalismo. Essa desproporção sugere que é necessário ampliar o âmbito do humanismo médico e encontrar um novo ponto de equilíbrio, moderno, próprio dos dias atuais. Ensinar Bioética supõe estabelecer fronteiras e normas, mas requer, sobretudo, criatividade, ir mais além do que está estipulado para fazer pelo doente tudo o que for possível. Como aliar a criatividade à necessária prudência e sabedoria que a formação ética requer? Os questionamentos éticos vêm com frequência envolvidos em emoções que não podem ser ignoradas; há que contemplá-las e utilizá-las porque são um elemento essencial do processo formativo. Compartilhar emoções, ampará-las em discussões abertas, abre caminhos para uma verdadeira construção afetiva e fomenta a empatia que aproxima o paciente. Entre os recursos pedagógicos modernos para desenvolver a educação da afetividade se destacam a narrativa -ouvir, contar e compartilhar histórias de vida-, o cinema e a música -representantes da atual cultura do espetáculo- que os autores comentam de acordo com sua experiência docente. As emoções, por si só, não são suficientes para educar. E necessária a habilidade do docente para conseguir que a emoção se transforme em vivência, estimule a reflexão e se interiorize. Esse processo é o catalizador que, ao aproveitar o terreno fértil da emoção, imprime um rasto educativo: gera-se a vivência que é porta aberta para incorporar atitudes estáveis e duradouras.
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Humanos , Relações Médico-Paciente , Ensino , Bioética , Emoções , ÉticaRESUMO
O 14º Congresso da SOBRAMFA foi introduzido por uma sessão de narrativas, a qual ocorreu antes mesmo de sua abertura oficial. Esta atividade representou uma oportunidade para que os participantes médicos e estudantes de Medicina pudessem compartilhar histórias emergentes do ensino e da prática da Medicina. Narrativas comoventes ou ilustrativas foram apresentadas e ficou demonstrado que o contador de histórias que existe no interior de cada ser humano não morreu. A prática da Medicina em sua total magnitude, ou seja, como Ciência e Arte, não ignora as histórias vividas e contadas por médicos, pacientes, estudantes e professores. Este evento informal nos ajudou a compreender o motivo pelo qual as narrativas, cada vez mais, têm sido utilizadas como instrumento terapêutico, paliativo e didático.
The 14th Congress of SOBRAMFA began with a session of narratives, which took place before the official opening. This activity was an opportunity for participants doctors and medical students to share emergent histories of teaching and the practice of Medicine. Moving or illustrative narratives were presented and it was demonstrated that the storyteller that exists inside each human being has not died. The practice of Medicine in its full magnitude, in other words, as Science and Art, does not ignore the stories experienced in life and told by doctors, patients, students and teachers. This informal event helped understanding the reason why narratives are being increasingly used as a therapeutic, palliative and educational instrument.
El 14º Congreso de SOBRAMFA comenzó con una sesión de narrativas, que ocurrieron antes de la apertura oficial. Esa actividad fue una oportunidad para participantes doctores y estudiantes médicos compartir historias emergentes de la enseñanza y la práctica de la Medicina. Se presentaran narrativas emocionantes e ilustrativas y se demostraran que el cuentista que existe dentro de cada ser humano no se ha muerto. La práctica de la Medicina en su llena magnitud, en otras palabras, como Ciencia y Arte, no ignora las historias experimentadas en la vida y narradas por doctores, pacientes, estudiantes y profesores. Este acontecimiento informal ayudó al entendimiento de la razón por qué las narrativas están siendo cada vez más usadas como un instrumento terapéutico, paliativo y educativo.
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Humanos , Autobiografia , Medicina , Medicina de Família e ComunidadeRESUMO
A questão central do presente artigo traduz-se numa pergunta: É possível humanizar a Medicina? A já longa experiência que o autor possui no uso do Cinema na Educação Médica em âmbito nacional e internacional- brinda elementos para responder essa questão vital. E a resposta chega desdobrada, a modo de fatorial de um produto, em outras questões menores e nas correspondentes respostas. Em primeiro lugar: O que é preciso humanizar? Projetos de humanização que não atingem a pessoa, o ser humano, restringindo-se ao âmbito de políticas públicas, não são bem sucedidas. A seguir, coloca-se a segunda questão: Como se humaniza com eficácia? Não basta a boa vontade, e a dedicação entusiasta, para conseguir humanizar de modo sustentável. É preciso metodologia. Em terceiro lugar, uma questão pouco ventilada nos fóruns humanizantes: Quanto custa humanizar? Enquanto se continue destinando os maiores orçamentos à tecnologia, e se deixem as tentativas de humanização por conta do voluntariado e sem o apóio de investimentos financeiros, não será possível a transformação que a humanização pretende. Finalmente, a questão crítica: Queremos, de verdade, ser humanizados? Porque humanizar implica chegar ao âmago do ser humano, que protagoniza todos os processos de saúde, transformá-lo, criar um compromisso de ordem pessoal, enfrentar desafios profissionais e pessoais. Humanizar é, pois, recolocar-se na vida como pessoa, assumir uma postura humanística, para deste modo fazer do próprio existir um foco de humanização efetiva: na medicina, e na vida.
The central question of this paper is translated in a question: Is it possible to humanize medicine? The already long experience that the author has in the use of Cinema in Medical Education in the national and international context is the source of elements to answer this vital question. The answer includes a kind of factorial thinking unfolded in other questions and their answers. First of all: What is necessary to humanize? Projects of humanization that do not reach the person, the human being, and are thus restricted to public policies do not succeed. The second question is: How do we humanize with efficiency? Good will is not enough, or enthusiastic dedication, to humanize in a sustainable way. Some methodology is necessary. In the third place, a question little talked about in humanizing forums: How costly is to humanize? Until one use incredible high budgets to promote technology, leaving to volunteers without financial resources attempts of humanization, no transformation humanization seeks will be possible. Finally, the critical question: Do we really want to be humanized? Because humanizing implies reaching the heart of humans, which plays the leading role in all processes related to health, in order to transform it, to create a promise of personal order, to face professional and personal challenges. Humanizing is thus to replace oneself in life as a person, having a humanistic attitude, in order to make ones own life a focus of effective humanization both in medicine and in life.
¿La cuestión central de este artículo se traduce en una pregunta: Es posible humanizar la Medicina? La ya larga experiencia que el autor posee en el uso del Cine en la Educación Médica en ámbito nacional y internacional, él ofrece elementos para responder a esa cuestión vital. Y la respuesta llega desdoblada, como la factorial de un producto, en otras cuestiones menores y las respuestas correspondientes. En primer lugar: ¿Lo que es necesario humanizar? Proyectos de humanización que no atingen la persona, el ser humano, restringiéndose al ámbito de políticas públicas, no son exitosos. Viene en seguida la segunda cuestión: Como se humaniza con eficacia? No son suficientes ni la buena voluntad ni la dedicación entusiasta para lograr humanizar de modo sostenible. Es necesario haber metodología. En tercer lugar, una cuestión poco abordada en los foros humanizantes. Cuánto costa humanizar? Mientras se continuar destinando los mayores presupuestos a la tecnología y se dejar las tentativas de humanización por cuenta del voluntariado y sin el apoyo de inversiones financieras, no será posible la transformación que la humanización pretende. Por fin, la cuestión crítica: Deseamos de facto ser humanizados? Porque humanizar implica llegar a la esencia del ser humano, que protagoniza todos los procesos de salud, transformarlo, crear un compromiso de orden personal, afrontar retos profesionales y personales. Humanizar es, así, resituarse en la vida en cuanto persona, asumir una postura humanística, para, de ese modo, hacer del propio existir un foco de humanización efectiva: en la medicina y en la vida.
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Humanos , Humanização da Assistência , Medicina , Educação MédicaRESUMO
Contexto e Objetivos: Sendo o Brasil o maior país da América Latina, o cuidado de saúde e os sistemas de educação para a saúde no país têm uma importância que vai além de suas fronteiras. Embora a Medicina da Família não seja parte do currículo em escolas médicas brasileiras, o sistema de saúde gira em torno do Programa de Saúde da Família. Métodos: Estudantes assistentes de conferências em 6 escolas de medicina de São Paulo responderam a duas perguntas sobre o que consideraram interessante na Medicina da Família e quais os desafios a esta no Brasil. 167 respostas foram codificadas e classificaram segundo técnicas de análise qualitativas. Resultados: Os aspectos positivos da Medicina da Família identificados foram o caráter da relação paciente-médico, o caráter da prática, e a filosofia e os valores da Medicina da Família. Os obstáculos foram a falta de conhecimento da Medicina da Família pelos pacientes, a falta percebida do status dessa especialidade e sua ausência das escolas de medicina e da estrutura de residência. Conclusões: Os respondentes deram maior ênfase às características humanísticas e de relacionamento da Medicina da Família e menor ao conteúdo médico. Essa informação é útil para educadores brasileiros da área de Medicina da Família e pode sugerir que os esforços para aumentar o interesse estudantil nos EUA considerem a possibilidade de dar maior ênfase a esses aspectos da disciplina.
Contexto y Objetivos: Como el país más grande en América Latina, la asistencia médica de Brasil y sus sistemas de educación para la salud tienen una importancia más allá de sus fronteras. Mientras la medicina de familia no ha sido del plan de estudios en facultades de medicina brasileñas, el sistema de salud es construido alrededor del Programa de Salud de la Familia. Métodos: Estudiantes que asisten a conferencias en 6 facultades de medicina del área de São Paulo respondieron a dos preguntas sobre qué ellos juzgaran interesante en la medicina de familia y cuáles son los desafíos en Brasil a esta especialidad. 167 respuestas fueron cifradas y clasificadas según técnicas de análisis cualitativo. Resultados: los aspectos positivos de la medicina de la familia identificados fueran el carácterde la relación paciente-doctor, el carácter de la práctica, y la filosofía y los valores de la medicina de la familia. Los obstáculos incluyeron la ignorancia de parte de los pacientes a cerca de la medicina de la familia, la carencia percibida del status de la especialidad,y su ausencia de las facultades de medicina e de las estructuras de residencia. Conclusiones: Los demandados hicieron mayor hincapié en las características humanísticas y las características relacionales de la medicina de la familia, y menos en el contenido médico. Esas informaciones deberían ser útiles a educadores de medicina de la familia brasileños, y puede sugerir que los esfuerzos para aumentar el interés de los estudiantes en los EE.UU, consideren el mayor énfasis en estos aspectos de la disciplina.
Background and Objectives: As the largest country in Latin America, Brazils health care and health education systems have importance beyond its borders. While Family Medicine has not been part of the curriculum in Brazilian medical schools, the health system is built around the Family Health Program. Methods: Students attending lectures at 6 São Paulo area medical schools responded to two questions asking what they found interesting about and what the challenges were to Family Medicine in Brazil. 167 responses were coded and sorted using qualitative analysis techniques. Results: Positive aspects of Family Medicine identified were the character of the doctor-patient relationship, the character of the practice, and the philosophy and values of Family Medicine. Obstacles included the lack of knowledge by patients of Family Medicine, the perceived lack of specialty status, and its absence in the medical school and residency structure. Conclusions: The respondents placed greater emphasis on the humanistic and relationship characteristics of Family Medicine, and less on the medical content. This information should be useful to Brazilian Family Medicine educators, and may suggest that efforts to increase student interest in the US consider greater emphasis on these aspects of the discipline.
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Humanos , Medicina de Família e Comunidade , Estudantes de MedicinaRESUMO
La formación ética de médicos y estudiantes de medicina está intrínsecamente relacionada con la dimensión humanística de la educación médica. Enseñar ética y promover el humanismo requiere hoy en día soluciones innovadoras dado que la enseñanza teórica se muestra insuficiente. El amplio campo de las emociones abre un panorama nuevo y promisorio de posibilidades para que la educación afectiva apoye la formación ética de modo consistente, moderno y eficaz. Este es el motivo de utilizar las humanidades en la educación de los futuros médicos. El cine sintoniza con el universo de los jóvenes estudiantes, universo presidido por una cultura de la emoción y de la imagen. Cuando es utilizado con una metodología que se va tornando cada vez más consistente clips de escenas, comentarios simultáneos del facilitador, grupos de discusión, el cine surge como una alternativa sugestiva en la formación ética. De este modo se facilita el aprendizaje porque se promueve la reflexión, que es la base del ejercicio filosófico de la profesión médica.
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Educação Médica , Ética , EnsinoRESUMO
El espacio curricular que se abre para el aprendizaje de la bioética en las Facultades de Medicina debería impregnar toda la formación técnica y de habilidades del alumno y no sólo limitarse a la enseñanza en el aula. El sistema de Portafolio aplicado a la bioética es una sencilla metodología de aprendizaje y evaluación que brinda espacio para la discusión de los dilemas éticos que el estudiante tiene en su día a día, y puede ser aplicado de modo longitudinal a lo largo de toda la carrera. Mediante ejemplos de una experiencia piloto se muestra cómo los estudiantes logran captar las cuestiones éticas en sus prácticas clínicas realizando una reflexión madura con el apoyo de tutores clínicos.
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Bioética , Currículo , Ética , Faculdades de Medicina , Educação em Saúde , EnsinoRESUMO
O humanismo é parte da formação do médico para construir-se como um profissional capaz de entender e cuidar de seus pacientes. As humanidades e as artes são recursos educacionais para promover o humanismo nos futuros médicos. O cinema é particularmente útil para educar a afetividade do estudante. Educar as emoções requer estratégias inovadoras modernas que vão ao encontro das necessidades do estudante. O processo vai além do ensino teórico de atitudes para, utilizando a cultura da emoção e da imagem na qual o estudante está imerso, promover a reflexão vital. A abordagem metodológica trabalha as emoções do estudante como ponto de partida para, através de grupos de reflexão, possibilitar a construção de conceitos na relação médico-paciente e criar o hábito da reflexão habitual que pode ser transportada para as atividades do cotidiano. O objetivo deste aprendizado é promover no futuro médico o exercício da reflexão, base do compromisso vocacional profissional. A metodologia pode ser usada em vários cenários de educação médica, sempre que os professores tenham familiaridade e gosto pelas humanidades e priorizem o aprendizado centrado no aluno.
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Humanos , Recursos Audiovisuais , Educação Médica , Medicina de Família e Comunidade , Ciências Humanas , Estudantes de Medicina , Materiais de EnsinoRESUMO
O presente trabalho é um estudo da utilidade que o Cinema oferece como recurso na Educação Médica inserido num contexto humanístico, na sistemática acadêmica da Medicina de Família. O autor desenvolve, na primeira parte da obra, uma extensa fundamentação da pesquisa através de uma reflexão sobre as diversas realidades que rodeiam o médico que, sendo também educador, propõe-se ensinar atitudes e valores humanísticos aos alunos. O itinerário reflexivo percorre as várias situações onde se descreve o encontro com o Paciente, com o Aluno, com a Medicina de Família e, finalmente, com o Humanismo, para chegar até o Cinema como manifestação particular das humanidades e possível recurso educacional. As extensas referências bibliográficas, às que se somam as experiências biográficas e motivações do autor, levantam questionamentos e interrogações que fundamentam e justificam ume pesquisa de ordem filosófico e humanísta, como a apresentada neste trabalho. Sublinha-se, neste ponto, que o Humanismo deve ser para o médico fonte de conhecimentos, uma verdadeira ferramenta de trabalho. O corpo da pesquisa segue uma abordagem de natureza qualitativa perspectiva que é também explicada e justificada na obra- e tem como objetivo avaliar a possível utilidade do Cinema como recurso educacional. O cenário da pesquisa instala-se em diversos contextos educacionais, utilizando vídeos editados com cenas de filmes comerciais que são projetados a grupos de alunos, acompanhados de comentários do professor, seguindo-se uma discussão do grupo participante. A análise de resultados revela várias categorias de temáticas emergentes, constando-se, em primeiro lugar, como através desta experiência é possível criar um espaço apropriado para a discussão das expectativas, dilemas e motivações do aluno, permitindo uma compreensão do universo no qual o estudante está imerso. Nota-se também que o contato com o cinema facilita a expressão afetiva do aluno, inserido como está numa cultura que prioriza...
The purpose of this academic work is to study the value of using cinema (movies), set in the context of Family Medicine, as a humanistic resource in medical education. In the first part, the author grounds the research by reflecting on the several realities that surround physician-educators who want to teach students about attitudes and humanistic values. The reflexive itinerary of this work addresses several sets of relationships - here called encounters - by describing the encounter with the patient, the encounter with the students, the encounter with the discipline of family medicine, and lastly the encounter with humanism, finally reaching cinema in particular as a possible educational resource. In each encounter the authors summarizes his own experiences using a reflective approach, enlarged upon them using the bibliography, and develops several questions and inquiries for justifying a research project such as this one, displayed from a philosophical and humanistic perspective. Humanism as a source of acquaintance and as a daily work tool for doctors is stressed at this point. The research design is utilizes a qualitative perspective, which is also justified, and attempts to appraise the usefulness of movies as educational resource. The research scenario includes several educational contexts in which movies scenes are edited as clips and shown to the students along with the facultys commentary, followed by discussions among the group. Results analysis discloses various categories of emerging subjects. First, this experience works to create room in which students expectations, dilemmas and motivation can be discussed, more comprehensively addressing the universe in which students are immersed. Exposing students to this cinema experience facilitates their affective expression, since they are raised in a culture which prioritizes emotions, images, life stories and role models coming from specific situations. A real means of communication is established and...