RESUMO
Abstract Resilience implies a process of positive adjustment to adverse conditions. The growing interest in their study demands the need for valid and reliable measurement instruments that allow assessments with scientific rigor in different types of populations. The aim of the present research was to analyze the psychometric properties of the Resilience Questionnaire for Children and Adolescents. 512 students from a high school of the University of Guadalajara, Mexico, participated. Exploratory factor analysis yielded a four-dimensional composition with 18 items than explain 61.18% of the variance, with an excellent level of reliability (a = .90). Through confirmatory factor analysis, the model was corroborated, presenting adequate levels of adjustment. Convergent validity was assessed using Rosenberg's Self-esteem Scale, obtaining significant positive correlations with the dimensions of resilience. The divergent validity was assessed through the Depression Scale of the Epidemiological Studies Center - Revised, showing significant negative correlations. Results and practical implications are discussed.
Resumo O estudo da resiliência, capacidade que implica um processo de adaptação positiva às condições de adversidade, passou por um crescente interesse nos últimos anos que demanda a necessidade de contar com instrumentos de medição válidos e confiáveis que permitam realizar avaliações com rigor científico em diferentes tipos de população. Por esse motivo, a presente pesquisa teve como objetivo analisar as propriedades psicométricas do Questionário de Resiliência para Crianças e Adolescentes com uma amostra de 512 estudantes do Ensino Médio preparatório da Universidade de Guadalajara, no México. Inicialmente, realizou-se uma análise fatorial exploratória que resultou em uma composição de quatro dimensões com 18 itens que explicam 61,18% da variância, com um nível de confiabilidade alto (a = .90), e uma análise fatorial confirmatória com a qual se corroborou o modelo, com níveis adequados de ajuste. Posteriormente, avaliou-se a validade convergente do instrumento com a Escala de Autoestima de Rosenberg, com a qual foram obtidas correlações positivas significativas com as dimensões da resiliência. E, por último, aplicou-se a validade divergente com a Escala de Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (Revisada), com a qual foram encontradas correlações negativas significativas. Por fim, discutem-se os resultados e as implicações práticas.
Resumen El estudio de la resiliencia, capacidad que implica un proceso de adaptación positiva a condiciones de adversidad, ha tenido un creciente interés en los últimos años que demanda la necesidad de contar con instrumentos de medición válidos y confiables que permitan hacer evaluaciones con rigor científico en diferentes tipos de poblaciones. Por esta razón, la presente investigación tuvo como objetivo analizar las propiedades psicométricas del Cuestionario de Resiliencia para Niños y Adolescentes con una muestra de 512 estudiantes de una preparatoria de la Universidad de Guadalajara, México. Inicialmente, se realizó un análisis factorial exploratorio que arrojó una composición de cuatro dimensiones con 18 ítems que explican 61.18% de la varianza, con un nivel de confiabilidad alto (a = .90); y un análisis factorial confirmatorio con el que se corroboró el modelo, con niveles adecuados de ajuste. Posteriormente, se evaluó la validez convergente del instrumento con la Escala de Autoestima de Rosenberg, donde se obtuvieron correlaciones positivas significativas con las dimensiones de la resiliencia. Y, por último, se valoró la validez divergente con la Escala de Depresión del Centro de Estudios Epidemiológicos (Revisada), donde se encontraron correlaciones significativas negativas. Al final se discuten los resultados y las implicaciones prácticas.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Análise Fatorial , Adolescente , Resiliência PsicológicaRESUMO
El objetivo de este artículo es reflexionar y analizar, desde un punto de vista psicoanalítico, el tema de la imposibilidad del duelo pensado a partir de la experiencia de las pérdidas (entendidas estas en su dimensión más fatídica), de seres amados arrebatados por la violencia; en particular, lo referente a la relación del duelo con el trauma y el reclamo de los cuerpos desaparecidos. Esto es revisado a partir de la necesidad de abordar una de las problemáticas actuales en México que se imponen a la mirada y estudio de la psicología y el psicoanálisis. Para ello, se hace uso de diversos métodos de análisis teórico y discursivo, ubicando a Freud como principal referente teórico. El resultado es el encuentro de discursos repetidos de dolor, que delatan una imposibilidad de efectuación del duelo, del ritual de la pérdida, del trauma y de la insuficiencia de la palabra. A partir de esta posición de complicación subjetiva ante la pérdida, se da cuenta de la incursión del no-lugar del duelo al producirse una pérdida particular que le implique al sujeto enfrentarse tanto con la muerte del otro como a la de sí mismo.
The objective of this study is to reflect and analyze, from a psychoanalytical perspective, the difficulty in adapting emotionally to the experience of loss (understood in its most fatidical dimension) of loved ones who have been taken from us through violence, particularly with regard to the relationship between grief and trauma, and the search for those persons who are missing. This study is being undertaken due to the need to tackle one of the most pressing problem areas in Mexico, which requires consideration and study on the part of psychology and other sciences. To accomplish this, diverse psychoanalytic theoretical and discursive methods are used, with Freud as the main theoretical reference. The results reveal repeated reports of pain that evidence the inability to assume the process of grieving, together with the associated trauma and the inadequacy of words. From this position of subjective complication when faced with loss, the absence of an opportunity to complete the grieving process when a personal loss occurs becomes evident, which implies that the subject has to deal with the death of the other person as well as his own.
O escopo de este artigo e reflexionar e analisar, desde um ponto de vista psicanalítico, o tema da impossibilidade do luto pensado a partir da experiência das perdas (entendidas na sua dimensÃo mais fatídica) de seres amados arrebatados pela violência, em particular o referente com a relaçÃo do luto com o trauma e o reclamo dos corpos desaparecidos. Isto é revisado a partir da necessidade de abordar uma das problemáticas atuais no México que se impõem na mirada e estudo da psicologia e o psicanálise. SÃo ocupados diversos métodos de análise teórico e discursivo, colocando ao Freud como principal referente teórico. O resultado é o encontro de discursos repetidos de dor que delatam uma impossibilidade de efetuaçÃo de luto, do ritual da perda, do trauma e da insuficiência da palavra. A partir de esta posiçÃo de complicaçÃo subjetiva ante a perda, damos conta da incursÃo do nÃo-lugar do luto no momento da perda particular que implique para o sujeito enfrentara morte do outro e a mesma própria.
Assuntos
Humanos , Afeto , Pesar , Violência , Dor , Psicanálise , Ferimentos e LesõesRESUMO
This study was conducted with the objective of evaluating whether a relationship between family functioning and social support networks exists in a sample of parents from the city of Morelia, Michoacán. Methods A total of 192 adults participated; 17% were men and 83% were women with a mean of age of 42 years. They answered two self-administered questionnaires: the adapted Nava Network Quality and the FACES II scale. ANOVA with the Bonferroni post hoc test and Spearman's correlation were applied. Results Only 12 out of 16 types of families proposed by Olson were found. The family functioning types that were found are 29% connected-chaotic, 20% emmeshed-chaotic, 19% connected-flexible, and in the remaining 32% all the other types of family functioning. Family support networks followed by friend networks provide the most support to the majority of family types. Statistically significant differences were found in the variance analysis among the different family types and their perception of family support networks with an F(11.180)= 8.573, p<.001, and the perceived lack of support from social networks with an F(11.180)= 4.501, p<0.001. The correlations between family functioning and social support networks were significant, but low in most of the cases. Conclusions Family support networks, followed by friend support networks, were found to provide the greatest support to the majority of family types. However, this pattern changes depending on the typology and level of family functioning. The chaotic-connected followed by enmeshed-chaotic were family functioning types frequently found in this sample. Significant and low, differences were found in the correlations of the different levels of family functioning and their social support networks. The characterization of family functioning in relation to the perception of support provided by social networks is useful for the identification of resources and specific strategies for clinical and psychosocial interventions with families.
El objetivo de este estudio fue evaluar la relación existente entre el funcionamiento familiar y las redes de apoyo social en una muestra de padres de familia de la ciudad de Morelia, Michoacán, México. Método Participaron 192 adultos, 17% hombres y 83% mujeres, con 42 años en promedio, quienes respondieron la escala de Calidad de Red adaptada de Nava y complementada por López-Peñaloza y la escala FACES II de Olson et al. Los análisis estadísticos fueron ANOVA con post hoc de Bonferroni y correlaciones de Spearman. Resultados Sólo se encontraron 12 de los 16 tipos de familia que propone Olson; el 29% de los participantes presentó un tipo de funcionamiento familiar conectado-caótico, el 20% aglutinado-caótico y 19% conectado-flexible. En el 32% restante se ubicaron los otros tipos de funcionamiento familiar. En su mayoría las correlaciones entre el funcionamiento familiar y las redes de apoyo social fueron estadísticamente significativas, pero bajas. Las redes de apoyo familiar y las redes de amigos son las que más apoyo social aportaron a la mayoría de los tipos de familia. Se encontraron diferencias estadísticamente significativas entre los tipos de familia y la percepción de las redes de apoyo familiar [F(11.180)=8.573, p<.001], así como en la falta de apoyo de la red [F(3.188)=6.48, p<.001]. Conclusiones Las familias extensas seguidas por las redes de amigos son las redes de apoyo social más utilizadas; las menos utilizadas son las de vecinos. Sin embargo, este patrón cambia dependiendo de la tipología y el nivel de funcionamiento familiar. El tipo de familia encontrado con mayor frecuencia fue el conectado-caótico, seguido del aglutinado-caótico. El conocimiento del funcionamiento familiar y las redes de apoyo social son recursos para el desarrollo de estrategias específicas para las intervenciones tanto clínicas como psicosociales en familias con diferentes tipos de funcionamiento familiar.
RESUMO
This paper reports the role of children with some chronic disease, particularly allergic, into his/her familial system about the control of the disease (emphasizing the role of symptoms). Approach is done since a systemic perspective, where vision of isolated individual losses preponderance and the phenomenon is studied in its relational context. When family does not have the necessary resources to effectively confront a crisis, how familial functioning influences the appearing or disappearing of situations of personal and familiar risk should be explored. The symptom is the expression of some general dysfunction in familial organization and actively represents the most powerful reinforcement of the rigid familial homeostasia. Interpretation and treatment of allergic symptoms depend greatly on the form family interprets and understands its recurrence. Impact of family on chronicity of its child's allergic diseases, exacerbations and repercussions in the degree of illness' control should be studied. In cases of difficult control of the disease and when environmental control measurements, immunotherapy and pharmacological treatment do not offer the expected advantages, the family should be studied and psycotherapeutic support with trained personnel must be given.