RESUMO
OBJECTIVE: To determine whether the matrix metalloproteinases-2 and -9 plasma levels were associated with intensive care unit mortality in patients who suffered severe traumatic brain injury, despite the presence of extracerebral injuries. METHODS: This prospective cohort enrolled 39 male patients who suffered severe traumatic brain injury (Glasgow coma scale: 3 - 8 at hospital admission). The plasma matrix metalloproteinase -2 and matix metalloproteinase -9 levels were determined by ELISA at the time of intensive care unit admission. RESULTS: Severe traumatic brain injury was associated with a 46% intensive care unit mortality rate. Higher plasma matrix metalloproteinase -9 concentrations were associated with mortality: 147.94 ± 18.00ng/mL for survivors and 224.23 ± 23.86ng/mL for nonsurvivors (mean ± standard error of the mean, p = 0.022). In contrast, there was no significant association between matrix metalloproteinase -2 levels and intensive care unit mortality: 315.68 ± 22.90ng/mL for survivors and 336.55 ± 24.29ng/mL for nonsurvivors (p = 0.499). Additionally, there were no significant associations between matrix metalloproteinase -2 (p = 0.711) and matrix metalloproteinase -9 (p = 0.092) levels and the presence of associated lesions. CONCLUSION: Increased plasma matrix metalloproteinase -9 levels were associated with intensive care unit mortality following severe traumatic brain injury, regardless of the presence of extracerebral injuries. Conversely, in this same context, plasma matrix metalloproteinase -2 levels were not associated with short-term fatal outcome prediction.
OBJETIVO: Determinar se os níveis plasmáticos das metaloproteinases de matriz -2 e -9 tem associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes com trauma craniencefálico grave, independentemente de lesões não cerebrais associadas. MÉTODOS: Esta coorte prospectiva incluiu 39 pacientes do sexo masculino com trauma craniencefálico grave (escore na escala de coma Glasgow na admissão hospitalar: 3 - 8). Os níveis plasmáticos das metaloproteinases -2 e -9 foram determinados por ELISA no momento da admissão na unidade de terapia intensiva. RESULTADOS: O trauma craniencefálico grave apresentou mortalidade de 46% na unidade de terapia intensiva. Concentrações mais elevadas de metaloproteinase -9 apresentaram associação com a mortalidade: 147,94 ± 18,00ng/mL para pacientes que sobreviveram e 224,23 ± 23,86ng/mL para os que não sobreviveram (média ± erro padrão, respectivamente; p = 0,022). Todavia, não houve associação significativa entre os níveis de metaloproteinase -2 e a mortalidade na unidade de terapia intensiva: 315,68 ± 22,90ng/mL para o grupo de sobreviventes e 336,55 ± 24,29ng/mL entre os pacientes que não sobreviveram (p = 0,499). Além disso, não se observaram associações significativas entre os níveis de metaloproteinase -2 (p = 0,711) ou metaloproteinase -9 (p = 0,092) e a presença de lesões não cerebrais associadas. CONCLUSÃO: Em vítimas de traumatismo craniencefálico grave, níveis elevados de metaloproteinase -9 tiveram valor preditivo para o desfecho fatal na unidade de terapia intensiva independentemente da presença de lesões não cerebrais associadas. Por outro lado, no mesmo cenário, os níveis plasmáticos de metaloproteinase -2 não apresentaram associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva.
Assuntos
Lesões Encefálicas Traumáticas/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Metaloproteinase 2 da Matriz/sangue , Metaloproteinase 9 da Matriz/sangue , Adolescente , Adulto , Lesões Encefálicas Traumáticas/sangue , Estudos de Coortes , Escala de Coma de Glasgow , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Sobreviventes , Adulto JovemRESUMO
RESUMO Objetivo: Determinar se os níveis plasmáticos das metaloproteinases de matriz -2 e -9 tem associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva em pacientes com trauma craniencefálico grave, independentemente de lesões não cerebrais associadas. Métodos: Esta coorte prospectiva incluiu 39 pacientes do sexo masculino com trauma craniencefálico grave (escore na escala de coma Glasgow na admissão hospitalar: 3 - 8). Os níveis plasmáticos das metaloproteinases -2 e -9 foram determinados por ELISA no momento da admissão na unidade de terapia intensiva. Resultados: O trauma craniencefálico grave apresentou mortalidade de 46% na unidade de terapia intensiva. Concentrações mais elevadas de metaloproteinase -9 apresentaram associação com a mortalidade: 147,94 ± 18,00ng/mL para pacientes que sobreviveram e 224,23 ± 23,86ng/mL para os que não sobreviveram (média ± erro padrão, respectivamente; p = 0,022). Todavia, não houve associação significativa entre os níveis de metaloproteinase -2 e a mortalidade na unidade de terapia intensiva: 315,68 ± 22,90ng/mL para o grupo de sobreviventes e 336,55 ± 24,29ng/mL entre os pacientes que não sobreviveram (p = 0,499). Além disso, não se observaram associações significativas entre os níveis de metaloproteinase -2 (p = 0,711) ou metaloproteinase -9 (p = 0,092) e a presença de lesões não cerebrais associadas. Conclusão: Em vítimas de traumatismo craniencefálico grave, níveis elevados de metaloproteinase -9 tiveram valor preditivo para o desfecho fatal na unidade de terapia intensiva independentemente da presença de lesões não cerebrais associadas. Por outro lado, no mesmo cenário, os níveis plasmáticos de metaloproteinase -2 não apresentaram associação com a mortalidade na unidade de terapia intensiva
Abstract Objective: To determine whether the matrix metalloproteinases-2 and -9 plasma levels were associated with intensive care unit mortality in patients who suffered severe traumatic brain injury, despite the presence of extracerebral injuries. Methods: This prospective cohort enrolled 39 male patients who suffered severe traumatic brain injury (Glasgow coma scale: 3 - 8 at hospital admission). The plasma matrix metalloproteinase -2 and matix metalloproteinase -9 levels were determined by ELISA at the time of intensive care unit admission. Results: Severe traumatic brain injury was associated with a 46% intensive care unit mortality rate. Higher plasma matrix metalloproteinase -9 concentrations were associated with mortality: 147.94 ± 18.00ng/mL for survivors and 224.23 ± 23.86ng/mL for nonsurvivors (mean ± standard error of the mean, p = 0.022). In contrast, there was no significant association between matrix metalloproteinase -2 levels and intensive care unit mortality: 315.68 ± 22.90ng/mL for survivors and 336.55 ± 24.29ng/mL for nonsurvivors (p = 0.499). Additionally, there were no significant associations between matrix metalloproteinase -2 (p = 0.711) and matrix metalloproteinase -9 (p = 0.092) levels and the presence of associated lesions. Conclusion: Increased plasma matrix metalloproteinase -9 levels were associated with intensive care unit mortality following severe traumatic brain injury, regardless of the presence of extracerebral injuries. Conversely, in this same context, plasma matrix metalloproteinase -2 levels were not associated with short-term fatal outcome prediction.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Metaloproteinase 2 da Matriz/sangue , Metaloproteinase 9 da Matriz/sangue , Lesões Encefálicas Traumáticas/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva , Prognóstico , Escala de Coma de Glasgow , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes , Sobreviventes , Lesões Encefálicas Traumáticas/sangueRESUMO
Introduction: Primary ovarian neoplasms exhibit a wide range of histopathological aspects, and tumors with epithelial differentiation are the most frequent. Among the malignant tumors, the most common histological type corresponds to serous adenocarcinoma, whose diagnosis is established in advanced stages of the disease in approximately 75% of the patients. Tumor marker CA 125 represents a glycoprotein synthesized mainly by neoplastic cells with epithelial differentiation, and its serum level seems to be associated with the biological potential of these lesions. Objective: To estimate the association between serum levels of CA 125 and the degree of differentiation in primary ovarian neoplasms. Method: Sixty distinct cases of primary ovarian tumors were selected, previously analyzed at the Laboratory of Pathology of the Hospital Complex of Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), between 2005 and 2010, from patients undergoing concomitant analysis of CA 125. In each case, age, tumor size, histological type, degree of differentiation, presence of necrosis and tumor invasion of the albuginea or extraovarian tissues, pathological stage and serum CA 125 were determined. Results: A statistically significant relationship between CA 125 levels and histological grade (p = 0.001), age (p = 0.009), biological behavior of the tumor (malignant or benign - p = 0.002) and extraovarian invasion (p = 0.005) was found. No relationship between CA 125 levels and tumor size (p = 0.1006) and pathologic stage (p = 0.1) was determined. Histologic grade was associated with the presence of necrosis (p = 0.001), extraovarian invasion (p = 0.009) and tumor size (p = 0.008). Conclusion: In the present study, serum levels of CA 125 were associated with histological grade in primary ovarian neoplasms, especially in high-grade malignant tumors, suggesting that high levels of this glycoprotein are associated with lesions of more aggressive biological behavior...
Introdução: As neoplasias primárias de ovário apresentam uma ampla variação dos aspectos histomorfológicos; sendo os tumores com diferenciação epitelial os mais frequentes. Entre os tumores malignos, o tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma seroso, cujo diagnóstico é determinado em estágios avançados de doença em aproximadamente 75% das pacientes. O marcador tumoral CA 125 corresponde a uma glicoproteína sintetizada pelas células neoplásicas com diferenciação epitelial principalmente, e seu nível sérico parece estar associado ao potencial biológico dessas lesões. Objetivo: Estimar a associação entre o nível sérico de CA 125 e o grau de diferenciação em neoplasias ovarianas primárias. Método: Foram selecionados 60 casos distintos de tumores ovarianos primários, previamente analisados entre 2005 e 2010, de pacientes submetidas à dosagem sérica concomitante do marcador CA 125. Em cada caso foram determinados tamanho tumoral, tipo histológico, grau de diferenciação, presença de necrose tumoral, invasão neoplásica da albugínea ou tecidos extraovarianos, estadiamento patológico e nível sérico de CA 125. Resultados: Foi encontrada uma relação estatisticamente significativa entre nível de CA 125 e grau histológico (p = 0,001), idade (p = 0,009), comportamento biológico da neoplasia (maligno ou benigno - p = 0,002) e invasão extraovariana (p = 0,005). Não foi observada relação do nível de CA 125 com o tamanho tumoral (p = 0,1006) e o estadiamento patológico (p = 0,1). O grau histológico esteve associado à presença de necrose (p = 0,001), invasão extraovariana (p = 0,009) e ao tamanho tumoral (p = 0,008).Conclusão: Os níveis séricos de CA 125 estiveram associados ao grau histológico em neoplasias primárias ovarianas, principalmente nos tumores malignos de alto grau, sugerindo que os níveis elevados dessa glicoproteína estejam associados a lesões de comportamento biológico mais agressivo...