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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 199-199, abr. 2023. ilus
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438199

RESUMO

INTRODUÇÃO: As arritmias ventriculares habitualmente são mais graves que as arritmias supraventriculares e tem menor penetrância quanto a aquisição de conhecimento junto as equipes pediátricas devido a sua maior raridade. Isto propicia equívocos diagnósticos e terapêuticos em casos específicos como nas taquicardias fasciculares (TF), de complexos QRS relativamente estreitos, o que em muitas vezes prejudica o paciente interferindo diretamente em sua qualidade de vida. As TF se manifestam em sua quase totalidade como arritmias de coração estruturalmente normal, desencadeada pelo esforço e com morfologia eletrocardiográfica bem definida com positividade em V1, eixo desviado para esquerda e em alguns casos presença de ondas p dissociadas. OBJETIVO: Descrever aspectos clínicos um caso de escolar de 8 anos com quadro de taquicardia induzida pelo esforço com padrão TF inicialmente abordada como taquicardia supraventricular. DESCRIÇÃO DO CASO: Menina de 8 anos portadora de taquicardia desencadeada pelo esforço com idas previas ao PS pediátrico e diagnostico de taquicardia supraventricular. Inicialmente recebeu amiodarona para o tratamento, entretanto houve manutenção do quadro de taquicardia com auto limitação da menor na tentativa de controle dos episódios de taquicardia. Solicitado teste ergométrico com fácil desencadeamento de taquicardia de complexos QRS relativamente estreito (110 ms) e morfologia positiva em V1 e com desvio do eixo para esquerda. A análise do D2 longo observa-se a presença de dissociação AV e fusão, confirmando o diagnóstico de TF. Optado por internação da menor e redução da dose de amiodarona e introdução de verapamil com progressão até 4,3 mg kg dia com melhora dos episódios de taquicardia. Realizado teste ergométrico de controle havendo indução de taquicardia apenas com FC superior a 170 bpm em ritmo sinusal. Paciente referiu também melhora importante dos sintomas em curto prazo de avaliação (2 semanas). Está em programação para ablação por radiofrequência com abordagem combinada retro aórtica e transeptal. CONCLUSÃO: 1) o diagnóstico de TF é baseado no conhecimento do padrão eletrocardiográfico típico 2) o tratamento especifico com Verapamil (arritmia verapamil-sensível) permite a melhora da qualidade de vida enquanto se aguarda o tratamento definitivo com ablação 3) O teste ergométrico pode servir de guia para terapêutica e orientação da FC máxima a ser atingida pela paciente antes de se desencadear a crise de TF.


Assuntos
Humanos , Criança , Teste de Esforço
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 133-133, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009434

RESUMO

INTRODUÇÃO: As taquicardias ventriculares fasciculares são facilmente confundidas com arritmias supraventriculares (TPSV). Entretanto a origem ventricular do evento e a não resposta a adenosina alimentam o evento arrítmico pelo remodelamento elétrico e pela manutenção do estresse catecolaminérgico. Apesar do padrão eletrocardiográfico clássico ainda há um grande desconhecimento quanto ao diagnóstico o que facilitaria a introdução da terapêutica farmacológica adequada como verapamil. Outro obstáculo ao tratamento das taquicardias ventriculares fasciculares em pediatria e a impossibilidade da utilização de bloqueadores de canais de cálcio não dihidropiridinicos em menores de 1 ano pelo risco de parada cardiorrespiratória em ritmo não chocável. OBJETIVO: Descrever uma série de casos em jovens portadores de taquicardia ventricular fascicular analisando os principais aspectos evolutivos no seguimento horizontal. RESULTADOS: Foram avaliados 9 pacientes (5 meninos e 4 meninas) portadores de taquicardia ventricular fascicular documentada ao eletrocardiograma. A idade média foi de 115 meses (variando entre 0 e 216 meses ­ mediana 144 meses). O seguimento clínico médio foi de 39,5meses (mediana 33 meses). Quanto ao aspecto eletrocardiográfico 88,9% possuía participação do fascículo póstero inferior esquerdo (morfologia de BRD com BDASE). O diagnóstico inicial foi de TPSV (taquicardia por reentrada AV) em 88,9% dos casos. A amiodarona foi a medicação de escolha em 66,6% dos pacientes e foi utilizada em combinação com outras medicações antiarrítmicas em 77,8% (betabloqueador) das vezes. O uso de verapamil foi a escolha terapêutica em 77,7% dos pacientes no ambulatório especializado (100% dos pacientes acima de 2 anos). A ablação foi o tratamento definitivo em 66,6% dos casos com taxa de sucesso de 83,3% (100% de sucesso acima dos 4 anos). Houve um óbito na série (11,1%) devido a múltiplas associações medicamentosas e falha ao tratamento invasivo. CONCLUSÃO: 1) A evolução clínica das TF é benigna com boa resposta ao tratamento clínico e à ablação; 2) Pacientes de menor idade (<2 anos) que não respondem ao uso de amiodarona podem ter evolução desfavorável pelos riscos da ablação e pela impossibilidade de utilizar verapamil; 3) A difusão do padrão eletrocardiográfico e treinamento de cardiologistas pediátricos e pediatras pode ser um passo fundamental para se evitar o uso desnecessário de medicações antiarrítmicas inefetivas. (AU)


Assuntos
Humanos , Taquicardia Ventricular , Adolescente
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