RESUMO
BACKGROUND: Femoroacetabular impingement syndrome (FAIS) is a hip joint motion-related clinical disorder with a triad of symptoms, clinical signs, and imaging findings. However, scientific evidence is still unclear regarding the best treatment for FAIS. OBJECTIVES: To assess the value of a physical therapy evaluation in predicting the progression of functional status over the subsequent years in patients with FAIS who are candidates for hip arthroscopy surgery. METHODS: In this case-series study, patients with FAIS, candidates for hip arthroscopy surgery, underwent a standard physical therapy evaluation. Baseline data were collected between 2013 and 2019. In 2020/2021, the patients' functional status was assessed through the International Hip Outcome Tool (iHOT-33). Functional status progression was calculated as the difference between the follow-up and baseline iHOT-33 scores. A multivariate forward stepwise regression analysis was conducted to explore the relationship between baseline characteristics and the functional status progression. RESULTS: From 353 patients who completed the baseline assessment, 145 completed the iHOT-33 follow-up. The mean (±SD) follow-up time was 58.7 (27.2) months (minimum 12 and maximum 103 months). The iHOT-33 scores increased 20.7 (21.8) points on average, ranging from -39.8 to 76.9 points. Among the 15 potential predictive factors assessed in this study, only baseline iHOT-33 score (ß -0.44; -0.061, -0.27), femoral version (ß 9.03; 1.36, 16.71), and body mass index (ß -0.99; -1.98, -0.01) had the ability to predict the functional status progression. CONCLUSION: Patients with a lower baseline iHOT-33 score, lower body mass index, and normal femoral version were more likely to increase their functional status after a minimum of one year of follow-up.
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Impacto Femoroacetabular , Humanos , Impacto Femoroacetabular/fisiopatologia , Artroscopia , Articulação do Quadril/fisiopatologia , Modalidades de Fisioterapia , Amplitude de Movimento Articular , Progressão da DoençaRESUMO
Orthobiologics are biological materials that are intended for the regeneration or healing of bone, cartilage and soft tissues. In this review we discuss the use of orthobiologics for hip disorders providing an update. The orthobiologics included in this article are hyaluronic acid, platelet rich plasma, bone marrow, adipose tissue and expanded mesenchymal stem cells. We explain the concepts and definitions of each orthobiological product, and the literature regarding its use in the hip joint. The paucity of guidelines for the production and characterization of the biological products leads to uneven results across the literature. Each biologic therapy has indications and benefits; however, noteworthy are the characterization of the orthobiologics, the application method and outcome analysis for further improvement of each technique.
RESUMO
BACKGROUND: Femoroacetabular impingement (FAI) syndrome is a hip joint motion-related clinical disorder characterized by abnormal contact between the hip joint structures. Abnormal hip morphology and joint pain may impair the hip joint range of motion (ROM) and muscle function. However, FAI effects on hip joint ROM and muscle strength remain controversial. OBJECTIVES: The purpose of this study was to compare hip joint ROM and muscle strength between FAI syndrome patients and healthy controls. METHODS: Twenty FAI syndrome male patients and 20 healthy male controls (CG) matched for age (FAI=28±6 years; CG=27±5 years), body mass (FAI=81±12kg; CG=80±13kg) and height (FAI=177±6cm; CG=178±6cm), participated in the study. Hip joint ROM for flexion, internal rotation and external rotation were assessed through goniometry. Maximal isometric strength for hip flexion, extension, abduction and adduction were evaluated through hand-held dynamometry. RESULTS: Hip joint ROM was significantly lower in FAI syndrome patients compared with CG for passive flexion (-4%; effect size - ES=0.65), active internal rotation (-42%; ES=1.60), active external rotation (-28%; ES=1.46) and passive external rotation (-23%; ES=1.63). FAI patients' hip extensors (-34%; ES=1.46), hip adductors (-33%; ES=1.32), and hip flexors (-25%; ES=1.17) were weaker compared to the CG subjects. CONCLUSIONS: FAI syndrome patients presented both hip muscle weakness and reduced joint ROM compared to match CG.
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Impacto Femoroacetabular/fisiopatologia , Força Muscular/fisiologia , Debilidade Muscular/fisiopatologia , Amplitude de Movimento Articular/fisiologia , Estudos de Casos e Controles , Articulação do Quadril , Humanos , Masculino , RotaçãoRESUMO
A osteoartrose (OA) do quadril é classicamente dividida em dois tipos principais: primárias ou "idiopáticas" e secundárias. Os mecanismos responsáveis pela OA primária da articulação coxofemoral permaneceram desconhecidos por muitos anos. Trabalhos realizados pela equipe do Dr. Reinhold Ganz, em Berna, na Suiça, apontam evidências clínicas sugestivas de que o impacto femoroacetabular (IFA) seja fator etiológico de alterações degenerativas precoces que progridem para OA, sendo, dessa forma, responsáveis por grande parte daquelas outrora classificadas como idiopáticas. Por meio de extensa revisão de literatura, os autores apresentam a terminologia, os mecanismos, a anatomia patológica, os métodos diagnósticos e o tratamento da IFA. Salientam a existência de indícios que permitem, com tratamento precoce, evitar o desencadeamento ou desacelerar a progressão da OA do quadril.
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Humanos , Articulação do Quadril , Osteoartrite do Quadril/diagnóstico , Osteoartrite do Quadril/etiologia , Osteoartrite do Quadril/terapia , Diagnóstico por ImagemRESUMO
Objetivo: Avaliar a reprodutibilidade da classificação AO entre diferentes observadores e estabelecer uma comparação entre elas. Métodos: Foram selecionadas 50 imagens radiográficas de fraturas trocantéricas do fêmur. Estas foram classificadas por 19 observadores, sendo 10 ortopedistas e nove residentes do Serviço de Ortopedia e Traumatologia. O sistema de classificação utilizado foi o AO. A avaliação da reprodutibilidade foi através do índice estatístico de Kappa. Após avaliação em separado de cada classificação, todas foram agrupadas e submetidas ao teste t de Student para avaliar diferenças estatísticas entre si. Resultados: Quando avaliada a classificação AO, as médias e desvios-padrão foram de 0,34 e 0,14, respectivamente. A reprodutibilidade da classificação AO foi estatisticamente fraca. Conclusão: Os autores sugerem o uso da classificação AO simplificada como de escolha para a prática clínica da avaliação das fraturas trocantéricas.
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Humanos , Fraturas do Quadril , Fraturas do QuadrilRESUMO
Os autores avaliaram retrospectivamente oito pacientes com fratura resultante da ação de alta energia do planalto tibial, submetidos a tratamento cirúrgico por meio de um acesso anterior amplo, fazendo osteotomia da tuberosidade da tíbia e desinserção do como anterior dos meniscos. Os pacientes foram avaliados clínica e radiologicamente. Todos evoluíram com boa cicatrização da ferida operatória e consolidação da tuberosidade. A média do arco de movimento foi 5°-5°-113°. Dois pacientes apresentaram dor residual. Apesar da aparente agressividade cirúrgica, esse tipo de acesso demonstrou baixa incidência de complicações, com a vantagem de excelente acesso à superfície articular da tíbia, da facilidade na obtenção da redução dos fragmentos e do retomo do paciente às suas funções
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Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fixação de Fratura , Fraturas da Tíbia/cirurgia , Fixadores Externos , Fraturas da Tíbia/terapiaRESUMO
O objetivo do estudo é analisar as estruturas nervosas que estão em risco na osteotomia proximal dos ossos da perna, correlacionando a abordagem cirúrgica com estudo em cadáveres. Foram estudadas 21 pernas em 14 cadáveres com anatomia preservada. Todas as medidas utilizaram como referência a eminência lateral da cabeça da fíbula. Constataram que os diversos pontos onde o nervo fibular comum estava mantendo relação direta com o periósteo fíbula, cruzando o colo, era entre 10 e 23mm. E nesse ponto sua espessura variou de 5 a 9mm. O ramo do nervo fibular que inerva o músculo extensor longo do hálux corre justacortical à fíbula e à superfície da membrana interóssea por 100 a 145mm até entrar no músculo correspondente, posição anatômica considerada pelos autores situação de alto risco cirúrgico. O maior calibre do nervo e sua maior mobilidade após a dissecção permitem realizar a osteotomia fibular sob visão direta, o que minimiza o risco de lesão. Os autores concluem que no colo da fíbula o nervofibular comum mantém a forma anatômica constante e é o ponto mais fácil de ser identificado no ato cirúrgico
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Humanos , Masculino , Feminino , Cadáver , Osteotomia , Nervo FibularRESUMO
O objetivo do presente estudo é avaliar a reprodutibilidade da classificação de Garden entre diferentes observadores. Foram utilizados 38 casos selecionados aleatoriamente de fraturas de colo do fêmur para ser classificados por 25 observadores, 14 ortopedistas, entre os quais, três especialistas em quadril, nove residentes em ortopedia e dois radiologistas. Com o uso do teste estatístico de Kappa obteve-se índice médio de 0,32 (0,07-0,63) entre todos os observadores. Ao classificar as fraturas como não-deslocadas (Garden I e II) e deslocadas (Garden III e IV), o índice de Kappa foi de 0,61 (0,11-1). Concluiu-se que a classificação de Garden é pobremente reproduzível entre observadores, mesmo em grupos mais homogêneos. Ao utilizar a classificação de Garden de modo binário (não-deslocado e deslocado), a concordância aumentou, sendo considerada moderada. No entanto, permanecem problemas na distinção entre os tipos II, III e IV.
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Humanos , Fraturas do Colo Femoral , Reprodutibilidade dos TestesRESUMO
Osteosarcoma é um tumor ósseo maligno que pode ocorrer em qualquer idade, porém mais de 80 por cento dos pacientes tem entre 7 e 25 anos de idade, atingindo mais frequentemente a metáfise de ossos longos, com predileção pela região do joelho. Foram analisados retrospectivamente 28 casos de pacientes com osteosarcoma (17 masc., 11 fem.), sendo a maior ocorrência na faixa dos 11 aos 20 anos...Vinte quatro dos casos foram tratados cirurgicamente. Destes, 13 tiveram o membro atingido preservado, 9 sofreram amputações e/ou articulações e em 2 foi realizada ressecção simles. Doze pacientes apresentaram metástases pulmonares nos 3 primeiros anos pós-cirurgia. Observamos que o tratamento do osteosarcoma deve ser realizado por equipe multidisciplinar e que a cirurgia conservadora, preservando o membro, tem índices de recidiva local semelhantes às amputações mas um efeito psicológico incomparavelmente melhor nas crianças atingidas
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Humanos , Osteossarcoma/cirurgia , Neoplasias Ósseas , Estudos Retrospectivos , Amputação Cirúrgica , Metástase Neoplásica , PrognósticoRESUMO
O presente artigo de revisão tem como finalidade informar médicos de especialidades clínicas e cirúrgicas sobre as variadas possibilidades de tratamento ortopédico para fraturas patológicas, decorrentes de metástases em membros superiores, inferiores e coluna...
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Humanos , Fraturas Espontâneas/cirurgia , Fraturas Espontâneas/etiologia , Fraturas Espontâneas/reabilitação , Neoplasias Ósseas/complicações , Neoplasias Ósseas/secundário , Metástase NeoplásicaRESUMO
Com o objetivo de traçar o perfil do médico residente da PUCRS no ano de 1997, foi feito estudo transveralcom a populaçäo dos residentes do Hospital Säo Lucas, mediante questionário préviamente elaborado. A análise dos dados foi feita utilizando o programa EpiInfo 6.03. As variáveis categóricas foram analisadas através da distribuiçäo de frequência e as numéricas, através de medidas de tendência central e de dispersäo...