Reduced volume of red blood cell priming is safe for pediatric patients undergoing therapeutic plasma exchange.

RATIONAL: Therapeutic Plasma Exchange (TPE) procedures in pediatric patients are challenging due to the large extracorporeal volume of the cell separators, which were designed for adults. Red blood cell (RBC) priming is an alternative for overpassing the risks of hypovolemia, but data referring to the volume of packed RBCs to be infused are yet incomplete. Restricting the volume of RBC priming may potentially be associated with less transfusion reactions. GOAL: To determine the safety of administering a reduced volume of RBC priming for pediatric patients undergoing TPE, in comparison to the standard volume recommended by the cell separators' manufacturers. METHODS: This was a case-control study which enrolled 15 pediatric patients undergoing TPE and weighting more than 10Kg. The TPE procedures (n = 406) were divided in two groups: 1) Group1: TPE with ≤150 mL of packed RBC priming and 2) Group2: TPE with 150-250 mL of RBC priming. Groups were compared in terms of hemoglobin / hematocrit and occurrence of adverse reactions. RESULTS: Group1 and Group2 did not differ significantly in relation to pre- and post-TPE hemoglobin (Hb) levels (p = 0.19 and p = 0.18, respectively). The Δ Hb (Hb pre-TPE - Hb post-TPE) was also not statistically different between the groups. The number of adverse reactions was significantly higher in Group 2 in relation to Group 1 (p = 0.01). The number of allergic reactions was also higher in Group 2 (p = 0.06). CONCLUSIONS: Restricting the volume of RBC priming to less than 150 mL is safe for pediatric patients weighting more than 10Kg and associated with lower rates of transfusion-related adverse reactions.

Pesquisa de anti-HBc em doadores de sangue em Säo Paulo: deverá esse teste ser adotado pelo Brasil? / Anti-BHc research in blood donors in Säo Paulo: should this test be adopted in Brazil?

Objetivo do estudo: determinar a incidência de anticorpos contra o AgHBc (anti-HBc) no soro de doadores de sangue como método indireto de prevençäo de hepatite näo A-näo B pós-transfusional (HNANB-PT). Tipo de estudo: prospectivo, abrangendo toda a populaçäo de doadores de 1 de setembro a 31 de dezembro de 1989 (n = 2.773 doadores). Local: Hospital Sírio Libanês e 9 de Julho (Säo Paulo). Pacientes: total de 2.773 doadores, sendo 84% do sexo masculino e 16% do sexo feminino. Intervençöes: os testes foram executados por método ELISA competitivo. Medidas e resultados: no total geral, 10,2% dos doadores apresentavam anti-HBc repetidamente reativo, com maior incidência no sexo masculino (10,9% x 6,8% p < 0,05 ao X**2). Apenas 4,5% foram considerados borderline e 94,5% tiveram relaçäo absorçäo/cut-off < 0,9. Conclusöes: apesar da ausência de estudos prospectivos de HNANB-PT no país com correlaçäo de testes indiretos (anti-HBc), a alta incidência do anti-HBc em doadores permite a conclusäo de sua alta prevalência no Brasil. Embora os custos relacionados à doaçäo desse teste sejam elevados, sua indicaçäo em vários países, assim como a corrrelaçäo com testes mais específicos de primeira geraçäo (anti-HVC), permite a utilizaçäo do anti-HBc em centros hemoterápicos mais desenvolvidos no país

Metaplasia mielóide em gânglios mediastinais em portador de anemia de Cooley: diagnóstico através de punçäo mediastinal / Myeloid metaplasia in mediastinal ganglia in patients with Cooley's anemia: diagnosis by mediastinal puncture

Apresenta-se um caso de metaplasia mielóide em gânglios linfáticos mediastinais em paciente portador de anemia de Cooley, chamando a atençäo por tratar-se de evento raro, que é diagnóstico diferencial das adenomegalias mediastinais. Ressaltam, também, o valor da punçäo mediastinal e do exame citológico no diagnóstico desta patologia

Comportamento do hiperesplenismo após anastomose esplenorrenal seletiva / Hypersplenism behavior after selective splenorenal anastomosis

Os autores apresentam 8 casos de pacientes portadores de hipertensäo portal devida a esquistossomose mansônica hepatosplênica, submetidos à anastomose esplenorrenal seletiva, nos quais se fez estudo hematológico seriado. A citopenia existente no sangue periférico com riqueza medular tem sido atribuída por todos os autores como sendo decorrente de hiperesplenismo, razäo pela qual utilizam a esplenectomia, que determina a normalizaçäo do exame hematológico. Neste trabalho, observou-se o desaparecimento do assim chamado hiperesplenismo, sem a remoçäo do baço. Os autores formulam uma teoria hemodinâmica para explicar a retençäo de plaquetas e leucócitos no baço e sistema venoso portal, mostrando ser a estase com diminuiçäo do fluxo a principal causa da citopenia periférica. O diagnostico de hiperesplenismo nesta moléstia näo é correto ou o conceito de hiperesplenismo deve ser reformulado. Além disso, mostram ser desnecessária a remoçäo do baço, realizada de rotina por muitos autores, para a correçäo das alteraçöes hematológicas