Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. Estud. (Online) ; 21(1): 53-63, jan.-mar. 2016.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-998122

RESUMO

Investigamos representações sociais de paternidade, segundo profissionais de saúde, e como essas podem intervir nos posicionamentos destes sobre o atendimento aos pais usuários do sistema público de saúde. Baseados em um roteiro semiestruturado, foram entrevistados individualmente 19 profissionais, médicos e enfermeiros atuantes em serviços públicos na área de saúde reprodutiva. Os resultados corroboram dados de estudos e revelam não haver preparo acadêmico dos profissionais para lidar com a paternidade e que os serviços não possuem infraestrutura para acolher esses pais. Verificamos que a presença paterna nos atendimentos não é incentivada, mesmo sendo avaliada como importante pelos participantes. Nas representações investigadas, a paternidade configura-se como função de provimento, distante do cuidado e do autocuidado, ancorando-se em crenças tradicionais sobre a masculinidade. O homem-pai de classe popular é representado como "vulnerável" e "de risco". Discutimos que essas representações podem dificultar o acompanhamento paterno durante a gestação e, consequentemente, o vínculo pai-filho.


We investigated social representations of paternity according to health professionals and how these representations may affect the way they stand in relation to the assistance offered to fathers who use the public health system. An individually interviewed based on a semi-structured questionnaire, with 19 professionals, doctors and nurses who worked at a public maternity or at one of the six Family Health Units researched was carried out. Results confirmed data from other studies and showed that the professionals had no academic training to deal with paternity and that the services had no infrastructure to assist fathers. Although assessed as important, the fathers' presence at the appointments with doctors were not encouraged. Paternity, according to the representations investigated, is about provision, being distant from care and self-care and anchored on traditional beliefs on masculinity. The popular-class man and father is represented as "vulnerable" and "at risk". We discussed that these representations may hinder a father's participation in the course of pregnancy and, consequently, the father-child bonding.


Se investigó las representaciones sociales de la paternidad según profesionales de la salud y cómo esas representaciones afectan sus posiciones sobre el atendimiento de padres usuarios del sistema público de salud. Con base en un cuestionario semiestructurado se entrevistaron a 19 profesionales de la salud, médicos y enfermeros, trabajadores de una maternidad pública o de uno de los seis Servicios de Salud Familia investigados. Los resultados confirman los datos de otros estudios: muestran que los profesionales no tienen preparación académica para tratar la paternidad y que en los servicios no hay infraestructura para atender a los padres. Aunque evaluada como importante, la presencia del padre durante las consultas no es incentivada. Las representaciones son vistas cómo relacionada conla provisión, prácticas deficientes de cuidado y autocuidado ancladas en creencias tradicionales de masculinidad. Los hombres-padres son representados cómo vulnerables y en situación de riesgo. Se discutió que esas representaciones pueden perjudicar el acompañamiento paterno de la gestación y, también, el vínculo padre-hijo.


Assuntos
Humanos , Paternidade , Pessoal de Saúde/psicologia
2.
Psicol. estud ; 21(1): 53-63, jan.-mar. 2016.
Artigo em Inglês, Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-68990

RESUMO

Investigamos representações sociais de paternidade, segundo profissionais de saúde, e como essas podem intervir nos posicionamentos destes sobre o atendimento aos pais usuários do sistema público de saúde. Baseados em um roteiro semiestruturado, foram entrevistados individualmente 19 profissionais, médicos e enfermeiros atuantes em serviços públicos na área de saúde reprodutiva. Os resultados corroboram dados de estudos e revelam não haver preparo acadêmico dos profissionais para lidar com a paternidade e que os serviços não possuem infraestrutura para acolher esses pais. Verificamos que a presença paterna nos atendimentos não é incentivada, mesmo sendo avaliada como importante pelos participantes. Nas representações investigadas, a paternidade configura-se como função de provimento, distante do cuidado e do autocuidado, ancorando-se em crenças tradicionais sobre a masculinidade. O homem-pai de classe popular é representado como “vulnerável” e “de risco”. Discutimos que essas representações podem dificultar o acompanhamento paterno durante a gestação e, consequentemente, o vínculo pai-filho. (AU)


We investigated social representations of paternity according to health professionals and how these representations may affect the way they stand in relation to the assistance offered to fathers who use the public health system. An individually interviewed based on a semi-structured questionnaire, with 19 professionals, doctors and nurses who worked at a public maternity or at one of the six Family Health Units researched was carried out. Results confirmed data from other studies and showed that the professionals had no academic training to deal with paternity and that the services had no infrastructure to assist fathers. Although assessed as important, the fathers’ presence at the appointments with doctors were not encouraged. Paternity, according to the representations investigated, is about provision, being distant from care and self-care and anchored on traditional beliefs on masculinity. The popular-class man and father is represented as “vulnerable” and “at risk”. We discussed that these representations may hinder a father’s participation in the course of pregnancy and, consequently, the father-child bonding. (AU)


Se investigó las representaciones sociales de la paternidad según profesionales de la salud y cómo esas representaciones afectan sus posiciones sobre el atendimiento de padres usuarios del sistema público de salud. Con base en un cuestionario semiestructurado se entrevistaron a 19 profesionales de la salud, médicos y enfermeros, trabajadores de una maternidad pública o de uno de los seis Servicios de Salud Familia investigados. Los resultados confirman los datos de otros estudios: muestran que los profesionales no tienen preparación académica para tratar la paternidad y que en los servicios no hay infraestructura para atender a los padres. Aunque evaluada como importante, la presencia del padre durante las consultas no es incentivada. Las representaciones son vistas cómo relacionada conla provisión, prácticas deficientes de cuidado y autocuidado ancladas en creencias tradicionales de masculinidad. Los hombres-padres son representados cómo vulnerables y en situación de riesgo. Se discutió que esas representaciones pueden perjudicar el acompañamiento paterno de la gestación y, también, el vínculo padre-hijo. (AU)


Assuntos
Humanos , Pessoal de Saúde/psicologia , Paternidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...