RESUMO
O presente estudo avaliou o perfil dos pacientes portadores de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) submetidos à revascularização convencional infra-inguinal, no serviço de cirurgia vascular do Hospital do Servidor Público Municipal entre 2012 e 2014. Foram avaliados os principais fatores de risco inerentes e concomitantes na patologia arterial periférica (tabagismo, diabetes mellitus tipo II (DM II), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia), o gênero e a faixa etária dos pacientes. As taxas de perviedade e salvamento do membro foram analisadas, pois a terapia visa primariamente a manutenção do membro, e secundariamente, a manutenção da patência da restauração do fluxo arterial do membro acometido a médio e longo prazo. A revascularização convencional infra-inguinal realizada em pacientes com isquemia crítica dos membros tem como objetivo o restabelecimento da perviedade sanguínea do membro, e deve ser vista como medida complementar à terapêutica clínica nestes pacientes. Deste modo, foi fundamental o estudo do perfil destes pacientes e o desfecho após revascularização dos mesmos.Os resultados indicaram que a DAOP é patologia de idosos e mais prevalente no sexo masculino. Altas taxas de oclusão não indicaram falha terapêutica, mas a perviedade primária forneceu tempo suficiente para melhoria dos sintomas e perviedade secundária posterior. Nos enxertos ocluídos, mais de 50% amputaram o membro, em especial diabéticos e tabagistas. Enfim, 2/3 dos pacientes com DAOP avançada, submetidos à revascularização convencional, obtiveram salvamento do membro, por perviedade primária ou por oclusão seguida de manutenção da patência posteriormente (AU)
Assuntos
Humanos , Doença Arterial Periférica , Enxerto VascularRESUMO
RESUMO O presente estudo avaliou o perfil dos pacientes portadores de doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) submetidos à revascularização convencional infra-inguinal, no serviço de cirurgia vascular do Hospital do Servidor Público Municipal entre 2012 e 2014. Foram avaliados os principais fatores de risco inerentes e concomitantes na patologia arterial periférica (tabagismo, diabetes mellitus tipo II (DM II), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia), o gênero e a faixa etária dos pacientes. As taxas de perviedade e salvamento do membro foram analisadas, pois a terapia visa primariamente a manutenção do membro, e secundariamente, a manutenção da patência da restauração do fluxo arterial do membro acometido a médio e longo prazo. A revascularização convencional infra-inguinal realizada em pacientes com isquemia crítica dos membros tem como objetivo o restabelecimento da perviedade sanguínea do membro, e deve ser vista como medida complementar à terapêutica clínica nestes pacientes. Deste modo, foi fundamental o estudo do perfil destes pacientes e o desfecho após revascularização dos mesmos. Os resultados indicaram que a DAOP é patologia de idosos e mais prevalente no sexo masculino. Altas taxas de oclusão não indicaram falha terapêutica, mas a perviedade primária forneceu tempo suficiente para melhoria dos sintomas e perviedade secundária posterior. Nos enxertos ocluídos, mais de 50% amputaram o membro, em especial diabéticos e tabagistas. Enfim, 2/3 dos pacientes com DAOP avançada, submetidos à 3 revascularização convencional, obtiveram salvamento do membro, por perviedade primária ou por oclusão seguida de manutenção da patência posteriormente. Descritores: doença arterial periférica, enxerto vascular.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença Arterial Periférica , Enxerto VascularRESUMO
PURPOSE: To compare the anesthetic induction time (IT) in the first and second surgery in rabbits. METHODS: Eighteen rabbits, weighing between 1.825 and 2.980 kg. The anesthetic protocol consisted of premedication of ketamine and xylazine intramuscularly. The rabbits were anesthetized and the induction time was evaluated by compressing the animal's ear every 30 seconds. The IT was measure and than a saphenous vein surgery was made on the rabbit. Seven days after the first procedure, the same anesthetic protocol was performed and measuring the second IT. RESULTS: It was observed an increase of 50 seconds on the average value of second IT in relation to the average value of first. The IT variation between the first and second anesthetic procedure was between 0 and eight minutes for each animal. In 94.4% of the animals, there was variation greater than 30 seconds between the IT. CONCLUSION: There was difference between the first and second induction time in almost animals. There was an increase on the average value of second IT in relation to the average value of first.
Assuntos
Anestesia/métodos , Anestésicos , Ketamina , Xilazina , Anestesia/normas , Animais , Peso Corporal/efeitos dos fármacos , Injeções Intramusculares , Masculino , Período Pós-Operatório , Coelhos , Reoperação , Reprodutibilidade dos Testes , Veia Safena/cirurgia , Fatores de TempoRESUMO
PURPOSE: To compare the anesthetic induction time (IT) in the first and second surgery in rabbits. METHODS: Eighteen rabbits, weighing between 1.825 and 2.980kg. The anesthetic protocol consisted of premedication of ketamine and xylazine intramuscularly. The rabbits were anesthetized and the induction time was evaluated by compressing the animal's ear every 30 seconds. The IT was measure and than a saphenous vein surgery was made on the rabbit. Seven days after the first procedure, the same anesthetic protocol was performed and measuring the second IT. RESULTS: It was observed an increase of 50 seconds on the average value of second IT in relation to the average value of first. The IT variation between the first and second anesthetic procedure was between 0 and eight minutes for each animal. In 94.4% of the animals, there was variation greater than 30 seconds between the IT. CONCLUSION: There was difference between the first and second induction time in almost animals. There was an increase on the average value of second IT in relation to the average value of first.
OBJETIVO: Comparar os tempos de indução anestésica (TIA) no primeiro e segundo atos operatórios em coelhos. MÉTODOS: Foram utilizados 18 coelhos de peso entre 1,825 e 2,980kg. O protocolo anestésico consistiu de pré-medicação de ketamina e xilazina por via intramuscular. Os coelhos foram anestesiados e o tempo de indução anestésica foi avaliado por meio da compressão da orelha do animal a cada 30 segundos. O TIA foi medido e em seguida foi realizada cirurgia na veia safena do coelho. Depois de sete dias do primeiro procedimento, o mesmo protocolo anestésico foi realizado e o segundo TIA foi medido. RESULTADOS: Foi observado um aumento de 50 segundos na média dos tempos de indução anestésica da segunda medida em comparação com a média do primeiro. A variação do TIA entre o primeiro e segundo protocolo anestésico foi de 0 a oito minutos. Em 94,4% dos animais a variação entre os tempos foi maior que 30 segundos. CONCLUSÃO: Houve diferença entre o primeiro e o segundo tempo de indução anestésica em todos os animais. Houve aumento na media dos valores do segundo TIA em relação ao primeiro TIA.
