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J. Health Biol. Sci. (Online) ; 6(3): 286-292, 02/07/2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-964698

RESUMO

Introdução: Gestantes portadoras do vírus HIV devem ser acompanhadas durante todo o pré-natal, pelo enfermeiro, pelo médico-obstetra e pelo infectologista. Objetivo: Descrever a percepção dos enfermeiros que atuam na atenção básica diante do atendimento a uma gestante soropositiva. Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa e pesquisa de campo realizado com 14 enfermeiros e dados das notificações do setor de vigilância epidemiológica de Cacoal-RO. Resultados: Atuam, no município, enfermeiros de ambos os sexos, a média de idades foi 31 anos (DP±5,19), referente ao tempo de profissão, a média foi 5 anos (DP±2,64). Foram registrados 10 casos de soropositividade em gestantes no município de Cacoal no período de 2013 a 2017. Quanto ao atendimento à gestante soropositiva 8 (57,14%) nunca realizaram esse atendimento, ainda assim 12 (85,71%) autoavaliaram-se capazes. O sentimento das gestantes, diante da notícia da soropositividade, mais percebido pelos enfermeiros foi nervosismo seguido de choro, 3 (21,43%). Todos os enfermeiros entrevistados afirmaram que o seguimento da gestante soropositiva deve ocorrer concomitantemente à atenção básica e ao serviço ambulatorial especializado. Classificaram-se capazes de orientar quanto aos riscos e à prevenção da Transmissão vertical 85,71% dos profissionais. Conclusão: Inferiu-se que os enfermeiros, seguindo os preceitos, éticos e científicos são capazes de realizar o atendimento às gestantes, bem como realizar orientações quanto aos riscos de transmissão vertical e acerca da terapêutica recomendada; porém, devido ao pouco contato com essa clientela eles se percebem deficientes de capacitações que visem à melhoria da assistência prestada por não se tratar de rotina de trabalho.(AU)


Introduction: The nurse, the obstetrician and the infectologist should follow HIV-positive pregnant women throughout the prenatal care. Objective: To describe the perception of nurses who work in basic care when attending to a seropositive pregnant woman. Method: A descriptive, documental study with qualitative approach and field research conducted with 14 nurses and data from the notifications of the epidemiological surveillance sector of Cacoal-RO. Results: Nurses of both sexes had a mean age of 31 years (SD ± 5.19), with a mean of 5 years (SD ± 2.64). Ten cases of seropositivity were registered in pregnant women in the municipality of Cacoal in the period from 2013 to 2017. Regarding the care given to pregnant women, 8 (57.14%) never attended this service, 12 (85.71%) self-reported capable. The feeling of the pregnant women, faced with the news of seropositivity, mostly perceived by the nurses were nervousness followed by crying, 3 (21.43%). All the nurses interviewed stated that the follow-up of the seropositive pregnant woman should occur concurrently with the basic care and specialized outpatient service. They were able to guide the risks and prevention of vertical transmission 85.71% of professionals. Conclusion: It was inferred that nurses, following the ethical and scientific precepts, are able to perform care for pregnant women, as well as to provide guidance on the risks of vertical transmission and about the recommended therapy, but due to the low contact with this clientele, they consider themselves to be defficient in training aimed at improving the care provided because it is not a work routine.(AU)


Assuntos
Enfermeiros , HIV , Gestantes
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