RESUMO
Objetivou-se avaliar os rendimentos dos cortes e dos não-componentes das carcaças de cordeiros Santa Inês puros e ½ Dorset ½ Santa Inês, alimentados com dietas contendo diferentes fontes de óleo vegetal (óleo de soja, óleo de canola e óleo de linhaça) e uma dieta controle (sem adição de óleo vegetal). Após o abate, foram coletados sangue, pele, aparelho gastrintestinal cheio (esôfago + estômagos + intestinos delgado e grosso com seus conteúdos), aparelho gastrintestinal vazio (esôfago + estômagos + intestinos delgado e grosso, previamente esvaziados e limpos), aparelho reprodutor + bexiga, baço, fígado, coração, aparelho respiratório, rins com gordura perirrenal, cabeça, patas e cauda, que foram pesados para determinação do rendimento em relação ao peso vivo ao abate. Após resfriamento por 24 horas em câmara fria, pesou-se a carcaça e, posteriormente, dividiu-se longitudinalmente, sendo a metade esquerda seccionada em sete regiões anatômicas: perna, lombo, paleta, costelas flutuantes, costelas verdadeiras, baixos e pescoço. O estudo dos não-componentes da carcaça destacou a representabilidade dos pesos da pele (8,74 por cento) e do conteúdo gastrintestinal (10,65 por cento) na determinação do rendimento. As porcentagens dos cortes não apresentaram diferenças (p>0,05) em relação às dietas e grupos genéticos estudados.
RESUMO
Trinta e dois cordeiros (¹/2 Texel + » Bergamácia + » Corriedale), 16 machos inteiros e 16 fêmeas, foram alimentados durante 71 dias com dietas isoenergéticas (72 por cento NDT), variando os níveis protéicos (12, 16, 20 e 24 por cento PB) em baias individuais, com avaliaçäo de carcaça após abate. O rendimento verdadeiro médio da carcaça foi 54 por cento, enquanto o rendimento comercial médio foi 48 por cento. Verificou-se que os níveis protéicos entre 12 e 24 por cento näo afetaram o peso da carcaça quente e fria; o rendimento comercial da carcaça, o índice de compacidade da carcaça e do pernil, bem como a condiçäo corporal, conformaçäo, cobertura de gordura, consistência da gordura, cor da carne, espessura de gordura e deposiçäo de gordura. Os animais terminados com dietas com 12 por cento de proteína bruta foram os que apresentaram maior rendimento verdadeiro de carcaça
RESUMO
Foram analisados os componentes do peso vivo de 13 cordeiros Corriedale (C), 14 Bergamácia x Corriedale (BC) e 9 Hampshire Down x Corriedale (HC), em pastagem de ôCoast-crossö (Cynodon dactylon) e 10 C, 11 BC e 8 HC em confinamento. Os cordeiros em confinamento receberam ração completa com teores de Proteína Bruta (18 por cento PB) e Nutrientes Digestíveis Totais (72 por cento NDT) equivalentes aos da pastagem. O sistema de terminação não afetou o peso vivo ao abate, nem os rendimentos de sangue, pele, aparelho reprodutor com bexiga, pulmões, coração, trato gástrico cheio, cabeça e patas. Animais confinados apresentaram superioridade para peso e rendimento da carcaça quente e para rendimento do baço e fígado. Estes também atingiram peso de abate a uma menor idade e menor conteúdo gastrintestinal, que aqueles em pastagem. Cordeiros BC apresentaram maiores valores para peso da carcaça quente e rendimento de sangue. Cordeiros C apresentaram maior rendimento para pele. Não houve efeito significativo da interação sistemas de terminação x grupos genéticos.