RESUMO
Estudos feitos por pesquisadoras do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP mostram que ratos desmamados precocemente apresentam um aumento nos indicadores de crescimento do estômago e uma retração nas taxas de crescimento do intestino. “Essas mudanças, que podem se estender até a fase adulta, se tornam gatilhos para o desenvolvimento de algumas doenças gastrointestinais”, afirma a professora Patrícia Gama, coordenadora do Laboratório de Biologia dos Epitélios Digestivos e diretora do ICB.
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Aleitamento Materno , Desmame , Sistema Digestório , Promoção da SaúdeRESUMO
Pesquisadores da USP identificaram que o parto não é um fator determinante para a construção da microbiota da criança, ao contrário do que apontava a literatura científica. Resultados primários do Projeto Germina, que acompanha o desenvolvimento de 500 crianças nos primeiros mil dias, mostram que, nos primeiros três meses, o leite materno pode corrigir as eventuais complicações intestinais.
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Aleitamento Materno , Leite Humano , Microbiota/fisiologia , Desenvolvimento InfantilRESUMO
Causa principal de mortalidade infantil, os nascimentos prematuros podem ser previstos por obstetras; o tratamento é feito pré e pós-parto, com atendimento individualizado às crianças.
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Leite Humano , Vacinação , Recém-Nascido Prematuro , Promoção da SaúdeRESUMO
Estudo liderado por cientistas da Faculdade de Saúde Pública da USP criou uma medida inovadora para avaliar os desfechos da saúde materno-infantil. A partir do estudo Dias potenciais de gravidez perdidos (DPGP): uma medida inovadora da idade gestacional (IG) para avaliar intervenções e resultados de saúde materno-infantil, os pesquisadores fundamentam o entendimento de que cada dia de gestação, inferior a 40 semanas (ou 280 dias) completas, impacta negativamente na saúde dos bebês.
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Cesárea , Desenvolvimento Fetal , Idade Gestacional , Nascimento a Termo , Recém-Nascido Prematuro , Fatores de RiscoRESUMO
Um estudo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC), realizado pelo Instituto da Criança e do Adolescente, indicou presença de anticorpos em leite de colaboradoras lactantes do HC, imunizadas com a vacina Coronavac, do Instituto Butantã. Foi observado que a segunda dose fornece um incremento no nível de anticorpos das gestantes e, em algumas das colaboradoras, níveis altos de anticorpos contra a covid-19 mantiveram-se no leite mesmo depois de alguns meses de amamentação.
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Vacinas contra COVID-19 , COVID-19 , Leite Humano , Aleitamento Materno , GestantesRESUMO
Ao contrário do que ocorre em todas as partes do mundo, inclusive no restante do Brasil, na região de Ribeirão Preto, interior de SP, a mortalidade materna atinge mais as mulheres brancas, com oito anos ou mais de estudo, profissionais empregadas e, a maioria, em primeira gestação. Esse foi o perfil destacado por um estudo da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP sobre a epidemiologia da mortalidade materna na região de Ribeirão Preto
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Mortalidade Materna , Gravidez , Estudos Epidemiológicos , Complicações na GravidezRESUMO
Um estudo de 2016 publicado na revista The Lancet indica que países em desenvolvimento têm taxa de cerca de 25% de depressão durante a gestação. Para auxiliar na prevenção, um grupo de pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) criou um aplicativo capaz de identificar sintomas depressivos em gestantes e mães. O Motherly, como foi chamado, indica intervenções para evitar maiores riscos e também incentiva a procura por ajuda profissional de acordo com o quadro apresentado.
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Depressão Pós-Parto , Depressão/prevenção & controle , Gravidez , Gravidez na AdolescênciaRESUMO
Uma equipe de especialistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP desenvolveu um aditivo, batizado de Lioneo, que enriquece o leite materno, concentrando nutrientes do próprio leite humano, para o que consideram ser o “padrão ouro” na alimentação dos prematuros. Com o diferencial de ser feito somente de leite humano – os produtos em uso atualmente são baseados em leite de vaca -, o preparo do aditivo usa técnicas simples como a liofilização, que transforma líquido em pó, sem alterar as características do leite e preservando a concentração dos nutrientes essenciais que somente existem no leite materno. Esse pó é adicionado ao leite materno e oferecido aos recém-nascidos.
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Leite Humano , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Nutrição MaternaRESUMO
Pesquisa realizada pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP com crianças internadas em dois hospitais na cidade de São Paulo, teve como objetivo entender como o colostro age na formação da microbiota de bebês prematuros. Por meio da coleta de amostras de saliva e fezes, os cientistas analisaram quais bactérias estão presentes no organismo de crianças que consumiram leite materno logo nos primeiros dias de vida.
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Leite Humano , Bancos de Leite Humano , Colostro , Recém-Nascido Prematuro , MicrobiotaRESUMO
Canal de notícias da Universidade de São Paulo.
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Ciência , Notícias , Publicação Periódica , Tecnologia , Educação , Cultura , UniversidadesRESUMO
Tese de doutorado realizada com ratas no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, pesquisadores constataram que os níveis de orexina, neuromodulador ligado ao comportamento alimentar, ao sono e ao estresse, aumentaram durante a lactação.
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Química Encefálica , Desmame , Receptores de Orexina , Comportamento Alimentar , Sono , LactaçãoRESUMO
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos
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Hanseníase , Hanseníase/prevenção & controleRESUMO
Estudo com gestantes infectadas com malária do Vale do Alto Juruá, no Acre, indica que elas possuem maior risco de terem partos prematuros e filhos com microcefalia – reversível, porém, conforme ocorre o crescimento da criança. A constatação foi feita por pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP em levantamento feito entre os anos de 2006 e 2014 no norte do País. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos deletérios da malária durante a gravidez e produzir dados para subsidiar ações públicas na área de saúde materno-infantil da região.
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Malária , Gravidez , Cefalometria , Recém-Nascido , MicrocefaliaRESUMO
Resultados inéditos de pesquisa da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP mostram que a suplementação de zinco em grávidas com doença de Chagas protege o feto, melhorando a resposta imunológica materna, ao mesmo tempo em que atenua a inflamação característica da infecção com o Trypanosoma cruzi.
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Suplementos Nutricionais , Zinco , Gravidez , Doença de Chagas , Imunidade , Trypanosoma cruziRESUMO
A Faculdade de São Pública (FSP) da USP desenvolve, desde 2015, um acompanhamento de longo prazo (coorte) de mães e seus bebês: é o Estudo MINA-Brasil, coordenado pela professora Marly Augusto Cardoso, do Departamento de Nutrição. O objetivo é avaliar aspectos da saúde e da nutrição, desde a concepção dos bebês até os dois primeiros anos de vida (mil dias). Pesquisas indicam esse período como uma “janela de oportunidades” para uma série de intervenções importantes que podem melhorar o perfil de saúde da criança na adolescência e na vida adulta. Atualmente, o projeto envolve a participação de cerca de 900 bebês e suas mães.
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Malária , Brasil , Nutrição do Lactente , Saúde Materna , Serviços de Saúde Materno-InfantilRESUMO
Pesquisa com cerca de 10 mil parturientes sugere avaliação individual de mães; medida já foi adotada pela OMS para redução de mortalidade materna. Pesquisadores do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP afirmam que “não existe um padrão que indique a normalidade na progressão do parto”. Este foi um dos primeiros resultados do projeto Bold (do inglês Better Outcomes in Labour Difficulty – Melhores resultados em dificuldades do trabalho de parto), estudo que realizam, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), na Nigéria e Uganda, África.
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Parto Normal , Organização Mundial da Saúde , Mortalidade Materna , Trabalho de PartoRESUMO
Desenvolvido por uma equipe da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, o projeto oferece informações às gestantes e seus parceiros sobre os períodos pré-natal e pós-parto por meio de mensagens curtas de texto (SMS) pelo celular.
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Cuidado Pré-Natal , Período Pós-Parto , Informática Médica , GestantesRESUMO
Estudo publicado na revista Cancer Research, da Associação Americana para o Pesquisa do Câncer, revela o lado terapêutico do vírus zika que, em 2015, deixou em alerta as autoridades mundiais de saúde pública, quando se estabeleceu a ligação entre a infecção pelo vírus durante a gestação e o nascimento de crianças com microcefalia. Agora, pesquisadores brasileiros do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco mostram, pela primeira vez em animais, o efeito deletério da injeção do vírus purificado, em baixa concentração, sobre tumores embrionários cerebrais, de células humanas, induzidos em camundongos de baixa imunidade. O artigo chama-se Zika virus selectively kills aggressive human embryonal CNS tumor cells in vitro and in vivo.
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Zika virus , Saúde da Criança , Neoplasias Cerebelares , Pesquisa BásicaRESUMO
Está sendo desenvolvido, com apoio do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (Cemeai), um trabalho que conta com a colaboração com a professora Gleici da Silva Castro Perdoná, do Departamento de Medicina Social (DMS) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, visando reduzir a mortalidade materna e perinatal (de fetos ou recém-nascidos) no mundo.
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Mortalidade Materna , Mortalidade Perinatal , Estatísticas de Saúde , PartoRESUMO
Pesquisa com gêmeos conclui que suscetibilidade à síndrome é explicada por diferenças que envolvem cerca de 60 genes. Um estudo com gêmeos, em que um foi afetado pela síndrome congênita do zika vírus e outro não, mostrou pela primeira vez, que há uma explicação genética para o fato de nem todas as gestantes infectadas darem à luz bebês com problemas neurológicos. Os resultados da pesquisa, conduzida pelo Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco da USP, foram publicados nesta sexta-feira, 2 de fevereiro, na revista inglesa Nature Communications. A estimativa é de que 6% a 12% das gestantes infectadas pelo vírus terão bebês nascidos com a síndrome, que inclui a microcefalia.