RESUMO
Alguns estudos têm demostrado que a taxa metabólica basal (TMB) é superestimada ao se usar equaçoes preditivas (EP) em populaçoes viviendo nos trópicos. O presente trabalho teve por objetivo comparar os valores da TMB medidos e os estimados por EP em 50 universitárias do curso de graduaçao em Nutriçao da Universidade Federal Fluminense. Foram realizadas medidas antropométricas (estatura e massa corporal) e de composiçao corporal (bio-impedância). A mensuraçao da TMB foi feita através de calorimetra indireta e as EP usadas foram as publicadas em: FAO/WHO/ONU (1985), Haris & Benedict (1919) e Henry & Rees (1991). As TMB estimadas pelas equaçoes foram significativamente maiores que a TMB medida, sendo a Harris & Benedict a que mais superestimou (18,9 por ciento), seguida pela da FAO/WHO/ONU (12,5 por ciento) e Henry & Rees (7,2 por ciento). Nao houve relaçao entre superestimava da TMB e a composiçao corporal das universitárias. Esses resultados reforçam a necessidade de mais estudos na populaçao brasileira para elaboraçao de EP edequedas as características da populaçao